Nossa Vez Na EvoCorpus

Num castelo, situado numa região que estava sendo dominado pelo Xros Loader Rosa de Dourado, estava uma nova governadora, ou melhor, rainha. Estava vendo as áreas não dominadas por ninguém e também as áreas conquistadas pelos seus novos rivais.

Numa mesa encontrava-se toda a mapeação do Digimundo, mostrando em cores cada região que ainda precisava de algum governo, e ela queria esses lugares para mostrar seu grande poder.

– Que lugar seria ideal para a minha conquista? – se perguntava ela. – Vejamos.

Tocava a mesa e ampliava a imagem dos territórios. Tinha sobre poder de reinado vinte áreas conquistadas, e estas, se a contrariassem, eram punidos.

– O que você acha deste pequeno reinado, Mushroomon. – estava apontando para um lugar no mapa.

– O Campo dos Girassóis? – perguntou o digimon. – Pra mim tudo bem. Os digimons de lá são fáceis. Podemos vencê-los facilmente.

– Você pretende continuar a luta, cute, Kiki. Cute-cute porque pretende fazer isso?

– Cutemon pare já com esses seus cute-cutes. Estamos no meio da guerra! Temos de vencer!

“Do que ela está falando? Seus poderes são imensos, tenho de pedir ajuda. Mas a quem? Não seria possível que ela estivesse sendo usada pelo mal, ou seria?”, pensava Cutemon.

– Está combinado. Prepare os soldados que vão conosco a está batalha. Já que você disse que seria fácil, não pretendo levar muitos. Bastam uns cinquenta, ou talvez menos, digimons brutos para que ganhemos a guerra.

***

– Será que a gente não vai sair desses campos? – perguntou Lucas num tom de desespero na voz. – Já faz horas que caminhamos e nada.

– Também estou cansado e cheio de sede! – resmungou Dorumon.

– Tome! – disse Juninho entregando uma garrafinha d’água, a qual Lilymon havia lhes entregado para continuarem o caminho.

Os dois companheiros beberam a água tão velozmente que acabaram não percebendo que a água tinha acabado.

– Pelo visto vocês estavam morrendo de cede, né? – disse Patamon pousado na cabeça de Junior.

Depois que a água acabou, veio à fome para atormentá-los, mas o que comer? Não havia nada por perto além dos imensos girassóis.

– Agora temos de aguentar. – disse Juninho. – Vocês beberam a água toda, não deixaram para nós e... – gelou.

– Junior? Você tá bem? – perguntou Lucas. – Junior?

Junior estava congelado, parado, não demonstrava nenhuma reação. Lucas e Dorumon perceberam em seguida que Patamon também estava paralizado. Os dois não moviam um músculo sequer.

– O que será que aconteceu? – perguntou Dorumon.

– Não sei. Isso não é normal, é?

– Faço a mesma pergunta.

– Ora, ora, ora! – surgiu uma voz familiar para os dois. – Não acredito que os encontrei.

– Onde você está? Apareça! – pediu Lucas ficando de costas para Dorumon, e este fizera o mesmo.

– Para quê? – perguntou a voz. – Será que não percebem que estão numa área que é de minha posse?

– Do que você está falando? Quem lhe deu o direito de dominar o Campo dos Girassóis.

Em cima de um dos girassóis imensos, apareceu Kiki. Ela estava de pé sobre as sementes de girassol. Pegou uma das imensas sementes e tacou nos seus adversários.

Seu Xros Loders Rosa e dourado brilhava por causa do sol, e ela se sentia totalmente segura de que a batalha estava ganha.

– O que você quer conosco? – perguntou Lucas.

– Basta entregarem seus digivices, e só. – respondeu ela. – E assim prometo não machucar nem matar nenhum de seus digimons, mas se caso, estes vierem lutar contra mim, os enfrentarei sem dó.

– E você acha que nós nos renderíamos assim tão simplesmente? – perguntou Junior. – Mesmo estando em menor quantidade, não deixaremos que vençam assim tão simpelsmente.

– HA-HA-HA! – riu ela como se tudo fosse uma piada. – E vocês acreditam mesmo que conseguirão se protegerem e, além disso, protegerem essa área? Acordem! Essa batalha não é de vocês.

– Como não? – perguntou Patamon. – Somos digimons, e só isso basta para que lutemos por este local.

– Não nos renderemos a sua maldade. – disse Dorulumon.

Os meninos pegaram seus digivices, e prepararam para evoluírem seus pareciros digimons para a fase seguinte.

– Digievolua Patamon!

– Você também Dorulumon!

– Patamon digivolve para... Angemon!

– Dorulumon digivolve para... Dorugamon!

Kiki olhou para Mushroomon, e lhe informou para que se livrassem daquelas crianças e conquistassem aquela área, pois ela iria passear por aí enquanto isso.

– Adeus pra vocês! – se despediu abrindo um portal com o digivice.

Os dois meninos ficaram impressionados, pois seus digivices não podiam abrir alguma janela, ou portal, para ir a outro lugar quando quisesse.

***

Beetlemon estava voando em direção ao Palácio Lendário, em seus braços estava Tommy. Os dois estavam seguindo, rumo ao palácio, já fazia mais deu um longo tempo, porém, estes eram os que estavam mais próximos de chegarem ao local destinado.

– Olha, J.P.! – exclamou Tommy sorridente. – Estamos bem próximos.

– Também estou vendo. – respondeu Beetlemon.

***

Kouji e Koichi continuaram a caminhada para o palácio. Eles cituavam-se num trailmon verde, que gritava, pois estava avisado que se se aproximavam local desejado.

– Este é o limite. – disse o Trailmon.

– Obrigado. – disse Koichi.

– Tomem cuidado! – avisou o Trailmon verde partindo. – Este lugar é muito sagrado.

***

– Vocês estão mortos! – berrou Mushroomon. – Andromons, Piyomons e Labramons ataquem-os!

Labramon era um digimon de espécie de um cachorro, e Piyomon uma ave rosa. Existiam apenas três Andromons, enquanto Labramons e Piyomons eram aos montes.

– Não quero feri-las. – disse Angemon a Junior.

– Não há como fugir disso, Angemon. – disse Junior.

– Só vamos defender, pois assim temos tempo de pensar no que fazer. – disse Lucas.

– Tudo bem então! – disse Dorugamon.

As Piyomons atacavam com “Furacão Espiral”, e os digimons dos digiescolhidos usavam os próprios corpos para protegê-los dos ataques.

– Vocês conseguem aguentar?

– Por enquanto dá, Lucas. – respondeu Angemon.

– Acho que já tenho um plano. – saltou Junior. – Se atacarmos diretamente Mushroomon, os outros digimons vão recuar.

– E por que você acha isso? – perguntou Dorugamon.

– Simples. Se prestarmos atenção, o chefe aqui é ele, e se algo acontece com o rei.

– O grupo foge. – completou Lucas. – Pode deixar, eu e Dorugamos abriremos caminho para você chegar lá.

– Mas ainda tem os três Andromons, que com certeza o protegerão, não temos tanta chance de vencer aquele nível de digimon por serem três.

– Mas vamos tentar! Tenso de conseguir! – disse Angemon pegando seu parceiro com a mão.

Dorugamon usava as garras para abrir o caminho até Moshroomon. Atacando as Piyomons, que eram lançadas para as laterais, e depois foram as Labramons, porem estas dificultaram um pouco, pois Angemon teve de usar seu bastão para que conseguissem continuar.

– Ataquem-nos, Andromons! Usem “Lamina Trovão”!

Os digiescolhidos e os digimons não tiveram tempo de se defenderem ou escaparem do ataque triplo, sendo assim, foram lançados longemente.

– Eu os matarei! – riu malignamente. – Usem os mísseis, agora!

– Mísseis Metralhadora! – atacaram os três lançando dois mísseis cada para o local onde haviam caído os quatro adversários.

– RIA-RA-RIA-RA. – festejou.

BAMP! O solo estava estrassalhado, as crianças e os digimons pareciam não terem escapados, pois nada poderia se visto. Assim que a poeira baixou, Moshroomon pode festejar mais ainda, isso porque ele conseguiu ver que haviam restos de roupas no chão, sendo assim, aquela luta tinha tido um fim e um ganhador.

***

Tommy e J.P. estavam já caminhando sob o solo, no Palácio eles haviam acabado de chegar, mas para onde ir.

– Ei! Vocês! – chamou uma voz que vinha ao longe.

Os dois amigos olharam para trás e deram de cara com um alguém já conhecido.

– Você?! O quê?! – exclamou J.P.

– Pelo jeito fui o primeiro a chegar.

– Como assim o primeiro?

– Estava rondando por aqui. Vi quando você pousou, então viemos correndo. – sorriu. – Não foi, Ranamon?

– Isso mesmo. – respondeu ela.

– Bem, já que só temos nós aqui, o melhor é esperar os outros.

– Mas vocês sabem o que está acontecendo? – perguntou Rafael.

– Como assim? Sobre o Digimundo? – perguntou Tommy.

– Não. Estou falando sobre o digivice avisar pra vir para cá. Quero saber.

– Só vamos descobrir quando todos estiverem aqui. – respondeu J.P.

***

Escondido entre as mata quatro crianças e quatro digimons estavam.

– Vocês estão bem? – perguntou uma voz masculina.

– Vamos der de lutar, Huilder. – disse uma voz estridente digital.

– Deixa que eu cuido deles enquanto você dá um jeito neles. – disse a voz feminina. – E você, PawnChessmon, obedeça o Franz.

O digimon afirmou com a cabeça.

Enquanto a luta rolava, os olhos de Junior vagarosamente abriam-se.

– Q-q-quem é você?

– Não fale. Você precisa descansar.

– Cadê o Angemon? Patamon?

– Disse pra não falar.

Rapidamente, com o pouco de forças que o menino tinha, de uma só vez ergueu-se e viu que seu Patamon estava todo machucado.

– Patamon!

– Eu... tô... bem... – disse o digimon dando um pequeno sorriso.

Junior olhou ao redor e perguntou onde estava seu amigo, não teve respostas, pois ela não havia visto ninguém além deles.

– Então você quer lutar comigo?

– Carregar DNA!

– BlackAgumon digivolve para... BlackGreymon!

– Use Mega Fogo!

BlackGreymon obedeceu o seu parceiro, destruindo boa parte dos Labramons. Enquanto isso PawnChessmons usava sua lança e destruía com as malvadas Piyomons.

– Fivela de Peão! – atacou o digimon usando seu escudo como se ele fosse um boomerang. Fazendo isso destruiu grande parte das digimon rosas.

– Tomem cuidado com os Andromons.

Novamente os digimons andróides lançaram seus mísseis, porém, BlackGreymon teve tempo de reagir e proteger-se do ataque lançando outro ataque.

– Muro de Fogo!

– Isso aí, BlackGreymon.

“Merda, não acredito que ele conseguiu se defender.”, pensou Mushroomon.

Tudo parecia já estar ganho para os digiescolhidos, mas será que o jogo poderia inverter novamente para o lado do mal.

– Andromon evoluam!

Os três Andromons juntam seus dados, e tornasse um novo e surpreendente digimon, HiAndromon.

– Raio Atômico! – lançou um raio nuclear, que ao atingir BlackGreymon, o fez regredir de estágio.

– BlackAgumon!

Junior, assim que ouviu o grito, não quis mais receber os cuidados da menina, e quando se viram, estavam às três crianças e seus digimons reunidos.

– Patamon!

– Você também sente?

– Sim! – sorriu.

– Digievolução EvoCorpus... – disseram os dois.

Os olhos de Franz luziram, ele pode sentir que também podia fazer o mesmo, pois precisava derrotar o vilão.

– BlackAgumon, tá na nossa hora da gente tentar também. Está pronto para isso?

– Vamos! – respondeu o digimon.

– Digievolução EvoCorpus!

“Eles estão fazendo aquele tipo de evolução.”, pensou Mushroomon. “Hora d’eu fugir.”

HiAndromon preparava-se para triunfar.

– Piddomon!

– BlackMetalGreymon!

A luta estava pronta para se iniciar. E agora? Quem venceria? E onde estavam Lucas e Dorumon? E os outros digiescolhidos onde se encontravam? Estavam todos a caminho do Palácio Lendário?