O inicio

Era uma tarde comum, eu estava fazendo o meu dever de casa quando ouço minha mãe me chamar.

- SAKURA HARUNO, VENHA AQUI!

Deci as escadas já sabendo que iria levar uma bronca, não sabia o que tinha feito, mas iria apanhar.

- S-sim, mamãe.

- Você que fez aquilo?- Ela me perguntou apontando para o café derramado sobre a mesa.

- Não, mamãe!

- E você acha que uma menina de nove anos tem direito de mentir para mim?

- Mas eu não estou mentindo, eu não derramei o café!

- Venha cá, sua mentirosa!- Fui conformada ate ela, já estava acostumada com as surras que ela me dava desde os 7 anos, nem chorava mais.- Agora volte para o seu quarto, esta de castigo por ser tão mentirosa!

- S-sim, mamãe!- Subi as escadas e fui para o meu quarto.

Não sei, simplesmente não sei. O que eu fiz para ela me tratar assim? Acho que é o simples fato de ter nascido, é, deve ser isso. Deitei-me na cama e adormeci, amanhã seria um longo dia para uma menina de apenas nove anos enfrentar.

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- TRRRRRIIIIIIM!!!- O relógio tocou, levantei-me e tomei meu banho. Me vesti com uma calça azul escuro e a blusa de farda branca com o nome da escola bordado na cor preta.

Desci antes de minha mãe acordar e tomei meu café. Tomei rápido e fui para a escola para sofrer mais um dia, andei pelas ruas de Konoha, é um bairro bem famoso em Tókio, ate a minha escola que eu tanto odiava, minha casa ficava a apenas 3 ruas da escola. Entrei e fui direto para a biblioteca, sempre chego cedo para ficar lendo algo lá enquanto espero o sinal tocar, acabei pegando um livrinho de poesias, já que eu gosto de escrever também, e fiquei lendo ate o sinal tocar. Quando o mesmo tocou, fui para a sala.

Abri a porta e me sentei em uma das primeiras cadeiras, eu sou uma “nerd”. A professora de geografia entrou.

- Bom dia, turma!- Ela disse enquanto entrava, poucos responderam, mas eu respondi.

A nossa professora de geografia é legal, pelo menos comigo. Em minha opinião, não devia ter recreio nas escolas, é uma das horas em que eu mais sofro, aquele bando de gente me humilhando... ARGH! Sempre sou a ultima a sair, e hoje não foi diferente. Sai junto com a professora, mas depois tive que ir pro maldito recreio, sentei-me em baixo de um sakura. Nossa, desculpem-me! Onde estão mês modos? Sou Sakura Haruno, cabelos rosa e olhos verdes, estudo na minha tão odiada escola, Konoha high school, tenho nove anos e não tenho nenhum amigo, voltando a historia, Sentei-me em baixo de uma sakura e comi meu lanche, mas na hora em que eu levantei, “BLOSH”, um balde de tinta rosa caiu sobre mim.

- Hahahahahahahaha!!!- Só podiam ser eles, Sasori e Sasuke, os garotos que sempre me maltratam.

Nem liguei para a cara de todo mundo, já tinha me acostumado a ser motivo de riso, simplesmente andei ate a sala e peguei minhas roupas reservas, eles sempre aprontam isso comigo, da ultima vez foi um balde d’água, e fui pro banheiro. Entrei, tomei uma ducha rápida e me vesti. Voltei para a sala normalmente, como se nada tivesse acontecido, mas não da, todos ficam rindo de mim, principalmente a Karim.

- Olha lá ela! Ela é horrível, NE?- Ela disse pra uma de suas amigas, Matsuri.

- Horrível é pouco, aquilo ali deve der parente de macaco!- Matsuri respondeu, elas são super populares e sempre fazem questão de me humilhar. Se eu tenho nove anos e minha vida é assim, imagina como vai ser quando eu for adulta?

Como sempre, ignorei o que ela disse e fui pra sala, o professor já estava lá, mas não me brigou, porque eu sou a “queridinha dos professores”. O professor de ciências estava explicando sobre as células e eu ouvia tudo com atenção.

- Galerinha, vai ter uma reunião de professores, então estão liberados!- A diretora disse entrando na sala. Todos saíram correndo, e eu fui a ultima, como sempre.

Estava voltando normal pra casa quando sinto alguém me empurrando, cai no chão e a mesma pessoa começou a me chutar, só quem mais uma pessoa apareceu me dando socos ate eu cuspir um pouco de sangue, mas eles não parecem ter ligado, pois continuaram me socando.

- Diga adeus a sua vidinha, Sakura!- Um deles disse, e eu reconheci a voz era...