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Se sigo tentando, levar ao coração dos homens a virtude,
Lentamente vou perdendo a minha
E como aquele que se ilude
Sem perceber que já cruzou a linha
Me ferindo,
Amiúde
Então resplandece ó lua!
Dentre tudo o que há,
minha admiração é tua
E mesmo que se escondas, fantasmagórica e nua
Entre as nuvens dispersas,
Teu semblante puro, é que me libertas
Onde estou seguro,
Não importa quão escuro
''Tu és um anjo''
Por tantas vezes tem sido, assim nomeado
Por todos que em ti,
Tem se enganado
Por tantas vezes tem se calado
Confuso,
Por quanto neles, não tem confiado
O que houve então, quando abriu seu coração?
Em trevas esteve, e caminhou sem direção
Mesmo procurando por toda parte
sangrando pelos cantos, a dor era sua arte
Não se perdeu, não se rendeu
Há trevas em seus olhos, você as esconde
Nada o impede de seguir adiante
Há fúria em seu espírito, uma alma flamejante
Como que ao vento, você responde
Já não nos resta agora amor, nem mesmo a dor
E se um dia adoeceu,
O coração é que sofreu
Meu dualismo, alternou para outra cor
E do branco ao preto,
salta em furor