Reencontro

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    Capítulo 28

    Descoberta.

    Hentai, Heterossexualidade, Sexo

    Kuririn olhava de um lado, Bardock olhava de outro e Liria junto com Gohan estavam mais afastado, encontraram uma escada que dava ao subsolo. Liria sentiu algo vinha lá de baixo, mas não soube definir o que é.

    - Gohan fique aqui eu vou descer – Ela ia colocar o pé no primeiro degrau da escada, quando ouviu.

    - Liria de uma olhada aqui. – Ela viu Kuririn com um monte de papel sobre uma mesa em um local mais escuro e mais ao fundo da caverna.

    Liria foi até lá e viu o projeto do controle.

    - Kuririn você achou! – Ela exclamou olhando o projeto todo.

    - È isso que você estava procurando? – Perguntou Bardock olhando o papel sobre uma grande mesa.

    - Sim. – Ela apontou para os cálculos e para o desenho. – Esse controle que para os androides.

    - Então podemos ir? – Perguntou Gohan, mas um estrondo soou forte a terra tremeu naquele lugar, algumas pedras caíram do teto da caverna, a poeira tampava a visão fazendo os tossir.

    - Olha só quem esta aqui, Dezoito? – O rapaz de cabelos negros surgia em meio a fumaça.

    - Intrometidos, acham mesmo que vão poder nos derrotar – A loira os encarava com as mãos na cintura. – Acho que eles ainda não aprenderam a lição – A loira sorri o encarando juntos.

    - Liria consegue usar o tele transporte? – Perguntou Bardock em sussurro.

    - Sim. – Eles estavam em um canto tentando se proteger. – Segure-se firme em mim. – Ela focou no ki de Goku e rapidamente aparece na montanha Paozu

    Encontram Chichi e Goku aos beijos.

    - Liria os papeis ficaram no laboratório – Bardock falou imponente e serio fazendo filho se afastar da esposa e os olhar.

    - Não se preocupe Bardock ele esta todo aqui – Apontou para a cabeça com o dedo e só passar para Rind imprimir, mas temos que tirar a Chichi daqui pode ser perigoso.

    - Tem razão eles podem nos achar e usar Chichi para tentar algo e prejudicar o Goku – Era Kuririn com medo. – Vamos para casa do mestre Kame.

    - Não, só a Chichi vai para casa do rei Cutelo – Goku estava sério e as palavras de Kuririn o abalaram. – Ficaremos aqui e esperaremos por ele.

    - É o melhor a se fazer – Liria olhou para Chichi que não gostou muito da ideia.

    - Não quero – Ela protestou.

    - Chi... Você não...

    - Eu vou ficar aqui com vocês.

    - Chichi você esta grávida e vamos ter que...

    - Eu já disse que eu não vou Liria – protestou a mulher brava.

    Liria suspirou fundo e se deu por vencida;

    - Estou indo colocar o projeto do controle no papel – Ela entrou na nave para passar os dados e imprimir, mas algo a incomodava.

    “Eu senti algo naquele laboratório, mas não sei o que é. Depois volto lá sozinha.” Liria pensa com determinação.

    Goku olhou preocupado com a esposa, mas sabia que não adiantaria discutir, pois sabia que ela era cabeça dura.

    “Se ficar muito perigoso uso o tele transporte para tirá-la daqui.” Goku pensava entrando logo atrás de sua amada.

    Liria já havia imprimido o projeto e logo se teleportou para a casa de Bulma precisava da ajuda dela. Ela apareceu no laboratório, mas não havia ninguém lá então resolveu começar o projeto até a amiga aparecer.

    As horas se passavam e Bulma apareceu ao laboratório e encontrou Liria muito concentrada.

    - Quem é você?  - Gritou Bulma muito desesperada ao ver a dama de cabelos vermelhos.

    - Calma Bulma sou eu. – A voz doce e bem conhecida fez Bulma estreitar os olhos e tentar reconhecer a mulher a sua frente.

    - Liria? – Ela ergueu a sobrancelha.

    - Sim, sou eu.

    - Nossa você está diferente – a mulher sentou-se ao lado dela.

    - Até eu estranhei essa nova transformação. – Sorriu ela meiga e continuou mexendo na carcaça do controle.

    - O que faz? – Perguntou a mulher de cabelos azuis entrando no local.

    - A estou tentando montar um controle remoto que para os androides.

    - Você pode até fazer ele, mas os rapazes não vão deixar você usar.

    - Eu pensei nessa hipótese, são sayajins e lutar está no sangue – Ela se levantou e a encarou. – Mas tenho que ter uma opção reserva.

    - Concordo. Agora me deixa dar uma olhada nesse projeto.

    - Claro. – A lioniana deixou Bulma analisar, mas estava com a pulga atrás da orelha e ia matar a sua curiosidade em breve.

    Bardock estava sentado à mesa olhando a janela vendo os raios vermelhos do sol que já se escondia lentamente entrarem pela casa. Goku estava no banho enquanto Chichi cozinhava mais comida para o estômago sem fundo dos sayajin. Gohan já estava estudando no quarto.

    - Algum problema Bardock? – Perguntou a mulher vendo o sayajin serio com o olhar fixo na janela olhando o quintal.

    - Nenhum. – Respondeu seco e continuou com o olhar fixo, se levantou e subiu em silencio encontrando o filho traçando de roupa no quarto.

    - Pai! – Exclamou Goku o vendo na porta do quarto enquanto vestia a camiseta azul. – Algum problema? – Perguntou Goku, apesar de serio, calado e orgulhoso, já conhecia um pouco o seu pai e sabia quando ele tinha algo incomodando.

    - Tive uma visão. – Ele simplesmente falou imponente ao filho se sentando em uma cadeira próxima a cama do casal, uniu as mãos.

    - O que viu? – Goku perguntou se sentando na cama e olhando o pai.

    - Liria sendo sugada pela cauda de um monstro, mas não deu pra ver o que era. – Bardock esfregou o rosto impaciente.

    - Gosta muito dela não é? – Perguntou Goku se levantando e colocando a mão no ombro dele.

    - Isso não vem ao caso – respondeu meio grosso, mas não repeliu o gesto.

    - Suas visões sempre acontecem certo?

    - Sim, às vezes demoram muito, às vezes é rápido, mas sempre acontecem – Ele estava preocupado.

    - Liria sabe se cuidar, ela vai ficar bem. – Goku falou animado apoiando o seu pai.

    Bardock não respondeu, saiu do quarto pisando firme o deixando ali sozinho.

    Bulma já havia terminado de examinar o projeto e as duas já trabalhava na criação do controle remoto. Liria não conseguiu parar de pensar no que sentiu no laboratório e a curiosidade era tão grande que ela não resistiu.

    - Bulma, pode terminar o controle?

    - Claro, mas por quê? – Perguntou a cientista estranhando o fato.

    - Preciso ver uma coisa – Dito isso Liria some dos olhos de Bulma.

    Bulma olhou o lugar vago.

    - O que será que ela quer ver?  - Se perguntou quando ouviu uma voz forte e imponente.

    - Deu para fala sozinha, mulher?  - Perguntou Vegeta entrando na sala.

    - Liria estava aqui agora pouco, mas se tele portou para algum lugar.

    - Humpf. – Resmungou e cruzou os braços. – O que faz? – perguntou erguendo uma sobrancelha.

    - Um controle para parar os androides.

    - Espero que aquela lioniana não use essa porcaria, pois eu vou pará-los com minhas próprias mãos – Ele cerrou os punhos nervosamente.

    - Nós vamos Vegeta – era o rei entrando no laboratório e olhando a dama de cabelos azuis.

    - Ok, vocês dois vão acabar com os androides, agora sumam daqui e me deixe trabalhar em uma alternativa, caso vocês não consiga.

    - Grssss. – resmungou pai e filho uníssonos e saíram do laboratório.

    Liria apareceu dentro do velho laboratório, um fio soltou uma pequena faísca a fazendo se assustar e cobrir o corpo com os braços. Ainda caminhando em direção aquela escada ela pulou algumas mesas tombadas, alguns fios espalhados pelo chão e logo já estava descendo as escadas degrau por degrau até chegar a um laboratório intacto no subterrâneo, aparelhos funcionando perfeitamente bem, fios unidos levando energia para o local. Liria circunvagou os olhos pelo laboratório e achou os projetos dos androides em uma mesa do lado direito depois de olhar ela caminhou mais um pouco e viu um projeto de um androide que parecia um besouro gigante com uma cauda com um ferrão. Leu o projeto e se espantou.

    - Meu Kami, esse cientista era maluco – Ela olhava o projeto. – Ele transformou pessoas em maquinas. - Ela deixou os projetos no mesmo lugar e começou a caminhar sentindo alguma coisa mais próxima, foi quando ela viu uma pequena larva encolhida dentro de uma enorme redoma de vidro com um liquido meio esverdeado claro e transparente, vários fios ligados alimentando aquela larva.

    Liria aproximou lentamente da criatura a olhando fixamente a larva mal formada que estava viva.

    - Que experimento é esse? – Ela colocou a mão no vidro transparente e olhou fixamente como se estivesse hipnotizada pela criatura.

    Os computadores começaram a aumentar o ritmo dos batimentos cardíacos da criatura, o barulho mostrando que o cérebro da criatura começava a funcionar. Liria sentia a sua energia pouco a pouco sendo sugada, tentou tirar a mão, mas não conseguiu.

    - O que está havendo? – Ela perguntou colocando a outra mão, mas ficou mais presa e se sentindo fraca, cada vez mais fraca.

    A criatura ia se desenvolvendo pouco a pouco com a energia da Liria que chegava até ela, como se a criatura e ela tivesse uma ligação.

    “Por que essa coisa está sugando os meus poderes? O que esta havendo?” Ela se perguntou em pensamento vendo a criatura se transformar dentro da redoma.

    A pequena larva virou um ovo e foi se metarmofoseando, enquanto o liquido balançava dentro da redoma e Liria tentava se soltar cada vez mais fraca. Depois a criatura virou um ovo e continuando a se desenvolver, virou uma cigarra gigante e ia crescendo pouco a pouco dentro da redoma que pulsava cada vez mais não aguentando a pressão da água e do ser que crescia ali dentro. Liria já não tinha mais forçar para tentar se soltar, suas mãos estavam grudadas na redoma, enquanto o ser se desenvolvia rapidamente.  

    Por fim uma luz tomou conta do laboratório, uma luz forte e branca cobriu todo aquele laboratório explodindo algumas paredes e o barulho de vidro trincando e vários estilhaços de vidro sendo espalhado para todos os lados. Um pedaço de vidro cortou o rosto de Liria que finalmente caiu ao chão, o liquido vazou totalmente sobre o corpo da moça e esparramando rapidamente pelo solo do laboratório. Um estrondo se repercutiu sobre as montanhas fazendo quebrar alguns computadores, dar alguns curtos circuitos nos fios que arrebentavam. Cacos de vidros se espalhavam pelo chão, o liquido criando pequenas possas enquanto criava um caminho pelo chão e uma fumaça por causa de um pequeno incêndio que surgia dentro do laboratório, causado pelos curtos.

    Um sorriso maléfico surgia enquanto Liria nem teve tempo de ver o ser e perdeu completamente à consciência.  Liria estava com alguns cortes causados pelo vidro que passou por ela cortando, a explosão casou um corte grande na perna e o liquido vermelho se misturava na solução que ainda se espalhava pelo chão.

    Bardock sentiu um aperto no seu coração, tentou sentir o ki de Liria, mas não conseguiu.

    - Será que a minha visão está acontecendo? – Perguntando isso para si mesmo ele correu até a nave de Liria para ver se Rind pode informar alguma coisa.

    No laboratório, alguns pequenos pedaços de pedra rolavam pela parede abalada pela explosão. O liquido escorria lentamente pelo chão molhando ainda mais o corpo inerte da garota e o sangue dela deixando o seu corpo e se misturando cada vez mais a solução. O incêndio próximo aos computadores já aumentaram e a voz grave soou para a moça inerte.

    - Eu não sei quem é você, mas agradeço por ter me acordado quase vinte anos mais cedo – A figura verde com manchas negras pelo corpo, com uma cauda ponte aguda como se fosse um ferrão, um par de asas curtas atrás de sua costa, uma espécie de par de orelhas pontiagudas para cima, ele estava na sua primeira transformação que estava imperfeita. – Eu realmente não sei como seus poderes passaram para mim, mas me fizeram super bem e acho que eles vão me ajudar mais ainda – ele abriu o seu ferrão e começou a engolir a garota. – Vou poder me aperfeiçoar rapidamente, sem ao menos tocar naqueles androides, porém com eles vou me tornar ainda mais forte.

    Sorriu sinistramente solitário aquela sala enquanto que pouco a pouco a cauda do ser foi engolindo Liria, pouco a pouco ela se tornou parte do corpo daquele ser. Depois de absorver Liria Cell mudou um pouco a sua aparência.

    - Droga, eu vou ter que absorver aqueles malditos androides, mas pelo ao menos eu tenho energia suficiente para procura-los - E com um sorriso triunfante o ser decola dali a toda velocidade.

    Bardock entrou na nave e viu o holograma do jovem rapaz já o esperando.

    - Rind, a Liria... – Onde ela está? – Perguntou esquecendo o seu orgulho e deixando a preocupação tomar conta do seu peito.

    - Eu vou pesquisar Bardock – Rind começou a buscar no sistema, barulhos de processamento e Bardock olhava a tela.

    Alguns minutos depois...

    - Então Rind achou alguma o paradeiro da Liria? – Perguntou Bardock ainda olhando.

    - De acordo com os meus dados ela foi ao laboratório do doutor Maki, mas não consigo achar ela lá.

    - E eu não consigo sentir o ki dela – Bardock sentiu seu coração apertar mais ainda.

    - Vou lá dar uma olhada – Ele saiu da nave às pressas e voou a toda a velocidade.

    - Será que está ligada aquela visão? – Perguntou ele a si mesmo a toda a velocidade.

    Bulma olhava o projeto do controle remoto e começava a fazer o mesmo, mas preocupada com a mulher de madeixas carmim, pois ela havia sumido e ainda não tinha voltado.

    - A Liria é muito poderosa, espero que ela esteja bem. – Bulma continuou com o projeto.

    Bardock chegou ao laboratório e entrou viu que estava pior que antes. Desceu as escadas e viu um laboratório todo destruído, uma casca de um ovo de um lado e do outro uma carapaça de uma espécie de cigarra gigante.

    Bardock tocou a carapaça e ainda estava fresca. Olhou no chão e viu sangue misturado a um liquido meio esverdeado escorrendo e pingando lentamente pelas fissuras do solo. Depois viu um colar com um pingente, o reconheceu na hora, correu e o pegou.

    - Liria... – Ele olhou todos os lados e não achou nada. Resolveu pegar a casca do ovo e a carapaça e levar para Rind analisar.


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