Ovelha Negra

  • Nahemah
  • Capitulos 14
  • Gêneros Darkfic

Tempo estimado de leitura: 3 horas

    18
    Capítulos:

    Capítulo 4

    Capítulo 4.

    Álcool, Drogas, Estupro, Hentai, Homossexualidade, Linguagem Imprópria, Mutilação, Sexo, Suicídio, Violência

    Capítulo 4.

           A mente da rosada processava as palavras de Shizune lentamente como se cada sentença fosse uma coisa absurda para se absorver, Sakura desviou os olhos da mulher a sua frente para as suas mãos repousadas entrelaçadas sobre seu colo, ela tentava controlar os sentimentos tão contraditórios que faziam sua cabeça chegar a latejar de dor, sentia raiva das palavras de Shizune. “Pai?! Eu não tenho pai!” gritou em sua mente, era frustrante e angustiante ter que segurar tudo aquilo dentro de si, sem poder colocar para fora. Tinha medo de ter que ficar aqui por mais tempo, apenas por causa de um descontrole.

          Shizune apenas observava a rosada a sua frente com os olhos hesitantes, seu corpo todo estava travado naquela poltrona giratória, como queria conversar a sós, mesmo não sendo recomendável, com Sakura ela se permitiu não trazer os seguranças junto delas. O silêncio caiu sobre médica e paciente como se as palavras ditas fossem uma bomba, mas como uma médica experiente a morena logo retomou a conversa como se o silêncio ou tensão nunca tivesse existido.

    - Isso não é bom, Sakura? – perguntou a médica com seu típico sorriso gentil. 

     - Bom? – sussurrou a rosada com a voz trêmula.

    “Seu pai foi embora, nunca vai voltar”

             Aquela frase parecia ser sussurrada no seu ouvido pela voz de sua falecida mãe, controlar as lágrimas que segurava ao máximo para não deixar cair se mostrou uma tarefa inútil quando as sentiu rolarem até o queixo. As lembranças ferviam na sua mente, os sons, as cores, tudo girava a sua frente, até que mergulhou em direção ao turbilhão de imagens que percorriam seu cérebro.

            “A cozinha parecia brilhar sob a luz da lâmpada branca florescente, tudo estava tão limpo, o aroma cítrico do produto de limpeza infestava o cômodo, uma linda loira com os cabelos presos em um coque frouxo se empenhava distraidamente em lavar a louça que foi usada para o jantar daquela noite. Seus olhos estavam desfocados com as lágrimas que Hirome deixava cair livremente sobre a face antes corada, mas que agora transparecia uma palidez doentia.

    - O que vou fazer? – murmurou para si mesma a loira com a voz embargada.

    - Fazer o que mamãe? – perguntou uma voz aguda de criança.

            Hirome se virou rapidamente limpando as lágrimas às pressas, olhou a linda garota que lhe encarava com os olhos da cor da de seu amado, amado este que a apunhalou e traiu.

    - Não deveria colocar o Gaara-kun na cama? – falou a loira tentando firmar sua voz.

    - Já coloquei e ele já dormiu, ele estava com medo de dormir sozinho então o coloquei na minha cama – disse a menina de cabelos rosados.

    - Tudo bem, mas agora vá dormir Sakura – Hirome desviando o olhar.

            A rosada olhava para sua mãe com o cenho franzido, ela estava estranha desde que seu pai saiu para trabalhar a dois dias atrás, alguma coisa estava errada nessa história, não era boba, sua mãe chorava toda vez que olhava sem seus olhos.

    -Onde está o papai? – perguntou Sakura desviando da ordem de sua mãe – Quando ele vai voltar?

           O rosto da mulher paralisou com as palavras da filha, esperava que ela demora-se mais a perceber a demora do pai, mas devia esperar isso da rosada que era mais do que inteligente para sua idade, a dor daquelas perguntas a atingiu forte seu peito teve de procurar apoio na pia atrás de si, aperta a borda da pia nervosamente, não sabia o que falar para a filha, afinal como dizer a ela que seu pai abandonou ela e seu irmão. Entra tantas formas de contar, ser gentil e amável, ela resolveu ser direta, mesmo que morresse por dentro.

    - Seu pai foi embora, nunca vai voltar – despejou de uma única vez, seu peito se comprimiu ao ver o rosto confuso de sua filha.

    - Mas... – tentou dizer Sakura.

    - Vá para o quarto Sakura – ordenou Hirome, não queria que sua filha visse seu estado.

    - Mamãe eu não... – rosada tinha sua cabeça tão confusa!

    - Agora! – gritou a loira, que viu sua filha correr pelo corredor que a levaria aos quartos.

             A menina se apressou em sair da cozinha, mas não antes de olhar para trás e ver sua mãe cair de joelhos aos prantos.”

             Shizune olhava para o rosto da rosada a sua frente, os olhos verdes estavam desfocados, o rosto parecia cada vez mais ganhar o tom vermelho, ela podia sentir a raiva que emanava da garota. Não soube o que fazer quando uma lágrima solitária escorreu pela face alva da rosada, Sakura já tinha derramado lágrimas na sua frente, mas nunca antes tinha entrado numa espécie de transe, submersa em tristeza e raiva.

    - Não devia ter perguntado – murmurou a rosada quase inaudivelmente secando a lágrima que deixou cair.

             Algumas horas depois naquela noite ela descobriu-se sozinha no mundo junto de seu irmão, sua mãe se matou na banheira, seu pai sumiu do mapa. Sakura nos primeiros meses depois que foi separada de Gaara procurou por seu pai, mas foi apenas quando entrou na Akatsuki e usando de fontes confiáveis que descobriu que este tinha se casado com uma mimada socialite herdeira de uma rede de hotéis espalhadas pelo país, a dor da traição logo a atingiu com força, mas a rosada resolveu deixar isso de lado, afinal o homem que a abandonou não merecia a dor e muito menos ser chamado de pai por ela. Usando de vários meios tentou achar seu irmão mais novo, não obteve sucesso, mas mesmo que o acha-se o que faria? Iria o trazer para a vida de roubos e assassinatos que levava depois que entrou para a organização? Não, definitivamente não, talvez tivesse feito o certo ao o deixar viver feliz com o casal americano que o adotou, quando soube ficou feliz e triste ao mesmo tempo, afinal ele teria uma vida normal e acolhedora depois do trauma que foi perder o pai e mãe. Apesar de que ela também tinha uma família de ladrões, assassinos, e desajustados, que a ajudavam do jeito deles a superar a infância que nunca realmente existiu, mas a rosada poderia dizer que foi feliz ao seu modo naquele lugar.

            Deixando um sorriso gélido tomar forma nos lábios a rosada dirigiu seu olhar para a morena, era irônico ir viver agora com o pai que a abandonou anos antes.

    - Você esta bem? – pronunciou a morena.

    - Por quê? – retrucou a rosada.

    - Por que o que? – Shizune franziu o cenho confusa.

    - Por que ele?

    - Ele é o seu pai, ora! – falou a médica – É lógico que a colocassem sobre a proteção dele.

    - Aquele homem não é o meu pai! – guinchou a rosada nervosa – por que ele aceitou?

           Essa era a pergunta que gritava na sua cabeça depois de calma, “Por que ele aceitou ficar comigo? O que ele quer comigo?”, perguntas e mais perguntas eram formadas na mente conturbada de Sakura.

    - Bom, eu não sei, terá de perguntar ao senhor Haruno pessoalmente – confessou a morena.

            Era assim tão difícil soltarem ela? Teria de viver com um estranho? Guardar rancor não era um dos traços da personalidade da rosada, mas naquele caso só a ideia que se projetava na sua mente de como seria os dias ao lado de seu “pai” chegava a ser inconcebível.

    - Como eu não sei os pormenores, hoje você irá receber a visita de seu advogado – revelou a médica.

    - Eu não quero isso Shizune, eu quero minha liberdade sem depender de ninguém para isso. Não quero ter de viver com esse homem – Sakura já começava a ficar nervosa novamente.

    - Sinto muito Sakura, mas você só sai daqui sob essa circunstância, disso tenho certeza – falou Shizune observando o nervosismo da rosada.

            Seu corpo estava todo tensionado, aquilo era muita pressão, afinal queria ser livre; queria caminhar pelos parques, pelas ruas; queria começar do zero; queria viver uma vida totalmente nova longe de tudo àquilo que a fez parar onde parou. Mas tudo isso estava em cheque pelo simples fato de ter que ir viver com seu tão esquecido pai.

    - Seu advogado está chegando, daqui a pouco ele virá falar com você – pronunciou Shizune tirando a rosada de seus devaneios.

    - Meu advogado? – Sakura perguntou.

             Achava que o advogado que a livrou da cadeia mais a colocou aqui já estaria morto, afinal quando foi julgada ele já era um senhor de idade.

    - Bem, não é aquele velho senhor do tempo de quando veio parar aqui, parece que ele morreu de um infarto, mas o sobrinho assumiu a empresa e seu caso – respondeu a morena.

    - Qual o nome dele? – disse a rosada.

    - Sai – sorrindo pronunciou-se Shizune.

    ***

            Seus passos eram rápidos enquanto percorria o estacionamento do Hospital Psiquiátrico Yume, o couro da pasta que carregava se tornava escorregadio pelo suor sob suas mãos, o sangue pulsava nas suas têmporas. “Preciso entrar rápido, quanto mias rápido me livrar desse caso melhor” pensou irritado, entrou pelas portas automáticas do hospital, parou no grande balcão da recepção branca onde uma ruiva de aparência comum estampava um sorriso gentil, esta hesitou ao olhar o hematoma que sabia que coloria seu olho esquerdo de um verde amarelado.

    - Boa tarde senhor, em que posso ajuda-lo?

    - Vim falar com a paciente 805 – pronunciou indiferente o moreno.

             A recepcionista concordou com um aceno, alcançando o telefone de frente para si digitou alguns números e logo estava a falar com alguém.

    - Sim doutora, só um momento – a ruiva lhe dirigiu o olhar – O seu nome, por favor, senhor.

    - Sai, sou advogado – falou impaciente.

    - Certo doutora – logo desligou o telefone, se ergueu da cadeira em que estava sentada – Venha vou levar o senhor à sala da doutora.

             A caminhada pelos corredores brancos parecera longa para Sai, estava se guiando apenas pelo barulho dos passos da mulher, sua atenção estava desviada para as lembranças das quais tentava a todo custo apagar das memórias, a surra que levou daquele homem o deixou com dores por longas horas, sua consciência pesava com a traição que estava para concluir, “Mas o que posso fazer? Tenho uma carreira a proteger, tenho um nome a honrar!” pensou na tentativa de amenizar o seu subconsciente gritava. Estava tão absorto que não viu que tinham parado em frente a uma porta de cor branca, pelo nome na plaqueta de metal viu que o escritório pertencia a Dra. Shizune. A ruiva bateu de leve na porta, o ruído de cadeira se arrastando e passos em direção a porta pôde ser ouvida.

    - Obrigada Ai pode ir – falou Shizune assim que abriu a porta – Sou a Dra. Shizune, muito prazer – cumprimentou a morena trocando um aperto de mão com o advogado – Entre, por favor – deu espaço na porta.

             Ao entrar na sala clara Sai pensou que realmente nada naquele lugar conseguia fugir do tom doentio de hospital, mesmo com quadros floridos espalhados pelas paredes, de costa para si sentada numa cadeira estava uma cabeleireira rosa estava imóvel. “Rosa?” perguntou-se mentalmente, cada vez mais ansiava em deixar esse lugar, ouviu a médica fechar a porta e caminhar de volta para trás de sua mesa, ficou parado ali mesmo, afinal não tinha nenhuma cadeira disponível para si.

    - Sakura, eu vou quebrar várias regras, mas vou fazer esse favor a você, vou deixa-los a sós. Você conhece as regras, não? – Shizune olhava seriamente para a rosada.

    - Sim doutora – confirmou Sakura.

    - Certo, estou confiando em você. Pode ficar a vontade Senhor Sai – falou a morena se dirigindo ao moreno enquanto caminhava até a porta e saia.

             Sai observou a médica sair os deixando a sós, a passos calmos foi até a mesa depositando a pasta sobre ela, com um suspiro resignado olhou para sua cliente e o que viu foi completamente o contrario do que esperava, sua mente tinha projetado uma mulher com cicatrizes ou qualquer coisa que denunciasse a vida que ela levava, mas o que encontrou foi uma menina que aspirava inocência.

    - Meu nome é Sai, sou seu advogado – disse a contra gosto a última palavra.

             Sakura avaliava o homem a sua frente, este era alto, pele extremamente pálida, mas a beleza ainda sim residia nele, olhou com curiosidade o hematoma quase curado dele, se dissesse que não gostava do que via estaria mentindo, as mãos dele tremiam como se existisse algum tipo de tique, ele estava nervoso deduziu. Olhando nos olhos negros dele a rosada viu uma mistura de sentimentos, mas logo o moreno a impediu de aprofundar sua avaliação adquirindo uma expressão fria e indiferente.

     - Sabe o porquê de estar aqui? – perguntou Sai.

    - Sim, querem me liberar, mas a condições – confirmou Sakura observando ela se sentar na poltrona de Shizune.

    - Sim, a condições – suspirou cansado – Você sabe quais são? – continuou a olhando.

     - Não.

    - As condições são duas – pronunciou cruzando as mãos sob a boca – A primeira é você ir viver com seu pai, o estado achou melhor coloca-la com uma pessoa próxima a você – explicou o moreno.

    - Não posso sair daqui sem ter que ir morar com esse homem? Quer dizer, você sabe que eu não sou loca, não é? Tudo isso foi uma artimanha de seu tio, que a mando de Orochimaru me livrou da prisão – Sakura falava calma, mas o nervosismo ainda era presente em sua voz.

    - Sim, eu sei de todo o seu passado, mas isso aqui não é diferente da prisão, não é? –disse perversamente.

             Sai a olhou franzir o cenho para si como se não entendesse o motivo de falar assim com ela, se fosse por ele a rosada ficaria ali para toda a vida, mas havia pessoas que a queriam na rua.

    - Se você quiser sair daqui terá que viver com o senhor Haruno por no mínimo um ano – falou dando um sorriso cínico – A outra condição é que você terá consultas com um psiquiatra que a própria Dra. Shizune vai resignar. Esse psiquiatra irá enviar relatórios mensalmente ao juiz para falar como você esta se portando estando de volta na sociedade.

        Sakura absorvia cada palavra que saia pelos lábios pálido do moreno, não deu importância para a petulância e crueldade daquela pergunta, afinal apenas ela saberia o que foi viver sendo dopada todos os dias, sendo tratada como a louca que não era. Todas as seções de terapia com Shizune foram mentiras, não poderia dizer a verdadeira vida que levava lá fora, a própria estaria em perigo caso soubesse demais, mas nem tudo era realmente mentira, seus sentimentos de querer uma vida nova, contou a verdade até onde achou ser seguro.

    - Vai concordar com todos eles? – perguntou Sai, estava com para acabar com aquilo.

    - A Akatsuki sabe que esta aqui? – desviou da pergunta.

    - Sim.

    - O que eles acham? – a pergunta saiu naturalmente, a curiosidade batia na sua mente.

    - O que quer saber? Se eles a querem de volta? Sim, eles estão esperando a famosa cerejeira sair do hospício – as palavras do advogado saiam ríspidas – Mas quer um conselho rosada? Você já vai ter problemas demais quando sair, não se junte a eles novamente.

    - Não ia me juntar a Akatsuki de novo, quero começar do zero – falou Sakura, estava perdendo a paciência com aquele advogado – E maneire nas palavras comigo senhor Sai – continuou o olhando profundamente.

    - Só estou sendo sincero com você, se quer viver na mentira sugiro que continue se dopando – suspirou cansado verificando as horas pelo relógio de pulso – Não tenho a tarde toda, então poderia me dar sua palavra.

     Não tinha escolha, tinha? Levantou da cadeira como se fosse difícil permanecer parada, sabia a resposta, queria sair e iria sair não importava as dificuldades que teria que enfrentar. Começaria uma vida do zero, se virou e olhou diretamente nos olhos do moreno que lhe encarava mostrando impaciência.

    - Então?

    - Sim, eu aceito – murmurou firme a rosada – mas queria te pedir um favor – continuou o olhando em duvida.

    - O que é? – questionou desconfiado.

    - Não quero que a Akatsuki fique sabendo onde estou – estava decidida a não se envolver novamente com a organização.

    - Vou tentar, agora assine esses documentos.

      Tirou alguns papéis da pasta de cor preta que sempre carregava consigo, colocou sobre a mesa de mogno escuro estendendo uma caneta à rosada. Sakura assinou rapidamente os papéis que trariam a sua liberdade.

    - Quando saio daqui? – perguntou ansiosa.

    - Depois de amanhã – respondeu Sai devolvendo os papéis a pasta – Não vou dizer que foi um prazer conhecê-la, mas espero realmente que viva uma vida diferente. Adeus senhorita Haruno.

    ***

     “Trabalho feito!” pensou enquanto caminhava para seu carro no estacionamento do hospital, tinha cumprido com seu dever de advogado contratado que era, não mais se envolveria com aquela garota. Depois da morte de seu tio teve que assumir a empresa juntamente com seus casos, demorou um tempo mais limpou o passado da empresa que antes era envolvida com organizações como a Akatsuki. O caso da rosada foi o último do passado a se finalizar, agora estaria de todos os perigos que poderiam envolver seu nome com criminosos. Desativou o alarme do carro e entrou, pegou seu celular e digitou o número do Akasuna, tinha pensado se cumpriria sua palavra de esconder o paradeiro da rosada, num primeiro momento não deu a mínima importância para o pedido dela, mas ela merecia ter a chance de uma vida nova, não?

    - Sim? – falou a voz do ruivo do outro lado.

    - É o Sai – disse o moreno – Já terminei a reunião com ela. Ela vai sair.

    - Para onde ela vai?

    - Não sei para onde vão manda-la.

     - Como não sabe?! – O ruivo exclamou nervoso.

    - O estado não me revelou para onde vão manda-la, isso é com a assistente social e o juiz, fui mandado apenas com papéis para ela assinar.

    - Tudo bem.

       A ligação foi encerrada, o moreno suspirou cansado, a próxima ligação que receberia lhe dava arrepios de ansiedade. Sua carreira estava em jogo. O telefone vibrou em suas mãos como se adivinha-se o que pensava, seu olho latejou em dor como se soubesse que quem ligava era seu causador, leu o nome desconhecido no visor, engoliu a bile que lhe subiu pela garganta e atendeu.

    - Alô? – falou o moreno temeroso.

    - Como foi? – perguntou uma voz fria e rouca.

    - Ela vai sair. Vai para a casa do pai dela.

    - Ótimo – disse a voz.

    - Eu cumpri com minha palavra, vai cumprir com a sua? – perguntou o moreno suando frio.

    - Sim, apenas não se meta no meu caminho.

       Novamente encerraram a ligação, Sai jogou o telefone no banco ao seu lado, suas mãos suavam em nervoso, colocou a chave na ignição dando a partida logo em seguida, ao sair do estacionamento pisou fundo no acelerador se distanciando cada vez mais do hospital e do caso que quase o arruinou. Assim ele pensava. 


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