E se...Harry Potter tivesse ganhado os poderes da Pedra?

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    Capítulos:

    Capítulo 8

    Detenções.

    Spoiler

    Este capítulo tem pouco conteúdo escrito por mim, tem muita coisa dos livros.

    Harry dedicou muito tempo, nos dias seguintes, a desaparecer de vista sempre que Gilderoy Lockhart aparecia andando por um corredor. Mais difícil foi evitar Colin Creevey, que parecia ter decorado o seu horário. Pelo visto nada dava maior alegria a Colin do que dizer: “Tudo bem, Harry?” seis ou sete vezes por dia e ouvir: “Oi, Colin”, em resposta, por maior irritação que Harry demonstrasse ao dizer isso.

    Uma das únicas coisas boas que estava acontecendo era a segurança da Pedra e de Hogwarts, A pedra foi escondida muito bem. Enquanto o castelo não sofria nenhuma alteração de segurança, Isto era bom, Outra coisa boa era a varinha de Rony, Que havia demonstrado lealdade total a Rony. A maior prova disto é na Aula de Feitiços, onde o Professor Flitwick ensinou o feitiço ''Nigelus'' que produzia um barulhinho irritante, e Rony conseguiu perfeitamente executar o feitiço.

    Mas também, 

    Harry ficou muito contente ao ver chegar o fim de semana. Ele, Rony e Mione estavam planejando visitar Hagrid no sábado de manhã. Harry, porém, foi acordado muito antes da hora que pretendera pelas sacudidas de Olívio Wood, capitão do time de Quadribol da Grifinória.

    — Que foi? — perguntou Harry tonto de sono.

    — Prática de Quadribol! — disse Wood. — Vamos!

    Harry espiou pela janela apertando os olhos. Havia uma névoa rala cobrindo o céu rosa e dourado. Agora que acordara, ele não conseguia entender como podia estar dormindo com a algazarra que os passarinhos faziam.

    — Olívio — disse ele com a voz rouca. — O dia ainda está amanhecendo.

    — Exato — respondeu Wood. Ele era um sextanista alto e forte e, naquele instante, seus olhos brilhavam de fanático entusiasmo. — Faz parte do nosso novo programa de TREINAMENTO. Ande, pegue a vassoura e vamos — disse Wood animado. — Nenhum dos times começou a treinar ainda; vamos ser os primeiros a dar a partida este ano...

    Aos bocejos e tremores, Harry saiu da cama e tentou encontrar as vestes de Quadribol.

    — Muito bem — disse Wood. — Te encontro no campo daqui a quinze minutos.

    Depois de procurar o uniforme vermelho do time e vestir uma capa para se aquecer, Harry rabiscou um bilhete para Rony explicando onde fora e desceu a escadaem caracol até a sala comunal, a Nimbus 2000 ao ombro. Acabara de chegar ao buraco do retrato quando ouviu um estardalhaço às suas costas, e Colin Creevey apareceu correndo escada abaixo, a máquina fotográfica balançando feito louca ao pescoço e alguma coisa segura na mão.

    — Ouvi alguém dizer o seu nome na escada, Harry! Olhe só o que tenho aqui! Mandei revelar, queria lhe mostrar...

    Harry examinou confuso a foto que Colin sacudia debaixo do seu nariz.

    Numa foto preto-e-branco, um Lockhart em movimento puxava com força um braço que Harry reconhecia como seu. Ficou satisfeito ao ver que o seu eu fotográfico resistia bravamente e recusava a se deixar arrastar para dentro da foto. Enquanto Harry observava, Lockhart desistiu e se largou, ofegante, contra a margem branca da foto.

    — Você autografa? — perguntou Colin, ansioso.

    — Não — disse Harry sem rodeios, olhando para os lados para verificar se a sala estava realmente deserta. — Desculpe, Colin, estou com pressa, prática de Quadribol...

    E atravessou o buraco do retrato.

    — Uau! Espere por mim! Nunca vi um jogo de Quadribol antes!

    Colin subiu pelo buraco atrás de Harry.

    — Vai ser bem chato — disse Harry depressa, mas o garoto não lhe deu atenção, seu rosto iluminava-se de excitação.

    - Colin está muito chato hoje.

    - Colin, entenda, que preciso jogar e conversar com Dumbledore, Por favor ! - Harry berrou.

    Colin se afastou hesitante, mas logo concordou, Não sabendo que Harry mentiu.

    Harry foi andando:

    Os outros jogadores do time da Grifinória já estavam no vestiário. Wood era o único que parecia realmente acordado. Fred e Jorge estavam sentados, os olhos inchados e os cabelos despenteados, ao lado de uma quartanista, Alicia Spinnet, que parecia estar cabeceando contra a parede em que se encostara. As outras artilheiras, suas companheiras, Katie Bell e Angelina Johnson, bocejavam lado a lado de frente para eles.

    — Até que enfim, Harry, por que demorou? — perguntou Wood eficiente. — Agora, eu queria ter uma conversinha com vocês antes de irmos para o campo, porque passei o verão imaginando um programa de TREINAMENTO completamente novo, que acho que vai fazer toda a diferença...

    Wood ergueu um grande diagrama de um campo de Quadribol, em que estavam desenhadas muitas linhas, setas e cruzes em tinta de cores diversas. Depois, puxou a varinha, deu uma batidinha no desenho, e as flechas começaram a se deslocar pelo diagrama como lagartas. Quando Wood deslanchou um discurso sobre as novas táticas, a cabeça de Fred Weasley despencou no ombro de Alicia Spinnet e ele começou a roncar.

    O primeiro quadro levou quase vinte minutos para ser explicado, mas havia outro por baixo daquele, e um terceiro por baixo do segundo. Harry mergulhou num estupor durante a falação interminável de Wood.

    — Então — disse Wood, finalmente, arrancando Harry de uma irrealizável fantasia sobre o que estaria comendo no café da manhã, naquele instante, no castelo. — Ficou claro? Alguma pergunta?

    — Tenho uma pergunta, Olívio — disse Jorge, que acordara assustado. — Você não podia ter explicado tudo isso ontem quando a gente estava acordado?

    Wood não gostou.

    — Agora, ouçam aqui, vocês todos — disse, amarrando a cara. — Nós devíamos ter ganhado a taça de Quadribol no ano passado. Somos sem favor nenhum o melhor time da escola. Mas, infelizmente, devido a circunstâncias fora do nosso controle...

    Harry se mexeu cheio de culpa no banco. Estivera inconsciente na ala hospitalar no último jogo do ano anterior, o que significava que a Grifinória tivera um jogador a menos e sofrera sua pior derrota em trezentos anos.

    Wood esperou um instante para recuperar o próprio controle. A última derrota, visivelmente, continuava a torturá-lo.

    — Então, este ano, vamos treinar mais do que jamais treinamos... Muito bem, vamos colocar as nossas teorias em prática! — gritou Wood, agarrando a vassoura e saindo do vestiário. As pernas dormentes e, ainda bocejando, o time o acompanhou.

    Tinham passado tanto tempo no vestiário que o sol já estava todo de fora, embora ainda se vissem restos de névoa sobre o gramado do estádio. Quando Harry entrou em campo, viu Rony e Mione sentados nas arquibancadas.

    — Vocês ainda não acabaram? — gritou Rony, surpreso.

    — Nem começamos — respondeu Harry, olhando com inveja a torrada com geleia que Rony e Hermione tinham trazido do Salão. — Wood esteve ensinando novas jogadas ao time.

    Ele montou na vassoura, meteu o pé no chão para dar impulso e saiu voando, o ar frio da manhã bateu em seu rosto, acordando-o com muito mais eficiência do que a longa conversa de Wood. Era uma sensação maravilhosa estar de volta a um campo de Quadribol. Harry sobrevoou o estádio a toda velocidade, apostando corrida com Fred e Jorge.

    — Que clique-clique esquisito é esse? — gritou Fred enquanto faziam uma volta rápida.

    Harry olhou para as arquibancadas. Colin estava sentado em um dos lugares mais altos, a máquina fotográfica levantada, tirando fotos seguidas, o som estranhamente ampliado no estádio deserto.

    — Olhe para cá, Harry! Para cá! — gritava se esganiçando.

    — Quem é aquele? — perguntou Fred.

    — Não faço a menor ideia — mentiu Harry, dando uma bombeada na vassoura que o levou o mais longe possível de Colin.

    — Que é que está acontecendo? — perguntou Wood, franzindo a testa, enquanto cortava o ar em direção a eles. — Por que aquele aluninho de primeiro ano está tirando fotos? Não gosto disto. Pode ser um espião da Sonserina, tentando descobrir o nosso novo programa de TREINAMENTO.

    — Ele é da Grifinória — informou Harry depressa.

    — E o pessoal da Sonserina não precisa de espião, Olívio — acrescentou Jorge.

    — Por que você está dizendo isso? — perguntou Wood irritado.

    — Porque eles vieram pessoalmente — respondeu Jorge, apontando.

    Vários alunos de vestes verdes estavam entrando em campo, de vassouras na mão.

    — Eu não acredito! — sibilou Wood indignado. — Reservei o campo para hoje!

    — Vamos cuidar disso.

    Wood mergulhou até o chão, aterrissando em sua raiva com muito mais força do que pretendia, e cambaleou um pouco ao desmontar. Harry, Fred e Jorge o acompanharam.

    — Flint! — berrou Wood para o capitão da Sonserina. — Está na hora do nosso treino! Levantamos especialmente para isso!

    — Pode ir dando o fora!

    Marcos Flint era ainda mais corpulento do que Wood. Tinha uma expressão de trasgo astucioso quando respondeu:

    — Tem bastante espaço para todos nós, Wood.

    Angelina, Alicia e Katie tinham se aproximado também. Não havia mulheres no time da Sonserina, para ficarem, ombro a ombro, com ar de desdém, encarando os jogadores da Grifinória.

    — Mas eu reservei o campo! — disse Wood, praticamente cuspindo de raiva. — Eu reservei!

    — Ah, mas tenho um papel aqui assinado pelo Prof. Snape.

    “Eu, Prof. Snape, dei ao time da Sonserina permissão para praticar hoje no campo de Quadribol, face á necessidade de treinarem o seu novo apanhador.”

    -Mas esse metido - Harry pensou.

    — Vocês têm um novo apanhador? — perguntou Wood, distraído. — Onde?

    E por trás dos seis jogadores grandalhões surgiu diante deles um sétimo, menor, com um sorriso que se irradiava por todo o rosto pálido e fino. Era Draco Malfoy!

    — Você não é o filho do Lúcio Malfoy? — perguntou Fred, olhando Draco com ar de desagrado.

    — Engraçado você mencionar o pai do Draco — disse Flint, enquanto o time inteiro da Sonserina sorria com mais prazer.

    — Deixe eu mostrar a vocês o presente generoso que ele deu ao time da Sonserina.

    Os sete mostraram as vassouras. Sete cabos polidos, novos em folha, e sete conjuntos de letras douradas, formando as palavras Nimbus 2001, reluziam sob os narizes dos jogadores da Grifinória, ao sol do amanhecer.

    — Último modelo. Saiu no mês passado — disse Flint displicente, tirando um grão de poeira da ponta de sua vassoura com um peteleco. — Acho que bate de longe a série antiga das 2000. Quanto às velhas Cleansweep — e sorriu de modo desagradável para Fred e Jorge, que seguravam esse tipo de vassoura — varram o placar com elas.

    Nenhum dos jogadores da Grifmória conseguiu pensar em nada para dizer naquele instante. Draco exibia um sorriso tão grande que seus olhos frios estavam reduzidos a fendas.

    — Ah, olha ali — disse Flint. — Uma invasão de campo.

    Rony e Hermione vinham atravessando o gramado para ver o que estava acontecendo.

    — Que é que está havendo? — perguntou Rony a Harry. — Por que vocês não estão jogando? E o que ele está fazendo aqui?

    Olhava para Draco, reparando nas vestes de Quadribol com as cores da Sonserina que o garoto usava.

    — Sou o novo apanhador da Sonserina, Weasley — disse Draco, presunçoso. — O pessoal aqui está admirando as vassouras que meu pai comprou para o nosso time.

    Rony olhou, boquiaberto, as sete magníficas vassouras diante dele.

    — Boas, não são? — disse Draco com a voz macia. — Mas quem sabe o time da Grifinória possa levantar um ourinho e comprar vassouras novas, também. Você podia fazer uma rifa dessas Cleansweep 5; imagino que um museu talvez queira comprá-las.

    O time da Sonserina dava gargalhadas.

    - Calem a boca vocês. Ninguém se importa com as vassouras. - Disse Harry.

    - Potter, não fique se achando autoridade.. - Flint ia dizer, mas Harry o barrou:

    -Calado, ''capitãozinho chorão'', Nós, Grifinórios, somos nobres guerreiros, Ao contrário de vocês, Que ficam se achando, seus ridículos. Flint, você é realmente hipócrita, Pois você próprio está se achando com essa vassoura. - Disse Harry, friamente. 

    - Ora Potter, não é por que o Weasley é pobre que você deve rebater Flint, Você tem péssimas amizades, Potter. - Respondeu Draco.

    -Malfoy, estou lhe avisando, Estou lhe avisando. - Harry engrossou a voz, assustando Draco.

    - Aliás, Ninguém da Grifinória pagou para entrar no time. - Disse Hermione, concordando com Harry.

    -Ninguém quer saber, sangue-ruim. - Draco disse.

    Houve então uma grande onda de raiva para Harry e Rony ao perceber do que ele havia xingado Hermione.

    - COMO SE ATREVE ! - Disseram Harry e Rony juntos, 

    - COMO SE ATREVE A AMEAÇAR HERMIONE ! SEU LIXO ! - Novamente os dois disseram.

    - Ratum Expulsio - Berrou Harry.

    - Expecto Ranho. - Disse Rony.

    Aparentemente nada aconteceu, mas segundos depois

    Um rato saiu da boca de Malfoy, e vários mucos nasais sairam do nariz. O efeito era muito nojento. 

    Flint esbravejou a Harry:

    - VOCÊ SE IMPORTA muito com sangue-ruins Potter, Olha o que fez a ele! E Weasley, seu pobre, como se atreve a azarar um superior? - Flint esbravejava.

    - Cala a boca, ''Capitãozinho com Raivinha de Bebê'' Marcus Flint. - Brincou Harry.

    Flint corou fortemente. 

    - Isto foi...uau. - Hermione estava admirada.

    - Simius Voluntas ! - Harry ouviu uma voz, e de repente, Rony caiu no chão, mas não completamente, estava ajoelhado, curvado levemente.

    - A azaração do macaco ! FINITE INCANTATEM ! - Harry disse logo. 

    *****

    Após resolverem o problema de Draco, O time da Sonserina voltou a campo.

    **

    Era quase hora do almoço e como Harry só comera uns quadradinhos de chocolate desde o amanhecer, estava doido para voltar à escola e almoçar. Eles se despediram de Hagrid e regressaram ao castelo. Rony tossia de vez em quando, mas só vomitou duas lesminhas.

    Mal tinham entrado no saguão quando ouviram uma voz.

    - Olá, Sr. Potter. - Disse Minerva.

    - O professor Lockhart- O Tom de Minerva era de desdém.

    - Disse que você estava atrapalhando as aulas e que você terá detenção com ele. 

    - O que? Mas este mentiroso maldito! MALDITO ! Eu queria azará-lo e enfeitiçá-lo com feitiços que eu mesmo invento !!!! - Harry pensou fortemente.

    Harry tinha uma expressão muito zangada no rosto, Muito zangada.  Como um touro seis vezes mais enfurecido que o normal.

     - Ele está mentindo. - Disse Harry, claramente com raiva pura em sua voz, pois ela estava duas vezes mais grossa do que nos outros mal-humores com Lockhart. 

    - Sinto muito, Potter,  o senhor não tem provas. - Disse a Prof. Minerva, aparentemente acreditando em Harry, por que Harry estava muito enfurecido, como um touro. mas se cedesse Lockhart ia protestar.

    - E Sr. Weasley, o senhor também, Marcus Flint relatou que o senhor enfeitiçou Malfoy com a azaração segundanista Expecto Ranho.  Irá ter que limpar a sala de Argus Filch, sem magia. - Disse a Prof. Minerva, mirando Rony.

    — Vocês têm um novo apanhador? — perguntou Wood, distraído. — Onde?

    E por trás dos seis jogadores grandalhões surgiu diante deles um sétimo, menor, com um sorriso que se irradiava por todo o rosto pálido e fino. Era Draco Malfoy!

    — Você não é o filho do Lúcio Malfoy? — perguntou Fred, olhando Draco com ar de desagrado.

    — Engraçado você mencionar o pai do Draco — disse Flint, enquanto o time inteiro da Sonserina sorria com mais prazer.

    — Deixe eu mostrar a vocês o presente generoso que ele deu ao time da Sonserina.

    Os sete mostraram as vassouras. Sete cabos polidos, novos em folha, e sete conjuntos de letras douradas, formando as palavras Nimbus 2001, reluziam sob os narizes dos jogadores da Grifinória, ao sol do amanhecer.

    — Último modelo. Saiu no mês passado — disse Flint displicente, tirando um grão de poeira da ponta de sua vassoura com um peteleco. — Acho que bate de longe a série antiga das 2000. Quanto às velhas Cleansweep — e sorriu de modo desagradável para Fred e Jorge, que seguravam esse tipo de vassoura — varram o placar com elas.

    Nenhum dos jogadores da Grifmória conseguiu pensar em nada para dizer naquele instante. Draco exibia um sorriso tão grande que seus olhos frios estavam reduzidos a fendas.

    — Ah, olha ali — disse Flint. — Uma invasão de campo.

    Rony e Hermione vinham atravessando o gramado para ver o que estava acontecendo.

    — Que é que está havendo? — perguntou Rony a Harry. — Por que vocês não estão jogando? E o que ele está fazendo aqui?

    Olhava para Draco, reparando nas vestes de Quadribol com as cores da Sonserina que o garoto usava.

    — Sou o novo apanhador da Sonserina, Weasley — disse Draco, presunçoso. — O pessoal aqui está admirando as vassouras que meu pai comprou para o nosso time.

    Rony olhou, boquiaberto, as sete magníficas vassouras diante dele.

    — Boas, não são? — disse Draco com a voz macia. — Mas quem sabe o time da Grifinória possa levantar um ourinho e comprar vassouras novas, também. Você podia fazer uma rifa dessas Cleansweep 5; imagino que um museu talvez queira comprá-las.

    O time da Sonserina dava gargalhadas.


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