Digimon Frontier - As Novas Aventuras II

Tempo estimado de leitura: 4 horas

    l
    Capítulos:

    Capítulo 33

    Sigam Para O Palácio Lendário

    Tommy e J.P. se preparavam para a partida, mas tinha um problema, ou seria uma solução? Acontece que antes de partirem rumo ao Palácio Lendário, Halsemon disse que poderia dar mais um detalhe que lhes ajudariam rumo às próximas batalhas, mas para isso, teriam de lutar contra ele.

    De um lado se encontravam Tommy e J.P. do outro estavam Halsemon e Kunemon.

    – Estão prontos? – perguntou o digimon armor.

    – Sempre! – respondeu J.P. confiante.

    – Kunemon divivolve para... Flymon!

    – Vamos J.P.! – exclamou Tommy. – digiespírito Evolução...

    – Digiespírito evolução... – disse J.P.

    Seguidamente estavam lado a lado os dois guerreiros lendários, Chakemon e Beetlemon. No outro lado encontravam-se Halsemon e Flymon. A luta entre dois a dois iria acontecer, e se os guerreiros lendários ganhassem, eles teriam mais um detalhe ao qual o digiarmor não lhes informou.

    Não seria uma luta simples, ainda mais porque nenhum dos dois digiescolhidos haviam sequer lutado na forma de digimon desde que foram lhes dado de volta os digivices D-Tectors, e muito mais que isso, eles não sabiam se poderiam concluir a evolução fera.

    Com uma concordância de planos, Chakemon fez o local de batalha ficar como uma quadra de gelo – soprando com seu ataque gélido o solo do local – para assim Beetlemon conseguir ser mais agiu pelo solo.

    – Martelo de Raio! – atacou usando suas mãos para atingir Halsemon, porém conseguiu velozmente desviar do ataque.

    – Ferrão Mortal! – atacou Flymon lançando vários ferrões que surgiam do seu ferrão principal.

    Com sua arma, Chakemon usou as bolas de neve para poder se livrar daqueles ferrões.

    – É melhor prestarem atenção! – disse Halsemon, já comemorando a vitória. – Asas da Tempestade. – girava em torno dos dois guerreiros lendários.

    “Temos de sair daqui!”, pensou Beetlemon já encontrando um jeito de fugir. Pegou Chakemon com seus braços e se conduziu para o alto. Sabia que o adversário não poderia os atingi-los naquele momento.

    – Bem espertos! – gritou Flymon. – Mas esqueceram de mim. Veneno em Pó! – atacou lançando de suas asas um pó venenoso, e que enfraquecia qualquer digimon.

    Beetlemon ia rumo ao chão, enquanto Chakemon pensava no que faria para que nenhum dos dois se machucasse naquela queda.

    – Já sei! – exclamou. – Frozen Tundra! – transformou-se em um tipo de gelo macio, assim quando se encontrou com o solo, parecia uma massa de modelar, ou uma gelatina. Protegeu-se da queda, além de proteger também Beetlemon.

    Ao despertar, Beetlemon percebeu que estava salvo. Assim, agradeceu ao companheiro, precisavam de um plano para que pudessem derrotar os dos adversários, mas como isso seria possível? O que eles faria?

    ***

    Três digiescolhidos estavam numa caminhada rumo a algum Palácio. Os três continham o mesmo estilo de digivice, era o D-Power.

    – Você tem certeza que o caminho é este Lewis? – perguntou Allan.

    – Certeza total. – respondeu o menino com seu digivice na mão.

    – Pra que essa preocupação toda? – perguntou Terriermon.

    – Também quero saber, Allan. – falou Flamemon.

    – Tenho certeza de que vamos encontrar algo que nos deixe mais forte para acabar com os vilões. Já fizemos muitas coisas desde que chegamos aqui.

    Rodrigo não falara nada, somente estava com as mãos no bolso da bermuda, com seu parceiro digimon ao lado. Nem num nem outro queria falar, não naquele momento. Só queria mesmo era chegar ao local para onde eles estavam indo.

    – Ter salvado todos aqueles digimons. – continuou Allan. – As cidades e continentes, e olha que nem falei o tanto de vilões que enfrentamos. Devíamos ser coroados reis daqui, não acham?

    – Discordo. – respondeu Lewis. – Nossa missão aqui é salvar o Digimundo das mãos da maldade, e não sermos reis. Ainda mais existem digimons que podem ser reis para governar cada continente do Digimundo.

    – Ah, qual é gente! – exclamou Allan deixando-se levar pelo poder que ganharia ao se tornar rei do Digimundo. – Pense que todos estariam aos nossos pés, o que teríamos.

    – Ter?! Ter o quê?! – retrucou Lewis ficando nervoso com aquilo que o amigo falava. – Você não acha que o poder está subindo a sua cabeça, não?

    – Não. – respondeu o menino.

    Enquanto os dois discutiam, Rodrigo e Veemon estavam sentindo algo diferente. Alguma coisa estava a se despertar em algum lugar, o que era e por quê?

    – Você também pode sentir? – perguntou Veemon.

    – Mas que isso. – respondeu Rodrigo. – Posso quase que ver. O que você acha que pode ser?

    – Acho que é o chamado.

    – Chamado?

    – Sim. – respondeu Veemon. – Isso acontece quando se encontra um propósito de por que estar no Digimundo. Já tinha ouvido falar, mas nunca imaginei que poderia acontecer. Você tem um novo propósito para estar aqui, Rodrigo?

    – Talvez.

    ***

    Halsemon havia atacado Chakemon. Ele se encontrava em cima do digimon lendário.

    – Acho que ganhamos a batalha, Flymon. – soltou Halsmon.

    Beetlemon surgiu – sabe-se lá de onde – e atacou brutalmente o digiarmor. Jogou-se atacando a lateral de Halsemon, que este caiu no chão com o peso do adversário em cima de si.

    ***

    Junior, Lucas, Patamon e Dorumon caminhavam por um campo aberto. Haviam flores imensas parecidas com girassóis, porém, estes tinham uns três metros de altura aproximadamente.

    Alguns pequenos digimons andavam pelo local, enquanto os dois digiescolhidos conversavam.

    – Será que não podemos parar em algum lugar para uma aguinha? – perguntou Lucas.

    – Também estou com muita cede. – disse Dorumon.

    – Podemos ver naquela casa. – disse Patamon mostrando um girassol que parecia com uma casa. – Quem sabe os digimons que vivem ali nos dão um pouco.

    – Tudo bem. – concordou Juninho. – Mas depois temos que seguiir adiante. O digivice diz para continuarmos a caminhada para este ponto. Estou curioso para saber o que existe lá.

    – Acho que todos estamos curiosos, mas antes um pouco d’água. – disse Lucas sorrindo.

    Os quatro foram para a casa, pediram um copo d’água a Lilymon, que lhes forneceu e ainda lhes entregou um pequeno frasco para que continuassem seu rumo.

    ***

    Bokomon, Julie, Tag, Lunamon, Candlemon, Gabriel e Leomon estavam reunidos pelo bosque, estavam à espera de Neemon, que já se encontrava com o resultado de sobre a questão de Omnimon, seria este um vilão ou companheiro?

    – Vou bater nele! – disse Bokomon andando de um lado para o outro, estava nervoso.

    – Sem nervosíssimo, Bokomon. – pediu Julie. – Ele já deve estar chegando.

    – Quanto tempo será que ele vai demorar? – perguntou Tagetsu.

    – Quero descobrir logo esse mistério. – disse Gabriel.

    – Não sei qual. – soltou Candlemon. – Tudo comprova que ele é nosso inimigo.

    – Mas nem tudo que parece é. – disse Lunamon.

    – E nem tudo que diz ser, é o que verdade é. – disse Leomon.

    Um movimento pelas árvores informava a chegada de alguém ou algo. Seria Neemon se aproximando?

    ***

    Dos seres andavam por uma cidade fantasma. Eles estavam indo para onde um digivice lhes ordenava, rumo a um lugar desconhecido para os dois.

    – Tem certeza que não conhece essas regiões, Ranamon?

    – Tenho. – respondeu rispidamente. – Se quiser voltar, voltamos.

    – Não precisa. – respondeu o menino. – Podemos continuar. Se o digivice está sinalizando para irmos para lá, quero descobrir o que encontraremos nesse lugar.

    ***

    Depois de estar no chão, imobilizado por Beetlemon, o digimon armor disse que os guerreiros lendários haviam ganhado a batalha.

    – Agora posso dizer um segredo. – disse Halsemon.

    O segredo, a informação, o comentário, o que Halsemon tinha a contar era foi algo que eles quasemente já estavam a esperar. Ele disse que os outros digimons renasceriam assim como ele renasceu, apesar de ser numa forma diferente, mas voltariam para encontrá-los, e ainda fora, além disso. Contou também sobre um novo tipo de evolução que aconteceria, mas não entrou em detalhes, além do mais, Halsemon queria dar um suspense para os dois. Comentou que novas guerras iniciariam, que quatro reinados surgiriam, e que aliados se tornariam inimigos, pôs estariam dominados pela maldade.

    ***

    Após conseguirem libertar Seraphimon, Takuya e Zoe foram para uma nova região, para onde Digitamamon dissera ter ouvido que certos digimons haviam visto crianças indo rumo em direção ao Continente Lendário.

    – Espero que encontremos logo essas outras cranças. – disse Takuya jogado sobre o colo de Zoe.

    – Espero que depois disso tudo possamos ter um passeio.

    – Passeio? – perguntou Takuya. – Que tipo de passeio?

    – Digamos que para diversão. Você sabe. – estava corada.

    ***

    Raidramon havia lhes contado o trecho da história que eles precisavam saber, não contou aos irmãos gêmeos tudo que estava preste a ocorrer, porém informou-os o necessário para o que se aproximava.

    Kouji e Koichi estavam indo rumo ao Continente Lendário. Tinham assusntos sérios para resolver, principalmente porque já sabiam o que e quem encontrariam no local.

    ***

    Susan já estava curada, estava sã. Tudo graças a Franz que a levou para a cidade mais próxima. Ela fora cuidada por alguns digimons, e rapidamente curou-se. Assim os dois receberam o chamado. Tinham de partir, tinham de seguir em frente rumo ao que o destino haviam lhes pregados.

    BlackGreymon estava carregando as duas crianças e o PawnChessmon.

    – Se estiver cansado, pode falar BlackGreymon. – disse Franz.

    – Ainda aguento mais alguns quilômetros. – respondeu o digimon.

    – Espero que consigamos chegar antes do anoitecer. – disse Susan. – Seria possível?

    – Creio que sim. – respondeu PawnChessmon. – Mas isso dependerá do tanto que nosso amigo aguentar.

    ***

    Enquanto para uns chegar ao Continente Lendário era importante demais, para outros, um novo reinado surgia, e quanto mais áreas fossem dominadas, mais o reinado crescia.

    Para Kaseki Kai tudo estava mil maravilhas, seu continente estava sendo reinado, seu castelo montado, e agora estava no momento de começar o triunfo, pois ele agora era a Rainha e precisava de mais servos que a obedecesse.

    Lucca Neves já estava a conquistar territórios. Seu reinado estava sendo de muitas guerras, as quais ele estava se saindo o vencedor, mas será que continuaria ganhado? E há quanto tempo conseguiria ganhar? O que na verdade ele queria com isso tudo?

    Entre os quatro novos territórios que estavam a surgir, o de Elias Martinss era o menor. Talvez por não gostar muito de guerras, ou por que ainda estava no inicio de seu reinado e, por isso, estava somente se mostrando inferior aos outros componentes que continham o Xros Loader.

    Kai Giroto se mostrava superior a qualquer outro. Apesar de ter sido um dos últimos a encontrar o seu pilar, ele já dominava várias áreas e zonas do Digimundo e, por isso, quando conseguiu encontrar o próprio pilar, não fora difícil conquistar o que praticamente já lhe pertencia. Mary S. Bennington estava sobre o seu controle, aprisionada, assim como Lucemon. O que seria dos dois nas mãos de tal vilão perverso? O que acontecia na sua mente para tanta maldade?


    Somente usuários cadastrados podem comentar! Clique aqui para cadastrar-se agora mesmo!