Paradise

  • Finalizada
  • Poya
  • Capitulos 1
  • Gêneros Amizade

Tempo estimado de leitura: 4 minutos

    l
    Capítulos:

    Capítulo 1

    Capítulo Único

    Primeiramente: Coloquem na música enquanto leiam o capítulo, por favor!!! Link: http://www.youtube.com/watch?v=MgODvsCmYAs

    Alguns avisos da história:

    - Fairy Tail não me pertence e sim ao Hiro Mashima;

    - Capa feita por mim (não ficou aquelas coisas, mas ok);

    - Sem fins lucrativos, feita de fã para fã;

    - Inspirada na música "Paradise" -Coldplay;

    - Plágio é crime, eu tive essa ideia quando estava escutando minhas músicas no aleatório, impossível alguém simplesmente "pensar em algo parecido do nada" se eu pegar ao assim no site, vou denunciar!;

    - One-shot Nalu;

    - Comentários por favor!; :3

    - Espero que gostem!

    Avisos do capítulo:

    Então gente, como já disse, eu tive a ideia ao escutar a música no aleatório (parabéns para eu! Primeira vez que não escolho as músicas mesmo estando no aleatório o/)

    Enfim, como as minhas postagens das outras fic's estão desregularizadas (por que um dos sites que eu posto estava com problemas) eu pensei em fazer uma one para vocês apreciarem! Não seria justo com o pessoal de lá se eu atualizasse as histórias né gente, mas felizmente tudo voltou ao normal, então é só aguardar um pouquinho mais!

    Enfim boa leitura!

    Paradise - Capítulo Único.

    Autora POV on:

    Quando ainda era apenas uma garotinha já tinha sua vida sofrida. Tinha planos com o mundo lá fora, mas nenhuma pessoa, nem mesmo seus pais, lhe davam atenção.

    Cresceu, já deveria ter quatorze anos. Percebeu que ninguém se importaria com suas ações de ali em diante. Como de costume colocou seus fones de ouvidos e fora caminhar pela rua. A música lhe entendia, a música lhe acalmava.

    O céu estava nublado, o dia estava frio, mas isso a agradava. Mesmo com o volume alto do som, seus ouvidos não protestavam. Caminhou por longos minutos até que enxergou um clarão forte próximo a si. Não teve reação a não ser fechar seus olhos castanhos.

    “E então ela fugiu em seu sono. E sonhou com o Paraíso”.

    Despertou em um local desconhecido. Em sua volta havia um gramado repleto de flores que possuíam variadas cores. Sorriu apreciando a paisagem, seus fios dourados balançavam levemente pela corrente de ar que ali passava.

    Levantou-se buscando entender onde estava e como havia parado no local, o estranho é que não se sentia insegura, com medo. Eram raras as vezes que um sorriso decorava o rosto alvo da garota, então apenas decidiu apreciar cada segundo do suposto Paraíso.

    Descobriu coisas que nunca imaginou vivenciar. Magia impregnava aquele mundo. Seus primeiros amigos foram seus fiéis espíritos estelares que agora a acompanhavam cada dia em suas respectivas chaves, de onde invocados. Logo em seguida, conheceu um garoto. Um rosado ao qual fez suspirar apenas ao ver seu sorriso, em poucos dias de convivência. O mesmo lhe apresentou uma Guilda e logo a convidou para fazer parte dela. Ganhou uma família.

    E também um amor.

    Subiu no cordão da calçada e ficou se equilibrando, depois de trancar a porta de seu apartamento. Até que as coisas não faziam muito sentido, ela aparentava já ser um pouco mais velha. Seu corpo mudara, seu cabelo crescera. Mas no momento, não queria pensar nisso.

    Rapidamente avistou o letreiro onde podia-se ler Fairy Tail. Sorriu novamente e se aproximou ainda mais. Ficou desconfiada, mesmo na distância que estava geralmente enxergava a baderna diária que ali existia. Hoje era diferente, apenas conseguiu ver um fundo branco através da porta.

    Adentrou ao local e então assustou-se. Tudo estava sem cor, sem nada. Completamente vazio, se fosse desconsiderar sua presença. Sua visão começou a ficar turva, e parecia ficar cada vez mais desorientada.

    Em sua cintura, as chaves haviam simplesmente desaparecido, além disso, uma roupa branca e longa estava em seu corpo. Caminhando em passos largos, olhou novamente ao redor e se desesperou, até que parou bruscamente. Era como se um peso tivesse saído de si.

    E então acordou.

    O cenário não era tão diferente com o que se lembrava há poucos segundos atrás. As paredes de cor neutra do cômodo pequeno e os bipes de vários aparelhos que ali se encontravam fizeram seus olhos achocolatados se arregalarem.

    Sentou-se e sentiu uma pontada em seu corpo. Olhou para si mesma e enxergou alguns fiosinhos presos em seu peito. Os batimentos estavam descontrolados, o aparelho parecia uma bomba relógio prestes a explodir a qualquer momento. Sem pensar duas vezes arrancou o que lhe incomodava e tentou se levantar.

    Foi em vão.

    Escutou passos se aproximando, ficou ainda mais nervosa.

    – Luce? -Conhecia aquela voz, só poderia ser ele. Poderia gritar a milhões de quilômetros, ela saberia de quem a voz pertencia. Não... Talvez tivesse exagerando, mas era quase isso. - Finalmente você acordou! -O jovem apareceu na porta, trajando um jaleco branco e com um estetoscópio em torno de seu pescoço. E claro, o sorriso que ela mais amava estava estampado em seu rosto.

    – Natsu... -A loira murmurou com os olhos já marejados, ele não se surpreendeu. Afinal conversava com ela todos os dias, talvez seja por isso que ela sabia quem ele era.

    Por mais que a situação fosse de emergência, ele simplesmente fechou a porta. Não precisava de mais nenhum médico ou enfermeira para que lhe ajudasse. Muito menos sedativos ou algo do tipo. Ele sabia exatamente o que fazer.

    Sentou-se ao seu lado no colchão, que estava em ótimo estado para ser de um hospital, depositou a prancheta na poltrona em sua frente e logo fixou seu olhar no rosto da garota. Em seus olhos profundos, apreciando a primeira vez que os vira abertos. Colocou uma mecha loira atrás da orelha da garota e rapidamente enlaçou a cintura da mesma, cuidadosamente.

    – Está tudo bem, eu estou aqui com você. -Sussurrou em seu ouvido, ela se arrepiou e rapidamente um sorriso clareou em sua face. Sentiu-se calma, tranquila e segura.

    Os dois sempre estariam juntos, não importa o lugar. E por mais que tivessem se conhecido de maneiras diferentes, dimensões opostas, digamos assim, os sentimentos que nutriam um pelo outro, eram reciprocamente iguais.


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