Antes do reencontro.

Tempo estimado de leitura: 4 horas

    18
    Capítulos:

    Capítulo 10

    Viagem pelo universo.

    Hentai, Heterossexualidade

    iria suspirou fundo e se viu sozinha, retirou o soro de sua veia, e sentiu-se um pouco mais forte, uma saudade bateu no seu coração, se abraçou, lembrou-se de sua mãe, sabia que havia recebido os poderes dela, mas por qual motivo? Sua mãe nuca fora de vingança. Será que ela queria que ela apenas sobrevivesse?

    Perguntas sem respostas, sua cabeça estava uma bagunça, sua vida iria tomar um rumo totalmente diferente e ela não sabia qual.        Levantou-se da cama e saiu da enfermaria, olhou toda a nave e disse:

    - Rind...

    - Majestade, que bom que esteja bem! – a voz roboticamente animada.

    - Por que aconteceu isso tudo? Por que a mãe me salvou, por que Rind? Diz-me! – ela se ajoelhou no chão e lágrimas desciam como cascatas de seus olhos.

    - Eu não sei majestade, eu não sei... – ele sabia que ela tinha se esquecido da maldição afinal era uma das lembranças deles juntos, mas ele não podia falar, nem citar, ele preferia ser a nave e ficar ao lado dela do que fazê-la sofrer ainda mais por saber a verdade, ou tentá-la fazer-se lembrar.

    Ele tocou com as garras mecânicas, mas eram um pouco grandes para transmitir o que ele sentia, ou frias de mais para ampará-la.

    Liria sentiu o frio do ferro das garras mecânicas e abriu o seu compartimento.

    - Você é incrível Rind, tem uma alma ai dentro e se conforma em apenas ser uma nave...  - ela tocou a espécie de luz verde que piscava – sentiu o calor da luz vindo e aquecendo um pouco o seu coração partido.

    Ela abraçou delicadamente aquela lâmpada sentada na cama ao lado onde ela podia se juntar para usar o seus poderes com a nave.

    - Agora seremos só nos duas... – Rind sentiu as lágrimas cair naquela lâmpada, queria tanto ampará-la, confortá-la, beija-la, mas ele não podia fazer nada disso.

    - Ergue a cabeça Liria e vamos seguir em frente, tenho certeza que era isso que a sua mãe queria quando salvou você. Eu serei a sua parceira sempre, sua amiga – ele falou com a voz robótica.

    - Obrigada Rind – ela soltou da lâmpada, secou as lagrimas que ainda insistiam em descer.

    - Você é forte, guerreira, sobreviva e acabe com aquele chamerling idiota que destruiu o nosso planeta.

    Liria fez que sim com a cabeça e deu um leve um sorriso.

    - Temos algum destino Rind?

    - Não! – ele disse a vendo olhar o tanto de dinheiro que tinha.

    Ela foi à cozinha e viu que a nave estava bem suprida e alimentos e que tinha dinheiro o suficiente para comprar mais quando aquele acabace por enquanto ela não precisava se preocupar.

    - Rind, quantos de combustível têm?

    - Da para viajar uns seis meses majestade.

    - Ótimo, procure um planeta mais distante possível e que não seja dominado por Freeza.

    - Deixa comigo! – ele buscou, buscou e encontrou um planeta.

    - Achei Ortiz, levaremos quatro meses para chegar lá.

    - Ótimo, vamos para lá – Liria olhou o painel de controle fixamente. – Vou aproveitar esse tempo e estudar os livros que tem aqui e ver umas coisas no laboratório que dá para eu tentar algo – ela tentava ser otimista.

    - Isso é ótimo, majestade!

    - Rind a partir de hoje me chame de Liria.

    - Sim senhorita – ele a viu entrar no laboratório.

    ****

    Duas semanas haviam se passado e Freeza já descia de sua nave no solo do planeta Vegeta, onde atualmente ele governava e conquistava os povos. Estava mal humorado, nem os fogos de artifício do planeta Lion o animaram, olhou para os lados e estavam Dodória e Zarbon, um de cada lado.

    Eles caminhavam por um corredor coberto por um tapete vermelho e um pouco a diante tinha um soldado batendo continência a seu imperador.

    Freeza parou diante dele com as mãos para trás, o mesmo não estava em sua poltrona flutuante e disse:

    - Onde estão os soldados inúteis que eu mandei em uma missão em Lion? – perguntou com a voz ríspida, o olhar frio que o soldado tremeu.

    - A maioria o senhor matou, mas alguns estão em uma pequena missão, devem estar pousando no planeta hoje.

    - Ótimo! – ele o encarou de uma forma satisfeita. – Assim que colocarem os pés no planeta mande em minha sala – ele virou-se lateralmente.

    - Sim senhor! – Ouviu o soldado dizer e sem responder continuou caminhando em direção a sua sala, estava mal humorado, achou que ia ser mais divertido destruir aquele povo, mas não foi tanto assim, ainda pensava na imagem que viu, não sabia o que significava, mas iria esquecer, já que não sabia o significado.

    Sentou-se ao trono, foi servido por uma taça de vinho e enquanto levava a taça à boca esperava pacientemente a volta dos seus soldados com um sorriso maléfico no rosto e ergueu a taça como se fosse fazer um brinde com alguém.

    Algumas horas depois os soldados pousaram no planeta e saíram das naves conversando animadamente enquanto caminhavam em direção ao saguão onde de lá alguns seguiriam para ás camarás de regeneração e outros para um descanso merecido, e outros iam comemorar com varias escravas sexuais, mas ao ouvir o soldado que ficava ali vigiando o embarque o desembarque deu o aviso aos poucos soldados que haviam sobrado da missão em Lion.

    Os mesmo se entreolharam e começaram a caminhar em direção a sala onde estava Freeza, bateram a porta e viram Zarbon abrir.

    Eles entraram temerosos, olharam para Freeza em pé, segurando a taça de vinho em uma das mãos, a outra fez um sinal para Dodória e Zarbon sair e o deixar as sós com os soldados.

    Freeza virou-se lentamente para eles e passando a língua negra nos lábios disse:

    - Vocês são mesmo uns imprestáveis! – ele bateu a cauda com tanta força no chão que fez a sala tremer. – Como ousaram a me dizer que o povo de Lion era muito poderoso?

    - Mas senhor eles eram...

    - Cale-se! Eu não pedi para falar – bateu a cauda no soldado o jogando contra um painel de controle e ele já caiu morto.

    Os outros começaram a tremer e encarar o lagarto.

    - Como podem deixar aqueles seres fracos e sentimentais baterem em vocês e expulsarem vocês daquele planeta miserável? – ele estava muito bravo e mal humorado.

    - Senhor, nós não temos aquela magia e...

     O soldado nem terminou de falar quando uma energia veio na direção deles e pulverizou todos sem deixar vestígio.

    - Odeio gente incompetente! – resmungou para si mesmo, cerrando os punhos e ficou um pouco sozinho.

    Algumas horas depois Freeza foi até onde o Rei Vegeta estava e o viu olhando uns papeis.

    - Então como foi enquanto eu estive fora? – perguntou com as mãos atrás de suas costas e unidas.

    - Mandei mais alguns soldados em missões e o resto foi normal, olhava uns papeis administrativo.

    - Entendo. Isso é ótimo! – comentou e saiu da sala em que o rei estava.

    -----

    Quatro meses se passaram rapidamente, Freeza continuava colonizando planetas, não só com a ajuda dos sayajins como também com outros soldados de elite fieis ao futuro imperador do universo.

    Enquanto Rind já pousava a nave no planeta que era meio rústico, algumas crateras e um ambiente não muito adequado.

    - Liria vai mesmo descer aqui? – perguntou a nave preocupada, pois sabia que ela não estava no seu melhor estado.

    - Sim Rind ou ficaremos sem combustível e sem comida durante a viagem.

    - Tome cuidado, e volte logo para nave.

    - Obrigada por se preocupar comigo amiga – ela deu um sorriso e viu-o abrindo a escotilha para ela.

    Liria desceu a escotilha e viu foi andando já que não podia voa. Era difícil andar pelo planeta, pois havia alguns buracos no chão e alguns pareciam sem fundo, desviou deles e logo chegou a uma cidadela com alguns mercadores, passou olhando as barracas cobertas em uma espécie de lona grossa e acinzentadas. Havia vários tipos de aliens por ali comprando nas barracas, o barulho intenso no meio do mercado enquanto Liria passava olhando o que seria melhor comprar.

    Mas o que ela não sabia era que alguém a seguia sorrateiramente e sem os seus poderes ela nem percebia que estava sendo seguida, pois ela estava em seu período fértil e desejava no seu mais intimo que nenhum daqueles aliens tivesse o olfato aguçado.

    Ela caminhou até chegar próximo a um beco e havia apenas uma barraquinha sem nada, parecia que a pessoa já tinha vendido tudo.

    Liria suspirou iria voltar e comprar algumas coisas, mas não teria muito que levar dali.

    Foi quando sentiu uma mão lhe puxando para o beco ela deu um grito se assustando, mas ninguém viu e quando entrou no beco, ela viu um homem forte, moreno, com orelhas pontudas, olhos brancos e ele disse:

    - Você cheira maravilhosamente bem, gracinha! – ele passou a língua nos lábios e ela foi para gritar, mas foi impedida por uma das mãos dele.  – É melhor ficar caladinha, ou eu mato você, bonequinha – ele deu um sorriso malicioso e passou os dedos no rosto dela.

    Liria tentou afastar o dedo do rosto dela, mas ele fez uma cara feia e ela temeu, pois não podia se defender naquele momento. 

    Ela sentiu as lágrimas escorrerem involuntariamente de seus olhos, tentou dar murros e socos nele, mas era em vão.

    - Ora boneca, você arredia assim em dá mais vontade de comer todinha – o ser segurou as mãos dela com certa força e com um rosto bem malicioso ele aproximou o nariz do pescoço dela. – Hum! Cheiro maravilhoso! – ele passou a língua e sentiu o gosto da pele dela, depois afastou ela dele.

    Liria o encarou e sabia que ele iria fazer.

    Ainda a segurando, á pressionou na parede segurando as mãos dela para cima e passou a língua no seu rosto, depois desceu pelo pescoço pressionado o seu corpo no dela;

    Liria cuspiu na cara dele, mas ele deu um tapa na cara dela.

    - Se eu fosse você ficava quietinha! – ele ergueu o dedo diante dela e Liria sabia que com aquele poder ela poderia ser morta. A luz brilhava diante de seus olhos.

    “Eu tenho que sobreviver”! Ela pensa fechando os olhos e fez uma careta quando ele tocou os seus seios.

    O medo invadia o seu ser, ela nunca havia feito nada com ninguém antes e agora estava sendo forçada.

    Olhou bem a cara daquele ser, quando sentiu a sua saia sendo rasgada e a parte de seu colam foi junto. O ser jogou os pedaços de tecido para o lado. Logo ela sentiu as mãos do homem na sua feminilidade, fechou as pernas tentando impedir.

    - Nananinão gracinha! - ele passou os lábios pelo pescoço dela e forçou a mão na entrada.

    Lira gritou, mas ele tampou a boca dela com os lábios.

    - Eu disse para não gritar, boneca – passou a mão sobre o seu corpo rasgando o resto do colam a deixando nua. – Onde você estava virgenzinha? – ele empurrou mais a mão, sentindo a entrada dela.

    Lagrimas caiam dos olhos de Liria e ela gemia de dor, quando o homem a soltou e ela caiu no chão de joelhos.

    Viu um sorriso malicioso formar nos seus lábios e viu-o retirando o membro para fora a puxando pela a cabeça e fazendo ela o colocar na boca.

    - Vamos gracinha, me de prazer! – ela fechou a boca mordendo o mesmo.

    O aliem gritou, levou as mãos ao mesmo e viu que ela ia sair correndo, mas ele a agarrou pelo pé a puxando de volta para o beco.

    Liria sentiu o chão a arranhar, gritava, esperneava, mas nada, nem ninguém apareceu.

    - SUA VAGABUNDA! - ele deu um tapa no rosto dela fazendo escorrer sangue pelo canto do lábio inferior.

    - Agora você me paga! - ele a puxou pelo chão com as pernas abertas. – Você vai me curar, sua danadinha – ele a encarou novamente com um sorriso ainda mais perverso a ela.

    Ele mesmo começou a se masturbar diante dela e ela via o membro dele crescer, sentindo dores nas costas, nas pernas e no canto da boca ela o sentiu a penetrar.

    Ela derramou lagrimas quando começou a gritar sentiu os lábios dele tampando a boca, a língua tentando penetrar a boca dela, mas ela tentava impedir.

    O ser forçou mais e conseguiu forçar o beijo a língua moveu se dentro da boca dela enquanto ele a penetrava com força.

    Liria sentia a dor, os ferimentos saiam sangue e ela então conseguiu morder a língua dele.

    - AO! – ele afastou-se dela um pouco e a encarou movendo dentro dela. – SUA VACA! – ele forçou ainda mais o seu membro dentro dela e bateu nela com certa força.

    Liria sentiu-se tonta, quis gritar, mas viu que ele não estava para brincadeiras.

    “Eu tenho que sobreviver”. Ela pensava enquanto sentia sugar os seus seios e morder, fornecendo uma dor horrível a ela, mas ela preferiu sentir a dor calada e as lagrimas caíam de seus olhos o tempo todo.

    O ser a penetrava forte e Liria sentia as lágrimas escorrerem pelos seus olhos, sentiu suas ultimas forças esgotando pouco a pouco com a dor forte. Começou a odiar ali naquele instante o seu período fértil.

    - Não vá desmaiar coisinha gostosa! – ele sentia prazer no sofrimento dela, quando ele finalmente se saciou deixando o seu liquido dentro dela.

    Á encarou bem com um sorriso de satisfação em seus lábios, ergueu o dedo com uma energia para matá-la, mas aqueles olhos verdes quase opacos o fez desistir.

    - Obrigada gatinha pelo grande prazer que me proporcionou – ele sorriu pegou a suas roupas e saiu a deixando ali.

    Ele acreditou que ela iria morrer logo, logo, sabia que tinha tido um momento e tanto tirando a virgindade de uma bela moça.

    Liria sentia as lágrimas caírem involuntariamente de seus olhos. Sentia-se suja, imunda, com ódio e com raiva.

    Ela olhava um ponto qualquer no céu daquele planeta, seus olhos se fechando lentamente até que apagou.

    O ser a olhou pela ultima vez achando que ela tinha morrido e saiu cantarolando, arrumando a sua calça, sem que ninguém percebesse.

    Líria cordou uma semana depois, viu-se nua, suja de sangue e sémem, olhou para todos os lados e não viu ninguém. Tentou se sentar, mas ainda tinha dor, porém se sentiu forte, pegou uma mexa de seus cabelos e viu que estava prata.

    Olhou para o seu corpo e cuspiu em nojo, sentou-se se encostou à parede e começou a chorar ali, ficou mais uns dias.

    “Eu não posso ficar aqui assim, eu tenho que reagir, eu preciso vingar o povo do meu planeta, foi para isso que os meus pais e o meu povo me salvou – ela mentalizou uma roupa e se tele portou dali para a o mercado, comprou o que precisava e se tele portou para a nave.

    - Rind decole, por favor, não quero ficar nesse planeta imundo nem mais um minuto.

    - Senhorita, me diz o que aconteceu? – ele perguntou preocupado. – A senhora sumiu e...

    - RIND EU DEI UMA ORDEM! – ela estava um pouco nervosa e algumas lágrimas escorreram de seus olhos cinza.

    - Sim senhorita – Rind percebeu o estado da garota, mas não quis insistir e decolou, enquanto ela largou os pacotes em cima da mesa da cozinha e correu para o banho.

    Passou sabonete muitas vezes em seu corpo e chorando muito, sua raiva apenas aumentava.

    -Freeza, isso foi tudo culpa sua, eu nunca mais vou te perdoar, eu vou arrumar um jeito de acabar com você – ela chorava tentando se limpar.

    Depois de quase três horas no banho, Liria viu sua pele até meio enrugada pela água e sabão, ela deitou em sua cama e adormeceu sentindo ainda as lagrimas em seus olhos.

    Rind havia ficado preocupado, mas ela não quis lhe dizer o que ocorreu, então preferiu não comentar aquele assunto, mas sentia a sua alma doer por não poder fazer muito por ela.

    As horas se passaram e apesar do quarto escuro, Liria abriu os olhos lentamente e olhou para o teto da nave, sentiu se solitária, sentiu-se suja, sentiu as memórias daquele momento voltando e uma lágrima involuntária voltou a seu rosto.

    Ela enxugou rapidamente sentou se a cama e disse a si mesma:

    - Não é hora de chorar Liria é hora de crescer, é hora de reagir, se a vida te prega peças vamos dar uma peça nelas.

    Levantou-se da cama e saiu à sala onde tinha o painel de controle.

    - Rind pesquise todos os planetas, os que são colônias de Freeza, e os que não são.

    - Sim senhorita!

    - Depois imprima um mapa estrelar, eu vou ver o tanto de dinheiro que ainda tenho, pois tenho que procurar emprego.

    - Emprego? – Rind estranhou, mas não quis entrar em detalhes.

    - Isso, precisamos de mantimentos e equipamentos – ela saiu e foi olhar o que tinha no seu pequeno cofre.

    Iria esperar Rind imprimir os mapas estrelares para procurar planetas para se instalar, pois sabia que agora tinha um ser dentro de si e que ia precisar de um lugar para ficar.

    Apesar de tudo, aquele ser não tinha culpa de nada que ocorreu, apesar de lhe trazer lembranças ruins, mas precisava reagir e cuidar dele ou dela.


    Somente usuários cadastrados podem comentar! Clique aqui para cadastrar-se agora mesmo!