Antes do reencontro.

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    Capítulo 2

    Onde tudo pode começar.

    Hentai, Heterossexualidade

    Busco ideias para o planeta Vegeta, Freeza, rei Vegeta, Bardock, Raditiz, Nappa, etc antes da explosão se alguém quiser me dar sugestões, serão bem vindas.

    No dia seguinte Riel saiu de seu quarto e encontrou o seu pai colocando a mesa.

    - Bom dia pai! – cumprimentou.

    - Bom dia filho! – respondeu o homem de cabelos esbranquiçados com leves mexas cinzas. – Pronto para ser o rei? – perguntou ele animado enquanto via seu filho sentando-se a mesa.

    - Vai depender, se eu conseguir conquistar a princesa, pai, e isso será com o tempo – ele viu o seu pai lhe servir o café.

    - Eu tenho certeza que você consegue filho – ele sentou-se e se serviu. – você é um rapaz bonito, educado, tem carisma e determinação.

    - Está bem otimista, pai – ele riu e levou o pão a boca.

    - Claro, afinal com tantos rapazes naquele baile a princesa escolheu você. Eu estou realmente orgulhoso.

    - Realmente eu me dei bem nesse ponto, talvez algo que ela tenha gostado em mim, ou sei lá – Riel levou o copo de café à boca.

    - Ora Riel Rind, não seja pessimista, as coisas são de vagar – ele também levou o copo de café à boca.

    Riel apenas sorriu ao pai e se lembrou do momento em que viu a princesa no jardim palácio e como se encantou com ela.

    Depois de alguns minutos Riel e Tskaixi saíram para o palácio, afinal a sua vida ia mudar de agora em diante.

    Logo os dois chegaram ao palácio, foram anunciados ao rei sobre a sua chegada e foram muito bem recebidos.

    - Onde está a Liria? – Riel perguntou ansioso.

    - Está bem empolgado, rapaz – Saimon falou sorrindo.

    - Me desculpe majestade – ele ficou meio sem jeito.

    - Não tem o que se desculpar meu jovem. Eu também fiquei muito empolgado em cortejar a Luia quando ela me escolheu – ele riu. - Ela está com a mãe no jardim.

    - Posso ir vê-la, majestade? – ele fez uma reverência.

    - Ora Riel, deixe de formalidades e vá logo, afinal ela te escolheu, não foi?

    Riel fez que sim com a cabeça e saiu em direção ao jardim.

    - Meu filho, já gosta de sua filha, majestade – Tskaixi o reverenciou.

    - Você também deixe de formalidades, Tskaixi e venha comigo – o rei começou a caminhar, fazendo a sua capa azul balançar ao vento. – Tenho um trabalho para você aqui no palácio e ficará melhor, pois assim nossos filhos ficaram mais tranquilos se vendo sempre.

    - Obrigada, majestade – Tskaixi sorriu animado e o acompanhou.

    ***

    No jardim Luia estava sentada em um banco explicando para a sua filha algumas coisas. Liria estava sentada ao seu lado com um sorriso escutando a sua bela mãe que tinha cabelos loiros platinados, uma tatuagem belíssima de um dragão em seu braço, seus olhos verdes fulminantes e intensos, mas passava um carinho especial.

    Liria sabia o quanto a sua mãe era bela e a única capaz de conquistar o seu pai, um homem de cabelos azuis como o céu com alguns fios negros como a noite entre eles, sua tatuagem de uma espada no braço direito, seus olhos cinza penetrantes, mas que davam uma leveza no ar imponente do rei de Lion.

    - Filha está me ouvindo? – perguntou Luia a moça.

    - Hãm? – ela voltou à realidade.

    - O que eu faço com você em? Sempre que estamos conversando você fica perdida nas nuvens.

    - Desculpe mamãe, pode repetir? – ela olhou a mãe com delicadeza.

    - Claro... – a mulher de cabelos loiros platinados sorriu a filha. – Temos que sempre dar uma segunda chance as pessoas, por piores que elas sejam, mesmo se não sabemos quais as intenções delas. Uma vida em perigo é sempre uma vida a ser salva, independente de que possa ocorrer depois, uma vida é sempre uma vida, entende Liria?

    - Eu entendo sim, mamãe – ela se levantou. – A senhora sempre tem um coração bondoso.

    - É assim que eu quero que você cresça filha, assim que eu quero que você seja, pois o nosso povo precisa de muita compaixão e sabedoria.

    Liria sorriu e viu o garoto parado as observando.

    - Riel, você está aí– ela ficou feliz em vê-lo – ela ficou em pé e o olhou com um sorriso maroto.

    - Estava escutando a sabedoria de sua majestade – ele fez reverência.

    - Obrigada Riel – a rainha se levantou e foi até ele. – Seja bem vindo ao nosso lar e espero que saia um lindo casamento com vocês dois.

    - Mãe! – Liria ficou meio rubra e fez bico.

    - Bom, eu vou ver o que tenho que fazer e vocês dois tem aulas mais tarde não demore.

    - Eu sei mamãe – Liria revirou os olhos entendida.

    - Aulas? – Riel ergueu a sobrancelha tentando entender.

    - Sim – ela aproximou dele com as mãos unidas sobre o seu colam preto. – Teremos aulas de todos os tipos que imaginar e juntos – ela revirou os olhos. – É muito chato.

    Riel sorriu e ficou no mesmo lugar.

    - Pense pelo lado positivo, vamos aprender muitas coisas que podemos passar ao povo e ajudar o nosso planeta. Afinal você e eu seremos os futuros reis – ele virou o rosto meio rubro.

    - Eu não sei ainda se seremos reis – ela desdenhou e passou por ele e já ia saindo. – E também eu gosto apenas se ciências e tecnologia o resto eu aprendo por obrigação – ela começou a caminhar.

    - Tem razão – ele abaixou a cabeça meio triste. – Ciências, um, isso é ótimo. Você será uma ótima cientistas – ele viu que ela nem olhou e preferiu calar-se, suspirou fundo.

    Liria fez caras e bocas a ele e disse:

    - Vamos, daqui a pouco começa a aulas de magia com o senhor Kingres – ela pegou na mão dele e saiu puxando.

    Riel ficou surpreso com o gesto, não esperava aquela ação dela.

    - Ei espera... – ele deu um sorriso andando atrás dela e eles foram para a aula de magia, depois para a de etiqueta, de artes marciais e todas as aulas que eles tinham que ter para ser bons reis.

    Eles passavam o dia juntos e ocupados o tempo todo, mas sempre sorrindo e conversando animados como grandes amigos, eles se divertiam e de vez em quando Liria aprontava com ele com uma magia qualquer, mas eles estavam sempre juntos.

    Toda vez que os dois se encontravam de manhã, Liria dava um abraço e um beijo no rosto do amigo como cumprimento e o mesmo sempre retribuía esperançoso para se relacionar com ela como namorada.

    Riel ia saber esperar, pois tudo tinha o seu tempo, ele a olhava com outros olhos, mas Liria parecia olhar com olhos de amiga.

    Ela nunca quis esse casamento sobre uma tradição, mas era só questão de tempo, pois Riel tinha certeza que iria entrar no coração dela.

    ****

    O pai de Riel ajudava o rei como conselheiro real e também sempre estava pelo palácio.

    O povo vivia pacificamente, alegre pelos campos e pela cidade.

    Os dias se passavam em plena alegria.

    Riel ia acompanhado de seu pai todos os dias para o castelo, aprendia varias coisas junto com a bela princesa.

    Tsukaixi ajudava o rei com conselhos e se tornaram grandes amigos, todos os dias ele dava sugestões para ele deixar o planeta ainda mais agradável para o povo.

    E em mais um dia Riel chega alegre e encontra Liria o esperando.

    - Bom dia! – ele a cumprimentou e a encarou bem e abraçou com um beijo no rosto dela.

    - Bom dia Riel! – ela sentiu-se um pouco incomodada, mas retribuiu meio sem jeito.

    - Por que você está diferente? – ele percebeu a mudança e já desfazia o abraço.

    - Riel, filho!

    - O que foi pai? – perguntou o rapaz ao pai.

    - Não se pergunta essas coisas para uma moça aqui em Lion – o pai o repreendeu.

    - Por que pai? – perguntou o rapaz olhando o pai e a moça estava um pouco rubra os olhando.

    - Tudo bem senhor Tskaixi, eu respondo depois a ele.

    - Tem certeza filha?

    - Sim – Liria pegou a mão do rapaz e o puxou.

    - Tudo bem eles ficarem juntos, majestade? – Tskaixi perguntou preocupado.

    - Sim, tudo bem – ele respondeu com um sorriso.

    - Mas o cheiro das garotas nesse período é bem forte, sabe disso?

    - Sei sim, mas o cheiro só afeta quem tem um ótimo olfato e nosso povo só nota a aparência diferente.

    - Então se o senhor diz – Tskaixi sorriu aliviado.

    - Vamos! – o rei o chamou. - Temos muito trabalho.

    - Sim – Tsukaixi o acompanhou.

    Liria chegou ao jardim e soltou a mão do rapaz, caminhou lentamente até o balanço e se sentou segurando nas cordas e olhando para o chão.

    - Então vai me dizer o que aconteceu com você? – perguntou a olhando, seus cabelos negros como a noite e seus olhos verdes como esmeralda, seus olhos trêmulos olhavam para o chão e seu rosto mostrava um vermelho leve na bochecha.

    - Não sente o cheiro? – ela perguntou ainda envergonhada.

    - Que cheiro? – ele ergueu a sobrancelha e virou o rosto para ela preocupado.

    - Eu libero um cheiro e mudo minha aparência quando estou no período fértil. Não só eu, mas todas as mulheres do nosso planeta. Você não sabia disso? – ela ergueu os olhos e encarou os dele.

    - Só notei que estava diferente, mas eu não sinto cheiro de nada – ele se levantou e aproximou dela. – Também não sabia dessa mudança toda, afinal minha mãe morreu, eu era muito novo – ele tocou-lhe mão de leve, mas ela tirou rapidamente da mão dele. - Está com medo de mim por causa disso? – ele perguntou e tocou o rosto dela.

    Ela afastou da mão dele rapidamente, ela ia se levantar, mas acabou tropeçando no balanço e ia caindo. Riel a segurou, mas acabou desequilibrado e os dois foram para o chão juntos.

    Riel caiu sobre ela e sentiu o corpo dela tremer e virou o rosto vermelho de vergonha.

    Ele a olhou, sentiu-se rubro e logo se levantou e estendeu a mão para ela, para ajudá-la a se levantar.

    - Desculpe eu queria te ajudar – ele soltou rapidamente a mão dela.

    - Tudo bem, foi um acidente, eles acontecem – ela virou o rosto para o outro lado. .

    - Bom eu acho melhor agente ficar uns dias afastados, não quero que fique com medo de mim – ele ia se afastando. – Eu nunca faria mal algum com você – ele foi andando lentamente em direção à saída do jardim com as mãos no bolso e a cabeça abaixada.  

    - RIEL... - ela gritou e correu em direção a ele. – Eu... Não quero que se vá... - ela sentiu um aperto no seu peito. – Quero assistir as aulas com você hoje – ela estava com a cabeça baixa e rubra.

    - Sério! – ele virou-se para ela, a olhou e deu um sorriso de ponta a ponta.

    Liria apenas fez que sim com a cabeça.

    - Que tal... Nós encontrarmos depois das aulas em algum lugar – ele se arriscou.

    - Onde? – ela perguntou o encarando.

    - Sabe voar?

    - Sei sim, mas agora eu estou sem os meus poderes.

    - Como? – ele ergueu a sobrancelha e olhou em seu braço e sua tatuagem tinha sumido.

                - Eu fico sem poderes no meu período fértil – ela ficou rubra.

                - Eu levo você – ficou satisfeito, pois ia tê-la em seus braços, sentir o seu cheiro, estar perto dela o faria muito feliz, pois finalmente ele teria um encontro digno com ela.

    O primeiro passo tinha sido dado, quem sabe eles não evoluiriam para um namoro. Essa era a expectativa de Riel.

                - Certo, mas aonde vamos? – ela juntou as mãos uma na outra e o encarou.

    - Haha! Vou te deixar curiosa – ele saiu correndo.

    - Isso não vale Riel – ela saiu correndo atrás dele pelos corredores do castelo, e logo cegaram a sala de aula.

    Riel e Liria já assistiam à aula de magia.

    O professor ensinava um encantamento dizendo palavras estranhas, no idioma de Lion e lança a energia diante de um boneco, depois pede os alunos para fazer.

    Liria como sempre diz as mesmas palavras, mas em vez de lançar a energia no boneco virava de propósito para Riel.

    O mesmo se defendia, mas acabava com um galho na cabeça, ou uma cara de sapo, ou algo parecido.

    Liria sempre ficava rindo dele, e ele acabava rindo junto.

    Mas ela acabava desfazendo o encantamento e eles se divertiam muito com essas aulas.

    Na aula de ciências Liria sempre levava a sério, pois a tecnologia sempre a intrigava mais que qualquer coisa. Ela sempre aprendia mais naquela disciplina com os cientistas do planeta. Riel sempre olhava a dedicação dela e ficava apenas olhando o seu desenvolvimento.

    Suspirou fundo e sentiu o seu coração bater um pouco mais acelerado.

    “Será que eu vou conseguir conquistá-la. Ela é tão linda e cativante, delicada, doce e humilde. Nem parece uma princesa”. Ele pensa e nem percebe que a aula já havia acabado.

    - Então aventureiro pronto para me levar a um passeio?

    Ele se assustou e a olhou rapidamente.

    - Em que planeta você estava? – ela perguntou sorrindo.

    - Em nenhum – ele se levantou do chão e a olhou dos pés a cabeça a pegou no colo. – Então vamos ao nosso passeio – ele ficou meio rubro.

    - Ótimo – ela envolveu os braços em volta do pescoço dele e depois ela virou o rosto, meio envergonhada e o viu decolar.

    Os dois foram brincando e rindo como dois adolescentes que eram. Se divertindo animadamente no céu. O sol alaranjado já se punha dando um contraste no céu de Lion, um céu meio roxo.


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