Uma Surpresa de 1ª Classe

  • Poya
  • Capitulos 24
  • Gêneros Amizade

Tempo estimado de leitura: 4 horas

    16
    Capítulos:

    Capítulo 15

    Capítulo 15: ?Antes que seja tarde de mais?.

    Álcool, Drogas, Nudez, Sexo

    Olá lindinhos e lindinhas! Atrasei um dia mais uma vez... Credo, que vergonha 'O'

    Enfim, este capítulo está uma bostinha, pronto falei. E infelizmente foi esse cap que acabou fazendo com que a direção de um dos sites em que eu postava, excluir a fanfic inteira...

    Explicarei ao fim se quiserem saber, boa leitura!

    Autora POV on:

    Na casa do Dragneel o sol já havia se posto presente, mesmo sendo 08:30 da manhã o movimento dos empregados já era constante. Igneel já estava acordado e conversava animadamente com a cozinheira. Assim como ele, a mulher já passava da meia idade, tinha rugas e alguns fios de cabelos brancos, e mesmo assim era cheia de energia, nunca reclamou de seu trabalho.

    Natsu dormia como uma criança em seu quarto. Na sua cama de casal estava totalmente esticado ocupando todo o espaço do colchão, roncava baixinho e às vezes babava um pouco no travesseiro.

    – Luchy... –Era possível ouvir de vez enquanto os diversos murmúrios que o rosado soltava inconsciente. Seu fiel companheiro, o gato azul, dormia tranquilo em um pequeno espaço junto com o rosado. Até que ele pegou-o nos braços e apertou contra si sussurrando novamente, o nome da garota.

    – Natsu-sama, Sr. Irá descer para tomar café? –Por traz da porta, a voz da empregada fez com que ele se acordasse, soltou o gato enquanto se perguntava mentalmente como ele havia se enfiado ali. Espreguiçou-se e com uma cara de sono olhou para o relógio que tinha ao lado de sua cama. Levantou devagar rumando ao banheiro.

    – Sim, já estou descendo! –Respondeu alto para que ela o escutasse. Olhou-se no espelho e lavou o rosto, logo que a higiene matinal completa foi feita, colocou uma roupa confortável e desceu as escadas rapidamente.

    Na mesa que estava repleta de alimentos, encontrou seu pai sentado em uma das pontas, lendo um jornal de forma costumeira.

    – Parece que a noite foi longa de novo. – Igneel apenas mexeu um pouco seus óculos de leitura pra cima, e sem olhar o rosado mais novo, falou com malícia. Ele estava tão acostumado quanto Natsu, pela entrada e saída de mulheres que seu filho trazia. Mas pela expressão do outro Dragneel, parece que a pergunta não o agradou.

    – Claro, tive um caso com minha cama. –Disse as palavras em tom irônico pegando uma maçã em seguida, que havia no meio de um prato cheio de frutas. Seu pai o olhou como se não tivesse compreendido muita coisa.

    – Para de palhaçada, ela ainda está dormindo?

    – Ela quem meu Deus? –De modo indignado pela desconfiança, Natsu encarou o pai novamente. De certa forma chegava a ser estranho, Era como se seu pai esperasse mais alguém descer as escadas, e isso tivesse virado rotina. Igneel fechou o jornal e ficou o encarando intensamente.

    – Não te vi chegar ontem.

    – Cheguei cedo, umas 19:00 horas por aí...

    – Sozinho? –Arqueou uma sobrancelha e Natsu parecia ainda mais irritado. Nunca foi interrogado a esse tipo de coisa, o mais estranho é que não ter dormido com alguém parecia ser errado ao olhar do seu pai.

    – Sozinho, por quê? –Mordeu a maçã e o olhava da mesma forma que Igneel o fitava, parecia que estava sendo testado, e Natsu queria ver onde a conversa chegaria.

    Natsu POV on:

    – Hm. Como foi a viajem? –Desconversou e eu me senti mais confortável. A pergunta que ele fez me lembrou de várias coisas, pra ser mais exato, era um algo central que girava em torno de vários acontecimentos. Senti meu estômago embrulhar ao sorriso de uma loira, vir em minha mente.

    – Ótimo. –Sorri de canto enquanto olhava pra mesa, houve um silêncio por alguns minutos e só depois que levantei o rosto percebi que ele me olhava de forma que queria saber de mais detalhes. – Conheci uma garota.

    – Conseguiu pegar? –um sorriso super sacana brotou em seus lábios, acho que não tenho culpa de ser assim, já que foi a criação que recebi. Suspirei alto e resolvi abrir o jogo, a Luce não era o tipo de pessoa que eu só pensava de forma indecente. No inicio confesso que era, mas agora tudo isso passou.

    – Acho que essa não era a questão... –Passei a mão em meio aos meus fios rosados, sem graça e logo meu pai soltou uma risada esquisita, parecendo surpreso.

    – Então... Será que posso saber do que se trata a questão? –Dessa vez parecia mais interessado do que eu falava, fiquei um pouco nervoso sem saber o porquê. Suspirei mais uma vez e resolvi falar tudo do começo, acho que ouvi-lo nesse momento podia me ajudar, já que tinha algumas coisas que queria esclarecer. Dizem que pessoas mais velhas tem experiência, certo?

    – Tudo começou dentro do avião...

    – Sentou do lado dela?

    – Não, me deixa falar seu idiota!

    –-- X ♥ X ---

    – Sabe Natsu, eu nunca cheguei a pensar em que momento isso aconteceria. Mas te falar que achei que nunca aconteceria era exagero.

    – Como assim? –Não sei do que ele estava falando, depois de contar todos os detalhes, claro que só os essenciais, fomos pra sala e lá às palavras foram dele.

    – Um dia eu sabia que alguém faria isso com você, meu filho. –Virou seu olhar a mim e pude notar seu sorriso alegre.

    – Será que você pode me explicar melhor? –Pedi já com pouca paciência. Bufando, me sentei em um dos sofás.

    – Natsu você tem algum problema? Tudo isso que você me falou agora, tem certeza que você não sabe o que significa? –Revirei os olhos e me ajeitei de maneira folgada no sofá.

    – Confesso que estou confuso, por isso que estou falando com você.

    – Então, vou te fazer umas perguntas e você vai me responder com sinceridade. –Assenti e o encarei curioso. –O que você faria se surgisse alguém e levasse essa garota embora?

    – Alguém? –Perguntei e vi uma veia saltar na testa dele, abaixou sua cabeça e colocou-a entre suas mãos murmurando algumas coisas, mas eu escutei.

    – Meu senhor, por que me deu um filho tão burro assim?

    – Ei!

    – Ta bom Natsu, se algum homem aparecesse e levasse essa garota embora, o que você faria? –Sua voz foi um pouco alterada, engoli seco e pensei no assunto. A imagem do Sting me veio direto em mente e fiquei irritado. –Então? –Meu pai tirou-me dos pensamentos querendo uma resposta.

    – Eu iria atrás dela e daria uma surra no cara. –Senti uma almofada na minha cara.

    – Sem violência idiota. –Como se isso fosse possível. –E se você perdesse contato com ela? Sabe... Como se não existisse celular, internet ou até mesmo cartas.

    – Não importa, eu daria meu jeito.

    – Entendi. –Pude notar o pequeno sorriso que abriu em seus lábios, mas voltou a falar. – E se ela fosse pra bem longe de você? O que aconteceria se ela sumisse? –Abaixei meu rosto e fiquei observando meus pés. Se a Luce sumisse eu não sei o que faria, só de pensar em vê-la partindo era como se uma parte de mim fosse junto.

    – Eu entraria em desespero. –Disse por fim, mas sem olha-lo nos olhos.

    – Acho que você já sabe o que está acontecendo, certo? –Não disse nada, apenas subi as escadas devagar, rumando para meu quarto.

    – Posso saber pelo menos o nome dela? –Ouvi meu pai gritar, mas o ignorei. Não acredito no que possa estar acontecendo comigo. – Faça algo antes que seja tarde de mais...

    Lucy POV on:

    Olhava para minha escrivaninha que tinha no meu novo quarto por um bom tempo, em cima havia um novo celular que comprei hoje pela manhã. Do lado um pedaço de papel com alguns números, me fez sentir um friozinho na barriga. Não estava segura no que estava pensando em fazer, mas pensando bem... Foi ele que pediu.

    – O que você acha Plue? –Peguei o aparelho em uma mão e levei o papel junto até a cama, meu pequeno estava na cama brincando com um bichinho de borracha que apitava quando era apertado, comprei muitas coisas além de um celular.

    – Pun Puun! –Mesmo que ele já esteja latindo, às vezes faz esse barulho estranho. Não faço ideia do que seja, mas acho melhor levá-lo em um veterinário.

    Me deitei e fiquei encarando o teto branquinho, era tão chato não ter nada pra fazer! Fiquei me lamentando por alguns minutos, até que criei coragem e salvei o número no meu celular. Era o único nome que eu tinha na minha lista de chamada, e com apenas cinco letras, eu me lembrei de cinco coisas que mais me chamavam atenção nele.

    Seus cabelos rosados, seus olhos intensos, seus lábios tentadores, o carinho por mim e o tanquinho... Perdi-me em meus pensamentos, fiquei imaginando o que eu faria com tudo isso, até que corei fortemente quando coisas impuras invadiram minha mente. Peguei o travesseiro e afundei-o em meu rosto, quando me acalmei peguei mais uma vez o celular em minhas mãos.

    – Não consigo ligar. –era muita pressão, mas era algo que eu queria fazer.

    – Punn. –Olhei para Plue que chamou minha atenção, soltei uma risadinha por pensar que ele estivesse conversando comigo.

    – E se eu mandar uma mensagem? –Plue latiu e veio mais pra perto de mim, enquanto balançava o rabinho. –Okay então, você que decide.

    Digitei rapidinho, mas fiquei com receio em enviar, e se ele não responder? Fui interrompida de meus pensamentos quando uma patinha branca tocou na tela, quase tive um ataque cardíaco quando na tela apareceu “Mensagem enviada”.

    – Plue seu desgraçado! –Me lamentei enfiando novamente o rosto em meu travesseiro.

    Natsu POV on:

    – Morre desgraçado! –Apertava rapidamente o botão L2 do controle do meu PS3, estava jogando GTA online e logo que entrei um carinha começou a atirar em mim. Escutei meu celular tocando, era uma mensagem, mas nem me importei.

    – Aye! –Happy veio em minha direção com o celular na boca, geralmente ele fazia isso quando eu estava muito ocupado jogando. Desliguei o videogame contra minha vontade e me joguei na cama.

    Antes de mexer no aparelho, peguei um paninho que tinha ali perto e limpei a baba do meu querido gato, que logo deitou em cima de mim. Nenhum pouco folgado. Desbloqueei a tela e vi que era um número desconhecido, pelo menos não era a Lisanna.

    Abri a mensagem e um sorriso estampou meu rosto.

    “Yo chatinho! Só pra te avisar, comprei um celular novo. u3u Salva meu número aí! De: Lucy”.

    Respondi direto depois de adicionar ela em minha lista de chamada.

    “Você veio falar comigo *O*” –Enviei, e a resposta não demorou mais de três segundos.

    “Credo Natsu! Que gay kkkkkkkkkkk.”

    De: Luce :3

    Fechei a cara e mesmo assim sorri. Digitei novamente, notei que Happy já ronronava em minha barriga.

    “Assim eu choro Luce! ;-; Estou com saudades. :c” –Acho que não vai adiantar mais esconder isso de mim mesmo, ainda mais depois do que meu pai falou, ainda bem que ele abriu meus olhos.

    “Eu sei que sou irresistível u3u”

    De: Luce :3

    “E como ¬3¬” –Pensei em coisas totalmente impuras, mas a culpada foi ela.

    “P-e-r-v-e-r-t-i-d-o! :O”

    De: Luce :3

    “Só com você :3”

    “Okay né ‘-‘ Fui-me!”

    De: Luce :3

    “Espera aí! Amanhã você vai fazer alguma coisa?”

    “Não, provavelmente vou ficar no tédio que nem agora T^T”

    De Luce :3

    “Então vou aí te buscar. u3u Ir ao cinema, fechou?”

    “Okay :3 Vou me arrumar, kissus >.<’”

    De Luce :3

    Soltei o celular e me estique na cama satisfeito, senti Happy se mexer incomodado e logo ele se sentou me fitando. Sorri e apertei suas bochechas.

    – Eu vou sair com a Luce!


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