Nato, Samara e Akin se separam. Morte e discussão.

Nossos viajantes estão em apuros. Não é uma situação perigosa, mas estão estáticos e deitados nos campos das flores da felicidade e sem alternativa para sairem do local. Nato, depois de um longo período de silêncio, consegue pensar em uma alternativa.

Nato: Pessoal, tive uma idéia! Vou usar os poderes da água para nos tirar daqui! Vou usar uma onda gigante!

Akin: Boa idéia!

Nato usa todo seu poder e faz com que a espada invoque uma onda imensa que vai alastrar tudo. A onda vem com tudo e sai levando as flores com todo mundo para longe. Minutos depois, todos acordam colocando água para fora e livres das flores da felicidade.

Samara: Que idéia genial! Quase matou a gente, seu retardado!

Nato: Rsrsrsrs... E você tinha outra solução? Agora podemos ir até a governadora!

Akin: Sim, vamos!

Quando se distanciam do local, olham para atrás e percebem que onde havia sido devastado pelas águas, foi totalmente restaurado com todas as flores que haviam antes.

Nato: Esquisito, mas bonito... Vamos indo!

Akin: Acho que podemos concluir que estamos no País da Flora!

Enquanto eles caminhavam sorrindo e brincando, escutam um grito horroso bem distante. Todos correm atrás do local onde o susposto grito saiu e chegam ao palácio central rodeando das flores mais lindas e raras, um palácio feito em madeiras e trepadeiras. Ao entrarem no salão principal, vêem a governadora desacordada ao chão apresentando ferimento grave na barriga, formando uma poça de sangue. Akin vai rapidamente socorrer a governadora enquanto Nato procura o autor da agressão, mas só sente um vento forte vindo da janela e depois apasiguando.

Akin: A senhora está bem?

Soferiny: Me chamem... chamem de Soferiny... E acho que sim... Não sinto mais nada...

Akin: O que houve?

Soferiny: A sacerdotiza havia me alertado... Mas... Mas não me preparei...

Akin: A sua barriga está sangrando muito! Preciso ajudá-la!

Soferiny: Não dá... Mais tempo... Eu... Eu... Preciso lhes dizer ... Que minha pedra... Estava... Barriga... Roub...

Akin: Não! Senhora Soferiny!!!

Soferiny falece e todas as flores do País da Flora murcham instantâneamente. Deixando o país na escuridão, chovendo com nuvens negras e carregadas, e só se escuta, a lamentação das flores que a tinha como uma mãe.

Nato: Triste isso... Nadesiko, maldita! Parece que depois que você a salvou, ela está perdendo o juízo e matando quem a atrapalha!

Akin: Nato, eu... Não podia permitir que minha irmã morresse! Entenda minha situação!

Nato: Eu ti entendo, mas do que adiantou salvar sua irmã, se meus pais irão morrer? Ela acabará tomando todas as pedras, inclusive as nossas, e conseguirá o que quer! Uma vida se salvou e duas se perderão! Quem saiu ganhando afinal? Suas decisões, Akin, não estão sendo inteligentes e não digo isso porque você só tem 15 anos, digo isso porque você não pensou nas consequências para frente e você sabia que ela recobraria a consciência e continuaria fazendo o que ela está coordenada a fazer: substituir a sacerdotiza da luz! Isso vai trazer o caos e a destruição a nossa nação! Será que você não entende isso? Sua irmã não é a mesma pessoa! Ela não ti reconhece e você é burra o suficiente para ter esperança de um milagre acontecer um dia? Desculpe, mas tenho que discordar de todas as suas ações... Obrigado, Akin, por nos ajudar até agora... De agora em diante, continuarei sozinho! Samara se quiser ficar com sua amiga, esteja a vontade! Não vou querer ouvir suas lamentações!

Samara: Nato!!!!!!!!! Volte aqui, Natooooooooooo!

Enquanto discutiam, uma chuva forte caia sobre eles e Nato se afasta embaixo da chuva, indo em direção a ponte que divide os países. Akin começa a chorar lamentávelmente com a Soferiny nos braços, sem saber a decisão que tomar...

Samara: Akin, Nato apenas está de cabeça quente por ter perdido mais uma pedra mágica... Não é nada demais... hehehe

Akin: Não é nada demais? Ele nem um pouco se importou com minha irmã! Por ele, já tinha deixado-a morta naquele local, apodrecendo a carne para os vermes! Minha irmã me criou, ensinou-me tantas brincadeiras e coisas divertidas! A imagem que tenho dela é de uma pessoa maravilhosa e não consigo, simplesmente, acreditar que não tem mais volta! Eu vou voltar para o País do Fogo e vou pensar em um jeito de curar minha irmã, Nadesiko. Samara fica por sua decisão decidir que caminho riá seguir... Se é do Nato ou meu... Até mais!

Akin segue na direção oposta a do Nato, indo para o País do fogo. Nessa hora, as flores se movimentam na terra e abraçam as pernas e braços de Soferiny, levando-a para dentro do bosque. Samara fica pensativa em quem teria razão, mas como pensar nunca foi seu forte, ela senta e fica olhando para céu, sentindo cada gota de chuva em seu rosto...

Continua...