Wings of Freedom

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    18
    Capítulos:

    Capítulo 14

    Cap 13 Ano 850 - insanidade e expedição

    Hentai, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Spoiler, Violência

    Yooooo e ai galera. Tipo no proximo tem umas tretass e revelaçoes aiii... Boa leitura bjos bjos

    Parti para cima dele tão rápido que ele mal reagiu. Soquei seu nariz depois chutei a parte interna do joelho e quando ele caiu e ia perfurar meu pé com uma faca prendi sua mão nas costas e pus o joelho em suas costas colando seu rosto ao chão.

    - Pai! - era um menino! Bonitinho até com seus 14 anos, mas algo nele me estranhou, ele tinha um rosto cruel e segurava uma adaga. O garoto já parecia suspeito por isso.

    - Olá garoto. Como vai?

    - Solta ele!

    - Você me lembra alguem que meus amigos informantes me deram… Um menino com cara de menina que andava ajudando os traficantes de pessoas na cidade subterrânea… Esse menino que anda bagunçando, por acaso é chamado Regicida, mas seu nome na verdade é Barry? Pode me dizer que rei matou para se intitular assim?

    - Você deve ser os Olhos de aguia da cidade… Todo mundo de lá conhece você como HawkEye(Olho de aguia. Ela sabia de tudo”via” tudo. Enfim… ) ou Filha da morte… Eu matei junto com meu pai o antigo “Rei” do trafico de bebidas e ervas.

    - Você levou uma criança a isso Lyn?

    O garoto correu e me atacou, desviei facilmente, chutei seu pé e um tapa na nuca o fazendo cair de cara no chão.

    - Então Lyn? Vai me levar?

    - Não! Se você voltar vou perder muito dinheiro!

    - Não brinque comigo Lyn…

    - Não! - ele berrou. Me abaixei ao lado do garoto peguei sua mão direita e torci seu dedo do meio e ele quebrou num crac surdo. Num barulho enervante ele abriu a boca para berrar, mas usei um pano que tinha no bolso pra calá-lo. - É melhor não berrar, garoto.

    - Ok. Ok eu levo, levo! Larga ele…

    - Bom, muito bom! Vamos por isso no lugar…  - pus o dedo no lugar. Quebrei uma tabua, rasguei um pedaço da minha blusa larga e enfaixei pra manter parado. - Garoto se despeça, porque se algo que eu não gosto aconteceu lá ele vai morrer por lá mesmo e sumir.

    - Não foi ele quem me salvou de ser traficado! Por burrice dele sua esposa me viu e me adotou há uns 4 anos… Ele é o pior com ela, por mim ele continuava vivo, mas se isso for deixar minha mãe melhor… Adeus Lyn e obrigado. - disse com o rosto vermelho de lagrimas. Quebrar o dedo doía, mas qualquer memino quebra o dedo.

    - Garoto ingrato.

    - Não é isso! Estou escolhendo viver! Abrindo mão de algo que por mais que seja mal, me é precioso!

    - Calado garoto… Vamos Lyn, me leve lá…

    - Heichou! - escutei uma voz conhecida me cortando e quando me virei vi o garoto aberração… O de 5 anos atrás. Quis espanca-lo.

    - O que faz aqui novato?! Que eu saiba não pode sair da aba do Lev… Rivaille Heichou. E não me chame assim! - isso daria vantagem a meu inimigo.

    - Eu te gritei quando estava montando na sua égua! Parecia cega de ódio… Então disse a Petra que vinha atrás de você e que não iria demorar, ela ia segurara a atenção do Heichou nesse tempo…

    - Tch! Você é intrometido demais.

    - Você quebrou o dedo de alguem mais fraco que você. Ser assim não te diferencia dos…

    - Os fracos perdem para os fortes não é?! Sua irmã me disse algumas coisas sobre sua força de vontade. Matar 2 homens maiores que você deve ter sido difícil.

    - Eram porcos…

    - Então, pra mim eles são o mesmo. Vamos. Lyn… dessa vez você deu sorte, mas um dia eu vou voltar e resolver isso. Garoto, quebrar um dedo, toda criança quebra e não volte lá.

    Me virei para ir em direção aos cavalos que estavam amarrados a algumas ruas distantes, a sensação de ser seguida começou pouco depois da segunda rua que passamos. Um pouco depois quando já estávamos perto olhei pra cima como reflexo e nada vi, mas assim que me virei para verificar as costas e senti a ponta de uma adaga penetrando meu braço e depois um balde gelado caiu da janela acima, a agua fedia a algo morto e sujo, assim que abri os olhos vi Eren voltando para ver o que havia acontecido.

    - O que foi? Te jogaram água?!

    - Eren preciso limpar minha ferida. Corra o mais rápido possível!

    Quando chegamos ao Q.G eu já estava cambaleando e me sentindo péssima, apesar de ter lavado a ferida, não havia adiantado muito ou havia algo na água ou na lamina do desconhecido, algo muito mal.

    - Eren me leva até o Riva…

    - O que foi Lilith? - a voz rouca e indiferente disse atrás de mim.

    - Me ajuda. Alguém ou me envenenou ou me deu uma doença!

    - Heichou eu não, eu… !!!

    - Calado Eren não devia ter saído, pode deitar eu vou levar ela para o dormitório.

    - Mas… Amanhã é…

    - Vai. - ele disse cortante.

    Eren o escutou e foi, Levi segurou minha cintura e me tirou da cela com delicadeza e lentamente começou a caminhar. Seu cheiro era delicioso como sempre foi, cheiro de casa, de mata, cheiro de homem! Meu cheiro favorito.

    - Devia ter tomado cuidado, sabe como aquela gente é…

    - Você sabe onde estava?

    - Lyn… É o único que tem uma passagem por perto, você sempre conseguiu ver através dos planos de outras pessoas, mas eu sempre vi através de você, provavelmente porque… Nada. Se sentiu rejeitada e com raiva, mas é meio proibido por aqui a relação tao próxima de pessoas com cargos mais altos como eu, Hanji, Derek, Erwin e você. Estamos encurralados por não sabermos que são nossos verdadeiros inimigos, aquela demostração que demos no pátio foi o suficiente.

    Assim que ele me pôs no chão na porta do quarto, me beijou intensamente, com um desejo incontido e sem freio chupando minha língua, mordiscando meus labios, suas mãos passaram pelo lado de meu corpo apertando e sentindo cara parte, quando parou subitamente me deixando desnorteada, mais que já estava.

    Acordei na manhã seguinte delirando com febre e dores no corpo, Derek foi ao meu encontro avisar que a expedição sairia na manha seguinte durante a alvorada. Erwin apareceu a tarde para ver se eu estava realmente impossibilitada, seu rosto quando tocou minha testa, tomou uma feição dura e impossível de ler. Era um homem extremamente perigoso. Acabei adormecendo sem sequer perceber.

    Acordei com a fria umidade de um pano em minha testa, mas então percebi que havia alguem ali e puxei minha faca que estava embaixo dos lençóis, mas assim que a pus na garganta da pessoa uma tontura e dor de cabeça aguda me atingiram como uma flecha.

    - Cuidado Heichou. Não está nada bem. Reflexos incríveis.

    - Quem é você?

    - Sou Petra Ral. Sou do esquadrão especial. É um prazer te conhecer, ficou famosa bem rápido, não faz nem uma semana que esta aqui e é conhecida como, “A garota que tem a atenção do Rivaille Heichou.”

    - É, essa foi bem rápida. Ainda está amanhecendo. Já vão para Kalanese?

    - Sim, estamos selando os cavalos e preparando as carroças. Você então é a Alice…

    - Como sabe esse nome?

    - Heichou me disse.

    - Então você é a garota dele… Entendo.

    - Isso faz parecer que me odeia. Ou que sou uma vadia.

    - Não odeio, nem gosto, não sinto nada. Não sei quem você é.

    - Acho que isso é pior… Haha - ela riu sem graça pondo o braço atrás da cabeça.

    - Porque está aqui?

    - Porque o Rivaille Heichou não teve tempo de vir então pensei em ver você pessoalmente, mas acho que não devia te vindo…

    - Se arrependeu uh… Por que?

    - Você é bem mais bonita do que as discrições diziam. Estou com um pouco de inveja e ciumes, mesmo dizendo para ele que não. Você não é só linda como também tem o amor do Heichou. - ela torceu a toalha e a pôs em minha testa, a agua fria me arrepiou. - Sua febre abaixou.

    - Obrigado. Ele gosta de você. Pode não parecer, mas ele deve gostar mais de você do que imagina… Ele tem problemas. Eu também não sei que amor e esse. Você cuidou dele?

    - Sim. - ela tinha um sorriso gentil, e nada forçado, ria pra mim porque queria rir.

    Me levantei da cama e ajoelhei com dificuldade e pus a cabeça entre as mãos e a encostei me curvando completamente.

    - Petra eu te peço. Não morra, não morra, não pode morrer, se você morrer ele vai se sentir muito, muito mal. Eu sei que não é uma má pessoa então… Não morra! É egoísta, mas… - quando me levantei ela me abraçou e apertou.

    - Eu vou trazer ele de volta a salvo. Prometo, ele, Eren, Oluo, Eld, Günther, todos!

    - Sim…

    - Eu vou indo, melhoras.

    Algo estava errado minha intuição gritava para alertar que tinha algo errado. Aquilo ia dar errado. Com toda certeza. Se o inimigo fosse mais forte que o Eren… Se cada pessoa que podia virar titã tivesse um tipo de habilidade única? Assim como um tem uma armadura dura como aço, o outro pode ter 60 metros… Era um plano arriscado demais, mas era de suma necessidade, Erwin tinha tomado a decisão mais cruel para si mesmo, mas a mais esperançosa para a humanidade.  Acabei adormecendo e só acordei próximo ao meio dia. Havia uma veterana em meu quarto, ela tinha um rosto duro, mas bem bonito.

    - E agora quem é você?

    - Uma veterana traumatizada. Tanto que Hanji Buntaichou me impediu de ir.

    - Logo ela? Totalmente estranha.

    - Sim. Sua febre sobe e desce todo o tempo.

    - Porque alguem tem que ficar aqui?

    - Como assim? Ninguém te disse?! O Rivaille heichou ordenou que você não ficasse sem cuidados. Só restaram eu e mais duas pessoas no QG. E os outros dois estão ocupados.

    - Desculpe por isso. Ele é um anão muito sentimental.

    - Ele é forte isso sim. Muito. Bem, ele lutou conosco corpo a corpo uma vez e não foi nada divertido, todos apanhamos. Quem ficou mais tempo foi o Mike e Hanji-san.

    - Humm. Enfim, alguma noticia?

    - Não, mas esta tudo tão silencioso, o tempo parece estar parado. Muito estranho.

    - Eu gritei?

    - Sim. Algumas vezes. Coisas estranhas tipo " Eren é como eu. Um estranho.", "O porão, porão, não tem historia.", "Sou eu. Eu sou… Livros. Historia.". Coisas assim. - era coincidencia demais eu só ter aquele tipo de sonhos e surtos, quando coisas importantes aconteciam. A febre era estranha, não me sentia doente, mas totalmente incapaz de me mover. O rosto do homem de óculos sempre dançava em minhas memorias assim que fechava os olhos. Quando me dei conta já era por volta das cinco da tarde, e a garota Anya continuava lá trocando minha toalha e lendo alguns livros antigos. O barulhos de galopes distantes me tirou da cama num salto, mesmo tonta, continuei ate a janela

    - Ah não…

    - Heichou o que…? Ahn não acredito! Muitos, foram muitos.

    - Se não metade arrisco 30 a 40%. Isso é horrível. Anya? - só vi a porta batendo. Erwin havia falhado. Ele arriscou alto e perdeu sua aposta. O inimigo era mais forte que o Eren. Me sentei pensativa e cansada, só despertei quando ouvi uma respiração ofegante .

    - O que foi?- seu rosto era grave.

    - Duas pessoas do esquadrão principal do Erwin danchou morreram! Uma era um homem nortenho não sei seu no… - não ouvi mais nada. Só corri virando os corredores em desespero. Não podia ser ele, não pode ser Derek. Lagrimas imprevisiveis de desespero rolaram sem permissão. Quando abri sua porta cai no chão de tontura. Ele estava falando com novata habilidosa, Mikasa.

    - Lili! Você está bem?

    - Quase morri de susto! Está vivo que bom. Vivo.

    - Sinto muito Lili. Não fui te ver… Sinto muito, volta pra cama.

    - Não consigo!

    - O que?

    - A adrenalina passou. Não consigo ficar de pé.

    - Vou te levar ent… - Ele foi cortado pelo par de braços que envolveram minha cintura e me levantaram delicadamente do chão.

    - Eu levo. Ackerman…  Eren acordará em breve, é melhor estar lá.

    - Heichou. E o seu…?

    - Cuidado com o que fala.

    Ele se virou e saiu comigo no colo, mas mancava bastante.

    - Isso já esta virando rotina.

    - Você não devia ter levantado. Esta me dando trabalho.

    - Eu quero…  tran…  Esquece.

    - Tch. Vai dormir e só levante quando estiver curada ou quebro as pernas do "Um olho de cada cor"

    - Ok. Amanhã no almoço você me explica porque está mancando.

    Na manhã seguinte me senti nova, o que era ruim, fiquei doente num dia muito importante. No corredor encontrei Mikasa e Armin caminhando. Eles não pareciam muito animados para o que quer que fossem fazer.

    - Mikasa e Loirinho. Onde vão?

    - Falar com o Capitão.

    - Hum… Onde esta o Eren?

    - Na sala de jantar. Lá em baixo.

    - Obrigado. Boa sorte com o ingenuo e impressionante Erwin.

    Eren ainda estava sozinho na sala e encarava as mãos com um olhar distante e vazio.

    - Eren? Como está?

    - Heichou! Vou indo… Melhorou da febre?

    - Sim. Você viu a Petra? - seu olhar abaixou e se tornou doloroso, logo percebi o porque.

    - O que aconteceu com o resto do esquadrão especial?

    - Foi exterminado. Pela titã femea.

    - Hum… Ela era mais forte né?

    - Sim. Fiz a escolha errada. Eles morreram por minha causa!

    - Duvido muito. Você confiou neles né?

    - Sim, por isso morreram!

    - Pode ser que sim ou que não. O resultado poderia ter sido outro, mas cada um escolhe como vai morrer a partir dessas mesmas escolhas. Se eles morreram para você "Esperança da humanidade" não lutar, quer dizer que morreram achando que o que faziam eram o certo.

    - Não é justo! Heichou… Como Rivaille Heichou não matou ela? Ele e a Mikasa juntos poderiam matar qualquer titã!

    - Onde você estava? - ele corou e virou o rosto sem jeito. - Capturado? Perdeu na corpo a corpo com ela? Haha. Irônico. O foco deles virou salvar sua bunda novata.

    - Isso não é engraçado! - ele berrou socando a mesa - Tanta gente morreu, tantos companheiros…

    - Não seja hipócrita! Quando ficou cego de ódio aposto que só pensou " Vou matar(destruir, arrebentar, esfolar, esquartejar) essa vadia!!" ou errei? Ou Sera que foi "Vou capitura-la viva para a  interrogarmos." então qual das duas? Pensar em vingança foi fácil, mas pensar no mais vantajoso era tão difícil?

    - Ahhh… Você não sabe do que esta fala… - ele aumentou o tom. Então fiquei nas pontas dos pés como fazia numa discussão.

    - Diga! - o cortei elevando a voz - Diga garoto titã super altruísta, no você estava pen…

    - Chega. Steel. - a voz cortante e rouca de Levi era absoluta sobre a minha que era baixa e controlada.

    - Rivaille Heichou… Não deveria escutar atrás da porta.

    - Porque estamos aqui? - ignorei-o.

    - Aproveitando a deixa. Me lembrei de um sonho… Não era pra eu ser jogada no esgoto da cidade subterrânea. Era pra eu ter ido para um porão. Nesse porão tudo que era necessário para aprender, eu aprenderia, depois iria para uma vila afastada das cidades, mas não ne lembro o que aconteceria depois de chegar la. Agora pergunta. Quanto tempo demora a recuperação de uma febre infecciosa?

    - Meu pai me dizia que demora de 1 a 2 semanas se for fraca.

    - Lev… Rivaille… Lembra da minha cicatriz na coxa de quando tomei aquele tiro?

    - Claro. - me levantei e subi a saia até a cintura, ver o rosto vermelho deles os deixavam muito bonitos, logo rosto do Levi se tornou duro.

    - Steel Heichou o que foi?

    - Sumiu…Como?

    - Não sei. Todas as outras também sumiram. - ouvi o ranger das portas segurei Eren pela blusa e colei seu rosto ao meu, fiquei tão próxima a ele que podia sentir seus lábios roçarem nos meus e então afastei um pouco. Ele era bonito e muito cheiroso, muito bonito e muito cheiroso, cheirava a homem, era marcante, e seu halito me arrepiou. - Eren eu quero segredo. Não conte a ninguém nem ao loiro, ou a maniaca da sua irmã! É um segredo meu e eu decidi que só vocês podem saber dele! - disse tão inaudível que só ele, que estava vermelho, a um dedo do meu rosto pode ouvir. Beijei sua orelha de leve. Isso e divertido. É bom!

    - Hei-chou eu… Muito perto. Quero viver. Rivaille Heichou vai me me matar.

    - Eren?! - escutei Mikasa dizer. E Levi fazia barulhos débeis parecendo estar engasgado. Assim que o soltei Hanji e Erwin entraram.

    - Hum? O que foi mikasa? Rivaille também?

    - Nada Erwin… Então me conte sobre seus planos que deram errado!

    - Esse sorriso psicótico ainda não mudou nada. Nojento…

    - Obrigado. - ele se sentou e o resto fez o mesmo quando ia começar a falar levantei a mão o impedindo - Espera… Deixe-me adivinhar o que aconteceu… Um titã mais forte que o Eren apareceu e matou quase metade dos seus homens e ainda os 4 melhores do esquadrão Rivaille… Esqueci de algo?

    - Steel-san você está sendo…

    - Sim. O tornozelo quebrado do Rivaille! Haha que idiota e… ops - eu já estava de pé cega todos se entre olharam tensos. Então a maniaca irma do Eren levantou e levantou e pôs a mão sobre o peito.

    - Foi por minha culpa que o Capitão se machucou, ele salvou minha vida e… -

    ~SLAP~

          Depois só silencio, o som de meu tapa ecou na sala mal iluminada, o rosto dela ficou marcado pela palma e meus cinco dedos e a surpresa também chocou a todos na sala as respirações ficaram suspensas por segundos que pareciam horas. Me pus nas pontas dos pés antes de começar a berrar, mas só vi a sombra de dedos e uma mão agarrando minha cintura me afastando dela. Eren era bem forte.

    - Chega! - Erwin disse autoritario, me deixando com raiva DELE.

    Parei de me debater e fui solta, Eren me encarava com surpresa no rosto e o Levi apena bebia seu café normalmente, o Armin encarava a mesa com apreensão.

    - Sinto muito Steel…

    - Eu que me desculpo Mikasa. Não fique cega com besteiras, digo por mim mesma, fiquei cega e fiz besteira, eu devia te entender melhor que ninguém. Queria matar a vadia que pegou sua família. E eu queria bater na vadia que fez a pessoa que eu a… quero proteger,  se machucar. Não te acho uma vadia apenas modo de falar.

    - Bem… Armin pode? - Erwin cortou.

    - Sim!

       Quando a reunião e planos foram definidos me virei para meu quarto vagarosamente ate que vi Levi encostado na parede do mesmo, passei ignorando. Ele impediu a porta de fechar com o pé, seus olhos acinzentados, não pareciam nada felizes, estavam mais para algo contido quase escapando.

    - Não consigo mais…


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