E se...Harry Potter tivesse ganhado os poderes da Pedra?

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    Capítulo 2

    O aniversário

    Spoiler

    Já estamos no começo do segundo ano.

    Se alguém acha que o comportamento dos Dursleys perante a Harry mudou alguma coisa, por causa do temor, A pessoa estava muito enganada.

    Tio Valter havia aumentado pelo menos duas ou tres vezes a implicância com Harry, não aguentava Edwiges, a coruja.:

    ''— É a terceira vez esta semana! — berrou ele à mesa. — Se você não consegue controlar essa coruja, teremos que mandá-la embora!

    Harry tentou explicar, mais uma vez.

    — Ela está chateada. Está acostumada a voar ao ar livre. Se eu ao menos pudesse soltá-la à noite...

    — Eu tenho cara de idiota? — rosnou tio Válter, um pedaço de ovo pendurado na bigodeira. — Eu sei o que vai acontecer se você soltar essa coruja.

    Ele trocou olhares assustados com sua mulher, Petúnia.''

    E não era apenas isto que era obrigado a aturar, Duda havia praticamente voltado a fazer a mesma coisa, apenas não batia em Harry novamente, pois saberia as consequências.

    Harry, com o conhecimento do feitiço Engorgio, conseguiu fazer ele mesmo crescer trinta centímetros, ficando um pouco menor que Duda no tamanho. E Harry também conseguiu praticar com a pedra, Criando Feitiços novos e conseguindo vários resultados, Se tornando um bruxo espetacular antes mesmo do seu segundo ano, porém não é exatamente isto que ele usava com os Dursleys.

    Toda vez que Harry mencionava Magia, Tio Valter práticamente virava um lobisomem, Um dia, Quando Duda pediu a Harry para que Harry passasse a frigideira:

    ''

    Duda, que era tão gordo que a bunda sobrava para os lados da cadeira da cozinha, sorriu e virou-se para Harry.

    — Passe a frigideira.

    — Você esqueceu a palavra mágica — disse Harry irritado.

    O efeito desta simples frase no resto da família foi inacreditável.

    Duda ofegou e caiu da cadeira com um baque que sacudiu a cozinha inteira; a Sra. Dursley soltou um gritinho e levou as mãos à boca; o Sr. Dursley levantou-se com um salto, as veias latejando nas têmporas.

    — Eu quis dizer “por favor”! — explicou Harry depressa. — Não quis dizer...

    — QUE FOI QUE JÁ LHE DISSE — trovejou o tio, borrifando saliva pela mesa. — COM RELAÇÃO A DIZER ESSA PALAVRA COM “M” NA NOSSA CASA?

    — Mas eu...

    — COMO SE ATREVE A AMEAÇAR DUDA! — berrou tio Válter, dando um soco na mesa.

    — Eu só...

    — EU O AVISEI! NÃO VOU TOLERAR A MENÇÃO DA SUA ANORMALIDADE DEBAIXO DO MEU TETO!''

    Não era apenas esta infelicidade que passava com os Dursleys, houve outra, que fez com que  Tio Valter virasse um dementador, Mas Harry não gostava de lembrar, enfim, Harry, finalmente, passaria um dos seus últimos dias na casa, E este dia, infelizmente, Era o dia da visita dos Mason, uma família trouxa que Tio Valter parecia gostar bastante:

    ''Os Dursley nem sequer se lembraram que hoje, por acaso, era o décimo segundo aniversário de Harry. Naturalmente ele não alimentava grandes esperanças; seus parentes jamais tinham lhe dado um presente de verdade, muito menos um bolo – mas esquecê-lo completamente...

    Naquele momento, o tio Válter pigarreou cheio de pose e disse:

    — Hoje, como todos sabemos, é um dia muito importante.

    Harry ergueu os olhos, mal se atrevendo a acreditar.

    — Hoje talvez venha a ser o dia em que vou fechar o maior negócio de minha carreira.

    Harry tornou a se concentrar em sua torrada. Naturalmente, pensou com amargura, tio Válter estava falando daquele jantar idiota. Não falava de outra coisa havia duas semanas. Um construtor rico e sua mulher vinham jantar e tio Válter tinha esperanças de receber um grande pedido (a companhia de tio Válter fabricava brocas).

    — Acho que devemos repassar o programa mais uma vez — disse ele. — Precisamos todos estar em posição às oito horas.

    — Petúnia, você vai estar...?

    — Na sala de visitas — disse tia Petúnia sem pestanejar — esperando para dar as boas vindas como manda a etiqueta.

    — Ótimo, ótimo. E o Duda?

    — Vou esperar para abrir a porta — Duda deu um sorriso desagradável e hipócrita. — “Posso guardar os seus casacos, Sr. e Sra. Mason?”

    — Eles vão adorá-lo! — exclamou tia Petúnia arrebatada.

    — Excelente, Duda — disse tio Válter. Em seguida dirigiu-se zangado a Harry. — E você?

    — Vou ficar no meu quarto, sem fazer barulho, fingindo que não estou em casa — disse Harry monotonamente.

    — Exatamente — disse tio Válter, sarcástico. — Eu levo o casal para a sala de visitas, apresento você, Petúnia, e sirvo os drinques. Às oito e quinze...

    — Eu anuncio o jantar — disse tia Petúnia.

    — E Duda, você vai dizer...

    — Posso acompanhá-la à sala de jantar, Sra. Mason? — disse Duda, oferecendo o braço gordo a uma mulher invisível.

    — Meu perfeito cavalheirinho! — fungou tia Petúnia.

    — E você? — perguntou tio Válter malevolamente a Harry.

    — Vou estar no meu quarto, sem fazer nenhum barulho, fingindo que não estou em casa — respondeu Harry sem emoção.

    — Precisamente. Agora vamos procurar fazer uns elogios realmente bons ao jantar. Petúnia, alguma sugestão?

    — Válter me contou que o senhor é um excelente jogador de golfe, Sr. Mason... Onde foi que a senhora comprou o seu vestido, me conte, por favor Sra. Mason...

    — Perfeito... Duda?

    — Que tal... Tivemos que fazer uma redação na escola sobre o nosso herói, Sr. Mason, e eu escrevi sobre o senhor.

    Essa foi demais tanto para Petúnia quanto para Harry. Tia Petúnia debulhou-se em lágrimas e abraçou o filho, e Harry mergulhou embaixo da mesa para que não o vissem rindo.

    — E você, seu moleque?

    Harry fez força para manter a cara séria enquanto se endireitava.

    — Vou estar no meu quarto, sem fazer nenhum barulho, fingindo que não estou em casa.

    — E pode ter certeza que vai — disse tio Válter com vigor. — Os Mason não sabem que você existe e vão continuar sem saber. Quando terminar o jantar, você leva a Sra. Mason de volta à sala de visitas para o cafezinho, Petúnia, e eu vou puxar o assunto das brocas. Com alguma sorte, o contrato vai estar assinado e selado antes do noticiário das dez. Amanhã a estas horas vamos estar procurando uma casa de férias em Majorca para comprar.''

    Esta foi o início da visita dos Mason, exatamente pois a outra parte ainda era desconhecida para Harry.

    Porém..Mais do que qualquer outra coisa em Hogwarts, mais até que do jogo de Quadribol, Harry sentia falta dos seus melhores amigos, Rony Weasley e Hermione Granger. Mas parecia que os amigos não estavam sentindo falta dele. Nenhum dos dois lhe escrevera o verão inteiro, embora Rony tivesse dito que o convidaria para passar uns dias em sua casa.

    Bom, o que Harry sabia, era que amanhã de manhã os tios precisariam levá-lo ao museu, pois a Sra.Figg acabou viajando para a Inglaterra, junto com o tio, Howard  Figg. E um dos problemas que Harry sabia era que o museu iria ficar longe e talvez não houvesse gasolina o suficiente, Porém...Harry havia dado um jeito de enfeitiçar o carro.

    Bem de manhã, quando Tio Valter acordou todos, e deu a Harry um olhar severo, Ele disse:

    - Talvez não tenhamos gasolina o suficiente, mas vamos tentar ir ao Museu da cidade. E Duda, iremos pagar um vip para você.. 

    Tio Valter nem olhou para Harry, provando que ele nem receberia nada.

    Quando Tio Valter puxou todos para a garagem, Ele se virou para conversar com Petúnia e Duda, então Harry pegou a varinha,escondida, e tocou a no carro:

    -Automobilis Olosum

    Era um feitiço que Harry inventou que a gasolina do carro não acabava, ''Automobilis'' do latim  primitivo vinha de algo que tinha um motor, e Olosum ou Oleosum vinha de óleoso, pois Gasolina era algo parecido com Óleo, foi por isto que Harry nomeou assim o feitiço.

    Após isto, um ronco audível veio do carro, Provando que o feitiço havia funcionado.

    Harry se apoiou na parede imediatamente, pois os tios se viraram, e olharam para o carro, Parecendo se lembrar.

    -Ficaremos atrasados. Venham todos, e você moleque, Não suje o carro.- Disse Tio Valter, direcionando a Harry um olhar de escárnio.

    Harry foi até o portão e sussurrou:

    ''Alohomora Imediatus. ''

    O portão se abriu completamente em um estalo, era uma versão mais poderosa do feitiço Alohomora, que Harry havia criado,  que fazia com que a porta se abrisse completamente, e era mais avançado, Tendo mais probabilidades de abrir mesmo com um feitiço de proteção.

    -Venha, Garoto, está fazendo o que? - Tio Valter berrou.

    Harry entrou no carro e Tio Valter deu marcha a ré. 

    O carro era um carro caro, Cerca de cem mil dólares, Os Dursleys não eram muito ricos, mas se faziam de modestos. Harry havia conjurado uma roupa bem melhor que a de Duda para usar, e mais bonita. Harry inventou que havia comprado com o dinheiro que sobrou da escola. 

    Harry, silenciosamente, no carro, conjurou uma barra de chocolate. O erro é que estava do lado de Duda e de os familiares, quando Petúnia viu, tirou de Harry e deu a Duda. Harry ficou com muita raiva, mas não insistiu.

    -Fico surpreso que a Gasolina ainda não tenha acabado, é longe. - Dizia Tio Valter, dirigindo á sessenta quilômetros por hora.

    -Ainda está cem por cento, é estranho. Muito estranho, será que botamos muita gasolina? - Perguntou Tia Petúnia.

    -Acho que o mecânico colocou bastante gasolina e não percebeu.  - Harry inventou, e pela primeira vez na vida a tia concordou com ele.

    Duda estava incomodado:

    - É muito longe.

    -Relaxe, filhão. Provavelmente devemos chegar lá em breve. - Tio Valter, com incomodo, disse.

    Então, após alguns segundos, Tio Valter disse:

    - Se segurem.

    Ele pisou no freio e chegou a noventa kilômetros por hora. O carro aumentou bastante de velocidade, A sorte era que a estrada estava vazia de carros, Tio Valter dirigia habilmente, era a única coisa que ele sabia fazer, praticamente. Então, em talvez trinta minutos, Finalmente. Tio Valter teve o vislumbre de uma pequena cidade,  e então desalecerou tanto que quase matou todos, Estava a seis quilômetros por hora, Diminuindo bastante a velocidade.  Ele fez uma curva em uma esquina e acelerou novamente, A trinta quilômetros por hora.

    -Estamos chegando. - Disse ele.

    Minutos após ele dizer isto, Um edíficio, de pelo menos sete metros estava parado, Mas Tio Valter fez uma pequena curva no estacionamento, O que fez com que ele entrasse perfeitamente lá,  Sem nenhum erro. Após isto, ele fez uma virada leve na esquerda, E então parou o carro. Mas antes de tudo, Após sair do carro, Ele me puxou e disse:

    - Nenhuma gracinha...Nenhuma gracinha...

    Eu não me intimidei, ele estranhou isso, mas eu disse:

    - Tudo bem, tudo bem.

    Me soltou e então, ele disse:

    - Vamos, Duda, E querida, desçam. Aqui é fantástico.

    Após sair do estacionamento, que ficava muito perto do Museu, andamos um pouco e estavamos no Museu.

    E eu me lembrei, que lá, aconteceu algo que fez meu Tio ficar com raiva.


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