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Dois meses depois:
A comitiva chegou ao planeta Vegeta, era lá que Freeza mantinha os eu castelo e governava como o senhor do universo.
Assim que os soldados pisaram no solo do planeta Vegeta foram recebidos por Zarbon e Dodória.
- Vocês já tem uma nova missão soldados.
- Nós mal chegamos e já temos uma nova missão! Não dá pra descansar um pouco?
Zarbon ergueu a mão e atirou um raio de energia pulverizando o soldado imediatamente.
- O próximo que interromper terá o mesmo destino – ele estava muito enfezado. – Vocês irão para o planeta Lion, na galáxia noroeste, amanhã à tarde, vocês partirão novamente e se alguém chiar morre – ele virou as costas e começou a andar.
- Esse maldito! – um dos soldados falou.
- Por que eles não mandam aqueles sayajins de classe baixa?
- Melhor não questionar, amanhã temos uma nova missão.
****
Na manhã seguinte a comitiva já ia para as naves para cumprir a sua nova missão quando os soldados viram mais umas naves chegando.
- São aqueles sayajins – sussurrou um dos soldados.
- Sim e eles que deveriam ir a esse planeta que fomos mandando.
- Freeza os põem para irem atacar os planetas que ele escolhe, não adianta ir contra a decisão do imperador.
- Por que esses caras aí? São fracos de mais para Freeza mandar em uma missão em um planeta mais poderoso? – eles começaram a rir enquanto os sayajin começaram a passar por eles.
- Já vão em uma missão? – perguntou Bardock sujo com sangue e armadura um pouco quebrada.
- Com certeza Bardock e vamos nos dar muito bem, e não ser fraco como vocês.
- E o que veremos – Bardock os viu entrar nas naves e partir. – Para onde esses vermes estão indo? – perguntou ele olhando as naves decolar.
- Planeta Lion, parece ser um ótimo planeta para ser vendido – respondeu o soldado que monitorava a chegada e saída das naves.
- Por mim podem explodir junto com esse planeta! – ele saiu pisando alto junto com a sua comitiva.
Dentro das naves os soldos olhavam quanto tempo iriam gastar.
- Que planeta longe, vamos demorar duas semanas para chegar.
- Isso é bom, vamos poder descansar até chegar lá – comentou outro soldado enquanto curtia a viagem pelo universo.
Bardock chegou em um sala e viu rei Vegeta olhando pela janela e disse:
- Majestade, o que faz ai?
- Não é da sua conta, inútil!
-Bardock sorriu e sabia que o rei era assim:
- Está incomodado com o Freeza governar em seu lugar?
- Eu não devia ter me aliado a ele Bardock, mas agora é tarde de mais.
- Não é tão ruim assim – Bardock colocou a mão sem seu ombro.
- Não diga asneiras e volte ao seu posto de terceira classe! – ele estava pensativo.
Bardock espirou fundo e foi para sua casa ficar com sua companheira e seu filho Ratidz.
****
Os dias se passavam rapidamente e a festa de Liria já estava toda organizada e os convidados já estavam chegando para a festa.
O salão estava enfeitado com flores coloridas, tecido de seda na cor branca fazendo espécie de aros dando um ar de adolescência no ambiente onde o povo ia dançar. As luzes feitas pela magia dançavam sobre o salão em diversas cores.
A cadeira no mesmo forro em branco com alguns forros menores, cor rosa bebê com um enfeite sobre a mesa.
O castelo estava perfeito para a comemoração dos quinze anos da princesa e o noivado que era tradição naquele planeta.
Riel chegou junto com o seu pai e foi recebido pelo rei e a rainha.
- Cadê a Liria? – perguntou ele vasculhando todos os lados.
- Ela ainda está se arrumando – Saimon respondeu sorrindo.
Riel revirou os olhos em tédio, mas sabia que iria se surpreender. Ele deu um leve sorriso e disse:
- Posso ir buscá-la, majestade?
- Claro filho, afinal é o noivo dela – Luia o olhou. – Sabe o caminho?
- Sim – ele sorriu enfiou as mãos no bolso da calça e subiu as escadas.
- Seu filho está mesmo parecendo um príncipe, Tsukaxi – o rei pegou a mão de sua esposa.
- Sim ele aprendeu muito com as aulas aqui no castelo – Tsukaixi estava orgulhoso.
No meio do corredor ele viu Liria saindo do quarto com um vestido branco com as luvas brancas até os cotovelos, uma tiara prata com uns strass cor rosa bebê bem delicada, seus cabelos pratas formando cachos definidos meio para o lado, alguns detalhe em rosa bebê no busto como se fosse pequenas flores também em strass, saia levemente rodada até os pés e na barra com flores rosa um pouco mais escura. Sandálias brancas com pequenos strass na mesma cor da tiara, um tecido fazendo um cinto em volta da sua cintura em um rosa um pouco mais escuro na mesma cor das rosas na barra do vestido.
- Você está linda, minha princesa – ele pegou a mão dela e beijou docemente admirando-a.
- E você está parecendo um príncipe.
Ela o viu vestido com um palitó todo fechado e botões prata sobre o palitó preto, com ombreiras na mesma cor dos botões e uma correntinha atravessando entre meio o tórax, uma calça social com bolsos e uma linha prata pelas laterais, um sapato preto bem engraçado.
Ele pegou na mão dela e disse:
- Vamos aproveitar a nossa noite! – ele deu um beijo em sua testa antes de descer a acompanhando.
Eles desceram e foram andando entre os convidados e cumprimentando um por um, dando abraços e sorriso, cativantes quando Riel escutou alguém sussurrar em seu ouvido.
- Já sabe o que vai dar para ela de presente? – era Luia.
- Sim majestade – ele deu um sorriso maroto disfarçado.
- Chegou à hora da valsa - o rei falou animado e foi até a filha e pegou em sua mão a conduzindo para o salão.
Riel caminhou até a sua futura sogra e disse:
- Concede-me essa dança, linda dama – ele estendeu a mão e Luia sorriu pegando a mão dele.
Riel a conduziu para o salão e a valsa começou.
Uns minutos depois os pares foram trocados, Luia e Saimon dançavam juntos e Riel e Liria também.
Depois os convidados se juntaram a valsa em homenagem à debutante tudo ia muito bem e então a valsa terminou.
Riel pós um dos seus joelhos no chão, uma das pernas em um ângulo de noventa graus e ficou diante de Liria, tirou uma caixinha toda enveludada na cor prata e branca, abriu mostrando um anel com uma pedra acinzentada em forma de coração bem delicado em um aro em prata e disse:
- Liria! Aceita se casar comigo? – ele olhava penetrantemente nos olhos pratas dela.
- Sim Riel! – ela puxou a mão dele para que ele se levantasse e eles deram um beijo terno na frente de todos ali presente que formavam o circulo em volta do salão com o casal no meio.
Luia e Saimon olhavam orgulhosos junto com Tsukaixi também olhava o seu filho alegre e desejando felicidade em silêncio.
De repente eles sentiram um leve tremor, algumas pessoas deram gritos e alguém entrou correndo no castelo e disse:
- ESTAMOS SENDO ATACADO, SENHOR! – uma pessoa avisou o rei.
Saimon cerrou o punho.
- PARECE QUE A PROFECIA COMEÇOU. NÃO TEMOS TEMPO A PERDER, VAMOS EXPULSAR ELES DAQUI!
- Pai! Eu também vou – Lira usou a magia trocando a roupa rapidamente.
- Essa é minha menina. Corajosa e destemida – Saimon olhou a filha, orgulhoso.
Liria sorriu ao pai e ia lutar ao lado dele.
Luia viu a filha acompanhar o pai ao lado de seu noivo e sabia que o espírito de proteção tinha despertado nela.
- Vamos minha linda!? – Riel deu a mão a ela e eles saíram juntos para o combate.
O povo já lutava contra os soldados de Freeza, por mais fortes que os soldados fossem; o povo de Lion tinha um poder inigualável e místico.
A luta era travada entre o povo e os soldados enquanto o rei, a rainha, Liria, Riel e Tsukaixi voavam em direção a onde a luta estava mais concentrada.
Alguns lugares já pegavam fogo, fumaça já subia pelo céu, algumas pessoas mais fracas corriam para se esconderem no meio da multidão enquanto os mais fortes lutavam para que as coisas não piorassem.
Liria viu uma pessoa ser atingida e quando mais depressa lançou seus cipós em direção ao soldado o prendendo na hora e o deixando estirado no chão.
- COMO OUSAM A MEXER COM O MEU POVO! – ela partiu pra cima de outro soldado.
Riel também lutava um pouco mais distante usando os seus poderes e magias com um soldado tentando proteger o seu futuro povo.
Mais distante dali estava Luia combatendo mais soltados, do outro lado o rei Saimon e por fim Tsukaixi que tentava expulsar aqueles soldados impertinentes.
A luta era difícil mais não impossível para o povo de Lion, pois eles eram fortes e misteriosos, e Liria era especial ela ficou invisível e lançou seus cipós matando vários soldados que vieram atacar o seu planeta.
Riel também lança um feitiço explodindo vários ali, até que ouviu um dizer:
- Não podemos contra eles, vamos sair daqui – saiu correndo em direção à nave, mas Liria lançou um cipó e o amarrou e a puxou para mais perto de si.
- Não tão rápido. Eu preciso que responda umas perguntas – ela sorriu a ele e o ser que era cheio de verrugas, pele avermelhada, com armadura e meio humanoide.
- Sim, eu respondo mais, por favor, não me mate – ele tremia de medo e os encarava com os olhos trêmulos.
Os outros soldados deixavam o planeta com o rabinho entre as pernas e deixando alguns estragos no planeta.
- Você foi muito bem minha filha – Saimon sorriu olhando o soldado que Liria havia prendido.
- Obrigada papai – ela sentiu que estava pronta para ser uma rainha.
- Melhor irmos questionar esse cara.
- Tem razão Riel – Liria sorriu ao noivo e saiu voando ao palácio junto com os demais.
Assim que chegou ao palácio Liria jogou o ser de qualquer jeito no solo.
- AO! – gritou ele em dor. – Vai com cuidado garota.
- Você não direito de pedir nada, agora diga tudo que sabe – ela impôs a ele.
- Sim, eu falo – então ele começou a contar. – Freeza é o imperador do universo e vivo mandando seus soldados invadir planetas, dominar seu povo, ou até mesmo matá-los para vender um planeta de bom estado, no caso o seu cabe nesse critério. Outros planetas... Nós apenas invadimos e destruímos por não valerem nada.
- Diga onde está esse ser, que eu vou acabar com ele – Liria estava brava com o que ele disse.
- Mesmo sendo poderosos vocês não terão chance contra ele, pois Freeza é perverso e tem um poder infinito e se preparem, ele vira aqui em breve, acabar com o planeta de vocês.
- Sabe quando ele virá?
- Quando vocês esquecerem o ataque, Freeza aparecerá, ele é assim guarda rancor e ataca quando menos espera.
- Os anciões tinham razão quanto à profecia – o rei comenta desesperançoso.
Liria e Riel se entre olharam e lembraram-se do antigo castelo, onde os dois invadiram e tinha a maldição do antigo rei.
- Pai, nos de licença – Liria saiu e puxou Riel pela mão para um canto mais afastado. - Acha que isso tudo esta acontecendo por causa daquilo?
- Não sei Liria, se fosse assim eu teria ficado doente e eu estou bem – ele sorriu e pegou em sua mão.
- Tem razão Riel... Mas varias pessoas morreram nesse ataque, algumas perderam os seus lares e se esse ser vier mesmo podemos perder até o nosso planeta.
- Fica calma Liria, nada disso vai acontecer – ele tentava convencer mais ele que ela mesma.
- Eu espero Riel, eu espero – ela o abraçou e derramou algumas lagrimas em piedade a algumas pessoas que haviam morrido.
Mais tarde o rei fez um belo funeral com direito a discurso e trombetas as pessoas que morreram naquele ataque.
Liria e Riel acompanhou todo o cortejo e até o enterro de algumas pessoas que faziam parte de seu povo e a partir daquele momento ela sabia que algo ruim estava por vir, mas ela ainda não sabia o que seria.