Ovelha Negra

  • Nahemah
  • Capitulos 14
  • Gêneros Darkfic

Tempo estimado de leitura: 3 horas

    18
    Capítulos:

    Capítulo 13

    Capítulo 13.

    Álcool, Drogas, Estupro, Hentai, Homossexualidade, Linguagem Imprópria, Mutilação, Sexo, Suicídio, Violência

    Passando para deixar mais um capítulo para vcs.

    Espero que gostem!!

    Capítulo 13.

    “Encarava a garota estendida no cetro da sala com a face emburrada. Sorriu de canto, ela não tinha ideia do quanto se segurava para não morder aquele bico que ela insistia em formar naqueles lábios rosados.

    – Vamos Sakura, não fique com raiva – disse suavemente enquanto caminhava e sentava-se ao lado dela – Você está se aprimorando mais rápido do que eu pensava, devia estar orgulhosa.

    – Deixa de ser mentiroso Sasori – falou a rosada se virando para ele – Você sabe que eu sou péssima com facas, não tente ser bonzinho comigo – continuou irritada.

    – Você vai precisar delas para a próxima missão pequena, devia tentar mais – suspirou ao se lembrar do motivo de está-la treinando – Você precisa ter cuidado Sakura. A família que você vai exterminar é mais perigosa do que você imagina.

    Sasori viu uma chama cálida brilhar nos olhos dela, os olhos profundamente verdes de Sakura era como esmeraldas que pareciam capazes de iluminar sua alma, sempre se sentia aquecido ao lado dela. As mãos dela que estavam sobre o colo foram parar sobre as suas, a rosada nunca deixava de olhar em seus olhos. Ah, se Sakura soubesse como a mente dele enlouquecia quando ela se aproximava dessa forma.

    – Por quê? – murmurou Sakura mordendo o lábio inferior.

    – Por que o que? – devolveu, seus olhos revezavam entre os olhos verdes dela e os lábios. Ah, como adoraria morde-los, seriam eles doces como imaginava?

    – Por que sempre me protege?

    A luz na sala de treinamento era fraca, a alva pele de Sakura brilhava levemente pelo suor do treino. A pergunta dela lhe pareceu tola, por que não a protegeria? Afinal foi ele quem a salvou de morrer de frio em um banco de praça. Sabia que a rosada era forte, ela mesma já tinha deixado isso claro, mas simplesmente não suportava a ideia de ela estar machucada. Sempre a protegeria, sempre.

    – Quer mesmo saber? – sussurrou aconchegando-se mais ao seu lado – Chegue mais perto – a chamou com a cabeça. Ela veio de imediato, perecia ansiosa pela resposta.

    Quando a rosada se aproximou o bastante tomou seus lábios calmamente, apenas um selinho. Ela se afastou alguns centímetros, o encarava com os orbes verdes arregalados.

    – Sakura eu... – não pode terminar, pois a rosada voltou a lhe beijar com urgência.

    Pediu passagem com a língua calmamente, não tinha o porquê ter pressa, afinal dos seus braços ela não sairia.”

    A memória veio em sua mente assim que a olhou, seu coração saltou vendo o mesmo brilho que se acostumou e amou ver anos atrás. Naquela noite, na sala de treinamento, foi a primeira e última vez que possuiu Sakura por completo, pois logo após a missão dela deu errado e ela foi mandada para o hospital. “Linda!” essa palavra invadia sua mente com força enquanto via um sorriso se formar na boca que tanto deseja beijar.

    Sakura secou o canto dos olhos, pequenas lágrimas de alegria queriam cair pelo seu rosto, mas não deixaria, chorou demais de saudade quando ainda estava no hospital. Agora tinha todos eles em sua frente, não tinha o porquê chorar. Encarou os olhos amendoados de Sasori e seu coração perdeu uma batida, ele estava incrivelmente lindo. Mas apesar de toda a emoção que sentia sua mente lhe chamou a atenção para uma coisa, o que fazia ali?! Desviou seu olhar para Deidara, o loiro não parava de sorrir, não sorriu de volta, estava confusa.

    – Mas espera um pouco – chamou a atenção de todos eles – O que eu estou fazendo aqui?

    – Co... Como assim rosinha? – gaguejou o loiro.

    – Eu fui sequestrada. Dois homens foram atrás de mim – murmurou pensativa – Eu lutei com eles...

    – Ah, bom, sabe Sakura-chan é que... – titubeou.

    Sakura franziu o cenho com as palavras vacilantes de Deidara, ele nunca foi um bom mentiroso, na verdade era horrível mentindo, olhou em volta da sala na espera de alguma explicação, mas eles desviavam o olhar para as paredes, onde existiam alguns quadros abstratos, e para o chão, mas nunca olhavam para si, os únicos que devolviam seu olhar era Obito e Sasori, e estes estavam sérios.“Eles não mandariam...” pensou hesitante, eles não fariam ela passar por isso, fariam?

    – Cadê o Orochimaru? Por que se é o que eu estou pensando ele vai ouvir muito – falou estreitando os olhos.

    – Nos deixem a sós – pronunciou Sasori com a voz tensa, seus músculos estavam rijos.

    Todos respiraram fundo, os homens hesitaram pela ordem dada, eles sabiam que não era um pedido. “Orochimaru não vai gostar disso...” pensou Sakura, seu “pai” nunca gostou que assumissem seu lugar, que mandassem em seus protegidos. Estranhou ainda mais quando todos saíram sem falar nada, nenhum protesto foi feito, todos obedeceram sem pestanejar.

    – O que está havendo aqui Sasori? Cadê o pai?

    – Sakura acho melhor você sentar – disse ignorando suas palavras.

    – Estou bem de pé – alguma coisa estava errada, sabia disso.

    – Continua teimosa, não é? – o ruivo também não se sentou.

    Andou até a rosada a passos calmos, passou seus braços pelo corpo que parecia pequeno junto ao seu, a abraçou ternamente.

    – Estava com saudades Sakura – sussurrou ele.

    – Também estava com saudades ruivo – sorriu francamente em meio ao aperto dele – Mas agora responda minha pergunta – continuou tomando distancia.

    Sasori suspirou, ela continuava insistente. Sentou em uma das poltronas postas pela sala, Sakura o seguia com o olhar, sua mente gritava que algo tinha acontecido com Orochimaru, mas não queria acreditar, seu “pai” era forte, esperto, era um líder muito bom, não queria acreditar no que sua mente dizia, mas a tensão do ruivo a sua frente só deixava as coisas piores. Assim que Sasori a olhou novamente nos olhos viu que existia dor neles, e soube de imediato que sua mente não mentia. Orochimaru tinha morrido.

    – Como? – sussurrou seus olhos queimavam, apertou suas mãos nervosamente, tentava se controlar.

    O olhar de Sasori enrijeceu, se tornou tão frio que a rosada sentiu um calafrio em sua nuca. Ele lhe sorriu amargo.

    – Você realmente não sabe quem o matou? – disse, parecia estar controlando a voz.

    – Que pergunta idiota! Como eu saberia, esqueceu que eu estava naquele maldito hospital? – devolveu o olhar friamente, uma lágrima escapou. “Como ele se atreve?” pensou cerrando os punhos.

    – Mas você estava desfilando por ai com ele Sakura.

    – Do que...

    – Estou falando do rato de terno do Sasuke! – exclamou impaciente – Ele matou Orochimaru!

    – Sasuke! – Sakura estava surpresa – Mas por que ele mataria o Orochimaru...?

    Sasori sentiu pena, Sakura sempre foi a mais apegada ao líder da Akatsuki, afinal era a única menina entre os marmanjos, era a princesinha dele. A rosada cambaleou para trás quando ouviu o nome de Sasuke sentando assim no sofá que estava atrás de si. Sakura focou o olhar no vazio, a ficha ainda estava caindo, apesar de saber os riscos que tinha nessa vida de mafioso, nunca imaginou a ideia de seu “pai” morto, e que estaria convivendo com o assassino dele numa boa. Seu sangue borbulhou quando o rosto simétrico do Sasuke veio em sua mente. Ah, como queria socar aquele nariz esculpido.

    – Você não faz ideia de quem é ele, não é? – continuou o ruivo sua voz ia se suavizando aos poucos – Aquele rato é dos Narcóticos Sakura.

    – Sasuke é da policia? – murmurou ainda olhando para o nada.

    – Nos estávamos recebendo um grande carregamento em um de nossos galpões, mas fomos pegos de surpresa, a policia invadiu de uma única vez, perdemos alguns parceiros, mas nada que afetasse tanto nossa organização. A correria foi grande, mas conseguimos salvar a carga. Depois de tudo resolvido, nos procuramos por Orochimaru em todos os cantos, mas nada de o acharmos. Hidan o achou morto em uma sala, levou três tiros no peito – levantou de súbito assim que terminou de falar, foi até o pequeno bar no canto esquerdo da sala se servindo de Balkan.

    – Quando foi isso? Eu já tinha saído? – sussurrou a rosada voltando seu olhar para o ruivo.

    – Não. Foi a duas semanas – disse bebericando a bebida.

    Sakura concordou com a cabeça, tinha que se acostumar com ideia de que Orochimaru estava morto, e que foi seu cunhado de humor-negro que o matou. Secou o resto das lágrimas e soltou um suspiro pesado, passou as mãos nos fios rosados, eles estavam bagunçados e ainda dava para sentir um pouco de terra nele. Ficaram alguns minutos em silêncio. Sakura tentava digerir a ideia de nunca mais ver Orochimaru. “Eu já devia estar acostumada a perder pessoas”, fechou os olhos com força tentando se recuperar.

    – Não precisava mandar aqueles imbecis me buscarem – falou Sakura abrindo os olhos novamente estava mais calma, mas cerrou os punhos se lembrando do motivo de estar ali agora, não se conformava com ideia estúpida deles.

    – E você devia ter nos procurado – respondeu de imediato Sasori a olhando seriamente – E não ficar andando de carro com aquele maldito.

    – Eu procurei por vocês sim! – afirmou se levantando e indo até ele – Eu fui até o cais, mas a oficina estava abandonada, não tinha uma alma viva naquele lugar.

    – Nós saímos de lá quando Orochimaru morreu. Essa base era um dos antigos locais do Orochimaru.

    – Sério! Nem percebi – comentou sorrindo nada amigável para ele – Você sabe o quanto me segurei para não matar aqueles dois? – chiou cerrando os punhos novamente.

    – Por que não matou? – perguntou com descaso.

    – Por que...

    – O que foi Sakura? Perdeu a mão para matar alguém?

    – Cala a boca! – exclamou irritada – Você mesmo devia ter me procurado seu idiota!

    – Tudo bem, eu admito que eu não devia ter feito isso – deixou o copo a cima da mesa – Mas agora você está aqui – murmurou a olhando profundamente.

    – Sim, eu estou aqui... – sua voz foi morrendo.

    – Finalmente a cerejeira voltou – sorriu para ela.

    Sakura hesitou por um momento, tinha chegado a hora de falar sobre sua permanência na Akatsuki. Quem sabe Sasori aceitaria mais fácil do que pensou? Firmou-se sobre seus pés, secou o suor frio de suas mãos levemente na calça, olhou para o ruivo com certeza e firmeza.

    – Não, eu não voltei Sasori – disse de uma vez, e o viu franzir o cenho confuso.

    – Como assim?

    – Eu vou deixar a Akatsuki.

    Sasori por um momento a olhou como se ela estivesse louca, mas logo ele gargalhou de suas palavras e foi assim que viu que ele não iria aceitar tão facilmente. Sua vida sempre se resumiu a organização, então era até aceitável ver o ruivo rindo de suas palavras, mas agora sua vida não se resumia a Akatsuki, não queria que resumisse. Iria recomeçar; iria procurar por seu irmão de novo; quem sabe até fazer uma faculdade? Esperou pacientemente que ele parasse de rir, o que demorou alguns segundos, mas assim que a olhou novamente, viu o brilho de diversão em seus amendoados olhos, não soube bem o porquê, mas ficou magoada. O ruivo a encarava com um sorriso débil nos lábios, mas este logo murchou quando viu o quão seria estava sua expressão, o brilho de seus olhos se extinguiu.

    – Está falando sério? – sua voz estava rígida, inflexível.

    – Nunca falei tão sério – afirmou convicta.

    – E o que a faz achar que eu vou simplesmente lhe liberar? – perguntou cínico.

    – Você não entendeu? Eu não quero sua permissão, eu vou sair.

    – Não, não vai – queria dar um ponto final naquilo.

    – Sim, eu vou – falava calmamente.

    Sakura viu os punhos dele se fecharem, ele não fazia ideia de que deixar a Akatsuki era o melhor para ela? Estava tentando reconstruir sua vida, queria uma vida normal pelo menos uma vez nessa sua vida.

    – Fizeram lavagem cerebral, é isso? Por que isso agora? – não conseguia entender.

    Sakura desviou o olhar dele, se virou de costas andando alguns passos por aquele escritório escuro, observou como o local era grande e bem organizado. “Como posso explicar para ele?”, sentia o olhar dele seguindo seus passos. O perfume amadeirado de Sasori invadia suas narinas, sempre gostou do cheiro dele, aquele perfume a perseguiu durante noites em que esteve no hospital, principalmente nas primeiras noites quando a lembrança de sua primeira vez ainda estava quente e viva em sua cabeça. A rosada corou levemente com esse pensamento súbito e inapropriado para o momento, quando sentiu a quentura abrandar em suas bochechas se virou para ele, não sabia como colocar em palavras o que realmente sentia, nunca soube, mas tentaria assim mesmo.

    – Olha Sasori, você sabe que minha vida nunca foi fácil. Você mesmo está de prova, você sabe o quanto chorei quando não tinha noticias do meu irmão; quando descobri que Mahiro nos tinha abandonado por dinheiro – suspirou cansada se sentando sofá, focou seu olhar no carpete vermelho vinho – A Akatsuki me acolheu quando pensei que tinha sido esquecida pelo mundo, e nunca, nunca vou poder agradecer direito por isso. Aqui eu aprendi as melhores lições que eu podia aprender para a vida lá fora. Aqui eu aprendi o que é ter amigos, ter uma família – lágrimas desciam, mas dessa vez não as limpou, queria que ele soubesse o quão verdadeiro eram suas palavras – Tudo bem que a vida que eu levava aqui era completamente errada, mas foi o modo como descobri que para sobreviver. Alguém pode me julgar?

    – Ninguém pode te julgar Sakura... – tentou argumentar Sasori.

    – Me deixe terminar ruivo – o interrompeu, agora que estava conseguindo colocar tudo para fora não queria ser interrompida – Cada noite naquele hospital foi uma tortura, sabe? Cada dia que passava eu ficava mais deprimida, e quando não aguentei mais tentei uma fuga, não deu certo, e acabei matando alguns guardas – passou a mão no rosto suspirando – Desde desse dia eu tive uma epifania. Revi minha vida por completo e não quero mais essa vida Sasori. Decidi recomeçar do zero e a Akatsuki não entra nos meus planos.

    – Mas você não pode sair assim, você pertence a esse lugar Sakura, você não é uma boa samaritana, e sabe disso!

    Sakura o olhou espantada, como ele não via o quanto era difícil para ela falar e sair assim da organização? Por que sim, era difícil sair da organização que te acolheu como uma família, que te deu um lar. Mas era o certo, não queria viver do mesmo jeito que antes, não queria matar, não queria roubar, simplesmente não queria viver assim, não mais.

    – Eu vou Sasori, e não a nada que do que você pode falar para me fazer muda de ideia.

    – Eu sou o líder agora e estou dizendo que você não vai sair! – exclamou Sasori se colocando de pé na frente da rosada, que ainda se mantinha sentada, mas não por muito tempo.

    – Não grite comigo! – Sakura se levantou peitando o ruivo.

    – Sakura você não pode... – sua voz foi morrendo.

    Sakura se surpreendeu quando sentiu os dedos quentes do ruivo traçando levemente os arranhões que ganhou na luta com os homens. “Perto demais!” sua mente gritou, sentia que suas respirações começavam a se mesclar.

    – Me desculpe por isso...

    – Sa... Sasori você está muito perto – murmurou.

    – Ficando nervosa Sakura-chan? – sussurrou sorrindo de canto vendo de perto os pouquíssimos pontinhos de sardas douradas dela.

    – Sasori não...

    Sasori não permitiu que ela terminasse e tomou seus lábios com sofreguidão. Sakura tentou o empurrar, mas ele prendeu seu rosto com as duas mãos, cada uma de um lado do rosto. Quando a língua dele entrou em contato com a sua, já não tinha mais como resistir. Há quanto tempo não sentia um contato assim? Há muito tempo...

    Sasori deslizou uma de suas mãos pelos ombros, fazia tudo lentamente, queria aproveitar, queria sentir a pele exposta de Sakura, fez esse trajeto até que a puxou pela cintura, a queria o mais próximo que pudesse. O doce dos lábios da rosada continuava intacto, estavam do jeito que lembrava. Quando o fôlego faltou se separaram, Sakura se segurava para não corar, tentava repirar normalmente, mas o ruivo realmente tinha roubado seu fôlego.

    – O que foi isso? – sussurrou roucamente Sakura, o ruivo a encarava profundamente, sorriu timidamente.

    – Isso foi saudade – retribuiu o sorriso, ainda sentia o gosto toxicamente doce em sua boca – Eu realmente senti saudades de você, rosinha.

    Sakura se viu tensa ao ver o brilho cálido no olhar que Sasori lhe dirigia, ela viu a paixão ali contida. Mas não poderia retribuir, seus planos de ficar longe da Akatsuki, longe de problemas, envolviam também o relacionamento que tinha com o ruivo antes de ser internada, sabia que se tivessem qualquer relação além de amizade, acabaria que não sairia da organização. Não poderia alimentar isso, tinha que admitir que Sasori foi seu primeiro namorado, sua primeira paixão, mas já não sentia isso mais. Quando ele a beijou não foi a mesma coisa de anos atrás, naquele tempo parecia que o fogo a estava consumindo viva, era um explosão de sensações, mas não foi o que sentiu agora.

    – Também senti saudades suas Sasori, mas não podemos ficar juntos – falava delicadamente, com todo o cuidado – Eu vou sair da Akatsuki...

    – Você tinha que estragar isso, não é? – suspirou ele exasperado.

    – Sasori estou tentando ter uma conversa... – foi interrompida de novo.

    – Chega! Sakura entenda uma coisa, você não vai sair da organização. Se você sair vai ser considerada um mercenária, entendeu?

    – E você vai fazer o que?! Vai encomendar minha cabeça numa bandeja! – exclamou – Entenda você uma coisa Sasori, eu vou sair! E mande alguém atrás de mim que eu juro acabar com todos eles!

    – Viu! Sakura você é uma Akatsuki, nada pode mudar isso!

    – Eu, eu posso mudar isso! – falou ela exaltada apontando um dedo para ele, lágrimas de raiva queimavam em seus olhos – E vou conseguir – finalizou em um murmúrio rouco, estava cansada. Sasori a olhava inexpressivo.

    Sakura não esperou mais nenhuma palavra do ruivo, virou-se de costas andando até a porta, entes de tocar na maçaneta a porta se abriu. Deidara a olhou preocupado conseguia se ouvir os gritos agudos da Haruno até três salas de distancia dali.

    – Sakura...

    – Me leve embora Deidara – pediu passando direto por ele.

    Deidara olhou a cabeleira rosa se afastando pelo corredor, ela olhava para tudo com curiosidade, quando parou em uma bifurcação voltou a lhe encarar como se o apressasse. Antes de ir junta a ela desviou o olhar para Sasori que encarava a estante de livros caixa.

    – Está tudo bem? – perguntou incerto.

    – Sim, mas diga a ela que isso não acabou por aqui – sussurrou ele, nem ao menos lhe dirigia o olhar.

    O loiro fechou a porta concordando com a cabeça levemente. Sakura ainda o olhava no fim do corredor, quando chegou perto o suficiente perguntou:

    – Está tudo bem? – colocou o braço direito em volta dos ombros dela.

    – Sim – o olhou de canto.

    – Certeza? Então o porquê dos gritos? – sorriu a provocando.

    – Vou sair da Akatsuki – afirmou ainda o olhando.

    – O que?!

    O grito de Deidara ecoou pelo corredor...


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