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Rei Vegeta comandava algumas equipes de sayajins em um planeta, alguns estavam transformado em Oorazu, outros lutavam com alguns seres, eles estavam tentando controlar o planeta, ia ser mais uma colônia para Freeza.
Algumas famílias corriam de um lado para outro antes de serem capturadas por sayajins, e nesse dia Bardock havia levado uma surra de um ser mais poderoso.
- Não acredito que está levando uma surra desse carinha Bardock! – A sayajin zombou dele.
- Vá cuidar do seu filho Fasha e não me ensine a lutar.
- Pelo amor de Kami! Se é que existe um – o sayajin deu um soco em um dos seres. - Briga de marido e mulher em uma hora critica dessas, não dá – logo em seguida transformou em Oorazu também.
Rei Vegeta lançava algumas energias matando o povo rapidamente de todos eles era o mais forte.
Sorriu satisfeito, precisava matar alguns vermes para poder se acalmar, pois como sempre não estava de bom humor.
Logo eles devastaram o planeta e as poucas mulheres e homens que restaram eles levaram como escravos para nave.
Bardock estava bastante ferido quando viu o rei se aproximar.
- Mas é um terceira classe mesmo! – riu-se em deboche.
- Um dia eu esfrego na sua cara o que um terceira classe pode fazer.
- Acha que consegue Bardock?
- Claro! – ele deu um sorriso lateral e encarou o rei.
- Ficou sabendo do planeta Lion? – perguntou o rei se sentado ao lado dele.
- É fiquei... – ele encolheu o rosto. – Freeza não perdoa quando não se cumpre as missões que eles nos incubem – ele sabia que se falhasse também seria morto.
- Achei pouco matar aqueles vermes – comentou e se levantou.
Bardock olhou o planeta e disse:
- Vou procurar um tanque de regeneração – ele se levantou e começou a caminhar com certa dificuldade para uma das naves.
O rei não disse nada, apenas voltou-se para a sua, já que era uma especial por ser o rei do planeta Vegeta e tinha algumas prioridades com Freeza.
Entraram nas naves e partiram para o planeta.
*****
Liria viu Rind imprimir o mapa estrelar pegou a folha e destacou.
- Rind deixe no seu sistema – ela saiu com o papel olhado os pontos amarelos no mapa, os pontos rosa era os que Freeza já tinha colonizado.
Liria percorreu o dedo entre os pontos amarelos e desejando que fosse um planeta acessível disse:
- Rind vamos ao planeta Ylang.
- Certo.
- Quanto tempo de viagem? – ela perguntou olhando o painel.
- Dois meses, senhorita.
Liria abaixou a cabeça, colocou a mão sobre o seu ventre e sabia que logo seu corpo começaria a mudar principalmente os seus cabelos.
- Vamos Rind a toda a velocidade – ela olhava o seu ventre com carinho, e sabia que o ser que crescia ali não tinha culpa do ocorrido.
- Sim senhorita! – ele começa a aumentar os propulsores e usou toda a sua velocidade.
*******
Rei Vegeta pousou no planeta e viu Freeza o aguardar, odiou ver o lagarto ali o esperando, mas ele não podia fazer muita coisa.
- Vejo que realizaram com sucesso a missão.
- Claro! Nós somos competentes, não somos como alguns soldados que vão a missões como a de Lion – comentou um saiyajin mais ao fundo.
- Cale-se, ou morre idiota! – Freeza aproximou-se dele. – Se vocês falharem acontecerá o mesmo – ele saiu com raiva dali.
- TINHA QUE ABRIR ESSA BOCA GRANDE, CUCUMBER! – gritou o rei e os deixou ali também.
- Agora vamos aproveitar e nos divertir – comentou outro sayajin com um sorriso malicioso nos lábios.
- Tks, mulheres e bebidas com certeza – saíram imensamente feliz para comemorar as crueldades e as atrocidades que causaram no planeta.
****
Já fazia um mês que Liria viajava pelo universo, estava entediada, chateada e não tinha muito que fazer.
Saiu de seu quarto com os seus cabelos azuis escuros com umas mexas mais claras.
-Liria! – exclamou a nave e viu a moça perguntar:
- Esse cabelo é por que eu estou grávida, não é mesmo Rind? – ela sabia, mas só queria uma confirmação da nave.
Liria só quis confirmar por agora, pois ainda tinha as lembranças daquele fático, o dia que tudo ocorreu, mas Rind já tinha percebido a mudança no cabelo da garota, apenas permaneceu calado.
- Sim senhorita! – a voz ele saiu um pouco carregada.
Liria passou a mão em seu ventre, estava triste, sabia que o bebê não tinha culpa. Ela iria cuidar dele, mesmo sendo fruto de um estrupo.
Rind não quis se intrometer, mas sentiu-se mal por saber que ela estava grávida.
Começou alguns barulhos na lataria da nave.
- O que é isso Rind? – Liria segurou no painel de controle.
- Estamos entrando em uma chuva de meteoros – a voz robótica soou e Liria correu a janela da nave olhando.
- Droga! – ela correu ao painel de controle e tentou desviar deles, mas infelizmente a nave acabou sendo atingida.
- Fomos atingindo, pouso forçado em dois minutos – a nave havia rastreado um planeta e não estava muito longe.
Logo eles pousaram e com certo impacto no chão.
Liria saiu da nave e deu uma boa olhada no planeta.
Tinha o céu branco um tipo de sol rosado, a terra um pouco árida.
Liria suspirou, não sabia que ia encontrar ali naquele planeta, parecia estar um pouco longe da cidade.
Virou-se para nave e disse:
- Vou ver se eu acho alguma coisa para concertar e seguimos viagem.
Rind só ouviu e viu a moça sair voando dali.
- Tome cuidado, Liria! – sussurrou baixo.
Liria voou e viu que o planeta tinha pouca vegetação e parecia que não chovia há dias, um pouco distante viu a batalha entre um homem alto, forte, com uma espécie de focinho de cachorro e o outro parecia uma raposa.
A luta estava tensa entre os dois e Liria se aproximou um pouco e disse:
- Olá! – ela chamou a atenção dos dois para ela. – Um de vocês poderia dizer-me onde eu acho peças para nave aqui? – perguntou os olhando.
Os dois não entenderam o que ela estava falando, era uma língua estranha, nada fazia sentido.
Voltaram-se a luta a deixando de lado.
Liria suspirou e usou a sua telepatia entrando na cabeça deles e tentando aprender o dialeto deles, mas nada.
Os deixou ali e levantou voou novamente e aonde ia havia lutas e mais lutas, pareciam duas tribos em busca de um dominante para a região, as crianças encolhidas junto com as mulheres em um canto qualquer tremendo de medo. Onde seus homens de espécie diferente só lutavam e lutavam, foi quando ela aproximou de uma mulher com um rosto de cachorro e disse:
-Pode me dar uma informação? – ela perguntou e deu um sorriso, mas a mulher se afastou um pouco dela.
- Eu não vou lhe fazer mal, só preciso de uma informação.
Liria tentava um dialogo, mas parecia que a mulher não entendia, foi quando um dos homens com um focinho de cachorro veio com um machado. Ele veio por trás dela e deu lhe um soco forte.
- A DEIXE EM PAZ, COMPARSA DAS RAPOSAS – ele foi com tudo para cima dela, mas Liria não entendeu, sentiu a dor em suas costas, não sabia que tinha baixado a guarda, não achou que um deles ia a atacar.
Pela cara do ser cachorro meio humanoide ela entendeu que ele estava pensando que ela queria fazer mal aquela mulher que provavelmente era sua esposa ou alguém da família.
- Eu não quero fazer mal, só preciso de peças para minha nave – ela o viu vir com as garras para cima dela, mas agora ela desviou com um salto.
- O ser parecia não entender o que ela dizia e partiu para cima dela.
- Droga! – ela não queria lutar com eles, não queria machucar, mas viu alguns cachorros humanoide indo atrás dela, como se ela fosse do outro Clã, o clã das raposas.
Liria se esquivava de um e de outro até que ela foi atingida no rosto e caiu em uma casa onde viu algumas peças que serviria para concertar a sua nave.
Sorriu e começou a pegar as peças, mas um dos cachorros veio novamente por trás dela, e dessa vez ela desviou disse um feitiço e ele se transformou em um coelhinho.
Ela não podia demorar, tinha que ser rápida pegando as pessoas, mas outro veio e se jogou em cima dela e deu um soco forte em sua barriga. Ela sentiu a dor, cuspiu um pouco de sangue e mentalizou para que os seus chicotes saíssem e amarrasse o ser.
Ainda sentindo dor se levantou jogando o ser amarrado para o lado pegou mais algumas peças e tele portou para nave sem que eles a visse.
Liria apareceu na nave jogando as peças no chão, a dor no seu ventre crescia cada vez mais, outra golfada de sangue saiu de sua boca e Rind percebeu que ela não estava bem.
- Liria, o que ouve? – ele perguntou e viu-a cuspir um pouco mais de sangue pela boca.
- Eu... Não sei... Fui atingida no meu ventre com um soco... dói muito Rind.
A inteligência artificial a pegou com as garras mecânicas e a levou para a enfermaria, sabia o que estava acontecendo, mas sabia que já era tarde de mais.
Medicou ela com as garras mecânicas e viu-a adormecer, iriam ficar ali uns dias até ela se recuperar e arrumar ela para voltar a viajar.