Sensei, te amo...

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    Capítulos:

    Capítulo 4

    Nani??

    Álcool, Linguagem Imprópria, Sexo

    Não sei como ficou bom eu escrevi ontem de madrugada e então em algum momento se tornou algo como isto...

     Eu não conseguia ver, ele havia me abraçado por trás e me apertava tão fortemente que eu pensei que ia quebrar se me virasse. Quem era?? Eu não conhecia ninguém nesta escola e também eu não tinha intimidade com ninguém a este ponto. Ele apertou mais e eu falei:

    - Dói!! - logo eu fui solta.

    - Desculpa. - aquilo me deu um calafrio, eu conhecia aquela voz.

    Quando eu virei nada mais e nada menos que o sensei estava parado lá, sua mão estava na testa e ele cobria o rosto. " Espera ai!! Ele me abraçou?? " eu pensei e logo comecei a ficar vermelha, " Não deve ter alguma explicação, ele é bonito, mas ele não disse que não gostava de crianças?? E relações aluna e sensei são proibidas no Japão, certo??  " eu bati no meu rosto e quando eu olhei para ele me surpreendi.

    Ele estava pálido, ele parecia estar com febre e respirava com dificuldade. Ele se encostou na árvore e sentou no chão, ele encolheu seus joelhos onde apoiou um cotovelo e apoiou sua testa. Ele parecia mal, sério ele parecia estar muito mal mesmo, eu me agachei perto dele e perguntei:

    - Sensei, você esta bem?? - eu cheguei perto e sem pensar coloquei minha mão na sua testa. Sério em momentos como este eu não gosto de ter irmãos mais novos.

    Ele empurrou minha mãe e falou.

    - Sim... Eu estou.. Bem. - ele falou pausando.

    - Eu vou chamar o Tanaka-sensei!! - Ele não estava bem, nada bem, eu me levantei e quando virei para correr para pedir ajuda ele me segurou pelo braço e me puxou:

    - Eu estou bem, não preciso de ajuda. - ele falou firme.

    " Que teimoso!! " pensei. " Ele esta quase morrendo e ainda consegue ser mesquinho!!" É nesta horas que nosso sangue ferve e a gente fica brava.

    Eu tentei me soltar minha mão, mas ele apertou mais ainda minha braço. Quando tentei de novo ele me puxou, o que resultou de eu cair em suma dele, ele jogou seus braços em volta de mim, me prendendo da forma mais vergonhosa.

    Minha querida e avoada imaginação, pensou em todos os tipos de coisas, e quando falo todos é todos mesmo. " Espera ai!! O que esta acontecendo aqui??" Naquela hora eu devia estar mais vermelha que uma pimenta.

    - Fique assim por um momento. - O QUE???? Sério e se alguém nos visse??? Deus seja bondoso e não deixe isto acontecer.

    Ele estava mal, mas logo começou a levemente melhorar, faltava pouco tempo para bater o sinal e eu ainda nem tinha terminado de comer. Aki-chan, ela deve estar me esperando.

    Eu pensei comigo mesma. " Ele tem que me soltar. " então eu falei:

    - Sensei, me solta e se nos verem? - Ele estava me apertado tanto que estava difícil até de falar.

    Como se volta-se a si e percebe-se o que estava fazendo, ele me soltou. Toda cor que ele não tinha voltou, junto da sua personalidade.

    Ele se levantou e como se nada tivesse acontecido falou:

    - Não conte isto para ninguém. - Acho que até um assassino teria medo dele naquela hora, serio eu fiquei realmente com medo. Ele se virou e foi embora.

    Eu comprei o chá e o refrigerante e voltei, Aki-chan perguntou o que havia acontecido, no final eu ainda não confiava nela cem por cento e na contei a verdade.

    Por sorte, eu não tive mais aulas com o sensei e quando o sinal de saída bateu. Arrumei minhas coisas para ir embora, me despedi de Aki-chan que hoje era a responsável pela limpeza e fui embora.

    No dia seguinte, acordei cedo e eu havia sonhado com o sensei. Acho que eu nunca poderei olhar para a cara dele, desculpa mais e a verdade, aquilo foi constrangedor, quando cheguei no colégio aquele dia, nada mais e nada mesmos que o Matsumoto-sensei estava cuidado do cumprimento da regra do colégio e estava no portão cuidando de todos os alunos.

    Serio o meu dia não podia começa melhor??


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