Salva por um gato...

Olá meu nome é Hikari Yamamoto, tenho 16 anos e hoje é o começo da minha vida de colégial.

- Franja? O.k. Saia? O.k. Gravata? O.k. Bolsa? O.k. Tudo tem que estar O.k, eu quero parecer como uma colegial fofa. - Eu ainda estava no meu quarto de frente para o espelho, quando minha mãe gritou para mim.

- Hikari!! Se você não se apreçar, você ira se atrasar no primeiro dia. - Serio minha mãe era sempre muito preocupada. 

- Hi, Hi. Já estou indo. - Falei saindo do quarto.

Eu desci as escadas e me sentei na porta para calçar os sapatos. Minha mãe chegou meu beton e eu perguntei.

- E o Akira-nee e o Kiba-san?? -  Eu terminei de por o sapato e fiquei de frente para ela. 

- Eles já foram, só você ainda esta aqui. O Kou-kun e o Shouta-chan já foram também. - Minha mãe falou.

- O queee? Eles nem me esperaram? Que cruel. - Falei.

- Não sei por que você quer tanto ir para um colégio tão longe assim. - Minha mãe falou.

Deixa eu explicar, eu sou a única mulher entre quatro cinco irmãos, Akira-nee e Kiba-san são os gêmeos, eles são universitários, depois o Kou e o Shouta são os mais novos, o Kou esta no fundamental e o Shouta na primaria. No final eu sou a rosa no meio dos cravos, eu sou sempre protegida por todos e claro isto cansa um pouco, então neste ano eu decidi ir para um colégio longe e no meu caso ele é bem longe mesmo eu basicamente atravesso quase Tóquio inteira para chegar lá. Não que eu não goste da minha família e que se eles estiverem por perto eu nunca poderei ter um namorado. ( Sim esta é a maior causa do colégio longe. )

- Já estou indo mãe. - Falei.

- Aqui esta seu beton. - Ela me entregou uma bolsa azul, que combinava com meu uniforme, onde estava meu almoço.

- Obrigada mãe. - Beijei ela e sai.

- Se cuida. - Ela gritou.

- Sim. - Respondi já no portão.

- Não fale com estranhos. - Ela falou.

- Mãe!! eu já tenho désseis anos, eu sei me cuidar. - Gritei.

- Sim, sim, agora vá se não vai perder o trem. - ela fez fazendo sinal de "vá".

- Estou indo. - gritei correndo.

Eu dobrei a esquina e encontrei uma vizinha que falou.

- Bom dia Hikari. Vejo que esta alegre. - Ela era um senhora, mas sempre que minha mãe precisava ela cuidava de mim e de meus irmão.

- Sim, tenha um bom dia, Sra. Tsukiko. - eu acenei e continuei correndo.

Quando cheguei na estação de trem, o bendito já estava lá, eu sai correndo para poder entrar. Quando pisei dentro do trem as portas se fecharam e então fui espremida contra a porta.

Eu literalmente estava presa contra a porta, quando senti uma mão na minha perna, eu tentei me mexer, mas eu não conseguia, eu fechei os olhos com força.

" Vamos lá, próxima parada. " Pensei, eu estava sem saída e prestes a chorar quando ouvi a voz de um homem falar.

- Senhor, quer fazer o favor de tirar a sua mão doa perna da minha irmã mais nova? - " O que?? " eu ainda estava com os olhos fechados, mas pude sentir uma mão bater do meu lado, eu abri os olhos e dei de cara com o homem mais lindo da minha vida...