A vingança de Kisara

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    Capítulos:

    Capítulo 2

    Enganada

    Linguagem Imprópria, Violência

    Espero que gostem n.n

    As aulas decorreram normalmente, até que chegou o almoço. Eu andava pelos corredores, enquanto alguns riam e outros ignoravam, até chegar ao jardim. Sentei-me e fui comendo o meu almoço, quando Rin apareceu á minha frente com um sorriso no rosto.

    -Oi. – Disse eu sem entusiasmo.

    -Olá menina bonita – Sentou-se ao meu lado.

    -O que queres? – Falei olhando nos seus olhos.

    -Quero-te a ti, minha bela. – Ele falou com um sorriso encantador, aquele sorriso mexia muito comigo, mexia até demais. – O que foi?

    -Eu vi tu e a rapariga hoje de manhã. – Olhei séria para ele, mas tive que manter a calma para não o matar ali mesmo.

    -Isso? Foi a Shiro que me beijou e não significou nada para mim meu amor. – Ele não estava a ser sincero, eu sabia, mas o meu amor por ele era maior, então acreditei.

    -Hai! – A campainha soou.

    -Bem, eu vou para as aulas, vemo-nos mais tarde. – Levantou-se e foi em direção a um dos pavilhões.

    -Parece que hoje não vou precisar de vocês. – Escondi as minhas facas na mala e corri para a aula.

    No mesmo dia, no dormitório

    Guardei as facas debaixo da cama, num saco onde tinha outras. Tinha um machado, quatro facas grandes, uma pistola e um martelo. Escondias bem para a senhora da limpeza não as ver.

    -Yooo, Kisara-senpai! – Entrou Akemi, a minha colega no dormitório, tinha de ter ainda mais cuidado com ela, para não ver as minhas ferramentas.

    -Ohayou Akemi-san. – Akemi tinha uma aparência de criança, era baixinha, com cabelos castanhos que batiam nos ombros e olhos azuis.

    -Nyah, finalmente acabaram as aulas – Deitou-se na sua cama. – O que vais fazer hoje á noite Kisara-senpai?

    -Ah, vou sair com uma amiga. – Sorri.

    -Quem? Posso ir? – Perguntou com os olhos a brilhar, sério eu odiava isso.

    -Vou sair com a Shiro-san, vou fazer-lhe uma surpresa.

    -Ah, a Shiro-san? Ela esteve a beijar o Rin-kun.

    -Ah, eu sei, só quero esclarecer as coisas. Bem eu vou já sair, sayo! – Peguei na mochila e saí do dormitório sem esperar resposta.

    Antes de sair do dormitório tinha colocado uma faca na mala. Andei pelos corredores e bati á porta do dormitório de Shiro.

    -Ohayo. – Ela abriu a porta.

    -Ohayo Shiro-san, queres sair um pouco comigo, á muito tempo que não estamos juntas.

    -Eu já estou de pijama, não preferes ficar aqui? A Aya saiu e vai demorar. – Disse com um sorriso no rosto. Aya era a colega do dormitório de Shiro, sempre saía á noite e demorava bastante.

    -Ok, com licença! – Entrei e sentei-me em uma das camas, ela fez o mesmo.

    -E então do que vamos conversar? – Perguntou-me.

    -Que tal sobre teres beijado o Rin?

    -O que? Eu não o beijei… É… Ele é que me beijou Kisara-sama… - Disse envergonhada.

    -Ah… Sabias que nós estamos ficando… Tipo, uma relação, Shiro-san? – Falei séria.

    -E-Eu não sabia! Mas ele é que me beijou… E eu gostei.

    -Ai gostas-te? – Olhei-a ainda mais séria.

    -Sim, desculpa se ele já não te quer, acho que ele prefere-me a mim agora, Kisara. Por isso afasta-te dele. E acho que já estamos conversadas, não é?

    -Sim… Sim… - Corri na direção dela, saquei da faca e imobilizei os seus movimentos ficando em cima dela. – REPETE ISSO SUA VADIA!

    -C-Calma Kisara, vamos conversar! – Falava apavorada e a tremer.

    -Na boa, já conversámos o que tínhamos a conversar… Agora… - Olhei-a e sorri de canto com ar psicótico. – Já não dá para conversar mais! – Cortei a sua garganta, fiz vários cortes pelo seu corpo e espetei a faca no seu coração, a matando. – Agora não farás mais nada…

    Enrolei-a em um cobertor e atirei-a da janela para a rua. Corri para a rua, dei a volta ao pavilhão e agarrei o cobertor ensopado de sangue. Arrastei-o até a um contentor e atirei-o lá para dentro. Como ninguém olhava para o lixo, o camião iria passar aqui e levaria o corpo sem ninguém descobrir quem tinha cometido aquele crime. Apresei-me e fui para o dormitório. Akemi já estava a dormir, então guardei a minha roupa junto com as armas debaixo da cama. Vesti o pijama e fui dormir. Na esperança que ninguém fosse descobrir aquilo que eu tinha feito.

    Mas era o que eu pensava, e estava errada, naquela altura…


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