Espero que gostem )o)
Ali estava eu, com as roupas manchadas de sangue e com um machado nas mãos. O cheiro pairava naquele quarto, o cheiro a morte. Havia três corpos por cima de uma grande poça de sangue. Tudo estava calmo agora, eu estava calma agora, a minha vingança estava completa. Eu, sou Kisara Junkino, e para contar o que se passou com eles, terei de contar aquilo que se passou comigo.
Meses antes:
Era madrugada do dia três de Janeiro de dois mil e catorze, por volta das três horas quando eu acordei. Olhei em volta e ele já não estava lá, a única coisa que sobrou foi o seu cheiro na minha cama. Levantei-me, as suas roupas já não estavam mais no chão, tinham desaparecido. Olhei em volta no dormitório, procurei na casa de banho, e ele não estava mais aqui. Mil coisas eu pensei. “Tinha sido deixada? Esta noite, fora apenas sexo para ele?” Liguei-lhe, não atendeu. Depois de cinco tentativas mas sem resposta. Caí de joelhos, apenas com um lençol que cobria o meu corpo e a abafar o choro, a tristeza consumia-me. Nessa noite, eu não consegui mais dormir, o coração apertava mais cada vez que eu me lembrava dele. Só me lembrava do seu toque, dos seus beijos e dos seus carinhos. As lágrimas escorriam pelo meu rosto e os olhos cor de avelã estavam inchados. Por fim, consegui adormecer, com os meus cabelos negros longos a tapar o meu rosto.
Já era de manhã, levantei-me, vesti-me, comi e andei até á faculdade. Tinha esperanças de o encontrar lá, precisava de falar com ele, esclarecer tudo, tinha tanto a perguntar. Eu passava pelo pátio, as pessoas olhavam para mim e riam, mas isso era constante, eu não ligava. Andei mais um pouco e avistei-o no outro lago da faculdade, perto do jardim. Andei na sua direção, mas ele estava com alguém, uma rapariga. Escondi-me atrás de uma árvore os observando, foi quando vi. Os seus lábios tocaram-se e as lágrimas caiam de novo pelos meus olhos. Eu não sabia quem era ela, mas sabia quem era ele. O rapaz que me tinha amado na noite anterior, Rin Kateyo. Eu fiquei a olhar por mais uns segundos, parecia que aquilo não tinha fim. Os beijos continuavam, e as mãos dele percorriam todo o seu corpo, enquanto ela o segurava. Foi aí que eu percebi que não podia fazer perguntas, eu tinha de passar á ação