"Porque a ele, e não a mim? Essa era a única pergunta que me fazia. Não conseguia mais parar de pensar nela, Anabeth, havia trancado minha porta do amor, não amava mais a ninguém, só... a ela. Na escola, via os dois juntos, me segurava para não chorar, mais era muito difícil, uma vez ou outra conseguia segurar."
- Vão se ferrar.
"Dizia escondido"
- Gui, está tudo bem?
- Yuudai? Hãn? Está sim, por quê? O que houve?
- Nada, é que você está tão estranho.
"Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, o "namoradinho" dela entrou no banheiro. Como poderia ignorá-lo? afinal, eu o conhecia. Não podia simplesmente virar as costas para ele."
- Oi, Guilherme, Yuudai.
- Olá.
"Sai do banheiro. Depois da escola, fui para casa."
- Cheguei, tem alguém aqui?
"Não, meus pais haviam ido trabalhar e só chegariam mais tarde, na cozinha uma carta: Filho, esquente o almoço que está na geladeira, se quiser, tempere a salada.Não quis, peguei meu violino e fui para a praça.Lá, me sentei em um banco, e comecei a tocar, uma musica triste, com todas as minhas forças, não agüentei, comecei a chorar, cada segundo tocava mais e mais, a chuva começou a cair, casais me contornavam com seus guarda-chuvas coloridos, cada nota eu chorava mais, meu violino estava iluminado pelo sol escondido entre as nuvens chuvosas, eis que cai no chão, chorando, na chuva, os casais simplesmente começaram a bater palmas e a jogarem moedas, notas de dinheiro."
- Obrigado.
"Peguei meu violino, fui catando todo o dinheiro que havia conseguido, depois fui para casa. Chegando todo molhado, fui tomar um banho. Eis que alguém bate em minha porta."
- Gui, está sozinho?
" O que? Ela estava aqui? Mais por quê? Será que ela mudou de idéia? Acordei no meio da praça com meu violino em cima de mim. Acordei."