Genteeeeeee! Me desculpem pela demora, sério mesmo! Não desisti ou algo parecido a questão é que um dos sites em que eu postava acabou por ter alguns probleminhas -quase morri de saudade- e tem mais um site também, mas lá eles acabaram excluindo minha fic -vê se pode! Motivo? No próximo capítulo irão entender bem melhor, mas foi algo bem idiota!-
Bem, apreciem o capítulo meus amores! Beijinhos
Capítulo 14: As férias acabaram.
Natsu POV on:
Eram 6:15 da manhã e eu estava saindo do banho, nossa estadia do Hotel acabava hoje e já tínhamos marcado a viajem para voltar as 9:30. Encontrei Luce terminando de fazer as malas em cima da cama enquanto Plue brincava (destruía no caso) o edredom.
– Natsu! Quantas vezes eu já te falei pra levar a roupa e vestir no banheiro quando terminar o banho? –Me disse em tom bravo enquanto virava de costas totalmente corada, após me ver só de toalha.
– O que é bonito é pra ser observado, certo Luce? –Não me disse nada mais, apenas continuou a fazer seu trabalho. Fui até o pequeno armário no qual dividíamos espaço para nossas roupas e peguei o que iria usar.
– Natsu! Se você colocar essa toalha um pouquinho mais pra baixo eu te mato! –Tomei um susto pelos gritos da loira e então me toquei o que estava fazendo, não tinha intenção nem culpa já que essa hora da manhã o sono não sai de mim. –Não se esqueça de que eu tenho uma linda tesourinha. –Falou irônica após eu voltar o olhar a ela, obviamente fui rapidinho ao banheiro.
Coloquei minhas roupas sem demorar, uma blusa, um casaco e uma calça jeans, tudo normal. Sequei meus cabelos e os deixei bagunçado como de costume. A loira já estava pronta por que acordara mais cedo, enquanto ela tomava banho, fiquei de preguiça e nem arrumei minhas malas. Já estou até vendo o quanto ela vai reclamar. Voltei novamente para o quarto e vi que ela terminou o que tinha de fazer, estava brincando com Plue, logo me lembrei de que isso seria um grande problema.
– Por que minha mala está em cima da cama? –Perguntei sem entender, ela estava em cima do armário e bem vazia, mas não era o que aparentava agora.
– Por que eu já arrumei. –Me disse indiferente e eu arqueei as sobrancelhas.
– Você mexeu nas minhas roupas? –Escutei-a bufar e logo me olhou com uma cara de bunda.
– Desculpa queridinho, se quiser eu bagunço tudo como antes, mais rápido do que você pensa. –Pegou um monte de roupas dobradas em suas mãos e quase as jogou na cama livremente, mas tive tempo de segurá-la.
– Me desculpe muito obrigada pelo o que você fez. –Devolvi as mudas para a mala e ela me mostrou um sorriso. Acho que corei.
–-- X ♥ X ---
– Vamos logo Natsu! –Luce já me esperava do lado de fora da porta, mas eu ainda estava revisando todo o local, me certificando que não tinha esquecido de nada. Além disso, sentia receio por que a loira estava com o cachorro e cismou em levá-lo junto para Los Angeles.
– Você enrolou bem o Plue?
– Claro né idiota! Vamos logo por que eu não quero me atrasar.
– Como você vai se atrasar se ainda não é nem 8:00? Daqui ao aeroporto não leva nem 15 minutos.
– Eu quero falar com um amigo que trabalha comigo, ele veio ontem à noite pra cá, mas vai voltar as 13:00 da tarde. –Me mostrou novamente seus dentes branquinhos em um sorriso largo e eu fiquei indignado, não acredito que ela ainda vai falar com aquele viado.
– O loiro azedo Viasting?
– Que Viasting? Você tá ficando maluco por acaso? –Me olhou com uma cara esquisita enquanto arrumava ou pouco mais o tecido que enrolava Plue.
– Viado mais Sting. –Disse indiferente e ela começou a rir, tranquei a porta ignorando-a e em poucos segundos depois, algumas crianças vinham correndo até nós rindo muito alto. Fiquei surpreso quando vi uma delas carregava um bebê no colo, que não deveria ter mais de sete meses.
– Natsu isso não é bom! –Luce me disse sussurrando, mas ainda olhava para as crianças que já não estavam mais no fim do corredor. Percebi que ela estava um pouco apavorada e resolvi responde-la sussurrando também.
– O que aconteceu? –Nem foi preciso de respostas, conforme o barulho dos pequenos aumentava Plue começava a latir junto, a curiosidade deles fizeram com que parassem em nossa frente e logo eu comecei a soar frio. Se nos pegarem estamos ferrados.
– Nossa moça ele é tão fofinho! –Uma menina loira gritou com os olinhos brilhando.
– Por que será que um cachorro está enrolado assim? –Uma criança gordinha falou olhando para seus amigos e logo um menino de cabelos castanhos chutou uma resposta.
– Deve der por que ele está com frio!
Eram muitas perguntas sem respostas, eu e Luce estávamos encurralados sem saber o que fazer. Enganei-me em dizer que eram poucas delas, já que na nossa volta não havia um local se quer para tentar fugir. Três meninas já tentavam roubar o cachorro dos braços da loira, enquanto ela segurava seu focinho para que o mesmo parasse de latir, o bebê começou a chorar. Já sentia dor de cabeça por tanto barulho e pressão.
– Natsu, faça alguma coisa e me ajude logo! –Luce quase o deixou cair, escutei barulhos de salto em nossa direção e virei meu olhar até lá, uma mulher vestia uma roupa colorida e estava descabelada. Sua expressão demonstrava mais desespero do que nós.
– O que eu faço! –Perguntei horrorizado.
– Não sei se vira! –Luce apertava cada vez mais o bicho contra seu corpo para que o som se abafasse e ninguém visse o focinho. Por sorte a criança que segurava o bebê estava perto, e eu achei uma chupeta no chão, enfiei de uma vez na boca do Plue e o mesmo parou de latir na hora.
– Por que vocês fugiram da recreação? –A mulher que eu vi antes se manifestou fazendo com que as crianças gritassem e voltassem a correr, escutei algo como “Vamos logo, a bruxa nos achou!” Luce me olhou com cara de quem não entendeu e eu fiz o mesmo. Suspirei alto de alívio quando não vi mais ninguém além de nós.
– Eu sabia que era uma péssima ideia trazer esse bicho pra cá.
– Natsu eu já disse pra você não chamá-lo de bicho, seu retardado. –Ficou parada olhando a bolinha branca com a chupeta na boca. Era até engraçado por que ela ia e voltava lentamente, como se fosse um bebê mesmo.
– Que seja, vamos logo antes que a gente se ferre. –Puxei seu braço de leve com uma mão enquanto carregava duas malas com a outra. Fora a “donzela” me obrigar a levar, usando a desculpa de ter que cuidar do Plue, a mala dela era gigante.
–-- X ♥ X ---
Chegamos ao aeroporto as 8:04, acho que me enganei em dizer que não demoraríamos por que o trânsito estava congestionado, mas de certa forma as crianças nos ocuparam por alguns minutos contra nossa vontade. Os taxistas cobram muito até por uma corrida, além de que demoramos mais de meia hora para conseguirmos chegar aqui, a loira me forçou ir até uma pet-shop para comprar aquelas caixas de viagem pra cachorro. E quem teve que pagar tudo? Se você pensou em mim acertou!
Sentamos em nas cadeiras que tinha lá e Luce tentava enfiar Plue dentro do seu cantinho recém-comprado, o pulguento não ia de jeito nenhum até que ela acabou desistindo e passou-o pra mim. Como a “coisa fofa” me odeia tive que pegar com rapidez para não ser mordido e jogá-lo lá dentro de uma vez, felizmente consegui e fechei a portinha bem rápido para que ele não fugisse.
– Coitadinho, ficou preso na caixinha de transporte. –Luce falou enquanto olhava pra ele de uma forma inconformada, de vez enquanto colocava os dedos entre a tela e acariciava sua cabeça.
– Luce, tem certeza que vão deixá-lo ir junto? –Nunca vi nenhuma pessoa levar um animal em um avião, duvido muito que o deixem passar.
– Claro Natsu, existe uma parte no avião que fica com algumas bagagens bem grandes, e muitas vezes tem uma divisão com diversos tipos de animais lá dentro. –Luce falava animadamente, pelo visto ela gosta do emprego. –É só eu mexer alguns pausinhos e eu vou conseguir colocar o Plue...
– Como assim mexer os pausinhos? –Falei confuso e não acreditando no que pensei, era óbvio que maliciei o que ela disse, mas não imaginava que ela faria tal coisa.
– Ah, você sabe bem o que eu quis dizer. –Me olhou com uma cara nada santa, não me surpreendo se minha boca se abriu em um belo “O”. Não demorou muito e ela começou a rir e eu ficava cada vez mais perdido. –Você é muito burro, “mexer os pausinhos” é só uma expressão, seu pervertido.
– Vai saber... –Me devolveu um olhar mortal e eu engoli seco.
– Me empresta seu celular.
– Pra quê?
– Preciso falar com meu amigo, se não o Plue vai ter que ficar... –Bufei e cedi, só espero que não seja o viadão do Sting, acho que ela percebeu que eu não estava satisfeito, então colocou no viva-voz no volume baixo.
– Quem é?
– Nossa Saito-kun, você não devia atender as pessoas assim!
– Lucy é você querida? Kyaah gomen, não foi minha intenção! –Me segurei pra não rir por que ele (ou ela) iria me ouvir. A mudança da voz foi tão engraçada que eu me pergunto se as minhas hipóteses estão certas.
– Sim, sou eu! Vamos direto ao assunto, tem como me ajudar a colocar um cachorro pra viajar até L.A.?
– Tem sim amiga, você vai ir ao mesmo voo?
– Vou sim, mas dessa vez como passageira!
– Você vai viajar no das 9:30?
– Sim né retardado? Por que eu iria te pedir isso agora se não fosse?
– Eu sei hahaha! Pena que eu não irei trabalhar nesse aí...
– Pois é eu sei. Mas quem vai estar me substituindo?
– Ai amiga, eu sinto muito te dizer, mas vai ser a Chloe.
– Não acredito que vou ter que ver a cara daquela vadia de novo.
– Boa sorte! – Escutei aquelas risadas de travesti do outro lado da linha e não aguentei, encerrei a ligação e comecei a rir muito.
– Natsu seu desgraçado, eu não tinha terminado de falar! –Agarrou novamente meu celular e dessa vez começou a digitar uma mensagem.
– Me desculpa não consegui segurar, ei o que você tá fazendo? –Enviou a mensagem para o mesmo número da ligação, mas eu não consegui ler.
– Só avisei onde nós estávamos, se ele não souber não tem como Plue entrar. Ainda mais com a biscate da Chloe junto.
– Por que você odeia tanto ela? –Não entendia sua expressão de nojo enquanto falava da mulher ainda desconhecida por mim.
– Quando entrar no avião você vai saber.
– Lucy-chan! –Escutei aquela mesma voz do homem que a Luce ligou e logo me virei pra ver o sujeito, acho que se ele não gostasse “de uma banana”, com certeza a loira teria uma queda por ele, digamos que ele está ao meu nível.
– Saito-kun que saudades! –Luce o abraçou, mas se separaram rapidamente, percebeu minha presença e ele voltou a falar.
– E quem é esse lindinho aí? Loirinha safadinha tirou férias e trouxe uma lembrançinha? –Mesmo com a voz fina e repugnante, notei a malícia que continha além de sua expressão.
– E-le é s-ó um a-amigo! –Luce ficou corada e eu ruborizei um pouquinho também, o que fez ele não para suas provocações.
– To sabendo, mas se você não tem nada com ele, quem sabe ele não se interesse por mim? –Enlaçou seus braços em minha cintura e eu arregalei os olhos. Que horror.
– Me desculpe, não sou desses. –Dei um sorriso forçado e tirei rapidamente suas mãos de mim, Luce começou a rir e o cara também.
– Ok, ok! Lucy querida, você trocou seu número?
– Ah Saito-kun, eu tenho muitas coisas pra te falar, mas você precisa colocar meu bebê no avião! Já iremos partir! –Lucy falou um pouco desanimada por ter pouco tempo, mas eu dei graças a Deus por não precisar ouvir conversa. Jogou a caixa com Plue dentro, nos braços dele e logo vi seus olhos brilharem. Isso é muito estranho.
– Owwn meu Deus! Que coisinha mais fofucha! –Falava definitivamente igual uma mulher e passava os dedos na cabeça do cachorro, que parecia nem se importar. Está comprovado que Plue odeia somente eu no mundo.
“- Primeira Chamada para o voo 723, atenção senhores passageiros, o avião já está pronto para o embarque e irá seguir diretamente para Los Angeles.”
– Luce esse é o nosso. –Chamei a atenção da loira que concordou com a cabeça.
– Estão até com apelidos e se dizem amigos? –Novamente Saito demonstrou a expressão maliciosa, Luce corou um pouco e desconversou.
– Saito-kun, vai logo! Nós já vamos entrar no avião e o Plue precisa estar lá também! –Dito isso ele concordou e se pôs a correr, ele é extremamente estranho. Despertei-me dos pensamentos e fomos logo para o local de embarque.
–-- X ♥ X ---
–Natsu eu queria ficar na janela!
– Mas eu gosto da janela Luce!
– Não importa, mulheres têm prioridades. –Cruzou os braços e fez bico, soltei um risinho e me segurei para não apertar suas bochechas infladas.
– Você parece uma criança.
– Com licença senhores, aceitam algo? –Olhei para quem nos chamava e vi uma mulher com um uniforme igual o que Luce usava aquele dia. Acho que sei quem ela é por causa do contato visual nada bom que ela trocava com a loira.
– Eu aceito uma taça de shanping, por favor. –Luce falou com um sorriso cínico para a morena na nossa frente que bufava nada discreta. – Hoje eu sou sua passageira querida. –Ela apenas fingiu ignorar e direcionou o olhar em mim.
– E o senhor?
– O mesmo, por favor. –A mulher assentiu e se retirou Luce pediu novamente meu celular e ficou jogando Pou. Estava tudo tranquilo até que Chloe voltasse com duas taças na mão.
– Não é permitido o uso de eletrônicos aqui.
– Eu sei que isso é mentira, vou continuar usando. –Falou indiferente sem olhar pra ela, eu fiquei quietinho só olhando a cena, queria até pipoca.
– Mas é como você mesmo disse, hoje é minha passageira. Ou seja, tem que obedecer às normas. –A forma que ela dizia tudo dava nojo em qualquer pessoa, por esse motivo, até compreendo o motivo da rixa que Luce tem com ela. Guardou o celular e bufou.
A morena entregou a taça para Luce, olhando bem ela era bonita, principalmente o corpo. Quando foi fazer o mesmo pra mim, se abaixou de uma forma que o decote do uniforme me deixasse ver bem mais seus seios, ela estava indo cada vez mais em minha direção até que foi interrompida.
– Deixa que eu entrego pra ele. –A loira falou séria e tirou a taça das mãos dela, me entregou e a dispensou.
Algum tempo se passou e senti meus olhos pesarem, alguma coisa “caiu” em meu ombro e percebi que era Luce dormindo. Chamei a mesma mulher calmamente e entreguei as taças, Enlacei a cintura da loira ao meu lado e adormeci também.
–-- X ♥ X ---
– Vamos Luce, eu te dou carona até sua casa.
– Não preciso, eu tenho motorista Natsu! –Já tínhamos chegado em L.A. e era 18:00 horas passadas, não iria deixá-la sozinha esperando alguém a levar pra casa se eu podia fazer isso. Deixei meu carro no estacionamento do aeroporto no dia em que viajei e a agência de assegurou que ficaria tudo tranquilo.
– Vamos loira, entra. –Falei e entrei no banco do motorista, sabia que ela faria o mesmo no lugar do carona da frente. Tivemos um percurso tranquilo até a casa que ela morava, ia me guiando e escutávamos música pra descontrair.
– Pensei que morasse com seu pai. –falei descendo do carro e acompanhando até a entrada.
– Pois é depois que eu voltasse das férias eu iria me mudar no mesmo dia, você não faz ideia de como estou empolgada.
– Mas morar em uma mansão não é mais confortável?
– É sim, mas eu sempre quis morar sozinha. –Me mostrou um sorriso e eu larguei sua mala na entrada, Plue dormia em sua gaiola que estava sendo carregada pela loira.
– Está entregue.
– Muito obrigada! –Ficamos parados nos olhando, estava sem graça por não falar nada, mas então ela se virou para entrar. Colocou Plue no chão e pegou a chave para destrancar a porta.
Não resisti e a puxe pela cintura delicadamente colando seus lábios nos meus. Parecia assustada com minha ação desprevenida, mas não demorou muito e me correspondeu. Um beijo calmo e com carinho, nossas línguas se movimentavam tanto quanto nossos lábios, além disso, eu demonstrava saudade no beijo por que sabia que ela me faria falta. Nos separamos por falta de ar e entreguei um papel com meu número do celular.
– Me liga quando comprar um celular novo. –Sussurrei em seu ouvido e me despedi com um selinho.