Último capítulo! Espero que gostem! Lembre-se que não posso marcar nesse site que terá lemon, mas sim, eu coloquei nesse capítulo.
Boa leitura ;)
Achara o mordomo andando pelo corredor, em direção ao quarto do menor. Ficara curioso para saber o que o demônio fazia lá, então o perguntou. Sebastian apenas respondeu:
— Jovem Mestre, eu lhe disse. Aquilo que fiz hoje mais cedo não fora um impulso. E eu lhe informei também que continuaria.
Ciel foi guiado ao seu quarto por Sebastian. Depois de entrarem, a porta foi bruscamente fechada pelo maior, que começou a avançar para o dos olhos azuis. Este se afastava, indo em direção à cama.
— Sebastian... SEBASTIAN. Espere... Um pouco... – Ciel falava enquanto o demônio prosseguia seu caminho ao menor.
Sebastian parou. Esperou o mestre se acalmar, prevendo o porquê de Ciel estar tão aflito.
— O que aquele shinigami disse a você, Jovem Mestre?
Ciel corou e olhou para o chão, mas não deixou de responder a pergunta.
— Ele disse que você... Que você... Ama... A mim.
Sebastian arregalou os olhos. Undertaker... Contou? Tudo? Bem, isso não importava. A única coisa que interessava ao demônio era o menor à sua frente.
— E... O que você acha disso, Jovem Mestre?
Ciel levantou os olhos já aumentados pela vergonha e franziu a testa, já que definitivamente não aguardava essa inusitada pergunta do demônio. Esperava que este desmentisse e dissesse que o funerário perdeu a pouca sanidade que lhe restava.
— Jovem Mestre?
Sebastian despertara Ciel de seus devaneios e, novamente, o mordomo perguntou:
— O que pensa sobre o fato de eu te amar, Ciel?
Sebastian o chamando pelo nome? Poderia contar nos dedos a quantidade de vezes que o demônio o denominara dessa forma e, embora sua consciência não o deixasse viajar na comoção que aquela designação o causara, ainda ficou atônito graças à curiosa menção de seu prenome.
— Pare... – falou Ciel.
— O... O quê? Parar com o quê?
— Pare... De ser tão... Perfeito...
Sebastian arregalara os olhos. Visivelmente, o demônio se impressionara, já que não podia falhar de forma alguma com as ordens de seu mestre. Como Ciel poderia lhe decretar essa regra, se precisava dos métodos irreprováveis de seu mordomo?
— Perdão, mas acho que não compreendi... Poderia repetir? – Sebastian falou, ainda com uma leve surpresa hospedada em sua bela face.
— Apenas... Pare... Sabe o quanto sua perfeição é irritante? Cada vez que olho para seu rosto, meu coração dispara. Quando percebo suas ações impecáveis, eu sinto como se o ar de meu corpo fosse puxado para fora dos pulmões. Eu poderia jurar que nestes momentos, eu seria capaz de viver apenas com o brilho escarlate dos seus olhos. E... Isso me incomoda. Eu pareço um demente falando e agindo dessa maneira. – O conde falou isso apressadamente, como se quisesse por a verdade daquelas palavras o mais rápido possível para fora de si, e esquecer do que disse na mesma velocidade.
A sublime declaração do conde fez com que um turbilhão de sentimentos inutilizados e irreconhecíveis explodissem no peito do demônio, emoções guardadas bem no fundo de sua essência, aguardando o momento certo para se manifestarem. E essa era a hora de aparecerem. O instante em que Ciel se confessava – mesmo sem provavelmente não ter a intenção de fazê-lo – para o mordomo.
— Isso, por acaso, Ciel, quer dizer que você... Ama a mim?
O menor olhou para o demônio mais velho com um semblante cansado, que contrastava com o brilho em seu olho visível.
— É... Eu acho que... Sim. Eu te amo, Sebastian.
Então, o maior constatou que as sensações dentro de si não eram tão não identificáveis assim. Ele reconheceu – ou melhor, conheceu, como acreditava ser a expressão mais correta – a alegria dominando seu íntimo de uma forma que quase chegava a ser dolorosa, porém, o prazer de ouvir aquelas belas palavras saírem dos lábios de Ciel superou esta impressão e passou a ser como música aos ouvidos de Sebastian.
O demônio suspeitava que, depois dessa revelação do menor, não conseguiria manter por muito mais tempo as faculdades mentais que, desde que percebeu sua paixão pelo conde, tentava desesperadamente conservar. E, agora, nem tentaria o fazer. Apenas aproximou-se de Ciel enquanto dizia:
— Bem... Acho que já conversamos por um período suficiente, não acha? Que tal... Partirmos para a ação de uma vez? E... hmm... Tenho certeza de que não sou o único a desejar esse momento, não é, Jovem Mestre? – Sebastian falara o chamamento com uma ênfase mais grave, deixando claro ao conde o quanto almejava o menor.
Ciel não disse nada, somente observava enquanto o mordomo chegava mais perto e o empurrava delicadamente ao meio da cama, sem nenhum protesto por parte do conde. Sebastian tomara esse ato como incentivo e começou a acariciar o corpo em seus braços e a beijá-lo docemente.
O demônio mais novo entrelaçou seus braços ao pescoço de Sebastian, soltando um pequeno suspiro suave e relaxou no colo do mordomo. Este começou a intensificar o ósculo, pedindo passagem para dentro da boca de Ciel, e com seu desejo sendo rapidamente atendido, deram inicio a uma dança impudica das línguas em busca de espaço.
Sebastian terminou o beijo com uma sórdida mordida no lábio inferior do conde, descendo a boca para o pescoço, dando leves lambidas no corpo alheio. Sebastian sentira-se satisfeito consigo mesmo ao ouvir seu – seu! – pequeno tentando conter um gemido, falhando miseravelmente na missão. Decidiu intensificar o toque e, quando Ciel menos esperava, recebeu uma forte mordida no ombro.
— Aah! Não, Sebastian, nã... Ah... – o conde não conseguira terminar a queixa, sendo estimulado nos mamilos com as habilidosas mãos de Sebastian, que adentraram seu casaco negro.
O mais velho riu silenciosamente, fazendo Ciel arrepiar-se com a respiração entrecortada em sua pele. O mordomo parou de incitar um dos mamilos e concentrou-se em retirar o rico sobretudo do nobre e a blusa por baixo deste. As peças de roupa eram extremamente desnecessárias no momento, atrapalhando a visão de Sebastian do corpo que em breve seria possuído por si.
Sentou-se em cima do menor, dando uma sublime olhada na obra-prima abaixo de seu torso. A imagem fez seu baixo ventre pulsar. Ciel tinha os cabelos bagunçados e estava levemente corado. O tapa-olho caíra de seu rosto, mostrando os olhos, um azul e o outro arroxeado com a marca do contrato, semicerrados de luxúria, as sobrancelhas levemente levantadas. Sebastian podia jurar que, em mais de cinco mil anos, jamais vira nada tão belo em sua vida.
O mais velho retirou o terno e a camisa, fazendo Ciel desviar o olhar e ruborizar ainda mais suas feições. Este e aquele imploravam com seus olhos para a continuação das carícias e então, o maior abaixou a cabeça, dando mais uma vez atenção aos mamilos do conde. Dessa vez, um dos círculos rosados em seu peito foi abrasado pelos engenhosos lábios de Sebastian.
O braço direito, que acariciava a cintura fina do garoto até aquele momento, foi guiado ao membro semi ereto do menor. Sebastian deu um risinho contra o peito de Ciel depois deste ter dado um ronronar de aprovação.
— Não sabe o quanto esperei pra ouvir o meu nobre Jovem Mestre gemer tão impudicamente para mim. – Sebastian murmurou enquanto conduzia a boca com um leve sorriso pelo corpo do menor, chegando ao abdômen, umbigo, onde deixou um beijo estalado, ouvindo um delicioso “Aaah” por parte de Ciel. E então – finalmente! – chegara ao seu cantinho preferido do corpo abaixo.
Porém, antes de dar uma mordida no calção, o mordomo se surpreendeu com a tentativa de Ciel de girá-lo para ficar em cima de si. A perplexidade tornou fácil a investida, fazendo com que ficasse abaixo do menor, e, de olhos arregalados, viu o mais novo levantar-se, deixando os pés um de cada lado da cintura de Sebastian.
Ciel adorou ver o olhar rubro tão confuso, afinal, nunca pensou que o demônio mais velho poderia parecer tão atordoado. Sorriu ironicamente e sussurrou manhosamente, ao curvar-se para encarar Sebastian mais de perto.
— Tire...
O mais velho recuperou-se, dando um riso sarcástico e dizendo:
— Não sabia dessa sua... Personalidade...
Sebastian sentou-se na cama, encostando os lábios no abdômen e segurando a cintura à sua frente. Levantou os olhos demoradamente, admirando o corpo de Ciel, e finalmente, estes chegaram às safiras que o observavam vigorosamente. Sem quebrar a intensa troca de olhares, Sebastian tirara as calças do conde, jogando-as em qualquer canto do quarto.
Depois do feito, Ciel tinha em seu corpo apenas as belas botas negras. Empurrou Sebastian para que se deitasse e deixou o pé apoiado no peito desnudo.
— As suas, agora.
Os olhares nunca eram desviados enquanto Sebastian retirava rapidamente os sapatos e calças. Sentindo-se satisfeito com a bela paisagem abaixo de si, o conde tirou o pé do tórax de Sebastian e, sem a mínima pressa, retirou as botas. Descendo rebolando, sentou-se no colo do maior, apertando a grande ereção sob seu quadril, arrancando um leve gemido de Sebastian.
— Então é assim que se desequilibra o controlado Sebastian... – Surpreendentemente, depois dessa afirmação, Ciel começou a rir melodiosamente. O maior sorriu. O riso de Ciel era tão maravilhoso quanto a visão deste sobre si.
— Você deveria sorrir mais... – Sebastian falou, acariciando o rosto de seu mestre. Este rapidamente corou, buscando controlar a vergonha olhando para outro ponto do quarto.
O mordomo não deu muito tempo para o menor se conter, rapidamente deitando-o em seu peito e girando-o para que ficassem um contrário ao outro.
— O quê...? – Ciel falou razoavelmente aturdido, até olhar para baixo e ver o grande membro de Sebastian a poucos centímetros de seu rosto. Então, ele ficou completamente perplexo.
— Seb... Ah... Aaaah – O conde queria reclamar, mas antes de qualquer palavra ser dita, o maior agarrou a ereção de Ciel com os lábios para sugá-lo e fazer o nobre parar de falar naquele momento tão inapropriado.
Ciel tentava se controlar para não gemer, mas falhava miseravelmente na missão. Sebastian tinha uma maestria incrível com a boca, e definitivamente não era apenas com as palavras. A língua do maior fazia um trabalho impecável com o falo do nobre, lambendo e sorvendo toda sua extensão.
O mais novo imaginava que o membro a sua frente realmente necessitava de atenção. Abocanhou ao máximo que pode, mesmo a maior parte deste ficando fora de seus lábios. Mesmo em seus sonhos mais eróticos, que consequentemente resultavam em ereções matutinas e manhãs de longas masturbações na banheira, jamais fantasiara que a realidade pudesse ser tão diferente – e melhor, diga-se de passagem. Definitivamente não esperava um membro tão grande, e menos ainda o gemido do maior depois da aceleração do sexo oral por parte de Ciel.
Este soltou um murmúrio frustrado, depois de Sebastian soltar o seu membro. Então, uma dor o dominou logo depois do maior colocar dois dedos em sua entrada. Gemeu. Nunca iria mostrar que sentira dor, por mais que tivesse a impressão que seria partido no meio. Mais um dígito fora acrescentado e o demônio nem esperou o menor se acostumar com a invasão, e, com uma habilidade assombrosa, rapidamente achou o ponto da felicidade de Ciel. Este viu estrelas, e o pior, Sebastian percebera.
O nobre soltara o falo do maior para dar um grito de prazer. Sebastian o torturava, batendo e maltratando sua próstata em uma dança apurada de seus dígitos, que faziam um trabalho incrível ao preparar o menor para um algo ainda maior. Ciel começara a ter a estranha, porém maravilhosa, sensação pré-orgasmo, e sentia que, se Sebastian continuasse a envolvê-lo com seus lábios e não retirasse os dedos de sua entrada, seu prazer extremo chegaria antes do planejado por si e seria completamente humilhante atingir este sem penetração.
— Chega, Sebastian, CHEGAA!! – Ciel arqueou as costas ao sentir seu ponto de maior regalo sendo atingido novamente. Mas o prazer intenso não se limitou apenas àquela parte de seu corpo, espalhando a perfeita sensação em seu corpo inteiro, chegando ao seu membro em forma de jatos de esperma e sujando os dois corpos que estavam em cima da cama. O grito que Ciel deu foi tão venerável por Sebastian, que este teve que fechar os olhos e se segurar para não chegar ao orgasmo também.
O nobre sair do colo do maior com dificuldade, engatinhando devagar para o travesseiro. Caiu em um deles e virou-se de barriga para cima, extremamente esgotado depois da sessão de estimulação. Mas Sebastian mal começara, e logo foi de encontro ao conde, ficando ao meio de suas pernas.
— Cansado? – Ciel, mesmo com os olhos fechados, podia praticamente ver o sorriso de deboche no rosto do outro, mas estava tão exausto que apenas assentiu.
— Uma pena, Jovem Mestre. Para você, pois ainda nem começamos. – Sebastian falou com prepotência.
Ele agarrou o ventre alheio e começou uma forte masturbação, para que este endurecesse novamente. Os olhos fechados do menor cerraram-se ainda mais, enquanto sua boca abria para que os maravilhosos e impudicos gemidos pudessem sair.
Quando o sentiu enrijecer, pegou seu próprio membro com a mesma mão que segurava o de Ciel e iniciou uma masturbação dupla. O menor não percebeu quando suas pernas foram jogadas para o ombro de Sebastian, tão imerso no seu próprio prazer quanto estava. Sebastian soltou sua própria ereção, encaixando-a na entrada do conde. Este tremeu por antecipação, ansiando tê-lo dentro de si.
— Posso? – Por mais que quisesse enterrar-se com força no corpo abaixo, preocupava-se com os sentimentos de Ciel. Sabia que doeria muito e precisava saber se o menor estava pronto.
Ciel assentiu, os olhos ainda fechados. Sebastian sorriu e empurrou o quadril de encontro com o conde, cerrando os olhos enquanto entrava mais fundo naquela entrada tão apertada, perdendo cada vez mais o pouco controle que lhe restava. Ciel não estava muito melhor, arqueando as costas cada vez que sentia o demônio penetrando-o e sentindo que seu desejo pelo maior aumentava cada vez mais.
Quando Sebastian introduziu-se por inteiro em Ciel, deixou a cabeça cair para frente, enquanto os cabelos caiam pela bela face como uma cortina negra. Esperaria ele se acostumar com o intruso dentro de si, mesmo seus instintos dizendo para que o tomasse para si o mais rápido possível.
Ciel queria mais. Achava que o deleite sentido por si até agora não era suficiente, e Sebastian não ajudava, já que simplesmente entrara e ficara parado. Começou a mexer o quadril para sentir Sebastian mais fundo e para tentar achar sua próstata com os próprios movimentos.
O maior tomou isso como um incentivo. Sorriu e começou uma penetração experimental, fazendo Ciel gemer ainda mais. Aumentou a velocidade das investidas. O garoto tombou a cabeça pra trás, sentindo sua ereção pulsar de prazer enquanto o orgasmo se aproximava. Sebastian percebeu o fato e, por isso, pegou no membro do outro e colocou o polegar na glande, impedindo o esperma de sair.
— É muito cedo para isso, Jovem Mestre. – E lá estava o sorriso arrogante. A única diferença – que Ciel não percebera, por sinal – entre este e aquele que dera mais cedo, é que Sebastian estava realmente feliz nesse momento, por ser ele quem estava causando tanta satisfação ao seu mestre.
Ciel respirou fundo. Como Sebastian queria que aguentasse mais tempo? Tivera que se segurar para não chegar ao orgasmo novamente na hora em que o demônio começou a penetração e, agora, na melhor parte do sexo, ele tinha que impedir o que tanto desejava?
O maior percebeu a frustração do conde. Então, daria a ele algo que sabia que o menor adorava: o domínio.
A movimentação foi rápida. Quando Ciel viu, estava no colo de Sebastian, sentado em seu membro, e este deitado na cama, segurando seu quadril. Sorriu quando o mordomo levantou uma sobrancelha e sorriu de leve, levando uma das mãos ao cabelo do outro, guiando-o de encontro com seus lábios. Ciel suspirou brando, colocando os braços ao redor do pescoço de Sebastian. Este deslizou os dedos pelas costas do conde, até chegar à cintura, onde a puxou para cima, incitando-o a movimentar-se.
E ele o fez. Sebastian parou de ajudá-lo e ele tomou o controle da situação. Levantava seu torso a um ponto em que o membro do outro quase saia de seu corpo e o deixava cair com a força da gravidade. O beijo foi interrompido com um gemido de Sebastian, que tombou na cama.
—Isso... – murmurou baixo, de olhos fechados.
Foi praticamente um estímulo para Ciel, que tornou a penetração mais rápida e intensa. Pegou sua ereção esquecida e começou uma masturbação, deixando os sons impudicos livres para saírem de seus lábios.
Viu que Sebastian o observava, as orbes nubladas de luxúria. Ele agarrou novamente sua cintura e girou Ciel na cama, fazendo com que o mordomo novamente comandasse o sexo. Então a penetração tornou-se mais vigorosa. Sebastian enterrava-se com força no corpo alheio, sem deixar de sempre atingir a próstata com uma incrível maestria.
Entre gemidos altos e palavras incoerentes, os dois sentiram que chegariam ao prazer extremo. E esqueça a história de Siddhartha Gautama e seus 40 dias de meditação! Fazer com seus corpos entrassem em perfeita sincronia, trabalhando como se fossem apenas um, era a forma mais magistral e magnífica de se chegar ao nirvana! ¹
Os dois alcançaram o orgasmo juntos. Sebastian jogara a cabeça para trás ao mesmo tempo em que os jatos de Ciel sujaram o abdômen dos dois e os do demônio preencheram a entrada do outro. Este caíra no peito do mais novo, que tentava controlar a respiração.
Sebastian levantou o olhar e deu um sorriso. Diferente dos outros que dera durante o sexo, este fora doce e sincero.
“Realmente, tudo está mudado. Quando eu iria imaginar que ele poderia sorrir dessa forma”?
Sebastian retirara-se de dentro do outro que ainda refletia sobre o que fizera. Arrependera-se? Nunca. O problema era que nunca imaginou que seus sonhos mais profundos se tornariam realidade. Sentiu as mãos do outro em cada lado de seu corpo, puxando-o para que deitasse em seu peito.
Ciel imaginava que, depois de momentos como este, o casal teria um longo diálogo sobre o que acontecera. Mas, para eles, os olhos rubros e azuis conversavam por si próprios, afirmando um para o outro que não era necessário uma relação sexual para que permanecessem como deveriam ser: unidos, como uma só carne ².