Gintama!

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    Capítulo 34

    O dever de um assassino

    Álcool, Heterossexualidade, Spoiler

    Aqui está a continuação do arco "O Assassino sem memórias".

    Espero que gostem.

    -(Aki POV On)-

                Neste mundo, as regras e as ordens são absolutas. Aquelas pessoas que as desrespeitam são más e devem ser punidas com a morte. Foi nisso que sempre acreditei, especialmente quando se tornou o meu dever punir essas pessoas.

    -(Aki POV Off)-

    “EH?” Indagou o casal completamente surpreendido ao perceber que essa pessoa era Aki.

                “Já disse para responderem quem são vocês.” Exigiu Aki seriamente, aproximando ainda mais as kunais aos pescoços.

                “Que tipo de boas-vindas são estas, Macaco?” Perguntou Sougo ironicamente. “Não me digas que te esqueceste de nós, apenas por estarmos fora um dia.”

                “Estou a ficar impaciente.”

                “Pronto, calma. Somos nós, a Kagura e o Okita.” Respondeu Kagura.

                O jovem assassino voltou a guardar as kunais e afastou-se deles.

                “Vocês não me parecem ser más pessoas, Okita-san, Kagura-san. Mas gostava de saber como vocês sabiam o meu nome.”

                “Hei, ele não está a agir de um jeito estranho?” Sussurrou Kagura.

                “Ele deve ter batido com a cabeça em algum lugar, acho que devia-mos leva-lo até ao Danna.”

                “Sim, tens razão.”

                “Posso saber o que vocês estão a sussurrar?” Pediu Aki olhando para eles, confuso.

                “Não te preocupes, vamos ser gentis.” Respondeu Sougo com um sorriso sádico, pegando numa corda.

                “Sim, não te preocupes.” Falou Kagura com um sorriso semelhante, estalando os dedos.

                “Eh? O que querem dizer com isso? E para que é essa corda?” Indagou Aki ainda mais confuso e começando a temer pela sua segurança perto daqueles dois que se aproximavam lentamente dele.

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                Mais tarde, no Yorozuya, Aki, amarrado e amordaçado, encontrava-se sentado no sofá, enquanto os restastes membros o observavam.

                “Como é que acabei assim?” Pensou Aki confuso e com uma gota de suor atrás da cabeça.

                “Posso saber por que razão ele está aqui, neste estado?” Perguntou Gintoki cutucando o nariz.

                “Achamos que perdeu a memória e como isso já aconteceu com o Danna, pensamos que você soubesse a cura.” Respondeu Sougo.

                “Acho que as coisas não funcionam assim, Okita-san.” Comentou Shinpachi com uma gota de suor atrás da cabeça.

                “Tenho uma ideia para faze-lo lembrar-se.” Falou Kagura com um sorriso sinistro e pegando numa pá velha. “Basta bater-lhe na cabeça com isto.”

                “Kagura-chan, isso seria capaz de o matar.” Avisou o Megane preocupado.

                “Pobrezinho do Aki-chan, devemos aliviar o seu sofrimento.” Sugeriu Mizuki também pegando numa pá velha.

                “Mizuki-san, por favor não siga a linha de raciocínio da Kagura-chan!” Gritou o Tsukkomi. “E afinal onde vocês arranjaram essas pás?”

                “Mas ele perdeu mesmo a memória? Não estará apenas a fingir para ganhar mais atenção?” Indagou Gintoki desamordaçando o ninja para que este pudesse falar. “Vamos lá, Aki-kun, você se lembra de mim, não é?”

                “Nunca vi a sua cara antes, mas por alguma razão sinto uma inexplicável vontade de o matar.” Respondeu Aki normalmente, como se estar naquela situação fosse algo comum.

                “Bem, pelo menos ainda conserva traços da sua personalidade, no seu subconsciente.” Comentou Sougo.

                “Ei, estás a dizer que ele querer me matar faz parte do seu subconsciente?” Reclamou Gintoki irritado.

                “Tenho a certeza de que não serias capaz de me esquecer, nê?” Falou Kagura aproximando-se do seu stalker.

                “Não me faz lembrar nada.” Respondeu ele com um olhar entediado.

                “Sou eu, a Kagura-chan que tu tanto adora e veneras, a garota por quem te apaixonaste e te tornaste num stalker persistente que não sabe desistir.”

                “Não me parece.” Falou Aki friamente. “Você nem sequer faz o meu tipo. Prefiro garotas um pouco mais crescidas.”

                “O quê, seu maldito? Estás a dizer que não sou o suficiente para ti? Primeiro dizes que me amas e depois esqueceste de mim como se não fosse nada! O que pensas que são os sentimentos de uma jovem garota?” Gritou Kagura furiosa, enquanto Shinpachi a segurava para que não matasse o ninja.

                “Calma, Kagura-chan. Além disso era você que sempre rejeitava o Aki-kun.” Shinpachi tentou acalmar a jovem Yato.

                “Mesmo assim, não suporto o facto de ele me ter esquecido tão facilmente. Isso me deixa fula! Estou com vontade de o matar!”

                “Lamento dizer mas você não teria hipóteses.” Comentou Aki, no outro lado da sala do Yorozuya.

                “Como é que ele se soltou tão facilmente das cordas?” Indagou Mizuki surpreendida.

                “Acho que devia-mos nos perguntar primeiro como ele fez isso sem que nós nos apercebêssemos.” Corrigiu Gintoki seriamente.

                “Vocês são mesmo chatos.” Suspirou Aki com um olhar frio. “Não me lembro de ter feito amizades com pessoas tão insignificantes como vocês. Agora, se me dão licença, tenho de me encontrar com o Kimura-sensei.”

                “Espera aí, nós ainda não acabamos de falar.” Falou Sougo tentando segurar no ombro do assassino para que este não saísse, mas antes de o conseguir, Aki desviou-se, pegou no pulso do policial e arremessou-o contra a parede, chocando assim, todos os que se encontravam na sala, especialmente o arremessado.

                “Não te dei permissão para me tocares.” Avisou Aki com um olhar de desprezo, saindo do Yorozuya.

                “Gin-san…O que acabou de acontecer?” Questionou Shinpachi completamente sem reação e com as suas lentes brancas.

                “Acho que acabamos de presenciar a maior reviravolta desta fic.” Respondeu Gintoki também sem reação.

                “Aquele maldito!” Murmurou Okita rodeado por uma aura negra e com uma veia a pulsar na testa.

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                Mais tarde, nesse dia, o quarteto Yorozuya e Sougo decidiram visitar Sa-chan para lhe perguntarem o que se passava com Aki.

                “Estou tão feliz por me visitares, Gin-san.” Falou a assassina de aluguel sentada no sofá, agarrada ao braço do albino.

                “Sabes, nós também estamos aqui.” Recordou Mizuki “E podias não te apegar tanto ao meu Onii-chan?”

                “O que foi? Estás com ciúmes do quão próximos nós somos?” Insinuou Sa-chan agarrando-se ainda mais a Gintoki, enquanto este a tentava enxotar.

                “Para tua informação, eu e o Onii-chan somos muuuuuito mais próximos.” Respondeu Mizuki com um olhar desafiador. “E devias parar de te atirar tanto a ele. Afinal ele anda com a Tsuky.”

                “Mas eu não tenho visto muitas cenas entre eles, nesta fic.” Falou a kunoichi com o mesmo olhar.

                “Isso é porque o Autor-san não se está a focar muito neles, por agora. Mas por vezes o Onii-chan faz umas escapadelas noturnas e só volta de manhã, antes de a Kagura-chan acordar.”

                “Como é que sabes disso?” Indagou Gintoki alarmado. “Tu vives no dojo do Shinpachi.”

                “Oh, então é verdade.” Disse Mizuki com um sorriso travesso.

                “Droga, caí na cilada dela. Tenho de admitir que ela me conhece bem demais.” Pensou Gintoki levando a mão à cara. “Bem, vamos voltar ao assunto que nos trouxe aqui. Aquele moleque stalker está a agir de uma forma muito estranha.”

                “Sério? Ele não me pareceu diferente.” Comentou Sa-chan confusa. “Pensando bem, ele parecia um pouco mais sério e distante que o normal.”

                “Por alguma razão ele se esqueceu de nós, mas parece que não se esqueceu da sua irmã.” Falou Sougo pensativo.

                “Isto está a começar a ficar demasiado confuso.” Comentou Kagura.

                “Sim, mas isso já é normal para ti.” Respondeu o capitão da 1ª divisão.

                “Ei! Que queres dizer com isso, maldito?” Perguntou Kagura irritada.

                “O teu cérebro é tão pequeno que já nem entendes o que as outras pessoas dizem?” Ironizou Sougo com um sorriso sádico.

                “Já vais ver.” Ameaçou a jovem Yato começando a brigar com seu namorado, enquanto os outros continuavam a falar, ignorando-os por já estarem habituados.

                “Entendo, então isso voltou a acontecer.” Murmurou Sa-chan com um olhar de pena.

                “O que quer dizer com isso?” Questionou Shinpachi.

                “Bem, acho que vos devo contar.” Falou a assassina de aluguel seriamente. “Desde que era pequeno, o Aki-chan tinha imensa dificuldade em se expressar e fazer amigos. Os outros costumavam evita-lo ou então falar mal dele por ele ser um prodígio que absorvia rapidamente tudo e não tinha de treinar arduamente como eles. Então, para não se deprimir por estar sozinho, o Aki-chan começou a dizer que não precisava deles como amigos e que todos eram inferiores a ele, mas o que queria de verdade era fazer amigos. Um certo dia, ele começou a agir de uma forma ainda mais distante que o normal, deixando de falar com os seus colegas, criando dessa foram uma barreira que impedia qualquer um de se aproximar dele. Mesmo assim, houveram pessoas que quebraram essa barreira para se tornarem amigos dele e conseguiram. Mas por mais estranho que parecesse, poucas semanas depois de alguém se tornar amigo do Aki-chan, ele esquecia todo sobre essa pessoa e afastava-se da mesma, poucos dias depois disso acontecer, essa pessoa desaparecia sem deixar qualquer rasto. Começaram então a circular boatos de que o Aki-chan tinha matado essas pessoas e todos começaram a afastar-se ainda mais dele, mas como nunca encontraram provas este assunto permaneceu em total mistério. Depois disso passaram a apelidar o Aki-chan de Cortador de Laços.”

                Depois dessa história, instalou-se um silêncio perturbador, que foi quebrado por um certo samurai albino.

                “Se esta não é a primeira vez que isto acontece, então temos de estar de olho nele para que isto não tenha o mesmo final.”

                “O Danna tem razão, acho que temos de ir procurá-lo.” Concordou Sougo.

                “Sim, por onde deve-mos começar?” Indagou Kagura levantando-se ao mesmo tempo que Sougo.

                “Bem, ele disse que ia ver um tal Kimura-sensei.” Recordou Mizuki pensativa.

                “Isso é impossível.” Falou Sa-chan alarmada.

                “Porquê, Sa-chan-san?” Indagou o megane confuso.

                “Naquela altura, foi designado um sensei particular para ao Aki-chan, o seu nome era Kimura Masao, um dos melhores ninjas do Oniwabanshuu. Se bem me lembro, ele era conhecido por ser um mestre da hipnose.” Sa-chan começou a explicar. “Tirando eu, ele era a única pessoa a quem o Aki-chan dava ouvidos. Mas num trágico dia, descobrimos que ele tinha matado todos os seus companheiros numa missão, para ficar com a recompensa só para si, segundo as leis do Oniwabanshuu, ele foi considerado um traidor e mandado executar. A pessoa que aceitou e completou a missão de assassinar o Kimura, foi nem mais nem menos que o próprio Aki-chan.”

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    ------------------------------------------(Flashback On)-------------------------------------------

                Há cerca de 9 anos atrás, a jovem Sarutobi Ayame treinava a sua pontaria lançando kunais contra três alvos que estavam amarrados a postes, estando o do meio mais elevado que os outros. Mas após meia hora de treino, Sa-chan não atingira um único alvo.

                “Droga, isto é tão difícil.” Murmurou ela irritada.

                “Nee-chan! Nee-chan!” Gritou o jovem Sarutobi Aki de 6 anos de idade, correndo animadamente em direção à sua irmã.

                “O que fazes aqui, Aki-chan?” Perguntou Sa-chan surpreendida. “Eu disse-te para ficares em casa.”

                “Não tinha nada para fazer e estava a sentir a tua falta.” Respondeu Aki com um grande sorriso. “E também queria ver como treinavas para fazeres parte do Oniwabanshuu.”

                “Isto não é lugar para uma criança, o que aconteceria se te magoasses seriamente?” Repreendeu a futura assassina. “Volta já para casa.”

                “Devia ter mais calma com o teu irmãozinho, Sarutobi.” Falou o sensei dela (N/a: O pai do Zenzou).

                “Tudo bem, mestre. Mas se ele se magoar, eu não me irei responsabilizar.”

                “Então, Aki-kun, gostarias de experimentar arremessar algumas kunais aos alvos?” Inquiriu o líder do Oniwabanshuu.

                “Sério que posso?” Perguntou Aki animado pegando em algumas kunais que estavam no chão. “É a primeira vez que pego em uma kunai verdadeira.”

                “Não fiques triste se não acertares à primeira. Isto é muito difícil.” Avisou Sa-chan.

                “No outro dia, vi uns ninjas crescidos a arremessarem algumas, acho que fizeram assim.” Falou o Sarutobi concentrando-se.

                Depois, colocou as kunais em posição e arremessou várias de uma vez só. Tanto a sua irmã como o mestre dela ficaram completamente surpresos ao verem que Aki tinha acertado no centro de todos os alvos na sua primeira tentativa.

                “Isso foi incrível, Aki-chan!” Exclamou Sa-chan. “Como fizeste isso?”

                “Eu só imitei o que vi.” Respondeu o garoto.

                “Foi realmente excepcional.” Comentou o líder do Oniwabanshuu sorrindo. “Aki-kun, queres treinar para ser um ninja?”

                “Mas mestre, ele é muito novo.” Advertiu Sa-chan preocupada.

                “Sim, gostava muito!” Respondeu Aki muito animado e com um enorme sorriso. “Assim vou poder ser como a Nee-chan.”

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                Um ano depois, Aki tornara-se num ninja novato em tempo recorde, ele era capaz de aprender qualquer coisa, apenas vendo uma vez, ficando com isso permanentemente gravado na sua memória. Nunca passou por todas as dificuldades pelas quais os outros passaram, para ele tudo era muito fácil e nada complicado. E isso não agradava aos seus colegas. Um dia, enquanto Aki caminhava pelo recinto de treino, alguns alunos e ninjas comentavam.

                “Porque é que ele ainda virá aqui? Ele já sabe praticamente tudo.” Comentou uma garota aos seus amigos.

                “Ele só deve estar aqui para se exibir.” Falou um garoto.

                “Ele é mesmo um convencido. Aposto que nunca teve que trabalhar arduamente para conseguir alguma coisa.” Disse outro garoto.

                “Verdade.” Concordou a garota.

                “Lá estão eles de novo.” Pensou Aki desanimadamente. “Eu também não preciso da amizade deles, eles são demasiado medíocres para serem meus amigos. Eu estou melhor… sozinho.”

                Nesse momento, os olhos do jovem ninja começaram a lacrimejar, obrigando-o a ter de se enxugar, mas enquanto o fazia, sem querer foi contra um ninja, uns anos mais velho que ele e acompanhado por dois amigos.

                “Olha por onde andas, pequenote.” Avisou o ninja irritado.

                “Oh, é aquele novato de que todos falam, o tal Sarutobi.” Reparou um dos amigos.

                “O que querem?” Perguntou Aki friamente.

                “Como desculpa pelo que fizeste, devias fazer uma enorme vénia e já agora, dar-me algo de valor, senhor prodígio.” Respondeu o ninja que tinha o dobro do tamanho do Sarutobi.

                “Não tenho razões para fazer por um inseto como você.” Falou Aki passando por eles.

                “Mais devagar, moleque.” O ninja disse, pegando o futuro assassino pela gola das suas roupas. “Vem connosco um momento.”

                O ninja e os seus amigos pegaram em Aki e levaram-no para uma parte do terreno que estava completamente deserta. Lá começaram a espancar o jovem Sarutobi, enquanto este, com os braços presos por um dos amigos, não podia ripostar. Após algum tempo, Aki estava coberto de nódoas negras, com algum sangue a escorrer-lhe pelo rosto e com um olho negro.

                “Talvez devêssemos parar por aqui, afinal ele é só uma criança.” Aconselhou o outro amigo, que parecia ser o mais sensato dos três.

                “Se implorares para nós pararmos, talvez te deixemos ir.” Falou o ninja com um sorriso sádico, pegando a cabeça de Aki pelos cabelos.

                “Estás a brincar?” Indagou Aki ironicamente cuspindo sangue na face do ninja e depois dizendo com um sorriso de canto. “Eu mal sinto as vossas picadas de inseto.”

                “Seu maldito!” Rugiu o ninja começando a bater com mais força.

                “Cara, é melhor acalmares-te um pouco. Se continuas, podes acabar por matá-lo.” Voltou a avisar o amigo sensato.

                “Deixa-o. Também se morrer, ninguém vai sentir a falta dele.” Falou o amigo que segurava nós braços do garoto de olhos cinza.

                Aki começava a perder a consciência, até que começou a ouvir uma voz na sua mente. “Mata-os.”

                “Hã? Que quer dizer com isso?” Perguntou Aki mentalmente.

                “Eles merecem, já viste como eles te tratam? Eles são pessoas más e o teu dever é puni-los, não é?”

                “Sim, é verdade.” Murmurou Aki zonzo e com um olhar vazio.

                “Então, já estás satisfeito?” Perguntou o ninja fazendo uma pausa.

                Aki ficou por momentos em silêncio, depois pisou o pé de quem o estava a prender, fazendo com que o soltasse. Quando a dor no pé passou, tentou novamente prender Aki, mas este saltou rapidamente para trás e aterrou nas costas do tal amigo, atirando-o para o chão e ficando em cima dele. O ninja tentou ataca-lo, mas o jovem Sarutobi pegou numa kunai e cravou-lhe no coração, matando-o.

                “Então é isto o que se sente quando se mata uma pessoa.” Comentou Aki retirando a kunai do peito do seu agressor e observando o sangue a escorrer pela lâmina. “Sinceramente, estou desiludido. Não foi diferente de matar um inseto.”

                “Bastardo, sai de cima de mim!” Reclamou o ninja que se encontrava abaixo dos seus pês.”

                “Não te dei permissão para falares.” Falou Aki friamente e com um olhar vazio, cravando a mesma kunai na cabeça desse ninja.

                Quanto ao mais sensato deles, começou a correr pela sua vida, mas assim que Aki percebeu, lançou-lhe uma kunai que ao atingir-lhe na perna, o fez cair.

                “Por favor, me deixe ir.” Implorou ele, assim que Aki se aproximou.

                “Não.” Respondeu Aki matando-o.

                “Fizeste um ótimo trabalho, Aki-kun.” Falou um homem com uma voz semelhante à que Aki ouvira na sua cabeça, aproximando-se do jovem assassino. “Parece que as nossas lições foram bem úteis. Irás ser uma boa arma.”

                “Obrigado, Kimura-sensei, mas apenas fiz o meu dever.” Respondeu Aki inexpressivamente.

    -----------------------------------------(Flashback Off)--------------------------------------------

                “Porque é que me estarei a lembrar de tudo isto agora?” Murmurou Aki encostado a uma parede de uma sala misteriosa, abrindo os olhos.

                “Vieste cedo, Aki-kun.” Reparou o homem misterioso da festa de aniversário, entrando na sala.

                “O que queria, Sensei?” Questionou Aki seriamente.

                “Como sempre, direto ao ponto.” Comentou Kimura sentando-se num cadeirão que à frente tinha uma mesa de escritório. “Tenho uma missão para ti.”

                “De que tipo?”

                “Execução. Tens de matar estas cinco pessoas.” Respondeu Kimura colocando sobre a mesa cinco fotos, cada uma continha o rosto de um membro do quarteto Yorozuya e uma delas, o rosto de Sougo.

                “Estas são as pessoas que conheci hoje.” Falou Aki pegando nas fotos. “Eles são pessoas más?”

                “Sim e muito más, nem devias falar com eles. Já fizeram coisas extremamente cruéis a pessoas inocentes e violaram imensas regras.” Explicou Kimura com um leve sorriso. “Então, vais aceitar esta missão?”

                “Sim, vou aceitar.” Respondeu Aki convicto, guardando as fotos.


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