A procura de um príncipe.

Na corporação cápsula, o dia começa normal, Bulma, Trunks e Vegeta estavam tomando café, até que a Bra chegou.

-Bom dia! -Ela cumprimentou como sempre.

-Bom dia minha filha. -Bulma a respondeu.

Bra sentou-se do lado da mãe para comer, foi quando a sua mãe puxou assunto com ela.

-Amor, queria falar com você.

-Sobre o que? -Perguntou um pouco curiosa.

- Sobre a sua festa de quinze anos. -Bulma falou sorrindo. -Oh! Parece que foi ontem, que você era aquela menininha, agora esta uma moça! Como o tempo passa. -Falou ela com os olhos brilhando.

-Mãe, você esqueceu-se de falar que ela era chorona e por qualquer coisinha saia correndo para o papai. -Trunks zombando da irmã caçula.

Bra apenas olhou para ele com raiva.

-Hahaha, desculpe querida, mas vou ter que concordar com o seu irmão, principalmente porque você não largava do seu pai, vivia na cola dele, lembra Vegeta?

-Do que? -O sayajin apenas olhou para ela, sério como sempre.

-Ora da Bra, lembra de como ela ficava só com você?

-Tem como esquecer? Só me azucrinava. - Ele ainda falava sério, porém perdido em recordações, assim como todos ali presentes.

-Então querida quem vai dançar com você? -Bulma já especulando a filha.

-Não sei mamãe, ainda estou na duvida. -Bra pensava.

-Em quem?

-No meu irmão...

-Ah não Bra, desculpa maninha, só que você sabe que eu serei par da Maron, que é uma das quinze damas. -Trunks alertando a irmã.

-Ah! E verdade, então que tal o Kayro?

-O seu namorado?

-Sim, mãe é...

-NEM PENSAR BRA! -Vegeta esbravejou.

-POR QUE PAPAI! -Ela também ergueu a voz para o pai.

-VOCÊ ACHA QUE EU QUERO UM VERMEZINHO INUTIL TOCANDO NA MINHA PRINCESA?! SÓ PRA SUA CABEÇA DE VENTO MESMO BRA!! -Ele berrava, afinal era ciumento, ainda mais a sua filha.

-PAREM COM ISSO VOCÊS DOIS!! -Bulma, tentando parar os dois.

Bra respirou fundo e Vegeta também.

-Bulma ela não vai dançar com aquele verme insolente, alias eu nem concordei com esse namoro. Aquele inútil nem veio falar comigo ainda.

-Vegie, deixa de ser idiota, a sua filha tem o direito de dançar e namorar com quem ela quiser. -A cientista passava um sermão nele.

Enquanto isso, Bra pensava em algo, até que teve uma idéia.

-Papai e Mamãe, tenham calma sim? E outra coisa meu paizinho esta certo!

-OQUÊ? ? Todos estavam surpresos com o que ela disse.

-Vocês ouviram bem e eu já tenho outra pessoa em mente para ser o meu príncipe! Alguém que eu amo muito.

-Hunf! Diga logo quem é o verme inútil! -Vegeta com cara de reprovação.

Bra deu um sorriso e abraçou o seu pai orgulhoso.

-Você papai! -Ela disse dando um beijo no rosto dele, fazendo Vegeta ficar vermelho.

Bulma ficou feliz com a decisão da filha.

-Brazinha meu amor essa idéia é ótima!!

-Espera aí! Eu? Mas nem morto! - Disse ele com raiva e saindo porta a fora.

A menina ficou muito triste, Bulma como uma boa mãe notou isso, então resolveu ir falar com o seu amado.

Lá fora, Vegeta treinava, mas a carinha triste da sua filha não saia da cabeça, ?eu não deveria ter agido daquela forma.? Pensava amargurado, foi quando sentiu uma mão tocar-lhe o ombro.

-Querido! Vamos conversar. -Bulma falou suavemente.

-Grrr seja breve, por favor.

-Vegeta, não faça essa desfeita com ela, Bra quer mesmo dançar com você. -Bulma falava calmamente.

-Mas eu não quero! Você acha mesmo que eu vou bancar o idiota na frente de tanta gente?

-Olha Vegeta não é todo dia que a gente faz quinze anos e a presença do pai nesta data é muito importante. -Bulma deu uma pausa e começou a lembrar-se da sua festa de quinze anos.

-Bulma? Bulma? BULMAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!

-Hã? O que? -Ela foi tirada dos seus pensamentos, pelo sayajin berrando na sua frente.

-Grr! Onde você estava?

-Lembrando da minha festa de quinze anos! Ah Vegie! Foi tão linda, parece que foi ontem!-Bulma suspirava.

Vegeta, nunca foi a uma festa de quinze anos, sempre achou um exagero fazer isso para comemorar um aniversario, porque esse tem que ser mais especial do que os outros? Bulma parecia feliz em lembrar-se da sua festa, como não estava mais agüentando de curiosidade resolveu perguntar.

-Mulher porque vocês ficam assim por causa de um simples aniversário?

-Ora Vegeta não é um ?simples aniversário? é o ?aniversário?, principalmente para uma garota, é uma data mágica, quer dizer que você não é mais uma menina e sim uma mulher, ai como é bom!

?Quanto sentimentalismo? Vegeta pensou com sarcasmo.

-E é o que está acontecendo com a nossa Bra, ela já não é mais o nosso bebê, já está quase virando uma linda mulher.

-E o que eu tenho a ver com isso? -Vegeta continuou sério.

-Simples você é o pai dela, uma figura muito importante.

-Por quê? -Vegeta mantendo a cara emburrada.

-Querido, namorados ela vai ter de monte nessa vida, mas nenhum homem vai ser tão importante, quanto àquele que lhe apoiou e a ajudou nos momentos mais difíceis, ou seja, você, o pai dela.

Bulma falou isso e logo depois saiu deixando o sayajin pensativo Vegeta após muito tempo tomou uma decisão e foi atrás da sua filha.

Bra estava no quarto, fazendo a lista dos convidados para a sua festa, foi quando o seu pai entrou.

-O que você esta fazendo?-Vegeta olhando para ela, deitada na cama.

-Decidindo quem convidar e depois vou ver se Kayro aceita ser o meu príncipe. -Ela falava com a voz um pouco triste.

-Não será necessário, convidar aquele verme minha princesa.

-Por quê? -Perguntou a menina muito curiosa.

-Porque eu vou ser o seu príncipe. -Disse decidido.

-Nani? Sério? - O rosto dela se iluminou e sem pensar duas vezes pulou no pescoço do pai, para depois dar um beijo em seu rosto

-Ah! Papai é por isso que eu te amo! Você é o melhor!! -Bra falava abraçando o seu pai com muita força.

Vegeta ficou um pouco vermelho com as palavras da filha, mas gostou da demonstração de carinho da sua garota.

-Ta bom Bra agora me solte, você sabe que eu tenho que treinar. -Vegeta saiu do quarto da filha, ainda não gostava muito da idéia de dançar em publico, porém tudo valia apena quando ele pensava no sorriso da sua princesa.

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Na manhã seguinte, Vegeta dormia calmamente, quando foi acordado por um beijo nos seus lábios.

-Vegie, acorda. -Bulma falava suavemente, enquanto as suas mãos acariciavam o cabelo do sayajin.

-Já vou. -Falou virando para o lado e dormindo de novo.

-Vamos querido, hoje o nosso dia vai ser cheio. -Bulma continuava com a voz calma.

-Hum... Por quê? - Perguntou meio sonolento.

-Porque temos que ver sobre a festa da Bra, como os vestidos, as flores, mandar fazer os convites e você ainda tem que treinar a valsa com ela. - A cientista continuava acariciando os cabelos selvagens do seu amado.

-Argh ta bom. -Vegeta falava irritado, ?onde eu fui me meter?? pensava amargurado.

Eles passaram o dia fora de casa, quando chegaram a casa, a filha do casal não parou.

-Vamos papai! Temos que ensaiar! - Bra já pegava na mão do pai.

-Não! Bra hoje não, eu quero descansar, afinal eu passei o dia fora só fazendo compras e vendo vocês provarem vestidos. -Vegeta falava um pouco irritado.

-Ta bom papai, mas amanhã você vai, não é? -Ela perguntou um pouco magoada.

-Talvez. - Ele manteve a voz irritada.

-Mas...

-Eu disse ?talvez? não ouviu? -Ele já estava se alterando mais ainda e estava indo em direção ao quarto.

Bra ficou mais triste ainda, seu pai parecia que não estava levando nada a sério, Bulma apenas acariciou a cabeça da filha e falou:

-Amor não fique zangada com o seu pai, ele só está cansado, amanhã você ensaia com ele.

-Mas mãe ele não parece estar levando a sério e outra a minha festa é depois de amanhã.

-Seu pai vai dançar com você sim minha flor, é como eu já disse ele está cansado.

Bra deu um pequeno sorriso e foi ensaiar sozinha.