Adeus

: sorridente1: Passamos ótimos momentos nesses últimos meses, Vegeta era um amante perfeito. Sempre se mostrava outra pessoa nessas horas, um lado dele que nunca imaginei conhecer...

Eny estava feliz, com seu lindo filho nos braços. Sempre que a visitava tinha um estranho sentimento como se faltasse alguma coisa na minha vida. Será que eu queria ter uma família como a dela?Mais isso seria algo impossível já que já era difícil minha relação com Vegeta, imagine se tivéssemos um filho. Nem tento imaginar, seria uma tragédia sayajin. Ele nunca iria assumir nenhum de nós dois, então eu deveria tirar essa idéia da minha cabeça.

Desci as escadas e encontrei mamãe indo para o jardim, parecia animada a cuidar de suas flores. Papai estava na empresa para decidir novos projetos que entrariam no mercado e eu como toda manha estava com sono e uma preguiça que não me deixavam em paz fazia um mês. Fui tomar café mais assim que olhei pra comida meu estomago revirou,às vezes acontecia isso, mais nunca liguei eu sempre estava ocupada demais pra ir ao medico,devia ser um mal estar a toa.Como meu estomago não queria me deixar comer fui para o laboratório,estava planejando uma nova câmara de gravidade para meu amado príncipe,seria uma sala reforçada ao invés de uma nave.A nave dele já estava em um estado de calamidade,então ele precisaria de outra câmara e dessa vez faria uma mais resistente ele merecia, ele era um excelente amante.Mais não passaria disso.Mas eu esperava mais,desde que vi a felicidade de Eny resolvi que queria ter uma família com ele,imagina nossos filhos seriam inteligente e belos como eu e seriam forte como ele.Mais isso nunca iria acontecer...

Depois do almoço, me tranquei no laboratório e comecei a terminar o projeto. Eram quase três da tarde quando ele apareceu dizendo:

_Arrume a nave...

Olhei pra ele desanimada e disse:

_Me deixe terminar de calcular isso.

_Disse agora, não posso perder tempo.

Realmente Vegeta era uma mala sem alça...

_Só um calculo e eu vou.

Mais ele não gosta de receber um não e puxou a cadeira e me pós em seu colo e começou a me levar.

_Vegeta, você não tem paciência nenhuma.

Ele nada disse, mas era divertido provocá-lo ultimamente ele tinha ficado mais educado comigo do jeito dele mais tinha e é claro só na minha frente. Assim que entramos na nave ele me pós no chão. Ele tinha estragado o botão que controlava a gravidade, foi fácil concertar. Assim que terminei me aproximei dele e disse:

_Agora prometa que não vai estragar...

Ela se levantou e veio sorrindo ate mim, realmente estava fascinado por ela,e ainda tentava entender por que me sentia um idiota toda vez que estava com ela.Ela começou a dizer alguma coisa e caiu desacordada em meus braços.Meu coração sentiu uma forte dor,não poderia perdê-la por nada.A levei pra dentro e a loura veio correndo ao nosso encontro dizendo:

_O que ouve com ela?

_Eu não sei.

A levei ate seu quarto e a coloquei na cama. A loura ligava para um sei lá o que. Nunca tive medo na minha vida sempre enfrentei meus inimigos com coragem, mais agora eu estava com medo, medo de nunca mais vê-la, de não poder senti-la e de me irritar com suas idiotices eu não poderia perdê-la por nada.

Assim que a loura abriu a porta sai pela janela não poderia demonstrar a ela como me sentia. Tentei treinar, mais minha mente só pensava nela, queria saber como estava mais não poderia ir ate lá. O tal do medico havia chegado e estava a examinando. Apenas consegui ficar ali pensando nela. Realmente ela havia me tornado um fraco, o príncipe dos sayajin preocupado com uma mera humana. Eu me importava com ela e isso me fazia ser um fraco. Estava me tornando um fraco por ficar ao lado dela, por dormir com ela todas as noites. Estava me tornando um verme como Kakaroto. Como deixei isso acontecer?Preciso me afastar dela só assim poderei esquecê-la...

Acordei um pouco cansada só me lembrava que estava que estava com Vegeta,mais agora estava em meu quarto com mamãe e com o medico da família.Ouvi a voz de mamãe dizer:

_Querida você esta melhor?

_Sim...

_Ficamos preocupados, você desmaiou do nada.

Então eu tinha desmaiado, agora queria saber o motivo. Sentei-me na cama e vi que o medico mexia em uma de suas maquinas era um pequeno aparelho que analisava o sangue, tecnologia das indústrias cápsulas, é claro. Ele se levantou do meu belíssimo sofá e disse se aproximando:

_Não é nada grave, senhorita Bulma, você só esta grávida.

GRAVIDA!!!Não sei se ficava feliz ou se entrava em desespero, como eu deixei isso acontecer?Sempre tomei todas as medidas, mais realmente ultimamente andava preocupada demais com o projeto e com certeza devo ter me esquecido de me cuidar.

_Bulma, espero que comece logo seu pré-natal já que esta grávida de um mês.

_Claro.

Mamãe o levou ate a porta me deixando sozinha, ela sorria de felicidade, sempre quis um neto e agora iria ganhar. Realmente seria bom ter um filho, mais Vegeta me preocupava, como ele reagiria. Não queria pensar nisso. Mais eu tinha que pensar. Vegeta nunca iria aceitar um mestiço. Mamãe voltou logo e me disse sorrindo:

_Não é uma ótima noticia, Bulma?

_Sim, mais algo me preocupa.

_Seria o bonitão do V?

_Mamãe ele nunca vai aceitar um mestiço...

Lagrimas começaram a rolar em meu rosto e mamãe me abraçou forte dizendo:

_Sei que ele tem um gênio difícil, mais assim que ver o filho vai se apaixonar por ele. Se ele te ama, também vai amar o filho.

As palavras dela não me ajudaram em nada, eu sabia que meu filho poderia não ter um pai, já que Vegeta poderia sumir no universo a hora que quisesse e estava aqui apenas pra vencer o Goku. O que eu faria agora?Queria que tudo fosse diferente mais nunca iria ser, eu sempre soube que Vegeta nunca mudaria por mais que ficasse na Terra.

Mamãe com paciência conseguiu me acalmar. Eu resolvi jantar em meu quarto já que queria fazer o possível para evitar encontrá-lo. Resolvi dormir cedo, talvez quando ele viesse veria que eu estava dormindo e iria embora assim eu poderia pensar um pouco mais em como iria dizer a ele que ele seria pai.

Era nove da noite quando fui ate seu quarto, ela parecia estar bem. Então eu poderia deixá-la. Eu tinha que voltar a ser o mesmo de antes, esses últimos meses aqui só me deixaram fraco, como esses vermes. E tudo era culpa dela, ela me enfeitou de alguma maneira. Apesar de passar inúmeras noites com ela, eu nunca me saciava, sempre a queria mais e mais. Isso só poderia ser um feitiço, nunca seria esse sentimento ridículo que ela chama de amor. Seria melhor assim,voltaria para o espaço e só voltaria quando as sucatas aparecessem,tenho certeza que ela vai correndo para os braços do verme, assim que perceber que fui embora. Apesar de tentar sair dali, meu corpo não deixava, sou um fraco. O que o meu pai diria se me visse assim?Sou patético, por querer essa humana...

Sai dali o mais rápido que pude...

Acordei com um barulho que conhecia bem, corri ate a sacada e vi a nave de Vegeta sumindo no céu. Ele estava indo embora, mais por quê?O que aconteceu com ele?Mamãe não poderia ter contado. Um dia isso iria acontecer, esse era o Vegeta, ele nunca foi ligado a nada e nem a ninguém. Meu rosto mais uma vez estava molhado, queria tê-lo sempre ao meu lado, mais agora que teria um filho dele. Ajoelhei-me no chão e chorei muito... Por que você me deixou Vegeta?

3 meses depois...

A noite estava linda, meu coração ainda sofria pelo Vegeta, que se quer tinha dado noticia. Meu filho estava bem, estava de quatro meses. Estava olhando as estrelas da minha sacada quando vi uma luz no céu, não podia ser era a nave do VEGETA. Ele estava de volta e tinha acabado de pousar a nave, desci as escadas e fui para o jardim tinha que falar com ele, ele tinha que saber que seria pai daqui a cinco meses. O vi sair da nave e meu coração disparou, ele continuava igualzinho, lindo e forte como sempre, fui ate ele sem esperanças nenhuma de ser abraçada calorosamente e disse séria:

_Vegeta, precisamos conversar.

_Eu não tenho nada pra falar com você.

Ele entrou e me deixou ali sozinha. Realmente ele era um monstro. E ele ia ter uma vingança por isso. Sou uma mulher má, mais grávida sou pior ainda...

Na manha seguinte, me sentei pra tomar café à mesa, estava farta e uma torta de maça chamou minha atenção. Quando eu ia tocar na torta a loura disse:

_Não, coma essa é da Bulma.

Olhei pasmo pra ela e disse:

_A torta inteira?

_Ora V, esses três meses foram tão sofrido. Ela sempre passa mal e esta sempre enjoada. Também estaria com alguém me chutando?

_Chutando?

_Fora a fome que ela tem. Pra te contar a Bulminha me deu trabalho.

_Do que você ta falando, mulher?

_Vegeta, a Bulminha não te contou?_perguntou ela.

_Contou o que?

_Que esta esperando um filho seu...

Engasguei com o suco, aquela noticia me perturbou muito, ela estava gerando um mestiço. Terminei de tomar o café em silencio e sai dali. Precisa pensar nisso tudo. Seria pai de um mestiço, isso é uma humilhação para o príncipe dos sayajin. Como fui tão fraco a ponto de deixar isso acontecer, tenho que dar um fim isso tudo. Nunca vou aceitá-lo, se ela quiser, ela que se vire com ele, ele nunca terá um pai e nunca será um sayajin. Teria que dizer tudo isso a ela, ela não poderia ter esperanças que eu me juntasse a uma humana insolente, pra criar um mestiço.

Respirei fundo e pousei na sacada de seu quarto, entrei em seu quarto e a vi dormindo calmamente, me sentei em uma cadeira ao lado de sua cama. Ela era linda de qualquer maneira. O tempo que passei longe dela foi horrível nunca me senti tão solitário. Tudo me fazia lembrar ela, cada estrela do céu me vinha o olhar dela. A única coisa que queria era estar ao lado dela, e poder mais uma vez sentir aquele corpo colado no meu. Olhei para seu ventre e senti uma felicidade nunca antes sentida. Era meu filho, um meio sayajin que ela gerava. Seria tão fácil matá-los, mais nunca seria capaz disso, acho que eu a amava na verdade. Talvez ter um mestiço não seria tão ruim,ele seria poderoso, já que seria meu filho.

Ela abriu os olhos e disse assustada:

_Vegeta!!!

_Por que não me contou.

Ela se sentou na cama e disse:

_Eu tentei, você não deixou. Quem te contou?

Eu não deixei que ela falasse. Isso que ela queria me contar ontem...

_A loura...

_Mamãe é uma fofoqueira._disse ela mordendo os lábios.

_Quando soube?

Ela olhou pra mim e disse:

_No dia que você foi embora.

Fechei meus olhos pra pensar e senti ela sentar em meu colo e me abraçar e disse:

_Sei que nunca quis ser pai, então não posso pedir que seja. Só quero que o veja crescer e se tornar forte como o pai dele.

Abri meus olhos e a vi, com os olhos cheios de lagrimas, vê-la assim me partia o coração. Ela continuou a falar:

_Só espero que fique com a gente. Sei que não posso te pedir isso, mais eu peço.

Eu não poderia nunca fazer mal a ela ou ao meu filho, eu os amava mesmo sabendo que meu orgulho nunca deixaria dizer a eles. Abracei forte e me senti bem calmo em seus braços eu havia encontrado um lugar, e uma família. Coisa que jamais imaginei ter...

Ta, eu seu que ele nunca vai admitir que me ama,eu não preciso de palavras ele demonstra isso todo os dias.E cá entre nos,aqueles olhos dizem tudo...

Bye, Bulma Briefs

Ninguém realmente sabe como essa estória de amor começou. Acho que o Akira queria que cada fã desse casal escrevesse ou imaginasse a sua história. Essa foi a minha, espero que tenham gostado...

Ate à próxima...

Alinity