Antes do reencontro.

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    Capítulo 4

    Possível bronca.

    Hentai, Heterossexualidade

    Tskaixi andava de um lado para o outro na frente do rei.

    - Eu não entendo majestade, como aqueles dois foram sumir assim.

    - Fique calmo, não precisa se preocupar tanto com eles – Saimon sorriu a ele.

    - Meu filho é muito irresponsável. Ele não podia levar a sua filha assim – ele colocou a mão no queixo.

    - Eu fazia o mesmo com a Luia. Já te disse para não se preocupar, eles estão se gostando, já é um passo.

    - Não entendo como senhor consegue ficar tão calmo.

    - Eu já tive a idade deles e às vezes eu saia com a Luia, para conversar, para namorar – ele suspirou. – Bons tempos.

    Liria e Riel logo adentraram o castelo e viu o pai do rapaz bem nervoso.

    - Onde você foi com a princesa, Riel Rind Tsukimuro? – perguntou Tskaixi muito nervoso.

    - Fique calmo Tskaixi, eles têm uma explicação. Não é, garotos? – Saimon perguntou.

    - A culpa foi minha, pai. Eu chamei o Riel para darmos uma volta – ela abaixou a cabeça.

    - Eu que a chamei, majestade. – ele abaixou-se em reverência. – Ficamos conversando e acabamos por perder a hora.

    - E por que estão assim com essas caras – Saimon riu. – Tenho certeza que têm boas noticias para nós. Não estou certo Riel?

    Riel corou e pegou a mão da jovem moça.

    - Sim papai. Temos ótimas noticias – Liria olhou o pai com carinho, há uns meses eles se viam, se divertiam, tinham aulas e depois da aventura juntos no castelo mal assombrando, com lendas bem sinistras e depois de um beijo perto de um lago tinha certeza do que queriam.

    - Eu já imaginava filha – Saimon se levantou e foi até o casal. – Fico feliz de terem tomado essa decisão, afinal era isso que nós queríamos.

    - Sim, majestade – Riel virou-se para o seu pai e o olhou de rabo de olho.

    - Eu quero pedir a permissão para namorar a sua filha – ele se abaixou ajoelhando no chão.

    - Que ótima noticia, Riel – Luia entrou na sala do trono e havia ouvido a conversa.  – Vocês formam um casal lindo – ela sorriu a eles com os olhos brilhantes.

                Riel e Liria ficaram vermelhos e olharam um para o outro.

                - Quando vão marcar o noivado – Luia os olhou com um entusiasmo intenso.

                - Mamãe... – Liria a repreendeu. – Estamos começando a namorar agora – ela encarou a mãe bufando de raiva.

    - Liria, eu me casei com o seu pai dois meses depois que ele me pediu em namoro. – Luia começou com o sermão. – Você tem que se casar Liria, governar o seu povo com sabedoria, com amor, mostrar esperança e dar um excelente futuro para eles.

    - Luia. Deixa os meninos ao menos namorem um pouco, pois teremos muito tempo para marcar o noivado deles.

    - Saimon, se você continuar mimando a Liria assim, ela não vai se casar nunca – Luia aproximou-se do marido.

    -Tenho certeza que a Liria quer conhecer o namorado melhor, não e mesmo filha?

    Liria fez um gesto de sim com a cabeça e sorriu.

    - Que tal fazermos a festa de noivado no dia do aniversário de quinze anos dela.

    - Ótima ideia, querido.

    - Concordam Liria e Riel?

    - Sim papai, eu concordo – Liria respondeu e pegou a mão do rapaz.

    -Por mim tudo bem – Riel olhou para o seu pai que ainda estava de cara amarrada.

    - Despeça da Liria, Riel, já esta ficando tarde.

    - Sim papai – Riel abaixou-se e beijou a costa da mão da moça delicadamente. – Nos vemos amanhã, minha princesa.

    - Até amanhã, meu príncipe – eles deram um abraço e Riel seguiu o seu pai.

    Liria viu Riel e seu pai sair, despediu dos seus pais e foi para o seu quarto, já que seu dia foi bem cansativo e carregado de aventuras.

    ***

    Riel e seu pai logo chegaram em casa e assim que o Tsukaixi entrou ele virou-se para Riel e disse:

    - ONDE VOCÊ ESTAVA COM A CABEÇA DE SAIR COM A PRINCESA DAQUELE JEITO, RIEL RIND TSUKIMURO?

    - Pai, o senhor não queria que eu á conquistasse, foi o que eu fiz. Agora estamos namorando.

    - Riel, Riel, e se acontece alguma coisa com a princesa? Você e eu seriamos mortos.

    - O rei não é mal assim, o máximo que ele ia fazer era nos prender ou algo parecido.

    Ele caminhou a passos lentos em direção ao quarto.

    - QUANDO SAIR COM ELA AO MENOS AVISE, POIS VOCÊ ME DEIXOU MUITO PREOCUPADO.

    - Desculpe pai. Agora eu vou dormir estou morrendo de cansaço.

    Riel saiu para o seu quarto, mas o seu pai passou uma das mãos no rosto impaciente.

    - Só espero que eles se casem logo, ou vou enlouquecer. Ser plebeu e conviver com um rei e duro ainda mais com o filho namorado a filha dele.

    Tsukaixi saiu para o seu quarto também, pois merecia um grande descanso.

    ***

    Os dias iam sem passando e Riel e Liria sempre estavam juntos, passeavam juntos e aproveitavam uns minutos as sós para namorarem. Eles estavam indo muito bem, tão bem que até tinham se esquecido do ocorrido no castelo e que tinha deixado ele aberto.

    Liria e Riel estavam em um dos jardins do castelo, eles estavam sentados na beira de uma fonte que tinha a forma de uma rara borboleta do planeta, montada em granito e pintada nas mais belas cores que cintilavam com a água que jorrava a certa altura e caia dentro da redoma de cristal fazendo a água se mover vagarosamente. A tarde já dava espaço ao anoitecer e os dois ficaram ali em silêncio um abraçado ao outro.

    ***

    Bem distante dali Freeza estava sentado em um trono coberto por um tecido vermelho sangue, com duas pontas cada uma para um lado como se formasse dois chifres em branco e vermelho; um apontado para o lado direito e o outro para o lado esquerdo. Ao lado da besta estavam Zarbon e Dodória, seus fiéis capachos aguardando ordens.

    - Já tem noticias dos planetas dominados? – perguntou lagarto com um sorriso malicioso no rosto.

    - Não senhor, os sayajins estão demorando mais do que esperado para deixar os planetas próprios para vendê-los.

    -Como sempre esses inúteis dos sayajins... Há como eu os odeio e um dia eu extinguirei a raça toda – ele passou a língua nos lábios e cerrou os olhos em pura maldade.

    - Eles são mesmo inúteis – concordou Zarbon com os braços para trás e as pernas um pouco afastadas.

    - Dodória!

    - Sim grande Freeza.

    - Quero uma nova lista de planetas para que possamos dominá-los e vendê-los. Quero gente gritando, correndo e sofrendo – uma gargalhada sinistra e malvada soou de seus lábios.

    - Sim imperador – Dodória saiu e o deixou ali com Zarbon.

    Algumas horas mais tarde Dodória voltou à sala do trono em que Freeza estava e estendeu uma lista e disse:

    - Aqui, a lista de alguns planetas que ainda não está em nossos domínios, ou ainda não foram conquistados e vendidos.

    Freeza pegou a lista com cuidado e bem detalhado.

    Ele leu cada nome de cada planeta e disse:

    - Onde fica esse planeta Lion?

    - Fica na galáxia noroeste, grande Freeza – Zarbon conhecia um pouco a região. – Dizem que o povo de lá e místico e que eles tem um poder incrivelmente forte.

    - E o que veremos – Freeza levantou-se do trono, balançou a sua cauda e levou uma das mãos ao queixo.

    - Daqui dois meses a comitiva chega, quero que mandem os soldados até esse planeta, parece que ele vai me dar um bom divertimento – saiu da sala do trono indo em direção a onde havia as torturas estavam acontecendo.

    Os gritos de dor o sangue espalhado pelo chão eram como a mais bela melodia e paisagem para Freeza.

    ****

    Os dias se passavam rapidamente, tudo estava tranquilo no planeta Lion, Liria e Riel continuava firme em seu namoro e nos estudos para se tornarem grandes reis. Nunca mais eles foram ao castelo e nunca mais se ouviu falar na maldição. Tudo estava em paz, mas o que o rei menos esperava foi um dos sacerdotes que via o que ia acontecer pedir uma audiência com o mesmo.

    O rei na mesma hora aceitou e foi para a sala apropriada e dessa vez sem o seu conselheiro Tsukaixi.

    - Majestade, desculpe vir incomodar, mas tivemos uma premunição – sacerdote reverenciou o rei.

    - Diga, qual é? – o rei odiava essas premunições, nunca tinha nada de perigoso, ou realmente valioso, revirou os olhos em tédio e esperou o sacerdote falar, já que tinha que ouvir.

    - Os portões do castelo foram abertos: a maldição foi lida e foi lançada sobre nosso povo.  Uns guerreiros virão atacar nosso planeta, no primeiro momento vamos conseguir vencê-lo, mas depois vira uma espécie de lagarto e explodira o nosso planeta e a única que sairá viva é sua filha e uma nave com uma inteligência artificial que a levara para longe ela encontrara pessoas que quer acabar com esse lagarto, ira para um planeta chamado Terra e lá ira criar raízes.

    - COMO OS PORTÕES DO CASTELO FORAM ABERTOS? – o rei gritou e o sacerdote escolheu.

    - Eu não sei majestade... – falou ele temeroso.

    - Investigue quem foi até lá e mande os cientistas começarem essa nave já.

    - Sim senhor – o sacerdote ainda tremia o olhando.

     O rei sabia que as profecias sempre se cumpriam, mas sem uma data certa. Saimon suspirou fundo passou a mão no rosto preocupado e disse:

    - O que ainda está fazendo ai parado. Vá de uma vez fazer o que eu mandei.

    - Sim senhor - o sacerdote saiu correndo feito louco da sala de conferência e o rei se jogou no trono aflito.

    “Quem será esses soldados e quem será esse lagarto”? Ele pensava ali sentado quando o seu conselheiro entrou.

    - Majestade algum problema? – perguntou preocupado.

    - Tsukaixi – ele se sentou corretamente. – Alguém conseguiu entrar no castelo antigo e a maldição foi lançada. Nós estamos perdidos.

    - Talvez essa maldição seja só um mito, majestade.

    - Não é, meu caro amigo. Os reis são os mais poderosos de todo o planeta, sabem magias de todos os jeitos, nosso misticismo esta muito além do alcance – ele suspirou fundo.

    ****

                Riel e Liria andavam de mãos dadas pelo corredor que dava a sala do trono e no meio do caminho eles encontraram a rainha.

    - Olá casal, onde estão indo? – perguntou Luia sorrindo.

    - Eu estava acompanhando o Riel até a sala do trono, mamãe. Ele já vai embora.

    - Vejo que estão se dando super bem – Luia os olhou fixamente.

    Os dois se olharam e sorriram.

    - Então Liria, seu aniversário de quinze anos está chegando, já se decidiu se vai ficar noiva do Riel? – Luia queria ver ao menos os dois noivos.

    Riel olhou Liria e a garota olhou a mãe e disse:

    - Tenho mesmo que noivar no meu aniversário de quinze anos? – perguntou ela um pouco desanimada.

    - Filha, você tem que ficar noiva, saber a governar o seu povo com sabedoria, sabe que você assume o reinado aos dezoito anos e seu povo precisa de um rei e uma rainha. Precisa dar esperança, dar um futuro melhor ao nosso povo.

    Riel não disse nada apenas olhavas as duas ali conversando.

    Liria suspirou fundo e disse:

    - Tudo bem mamãe eu fico noiva do Riel no meu aniversário, pode preparar a festa de aniversário e noivado.

    - Você quer mesmo isso? – Riel perguntou meio incrédulo.

    - Sim, já namoramos há quase oito meses, já que tem que noivar, vamos de uma vez.

    Riel abraçou e a ergueu no alto girando ela de tanta felicidade.

    Liria sorriu erguendo a cabeça e quando ele foi descendo ela, Riel a beijou carinhosamente.

    Luia tinha ficado satisfeita com a resposta e foi preparar a festa de quinze anos que seria em breve.

    Riel a colocou no chão e ainda aos beijos carinhosos e carregados de alegria. Ele se afastou procurando o ar e disse:

    - Nunca imaginei que chegaríamos tão longe – ele a abraçou pela cintura.

    - Ora Riel, você me conquistou com esse seu jeitinho – ela o encarou.

    - Quando nos casar eu farei de ti a minha esposa por completo, te esperarei até lá, minha doce, Liria.

    Riel deu outro beijo nela, um beijo um pouco mais quente, mas sem afundar muito, pois ele sabia que ela queria se casar virgem e não queria forçá-la a nada.


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