Antes do reencontro.

Tempo estimado de leitura: 4 horas

    18
    Capítulos:

    Capítulo 1

    O destino.

    Hentai, Heterossexualidade

    Essa fic eu fiz para esclarecer algumas coisas que se passam em reencontro, a maioria de seu conteúdo é original no entanto, como possui alguns personagens de Dragon ball, alguns personagens não iram me pertencer, e sim ao tio akira.

    Meus personagens: Saimon, Tsukaixi, Riel Rind, Liria, Soa, Luia.

    Personagens do tio Akira: Frieeza, Bardock, Rei Vegeta, Zarbon e todos dos dragon ball que aparecer nessa fic.

    PS: A algum tempo eu quero escrever essa fic, e bom eu já estou no capitulo sete no pc.

    Não terei dia certo para postar, mas estou muito empolgada com ela, tenho muitas ideias para ela.

    “Planeta Lion, carregado de suas maravilhas naturais, com árvores com as copas rosa bebê, pequenas flores em vários tons espalhados por todo o planeta, aves de varias formas, tamanhos e cores. Os lagos amarelados, que formava correntezas com uma espuma amarela bem clarinha. Seu povo bem tratado pelo rei, que sabe administrar bem o esse lindo planeta.”

                “O povo vive feliz, sem diferenças sociais, sem preconceitos, aprendemos a nos ajudar e a cuidar bem dessas maravilhas.”

                - Vamos filho está na hora de ir – chama o pai do rapaz o fazendo sair de seus pensamentos, fechar a janela de seu quarto e caminha em direção ao seu pai.

                - Você está parecendo um verdadeiro príncipe, filho. Sua mãe ia se orgulhar de você – pai olhava o filho dos pés a cabeça.

                - E se a princesa não gostar de mim? – perguntou o rapaz olhando o pai. – Terá muitos garotos por lá – ele estava inseguro. – E por que ela tem que escolher um noivo agora? – ele mal sabia o que estava acontecendo.

                - Riel, é uma tradição do planeta, todo o príncipe ou princesa que completa quinze anos tem que escolher um rapazinho ou uma mocinha para eles conviverem e se casarem no máximo aos dezoito anos. No caso se for um príncipe o rei convida todas as moças do reino que tem mais ou menos a mesma idade e quando é uma princesa, o rei convida todos os rapazes que são mais ou menos da mesma idade – sorriu o pai ao garotinho. – Agora vamos de uma vez.

                Os dois saíram voando em direção ao castelo, para o baile que já estava programado desde o dia do nascimento da princesa.

    Era uma tradição que vinha de geração em geração passada e repassada periodicamente de pai para filho e espalhada para todo o povo do planeta.

                Lion ficava na galáxia noroeste, cheio de pessoas com poderes místicos e de uma tecnologia incrível, seu povo era pacifico, dedicado e carregado de mistérios e supertições. Alguns sábios estudiosos podiam até profetizar e ter premunições.

                O rei escolhia os mais poderosos para serem esses sacerdotes que o auxiliavam.

    *****

                No castelo, o rei, a rainha e a princesa recebiam os convidados que chegavam acompanhados de seus filhos, ali no meio tinha condes, camponeses, duques, marques e soldados.

                - Liria minha linda, ainda não gostou de ninguém? – perguntou a mãe da mocinha.

                - Quando eu for rainha vou mudar essa tradição, mamãe, pois eu estou fazendo quatorze anos hoje e não entendo o porquê disso – ela cruzou os braços com as luvas que iam até o cotovelo na cor branca, os cabelos pratas de fios finos e sedosos preso em um coque com umas mechas soltas e uma tiara em brilhante transparente feita para ela, seus olhos cinza estavam semicerrados.

    Ela vestia um corpete tomara que caia que apertava o tronco e formava o pequeno busto ainda em formação, todo na cor branca, a saia do vestido abria uma grande roda até os pés, uma sandália com um pequeno salto bordada em ouro branco, um par de brincos em forma de borboletas com pedrinhas coloridas, uma gargantinha com uma flor como pingente.

                - Você só vai escolher quem você gostar, além do mais só vai se casar mesmo quando se sentir pronta – Luia explicou calmamente.

                - Mas eu não quero me casar tão cedo, nem com quatorze e nem com dezoito, nem nunca – saiu emburrada pisando alto em direção ao jardim.

                - A deixa, querida – Saimon sorriu e viu o ponto vago que a moça tinha deixado.

                - Você mima de mais essa menina – Luia sorriu ao marido.

                 - Um dia ela aprende a importância das tradições. Ela ainda é muito jovem, ainda tem muito a aprender – ele se afastou um pouco de sua esposa e foi cumprimentar os amigos que chegavam com o seus filhos.

                Na sala tinha varias mesas espalhadas deixando um vasto salão para as danças, cada mesa era forrada com um forro rosa mais claro e um rosa mais vivo, um enfeite de mesa que era um vaso com flores típicas do planeta, as cadeiras com uma capa branca, o lustre com gotas em vidro estava dependurado um a certa distância do outro iluminando o ambiente, a musica suave de violino, violões, piano vinham da orquestra num ritmo doce e que deixavam as pessoas animadas e algumas já arriscavam no salão preparado para a dança.

                Os aperitivos eram servidos, junto com algumas bebidas como champanhe e vinho para os adultos, refrigerante e suco paras os adolescentes.

                O Riel e seu pai chegaram ao baile, foram recebidos com carinho e sorriso do rei, depois da rainha.

                - Onde está a princesa? –perguntou o rapaz olhando todos os lados. 

                Queria conhecê-la, queria ver como ela era, pois nunca tinha tido oportunidade, apesar dos rumores chegarem aos seus ouvidos falando que ela era linda, que tinha uma educação, uma humildade e um poder incrível.

                Apesar de boatos Riel estava curioso.

                “Será que eu tenho uma chance”? Ele se perguntava em pensamento.

    - Está no jardim, emburrada - Luia sorriu meiga ao rapaz. – Quer ir conhecê-la?

    O jovem fez um gesto de sim com a cabeça.

    - Então me acompanhe meu jovem – Luia começou a caminhar e Riel a seguiu até se juntar a ela.

     Luia o acompanhou até a entrada do jardim e o deixou entrar no mesmo, sozinho.

    O garoto dava passos lentos e olhado a garota sentada em um balanço de costa ele, ela balançava de vagar tocando o chão gramado com os pés, calçado em uma sandália.

    Parecia pensativa, longe dali, parecia não gostar nem um pouco daquela tradição toda, talvez ela fosse quem ele esperava que os boatos diziam, ou apenas uma princesa mimada dando birra por algo fútil. Mesmo assim quis arriscar.

    Ele a via de costa e ia se aproximando lentamente, sentou no balanço ao lado.

    Liria viu que havia alguém ali além dela e o olhou, acompanhou o rapaz até ele se sentar e ouviu-o dizer:

    - Oi.

    - Oi – ela respondeu e continuou com seus olhos no dele.

    Admirou-se em ver o jovem ao seu lado com certo charme e educação. Seus olhos cinza azulados, cabelos pretos com fios pratas, fazendo mexa, vestia uma camiseta gola polo azul marinho, uma calça bege clara, sapatos pretos e não muito bem engraxados.

    Liria viu que ele era mais humilde, notou que ele era um plebeu, mas que tinha algo especial nele.

    - Veio por causa da tal tradição não foi? – perguntou ela desviou o olhar para o chão, ainda balançava os pés.

    - Seu pai mandou os convites para todos os rapazes perto da vossa idade, alteza - ele fez um sinal de reverência.

    - Por favor, me chame de Liria - ela passou a sandália no chão fazendo um desenho qualquer, acabou por sujar a divisa da sandália com o pé. – Essa tradição devia se extinguir para sempre - saltou do balanço e começou a caminhar entre á passarela feita em paralelepípedo branco, com flores ao redor. – Eu só tenho quatorze anos, por que tenho que escolher um noivo agora?

    Ele riu-se, ainda sentado no balanço e de um modo brincalhão ele disse:

    - Ora você é a princesa, devia aceitar as tradições, afinal foram os seus antepassados que as criou - ele saltou do balanço também. – Por que não faz assim... – ele passou a frente dela com os braços para trás e deu um sorriso travesso. - Escolha alguém, faz amizade e coverse. Vocês podem se ver todos os dias e quem sabe um dia essa pessoa não te conquiste – ele tocou o ombro dela. – Ainda somos muito jovens para essas coisas que nossos pais aprontam – ele saiu da frente dela e começou a caminhar lentamente agora balançando os braços. – Eu mesmo, tenho dezesseis anos – sorriu, virou o rosto para ela e a encarou de uma forma que Liria ficou abalada.  

    - Quer dançar? – ele perguntou virando o seu corpo para ela e estendeu-lhe a mão a ela. Eles estavam no meio do jardim e dava para se ouvir a orquestra, bem baixinho.

    Liria puxou o vestido um pouquinho para cima, abaixou os joelhos um pouco e estendeu a mão a ele.

    - Aceito, jovem cavaleiro – ela sorriu o olhando enquanto Riel passava uma das mãos em sua cintura, e a outra pegava a mão dela.

    Ele a olhava penetrantemente enquanto começou a guiar ela no ritmo da música.

    Liria sentia uma pluma nos braços dele, sentia-se protegida, aqueles olhos cinza azulado lhe passava uma segurança, uma calma, que era inexplicável.

    Riel sentia o perfume dela entrar em suas narinas, o corpo dele aproximou-se involuntariamente enquanto dançavam, pareciam um ligado ao outro, um destinado ao outro.

    Há musica findou-se, Riel foi a soltando lentamente, mas Liria sentiu-se meio perdida ao vê-lo se afastar.

    Liria desviou o olhar e viu-o começar a caminhar em direção à saída, quando ela segurou-lhe a mão.

    - Posso saber o nome do príncipe? – perguntou ela meio rubra.

    - Riel, senhorita – abaixou-se em reverência. - E eu não sou príncipe, sou apenas um camponês, convidado para uma festa de uma princesa – deu meio sorriso.

    Liria fez uma cara de tédio, mas não disse nada, pois sabia desde o começo que ele era um camponês, mas isso não fazia diferença para ela.

    - Vamos até o salão, comer alguma coisa, ou tomar um suco?

    - Claro – eles saíram lado a lado pela porta, entraram em um corredor do castelo e logo em seguida estava no salão.

    Tomaram um suco e o rapaz se distanciou dela para falar com o pai, e Liria ficou por ali olhando a movimentação.

    Vários rapazes viam falar com ela, mas só um havia mexido com ela, coisa que ela jamais imaginou que fosse acontecer.

    ****

    Os pais de Liria conversavam animadamente com alguns convidados e Liria não viu mais o rapaz amigável e bonito, mas de alguma forma tinha visto algo diferente nele, e que os outros que estavam ali não tinha.

    Foi Riel que mais lhe chamou a atenção.

    Olhou para o seu braço e viu uma parte da sua tatuagem já formada, sim, era ele, pois a sua tatuagem começava a deixar de ser ramos secos e sem vida para ter folhas.

    Liria aproximou de sua mãe e disse:

    - Mamãe olhe – ela apontou para os ramos e a rainha disse:

    - Olha filha, sua tatuagem está começando a criar mais vida, isso quer dizer que você gostou de alguém.

    Liria sorriu, fez que sim com a cabeça e perguntou:

    - Conforme eu simpatizar com ele, eu vou ganhando mais poderes e minha tatuagem vai mudando, certo?

    - Isso mesmo, minha Ririnha – ela abraçou a filha. – Fico feliz que tenha gostado de alguém.

    Liria sorriu a mãe, soltou de seus braços e foi procurar algo para comer.

    Algumas horas depois, o povo já se reunia no meio do salão enquanto que em uma espécie de palco, um pouco mais alto com dois tronos em madeira envelhecida, com desenhos feitos por um artista famoso do planeta, o acento coberto por uma almofada em veludo prata com um tecido vermelho bordo por trás, mostrando que ali era o lugar dos reis daquele planeta.

    O rei e a rainha batiam em uma taça com uma colher de alumínio para chamar a atenção.

    O povo que estava ali se calou e olhou para esse palco, onde os seu rei e sua rainha ficavam.

    - Hoje, além de a minha filha estar completando quatorze anos, também é uma data muito importante para nós – Saimon olhava o seu povo que o escutava em um silêncio total. – É a idade em que ela simpatiza com o sexo oposto, foi do mesmo modo quando eu fiz quatorze anos e me apaixonei a primeira vista pela minha esposa. Isso já tem alguns anos é claro.

    O povo sorriu no momento que o rei se pronunciava.

     - E hoje comemoramos o aniversário da minha princesa, quero dizer-lhe que... – o rei fazia certo suspense.

    O povo olhava para ele, a rainha e a filha, todos estavam curiosos.

    - Minha filha gostou de alguém... – o povo começou a assoviar, a se alegrar, pois qualquer um ali poderia ser o futuro rei e governar o planeta pacífico e sem maldades, sem crimes e sem pobreza.

    - Minha filha escolheu o... – Luia agora que fazia suspense, enquanto Liria esfregava as mãos pequenas um pouco apreensiva. – Riel Rind Tsukimuro.

    O jovem que se estava ao lado de seu pai sorriu alegremente, tinha gostado da moça, queria ser um grande amigo e quem sabe eles poderiam ser mais alguma coisa em um futuro próximo.

    - Vai lá Riel, é a sua chance – o rapaz acenou com a cabeça para o seu pai e caminhou até próximo à elevação que ficava os tronos.

    Viu Liria estender a mão para ajudar ele subir, depois de já estar em cima do palco, sorriu e acenou rubro e ouviu.

    - A partir de hoje Riel, você vira todos os dias ver a minha filha e quero que a trate super bem.

    - Sim vossa alteza – ele fez uma reverência. – Eu cuidarei dela com a minha vida se for preciso – ele ergueu se novamente e pegou a mão da moça, ajoelhou se diante dela e deu um beijo na costa da mão dela.

    Liria apenas olhava para ele, um pouco rubra e deu um leve sorriso tímido.

    Riel se levantou e virou-se para o povo e fez um gesto de agradecimento.

     Todo o pessoal presente aplaudiu e o pai do Riel estava muito orgulhoso do filho.

    Depois de algumas palavras referidas pelo Riel e depois pelo rei, as pessoas começaram a ir para as suas casas, afinal a festa estava no fim e a princesa já tinha se decidido.

    - Por que esses reis sempre se dão melhor com camponeses? – um duque saiu reclamando.

    Por fim ficou só a Luia, Saimon, Riel, Liria eTskaixi.

    - Bem, seu filho é mesmo um lord, Tskaxi, tem tudo para ser um grande rei e pelo que eu vi Liria se deu muito bem com ele – Saimon olhava os dois de mãos dadas.

    - Meu filho é dois anos mais velho que a Liria, eles se darão super bem – comentou Tskaixi.

    - Claro que sim, traga-o todos os dias, até que eles se firmem como casal.

    - Sim majestade – ele reverenciou virou para o filho. – Vamos, despeça da Liria, Riel.

    - Está bem papai – ele despediu da garota com um aperto de mão e foi com o seu pai para a sua casa.


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