Irmãos de Sangue

Tempo estimado de leitura: 45 minutos

    12
    Capítulos:

    Capítulo 2

    Lembranças....

    Linguagem Imprópria, Violência

    Espero que gostem da estória ^^

    - " Você vale pelo que diz, diz pelo que pensa, e pensa pelo que lê " -

    - Desconhecido -

    12 de Abril de 2003.

    Eu tinha seis anos, quando tudo mudou. Eu lembro de estar brincando com meus soldadinhos na mesa da cozinha, minha mãe cantarolava enquanto fazia o café da manhã, aquele foi o último dia que vi minha mãe sorrir, meu pai deceu as escadas com seu terno marrom escuro, e seu chapéu que muitos já não usavam. Uma das poucas coisas que me lembro dele, era que ele se sentava todos os dias na mesa antes de trabalhar e falava para mim antes de pegar seu jornal do dia e sua xícara de café:

    - Campeão não brinque na mesa, pegue seus guerreiros corajosos e vá explorar a sala. - Ele sempre falavá isto, colocando a mão em minha cabeça e bagunçar meu cabelo castanho escuro.

    Como sempre fim o que ele mandou, eu estava brincando quando meu pai se agachou na minha frente e falou:

    - Campeão, tenho um pedido a fazer mas você tem que prometer nunca contar para a mamãe. - Eu era muito ingênuo para saber que havia algo errado, só fiz que sim com a cabeça. - Quero que você cuide de sua mãe, pode fazer isto? - Ele perguntou

    - Posso papai. O senhor vai viajar de novo como o titio? - A voz patética de criança falou.

    - Sim. Cuide dela. - Eu olhei para ele e voltei a brincar.

    Ele tomou seu café, comeu suas panquecas com mafet, e beijou minha mãe, antes de sair para trabalhar. Quando a noite chegou, e a chuva começou. Um carro de polícia parou na frente de nossa casa e dois homens desceram, o mais novo bateu na porta e quando minha mãe atendeu o policial perguntou:

    - Senhorita Borton? - Ele perguntou e ela fez que sim com a cabeça já temendo o que viria depois. - Lamento dizer mais, seu marido o Sr. Borton faleceu. - Minha mãe abraçou o policial e começou a chorar.

    Eu não havia entendido o que ele queria dizer quando me pediu aquilo, mas hoje sei o que ele queria dizer, ele sabia que não iria voltar...

    - " Você vale pelo que diz, diz pelo que pensa, e pensa pelo que lê " -

    - Desconhecido -

    Capítulo I - Quando tudo começou...

    12 de Abril de 2003.

    Eu tinha seis anos, quando tudo mudou. Eu lembro de estar brincando com meus soldadinhos na mesa da cozinha, minha mãe cantarolava enquanto fazia o café da manhã, aquele foi o último dia que vi minha mãe sorrir, meu pai deceu as escadas com seu terno marrom escuro, e seu chapéu que muitos já não usavam. Uma das poucas coisas que me lembro dele, era que ele se sentava todos os dias na mesa antes de trabalhar e falava para mim antes de pegar seu jornal do dia e sua xícara de café:

    - Campeão não brinque na mesa, pegue seus guerreiros corajosos e vá explorar a sala. - Ele sempre falavá isto, colocando a mão em minha cabeça e bagunçar meu cabelo castanho escuro.

    Como sempre fim o que ele mandou, eu estava brincando quando meu pai se agachou na minha frente e falou:

    - Campeão, tenho um pedido a fazer mas você tem que prometer nunca contar para a mamãe. - Eu era muito ingênuo para saber que havia algo errado, só fiz que sim com a cabeça. - Quero que você cuide de sua mãe, pode fazer isto? - Ele perguntou

    - Posso papai. O senhor vai viajar de novo como o titio? - A voz patética de criança falou.

    - Sim. Cuide dela. - Eu olhei para ele e voltei a brincar.

    Ele tomou seu café, comeu suas panquecas com mafet, e beijou minha mãe, antes de sair para trabalhar. Quando a noite chegou, e a chuva começou. Um carro de polícia parou na frente de nossa casa e dois homens desceram, o mais novo bateu na porta e quando minha mãe atendeu o policial perguntou:

    - Senhorita Borton? - Ele perguntou e ela fez que sim com a cabeça já temendo o que viria depois. - Lamento dizer mais, seu marido o Sr. Borton faleceu. - Minha mãe abraçou o policial e começou a chorar.

    Eu não havia entendido o que ele queria dizer quando me pediu aquilo, mas hoje sei o que ele queria dizer, ele sabia que não iria voltar...


    Somente usuários cadastrados podem comentar! Clique aqui para cadastrar-se agora mesmo!