Uma Surpresa de 1ª Classe

  • Poya
  • Capitulos 24
  • Gêneros Amizade

Tempo estimado de leitura: 4 horas

    16
    Capítulos:

    Capítulo 23

    Capítulo 23: Miau, miau... Atim!

    Álcool, Drogas, Nudez, Sexo

    Eu atrasei novamente, credo! '0' o que era para demorar apenas 23 dias para ser postado acabou por demorar quase dois meses :/

    Mas enfim, agora não vai ter mais enrolação, já que eu vou publicar juntamente com os outros sites! Hihih

    Só que os capítulos demoram bastante tempo para serem feitos, gomen!

    Bem, espero que gostem, kissus!

    Natsu POV on:

    – Que lindas! -Lucy exclamou um pouco alto enquanto admirava as flores sentando-se próxima a elas, logo em seguida.

    Escorei-me na porta de vidro que dava para o jardim, olhava atentamente para a garota que agora mais se parecia como um anjo. Seus pequenos dedos tocavam suavemente as pétalas das rosas que continham variadas cores. A loira mantinha um belo sorriso, que se destacava em sua pele alvamente clara, os cabelos soltos caíam ao ombro, acompanhando cada movimento que fazia. E mesmo estando um pouco longe, conseguia sentir o cheiro de seu perfume, que me inebriava até em meus sonhos.

    – Você realmente gostou delas. -Tanto eu quanto Lucy, nos assustamos pela voz grave que nos tirou de transes, diferentes. Minha namorada pareceu ainda mais nervosa ao ver de quem a voz desconhecida para a mesma, pertencia. No momento, meu pai se encontrava ao meu lado, observando a garota tão próxima das flores que ele jamais deixaria qualquer um tocar.

    A loira rapidamente se levantou enquanto dava leves batidas em sua saia, que não era muito longa, para meu desgosto. Igneel sequer olhava para outra direção, com certeza isso já estava me deixando incomodado. Caminhei em até Lucy e logo enlacei sua cintura, percebi que a mesma corou um pouco enquanto estremecia levemente, olhando para o “sogro”, de mesmo modo que era encarada.

    – Essa é a Lucy, minha namorada. -Falei firmemente para o rosado, que já tinha boa parte de seus fios grisalhos. Percebi que o mesmo quase arqueou uma das sobrancelhas, o que fazia sempre quando eu o deixava surpreso.

    – Prazer senhor! -Lucy esticou a mão direita até meu pai, enquanto falava com seu tom de voz doce, sem tirar seu sorriso dos lábios. Igneel tirou a mão do bolso e logo tratou de cumprimentá-la de uma forma descente, fora a primeira vez que ele fazia isso, já que as outras garotas que eu trazia pra casa, ele simplesmente dirigia um oi, sem ao menos olhar seu rosto.

    – Senhor está no céu, prazer só na cama. -Meu pai repreendeu as palavras da loira deixando-a constrangida. Podia-se dizer que Lucy era moça de família, já que na maioria das vezes se comportava como uma. -claro, que se isso se encaixa ao falar de conhecer novas pessoas-. Senti meu corpo esquentar enquanto a raiva me preenchia por inteiro, minhas sobrancelhas logo franziram automaticamente e minha reação foi logo apertar a garota ainda mais contra meu corpo.

    – O que você disse? -Perguntei rangendo os dentes enquanto o fuzilava com os olhos, Igneel apenas riu exageradamente, a loira parecia assustada com o que presenciava e eu não sabia se ficava com vergonha pela recepção dela em minha casa, ou se deixasse meu corpo ficar fora de controle, socando a cara do homem em minha frente.

    – Eu estou brincando, me desculpem. -Respirou fundo e voltou a falar. -Pode me chamar apenas de Igneel querida. -Piscou para Lucy que sorriu sem graça, suspirei um pouco alto, não como se fosse uma demonstração de alívio, mas sim sobre o que eu já imaginava que aconteceria mais tarde. - Vocês querem entrar? Acho que o almoço ficará pronto em alguns instantes.

    Por mim não fazia diferença, mas resolvi não decidir isso sozinho, direcionei meu olhar um pouco mais para baixo, a altura da loira para que conseguisse ver o que ela queria. A mesma me encarou e corou um pouco, logo olhando para a grama.

    – Bem... Eu estou com fome... -Em um murmúrio quase inaudível Lucy afirmou que queria entrar, eu e meu pai rimos da situação deixando-a ainda mais constrangida. Pelo menos ela é sincera.

    Caminhamos em seguida para dentro da residência, por mais que tivéssemos passado por ali antes, Lucy olhava para todos os cantos com uma feição curiosa. Olhei para a parede que tinha um relógio analógico, os ponteiros marcavam exatamente 12:10 e nesse momento eu escutei um som, que podia se definir como um ‘gu’. Virei novamente meu rosto para Lucy que agora tinha suas mãos depositadas na barriga, segurei o riso, mas ela mesma acabou achando graça de sua própria barriga roncar.

    – O que você estava fazendo quando chegamos? -Perguntei ao meu pai depois de perceber que ficamos quase duas horas na casa, somente com os empregados. O rosado deu de ombros e logo se virou em nossa direção, puxando mais para baixo, sua blusa branca.

    – Fui comprar algumas coisas. -Assenti sem lhe questionar novamente. Mesmo sendo fato, nós sermos ricos, meu pai sempre preferia fazer algumas coisas, por si próprio.

    Mais alguns passos, chegamos até a cozinha, tão rápido quanto colocamos nossos pés no piso branco e brilhante, o cheiro de comida fora inalado com prazer por nós três, Lucy sorriu automaticamente, conseguindo se soltar de meus braços, logo se sentou em uma das cadeiras. Que horror, até parece que eu deixo-a trancada no porão, sem comida e água.

    Rapidamente os cozinheiros trouxeram os alimentos e depositaram tudo na mesa, havia realmente muita comida, mas sem dúvidas não iríamos desperdiçar os conteúdos. Começamos a ingerir a comida em silêncio, não que fosse desconfortável. Às vezes meu pai fazia algumas perguntas ou conversava com nós sobre assuntos variados, percebi que assim Lucy se sentia cada vez mais a vontade e perdia a vergonha ao falar com Igneel.

    – Então Lucy, você trabalha? -Acho que invertemos algumas coisinhas, o sogro não deveria perguntar isso para a menina, e sim ao garoto. Suspirei enquanto servia mais um pouco de suco em meu copo, hoje eu estava muito pensativo.

    – Sim! Eu sou aeromoça. -Lucy sorriu novamente e não demorou para que eu percebesse que meu pai se interessou sobre o assunto. Estranhei ainda mais quando ele tirou da blusa, o óculos que ele utilizava apenas para leitura.

    – Ah sério? Deve ser bem divertido, já que você viaja para diversos lugares... -O mais velho gesticulou algumas vezes com a mão e falava pensativo, logo arrumou ainda mais a armação velha, que continha duas lentes próximo aos seus olhos, abriu um sorriso de canto e voltou a falar. - Como é seu uniforme?

    – Ah... como assim? - Lucy sorriu sem graça e olhou para mim de relance, também não havia compreendido o motivo da pergunta.

    – É como nos filmes? Uma blusa e uma saia curta? -Não creio que ele vai fazer isso na minha frente... Lucy parecia não entender em que sentido ele falava, sorriu largo e assentiu. Nesse momento meus punhos cerraram, e a mão direita forçou o garfo que estava usando.

    – É parecido sim, mas os funcionários não usam somente um modelo, dependendo do dia podemos usar roupas mais fresquinhas, ou quentes.

    – Legal... Sua blusa é muito decotada? Ou justa? -Meu pai abriu um sorriso pervertido enquanto arrumava novamente seus óculos, percebi que havia certo rubor em suas bochechas. Senti meu rosto esquentar mais uma vez e minha paciência esgotar. Levantei da cadeira e rumei para o corredor que dava até a escada, subiria até meu quarto. - O que foi filho?

    – Perdi a fome. -E então somente meus passos puderam ser escutados, não demorou muitos segundos para que mais uma cadeira fosse arrastada, escutei a voz de Lucy dizendo algo como “melhor eu ir vê-lo”.

    Lucy POV on:

    – Natsu você quer parar, pelo amor de Deus! -Briguei com o rosado entrando em seu quarto, em seguida. Senti-me incomodada quando deixamos o pai dele terminar de almoçar sozinho, mas eu sabia que nesse ponto, não conseguiria fazer com que Natsu voltasse até a sala de jantar.

    Ele nada falava, estava deitado em sua cama olhando fixamente para o teto. Tenho que admitir que achava a situação totalmente ridícula, soltei um suspiro longo enquanto sentava na ponta do colchão macio, depois de Natu bufar, ficamos em silêncio por alguns minutos.

    – Você precisa parar com esse ciúme sem motivo. -Voltei a falar com um tom de voz suave, tentando o deixar calmo. Senti ele se sentando próximo a mim. Minha cintura rapidamente foi enlaçada por seus braços, arrepiei-me quando senti um chupão em meu pescoço.

    – Luce você sabe bem que tem motivo. -Retrucou em uma tentativa falha de me fazer pensar que ele tinha razão. Ri de leve e me virei para que ficasse frente a frente ao seu rosto, apertando, levemente, suas bochechas em seguida.

    – Bobão você sabe que eu não te trocaria por seu pai. -Comecei a rir por pensar como seria ter um relacionamento com um homem mais velho e virar madrasta de Natsu, acho que ele acabou tendo o mesmo pensamento já que acompanhou minhas risadas segundos depois. - Kyaah! O que é isso? -Soltei um gritou fino assustando Natsu do mesmo modo em que eu já estava, senti algo peludo roçar em minhas pernas, mas de forma alguma olhei para baixo.

    É muito comum os garotos não terem costume de manter suas coisas arrumadas, não falo que são todos assim, mas os que tenho como amigos, pode se dizer que literalmente são porcos. Acho que Natsu não teria um bichinho indesejado em seu quarto por justa causa, já que tem vários empregados limpando a casa em todo o momento, mesmo assim ainda me sentia insegura.

    – Happy seu danado, vai arranjar outra gata pra se enroscar, por que essa é minha. -Escutei Natsu falar já se levantando da cama, sem entender muito bem virei meu rosto em sua direção, o rosado segurava um gatinho azul em seus braços. Acho que estou com a cara mais radiante que uma criança quando ganha doce, já que podia sentir um sorriso em meus lábios que estava ao ponto de rasgar. O bichano era extremamente fofo, por mais que tivesse uma coloração estranha.

    – Awn Natsu! Da pra mim! -Falei manhosa e tentei roubar o pequeno dos braços de meu namorado que fazia cara feia. O gatinho miou algo estranho como um “aye” e logo deu um jeito de escapar do rosado, pulou para o chão e novamente se roçou seu pelo macio em minhas pernas. - Que fofinho! -Abaixei-me para pegar o bichinho em meus braços, acariciei seu pelo e o mesmo começou a ronronar de imediato.

    – Pensei que ele te odiaria, assim como Plue não gosta de mim. -Natsu murmurou enquanto fazia bico, ri de sua atitude, trazendo o gatinho mais próximo ao meu rosto.

    – Entenda, qualquer animal me am... Ah... A-atim!- Virei o rosto para o lado espirrando em seguida, de repente, meu nariz começou a coçar e senti meus olhos encherem da água. Quando percebi que mais espirros estariam por vir, joguei Happy para Natsu e coloquei a mão em meu rosto, em uma tentativa falha de parar, mas isso apenas acabou piorando a situação.

    – Luce... Você por acaso é alérgica a gatos? -O rosado parecia preocupado e se distanciava de mim aos poucos.

    – E-eu não sei... Atim! -A verdade é que nunca havia tido um gato, ao menos contato tão próximo com um, meu pai nunca havia me falado nada sobre o assunto, pelo que me lembre.

    – Vai para a sala. -Natsu deixou o gato no chão e ele logo correu para fora do quarto, aos poucos a crise de espirro melhorava até que tivesse parado totalmente. Voltei meu olhar até o rosto do rosado, ele parecia sério. - Estranho você nunca ter espirrado assim perto de mim.

    – Pelo cheiro do Happy? -Chutei a resposta, não entendi bem o motivo desse seu raciocínio, ele já não passava tanto tempo em sua casa, quanto na minha, já que agora praticamente havia se mudado.

    – Não, é por que eu também sou um gato. -Um sorriso travesso brotou em seus lábios, minha cara fechou rapidamente e eu logo dei um tapinha de leve em seu peito. Gargalhadas por ele eram soltas, sorri instantaneamente. Nem parece que tenho um namorado convencido.


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