Importantíssimo! Coloquem a música ( http://www.youtube.com/watch?v=zIFo7jKH8tc ) quando eu pedir!! O capítulo vai ficar mais fofinho :3 Ps: Não curto a banda - pra não dizer outras coisas kkkkk -
Voltei no dia devido o/ Até que enfimmm chegou no capítulo que todas as pessoas mais gostaram! >.
Lucy POV on:
– Sabe Lu-chan, mesmo não conhecendo esse Natsu, eu não acho que você devia ter feito isso. –Chamei Levy para vir até minha casa, precisava muito me abrir com ela, e também, sentia muitas saudades da minha baixinha. Estávamos sentadas uma de frente pra outra em minha cama de casal, Plue estava em meus braços e Levy segurava uma pequena panela de brigadeiro.
– Mas Levy-chan, você sabe o que eu...
– Do que você teme em acontecer? Claro que eu sei sua idiota, não se esqueça de que tanto eu quanto a Erza estávamos te apoiando naquele momento. Mas quantos anos você tinha quando aconteceu aquilo? Uns 15? –Levy estava brava, falei pra ela todos os detalhes do começo ao fim e desde então ela começou a me xingar, mas sabia que ela estava com a razão. Eu me senti mal quando ela conseguiu fazer com que eu realmente me tocasse do que havia feito.
– Sim, eu tinha 15.
– Lucy pelo amor de Deus! Você já tem 21 anos e nunca mais teve um namorado na vida, não sei como você conseguiu passar seis anos sozinha se lamentando.
– A questão não é essa Levy! Você não sabe o que eu passei por todos esses anos! –Quem passasse pelo lado de fora da casa, poderia até chamar a polícia já que nessa altura nós estávamos gritando.
– Como você pode dizer que eu não sei Lucy? Eu sempre estive ao seu lado em todos os momentos, eu estou te dizendo tudo isso por que sei que você precisa de alguém. Só faço isso pra te ver feliz. –Amenizou o tom de voz e em seu olhar pude ver carinho. Suas palavras me amoleceram e eu envolvi a pequena em meus braços. –Lu-chan, eu não gosto de te ver sofrendo, confie em mim.
“Confie em mim.” Se repetiu em minha mente por alguns segundos, me senti atordoada e me deitei na cama. Mesmo que tenha sido a Levy-chan falando, eu escutei a voz do Natsu. Lembrei-me do seu sorriso e de sua ternura depois daquele dia que eu quase fui violentada, parecia que eu estava dentro de um buraco sem fundo, meu chão desabou por que depois de tudo que ele fez por mim, eu o rejeitei.
– Lu-chan! –Percebi que Levy me sacudia de leve e falava um pouco alto.
– Desculpa.
– Lu-chan... Esqueça do Hayshu por favor. –Levy me pedia com os olhos marejados, fiquei ainda mais pra baixo, ela era como uma irmã pra mim assim como a Erza e saber que ela sentia tudo isso além de mim, me faz me sentir um lixo. –Ele não vai voltar... O Natsu não é igual a ele.
Hayshu foi um cara muito especial pra mim, até o dia em que eu descobri que ele estava me traindo, com certeza ver ele com outra menina foi uma das piores coisas que eu já presenciei. Não sou do tipo de pessoa que tem um relacionamento com qualquer um, na verdade até tentei, mas nunca deu certo. Pensava que nunca amei tanto alguém como ele, mas hoje a Levy-chan me mostrou que eu estava enganada.
Fiquei olhando para o teto com a colher de brigadeiro na boca, só então percebi que a vadia da Levy se “adonou” do meu notebook. Bipolaridade sempre.
– Levy-chan! O que você ta fazendo? –Me levantei e fui até ela, à baixinha se virou na cadeira que tinha rodinhas e pegou a panela de minhas mãos.
– Vou dar uma olhadinha no meu Facebook oras.
– Mas é o meu notebook. –Fiz bico, não era nada de mais, eu só estava brincando.
– E eu faltei o trabalho pra vir te dar conselhos. Awn seu cachorro é muito fofinho! –Mudou de assunto enquanto apertava o focinho do pequeno que lambia seu rosto.
– Levy-chan! Não dê brigadeiro pra ele, sua maluca. –Tirei-o do colo dela quando entendi o que ela iria fazer levando a colher perto de sua boca. –Cachorros não podem comer doces, faz mal. –Repreendi ela enquanto voltava até minha cama.
– Cala a boca Lu-chan, o coitado está louco pra provar, isso é maldade sabia?
– Ele já está bem gordinho! –Mostrei a língua pra Levy e levantei Plue enquanto me deitava. –Levy-chan, você não tinha falado que achou um gato?
– Sim! Ele é muito fofo, vou te mostrar uma foto! –Falou empolgada enquanto mexia no celular, logo ele foi jogado na minha cara (sorte que não é Nokia). – O nome dele é Phanterlily, eu queria só Lily, mas o Gejeel não deixou. –Sorri com o bico que ela abriu enquanto navegava na internet. Na foto estava ela e seu namorado, enquanto o gatinho era segurado pela azulada.
– Vocês três são muito fofos! –Abri um sorriso enquanto via a face dela se ruborizar um pouquinho.
– Pois é, se você não fosse tão burra poderia ter um namorado também. –Levy murmurou, mas eu escutei.
– Vai tomar no cu. –Joguei uma almofada nela que gargalhava.
– Lu-chan, olha a foto da Erza. –Me levantei da cama e dividimos o espaço da cadeira, a ruiva beijava Jellal em baixo de uma árvore linda com um lago logo atrás.
– Que fofos!
– Podia ser você... –Levy me olhou com um sorriso travesso e eu comecei a descabelar seus cabelos.
– Eu já entendi idiota, agora cala a boca! –Ficamos na galinhagem até escutar o toque de mensagem do celular da baixinha, fui mais rápida que ela e peguei em minhas mãos. Como eu sou sua melhor amiga, sabia a senha.
– Lu-chan devolve! –Falava em tom manhoso enquanto eu levantava o celular em uma altura que ela nunca chegaria. – Você é uma pessoa muito má!
– Eu só vou ler a mensagem! –Sorri falsamente pra ela, que fingia estar chorando. -“Onde você ta? Sinto sua falta. De: Momozo”. –Imitei a voz grossa de Gejeel e deixei-a ainda mais irritada. - Awn Levy-chan que lindo! –Comecei a rir, não só pelo nome, a cara dela era hilária.
– Lu-chan eu vou te matar!
– Não Levy-chan, vai correndo pro seu Momozo por que ele está com saudades. –Continuei rindo e levei ela até a porta, já era 17:00 horas passadas e se ela ficasse mais um pouco seria perigoso de sair na rua.
Voltei pro quarto e vi que ela deixou o Facebook aberto, não sou uma pessoa má e como sei todos seus segredos, não há necessidade de ver suas conversas. Saí e fechei o navegador. Vi o calendário em minha área de trabalho. Dia cinco de março, fazia cerca de três dias que não falava com Natsu, suspirei e me deitei em minha cama.
Natsu POV on:
– Onde você vai essa hora?
– Vou dar um pulinho na empresa.
– Na empresa? Tem certeza Natsu? Você sabe que não precisa esconder esse tipo de coisa de mim.
– Pai, por favor, não começa! –Falei já sem paciência, virei à noite jogando e acabei dormindo de mais. Precisava ir a empresa urgentemente, já era 17:30 e o horário da saída dos funcionários acabavam as 18:00.
Peguei o carro e rumei até o trabalho, como as pessoas estavam voltando pra casa eu não peguei congestionamento já que estava na pista contrária. Cheguei vinte minutos depois que saí, tinha várias pessoas registrando o horário, por isso comecei a caminhar em passos largos e rápidos até minha sala. Graças a Deus a pessoa que eu estava precisando, ainda continuava no mesmo lugar.
– Sr. Drangeenl! Que bom que voltou, senti sua falta. –Notei que minha secretária se assustou ao notar a presença de mais alguém no escritório, mas logo que me viu se aliviou. Olhando bem ela até me dava calafrios, as olheiras eram visíveis, seus cabelos estavam bagunçados e oleosos e a roupa amarrotada, além de ter uma mancha de café. Fora isso, já tentava me seduzir enquanto se apoiava um pouco na mesa.
– O que aconteceu com você? –Fui diretamente ao meu local de trabalho mexendo em algumas coisas que eram importantes, a mesma ficou um pouco envergonhada e coçou a nuca.
– Ah, o Sr. Pediu pra que eu fizesse seu trabalho e mais um pouco... –Sua voz foi diminuindo e eu voltei a encarar seu rosto. –E então... Eu me atrapalhei comigo mesma em alguns momentos. –Abiu um sorriso sem graça enquanto me sentava em minha cadeira.
Houve um silêncio por alguns segundos até que suspirei, ela vinha vagarosamente em minha direção enquanto mantinha a cabeça baixa.
– Sr. Dragneel, eu me lembrei do que você me mandou cumprir e eu o fiz. Será que você vai fazer agora o que me prometeu?
– Na verdade eu nem viria aqui hoje, mas apareci por sua causa. –Abriu um sorriso no rosto e eu tive vontade de soltar uma pequena risada. Me controlei. – Preciso falar algo muito importante pra você.
– Ah, o-oque s-seria? –Seu rosto corou e ela começou a gaguejar, mesmo que ela fosse pervertida em nível extremo, às vezes era tímida.
– Vou ser direto, está demitida. –Girei a cadeira de forma que ficasse de costas, a janela enorme que eu estava a olhar já tinha um cenário de um céu escuro e de poucas pessoas na rua.
– O QUÊ? Quero dizer... Eu fiz tudo o que o Sr. me mandou, por que você está me dizendo isso? Ah entendi! –Escutei uma risada forçada vir depois de sua voz chorosa, e logo voltou a falar. –Você está brincando comigo certo? É alguma coisa envolvendo suas fantasias...
– Maya você está demitida, é isso! Entendeu? –Me virei irritado sem deixá-la terminar, a mesma havia subido em minha mesa e com sua saia curta mostrava propositalmente suas pernas enquanto segurava meu ombro. Seus olhos estavam marejados e ela voltou a baixar a cabeça. Eram poucas as vezes que eu sentia pena, pois sempre fui rude com muitas pessoas, especialmente as mulheres, naqueles momentos... Sabe? –Eu sinto muito, mas não posso continuar fazer você trabalhar e transar comigo, é ilegal. E também, não quero nada com você.
– Natsu... Como você pode?
– Não se preocupe, continuarei lhe pagando até que encontre um emprego que possa te sustentar.
– Como você pode? Ferir meus sentimentos dessa forma... Quem é a vadia? –Seu tom de voz era impregnado por ódio e inveja, fiquei um pouco surpreso quando entendi que ela não falava do trabalho. A verdade é que eu me toquei que não preciso disso, não preciso de milhares de mulheres na minha volta, eu só preciso mudar para conseguir aquilo que quero. E por isso estou removendo os erros da minha vida.
– Maya, não te devo satisfação sobre minha vida pessoal, nossa relação nunca passou de chefe e empregado, você sabe disso e não deveria criar algo inexistente entre nós. Por favor, pegue suas coisas e se retire. Seu horário já acabou. –Falei ríspido mesmo, não admito que ela fale assim comigo, muito menos sendo de uma pessoa especial pra mim.
O que eu pedi foi feito em poucos minutos, escutei soluços e não me importei, já não sabia qual era o motivo. Suspirei e olhei o relógio, eram quase 20:30 do dia cinco de março, faziam exatos três dias que eu não falava com Luce nem mesmo por mensagem. Virei-me novamente para a janela e observei a rua sendo clareada pela Lua, janela... No dia em que fui até a casa da loira ela iria deixar a janela do seu quarto aberta... E nem percebeu que eu fechei.
Abri um sorriso, isso me deu uma ideia.
Lucy POV on:
Acordei com um toque esquisito do meu celular, sentia meus olhos extremamente pesados por que não consegui pegar no sono ontem à noite, além de ter ido dormir tarde. Peguei o modelo novo do iPhone em minhas mãos e vi uma mensagem, murmurei algumas palavras sujas ao ver o relógio marcar 08:30.
Fiquei intrigada logo em seguida por ver o nome da pessoa que havia me enviado a mensagem. Desbloqueei a tela e li com o coração descompassado.
“Hey Luce ainda lembra de mim? Queria que ainda continuássemos a ter contato independente do que aconteceu, vamos esquecer? Bom... Farei um joguinho com você agora, por favor, faça o que eu mandar.
Bjs, Natsu.”
De certa forma, no momento em que li o pedido para esquecer, doeu meu peito. Eu entendi que ele se sente triste pelo que fiz com ele, mas mesmo assim quer continuar falando comigo. Talvez queira tentar somente uma amizade... Não sei me sinto curiosa, o que ele quer “brincar” comigo a essa hora da manhã, por mensagem ainda?!
“Não estou entendendo, o que você quer? :P” –Respondi e me espreguicei na cama, logo a resposta veio.
“É meio que segredo kkkk Só faça o que eu digo u3u Você vai ficar o dia inteiro deitada?”–Ele tinha razão, eu estava brava por ter sido acordada, ainda mais por essa ameba rosa e com uma conversa sem sentido. Não sei por que ele está de pé essa hora, achei que ainda estava de férias... Suspirei e levantei da cama, Não achei Plue em sua caminha, nem mesmo pelo quarto, não me importei já que a casa não é tão pequena e ele gostou de ficar na sala durante esses dias. Fui até o banheiro tomar um banho pra começar o dia bem!
Como o espelho é bem centralizado no local da porta, já estava ciente que veria meu rosto de zumbi todas as manhãs, mas tinha algo estranho. Enxerguei três post-it da cor amarela em forma de escadinha, a letra não era bonita e nem feia, mas podia ser compreendida. (coloquem o link da música da descrição, onegai!)
“Pessoas dizem que é impossível encontrar sua alma gêmea.”
“Não vou mentir que sempre pensei da mesma forma.”
“Mas digamos que certa pessoa me mostrou que isso pode acontecer.”
Abri um sorriso e senti minhas bochechas corarem, meu coração acelerou um pouco mais e me senti feliz enquanto na verdade teria que entrar em pânico. Eu não fiz isso, nem a Levy-chan, quando esteve aqui... Balancei de calmamente a cabeça e me despi entrando na banheira, deixei meu celular na pia enquanto tocava uma música calma.
Acho que uns 15 minutos se passaram e a música parou, escutei o toque de mensagem novamente, sequei de leve minha mão na toalha para que tirasse o excesso de água, então fui ver quem era. (Na verdade o que era).
“Se você continuou dormindo, por favor, levante, mas se você já está acordada lembre-se que não pode ficar de pijama o dia inteiro!” –Soltei uma risadinha, ainda não sei o que ele quer me falando isso, mas já estava a muito tempo dentro da água. Acho que ele errou em seu joguinho de adivinhação (talvez?), já que não posso passar o dia sem roupa. Saí da banheira me enrolando com a toalha, voltei para o quarto e quando abri o armário me senti mole.
Lá dentro havia um ursinho branquinho muito fofo com um coração vermelho em suas patinhas. Não era pequeno nem grande, notei que com ele também tinha uma pequena carta. Abri sem receio enquanto sentia meu corpo se arrepiar de uma forma gostosa e calma.
“Essas pessoas, não sabem o quanto você é especial. Já falei de quanto seu sorriso me encantou? Além de acompanhar seus lindos olhos da cor chocolate, que me fazem querer ficar olhando por horas e me perder por lá, você tem lábios lindos e rosados que me fizeram nunca mais querer me separar, nem que pra isso eu fique sem ar. Elas não sabem o que você faz com meu coração... Eu também não, sabia? Mas eu estou tentando entender e assim como você me fez despertar todas essas coisas, espero que esteja ao meu lado e me ajude a compreender, e que surja ainda mais sentimentos novos! Eles podem dizer qualquer coisa que quiserem, por que não sabem sobre nós. Não sei ao certo se posso falar que existe um “nós” mas eu realmente espero que sim, por que você não faz ideia de como me machuca apenas sonhar com isso.”
Senti meus olhos embaçados, minhas pernas tremiam e ficavam bambas. Sem falar das várias borboletas que no meu estômago surgiram. Acho que nunca fiquei tão feliz na minha vida! Com um pequeno sorriso me vesti, um short não muito curto e uma blusa solta de mangas compridas. Penteei meu cabelo e recebi uma nova mensagem.
“Acho que se continuar te enchendo o saco você não vai continuar dormindo kkk. Espero que você esteja de pé! ò.ó Enfim, já viu a hora? Não fique com fome, faça o café da manhã okay?” –Resolvi responder a mensagem, todos as coisas que ele falava eu teria mesmo que fazer, e todos os lugares que eu me dirigia havia algo que fazia meu coração palpitar. Não sei se foi ele que fez tudo isso, já que minha casa está trancada e ninguém além de mim tem a chave.
“Natsu... Tem algumas coisas acontecendo aqui em casa, se levar pra outro lado eu estou entrando em pânico. Acho que alguém entrou aqui!” –Suspirei quando percebi que não iria responder, já que fiquei parada por cinco minutos olhando a tela do celular. Minha barriga roncou e eu fui até a cozinha.
Arregalei os olhos ao ver na mesa um vaso com lindas rosas vermelhas, algumas pétalas decoravam a mesa, e como ela era de vidro, algo estava escrito na mesma cor das flores.
“Eles não sabem sobre nós e não sabem do que fizemos. Na verdade tem coisas que nem nós sabemos, não sei se dou risada ou se choro por isso, confesso que gostaria de me lembrar... Mas saber que tem coisas que nós mesmos não nos lembramos de certa forma é engraçada. Isso é entre mim e você, nosso pequeno segredo, mas eu quero dizer a eles... E principalmente dizer para o mundo que você é minha pequena.”
Sorri e dessa vez não segurei as lágrimas, caíram na mesa apagando uma das letras, percebi que foi escrito com canetinha e eu conseguiria limpar. Eu chorava de felicidade, algo que nunca pensei que um dia aconteceria comigo. Fui até a geladeira e peguei suco com algumas coisas que iriam me sustentar até o almoço, apesar disso, meus pensamentos estavam indo longe.
Escutei meu celular no bolso de trás de meu short, peguei-o novamente, me sentindo cada vez mais animada.
“E aí, já comeu alguma gordiça? Então, não estranhe o que vou dizer, mas o seu cachorro está bem? Não que eu o ame ou algo assim, já que ele nem pode me ver ;-; Mas quero notícias!”
Pensando bem, ainda não tinha visto Plue hoje, fui até a sala e achei o pequeno no sofá de barriga pra cima. Esquisito! Cheguei perto e notei algo diferente, quando o mesmo me viu abanou o rabo e veio até mim latindo. Ele tinha uma coleira, eu não havia comprado... E acompanhava um papel enrolado. Peguei-o no colo e tirei dali lendo em seguida com as mãos trêmulas.
Eles não sabem como tudo aconteceu nem de todas as loucuras que fizemos, lembra-se de como nos conhecemos? E de quando fingimos sermos papais? Juro que assim como você isso será uma das coisas que jamais esquecerei! Ninguém sabe sobre o “eu te amo.” Mas aposto que se soubessem ficariam com ciúmes de nós, é difícil de encontrar o amor verdadeiro e eu fico muito feliz em saber que achei o meu, mesmo que não queira ficar ao meu lado, eu espero que seja feliz.Não sabem que eu esperei toda a minha vida, para encontrar um amor que parece ser tão certo. Na verdade eu também não sabia, mas no fundo todos nós estamos... Amor, eles não sabem sobre nós...
Por favor, abra a porta.
Obviamente que não tive nenhuma reação a não ser abrir a porta, encontrei Natsu sorrindo pra mim com um balão em formato de coração em sua mão esquerda “namora comigo?” era o que estava escrito. Meu sorriso foi de orelha a orelha, minhas bochechas ruborizaram e meu coração batia ao ponto de ter uma parada cárdica. Mas nesse momento eu não me importava.
– Então Luce? Vai aceitar?
– É claro que sim seu bobo! –Abri meus braços e fiquei nas pontas dos pés, envolvi seu pescoço e o abracei. Minha cintura logo foi aquecida por seus braços e assim ficamos por algum tempo.
Peguei sua mão e soltei o balão, ficamos olhando subir com um sorriso bobo em nossos rostos, logo ele levantou meu queixo delicadamente, sussurrando três palavras.
– Eu te amo! –Puxei sua nuca e selei nossos lábios, tanto ele quanto eu estremecemos com o simples toque, ficamos em alguns minutos somente no selinho, até que ele me levantou um pouco para que conseguíssemos aprofundar o beijo. Calmo e com carinho, nossas línguas trabalhavam com pureza, e sem nos importar, ficamos assim até o ar chegar ao limite.
– Também te amo.