Hello minna... Bem, como eu posso dizer? A questão é que eu estou bem desapontada. Não com vocês ou o resultado da fic, mas pelo probleminha que acabou ocorrendo com minha história em outro site. Ela foi excluída por que eu acabei colocando emoticons no corpo da história, vai ser um spoiler pequeno, mas alguns personagens em capítulos mais adiante irão conversar via sms. Não foi algo grave certo? Pois é, perdi 128 favoritos, 224 comentários e 8039 exibições fora os 23 capítulos postados, que eu demorei muito tempo para escrever...
Enfim, espero que apreciem a leitura, nos vemos lá em baixo.
Lucy POV on:
Estava mais ou menos uns 45 minutos naquela fila desgraçada somente pra poder comprar o ingresso da bendita festa, além do mais Natu não parava de me encher o saco atrás de mim, dizendo que minha roupa era muito curta e que eu podia ser assediada. O pior de tudo é que na rua fazia frio e tinha muita neve acumulada por todos os cantos, mas eu não iria para uma balada toda entrouxada. O resultado disso, seria eu depois de meia hora, soando igual uma macaca.
Peguei meu celular que estava em um bolsinho da minha jaqueta e fui mandar uma mensagem para Sting, senti alguma coisa em meu ombro e quase morri tendo um infarto. Natsu colocou seu queixo em meu obro e eu tomei um susto, mas sentir sua respiração batendo de leve em meu pescoço, seu cheiro aprofundando meu nariz e ver seu rosto tão perto do meu me deixou atordoada, até que sua voz me despertou.
– Vai falar com esse loiro azedo de novo Luce?
– Por que você fala desse jeito do Sting? Ele é uma pessoa muito legal, pra sua informação. –Escutei-o bufar desencostando a cabeça do lugar que estava, mas ainda sentia seu olhar em mim, ele era muito curioso! Digitei rapidamente no meu celular e logo enviei a mensagem.
“Estou na fila pra comprar o ingresso, você vai demorar muito pra chegar?” –Conheci Sting há poucos meses no aeroporto, ele trabalha lá também e faz todos as checagens nos aviões antes de eles partirem, mesmo sendo um loiro extremamente burro, ele nunca fez cagada e graças a Deus nenhuma tragédia aconteceu.
Falando assim parece que ele é uma pessoa muito dedicada a seu trabalho, sendo um homem super certinho, mas na verdade ele não passa de um folgado que adora fazer uma zoeira e nunca em hipótese alguma perde uma festa. A razão de eu vir passar as férias em N.Y. é por sua causa, mesmo que nós não tenhamos nos visto antes por aqui. Ele é muito divertido, mas deixa explícita sua paixonite por mim. Sim, eu sei que ele é galinha.
Senti meu celular vibrar na minha mão e saí dos meus pensamentos, eu sou uma pessoa muito desligada.
“Já estou aqui dentro, você é uma lesma! Brincadeira, te amo :p”
De: Sting
– Filho da puta! Me convidou mas nem comprou meu ingresso. –Deixei escapar e senti uma mão quente envolvendo minha cintura, fazendo com que eu andasse mais pra frente.
– Luce, preste atenção, já é a nossa vez. –Natsu encarava com fúria o segurança da festa que olhava para meu corpo como se estivesse me comendo, não tenho culpa se a mamãe aqui é muito gostosa. Falo mesmo, hoje eu vou curtir!
– Identidade por favor. –Odiava quando pediam isso, já que quando descobriam meu sobrenome eles me tratam como se eu fosse algum tipo de autoridade. Não gosto, prefiro fazer tudo sozinha e enfrentar os desafios, se bem que ficar em uma fila para uma festa não é nada de mais. Mas não podia negar que mostrar meus documentos me deixava mais tranquila, não só o meu como todos, já que isso dava segurança e consciência que todas as pessoas eram maiores de idade.
Entreguei minha identidade e percebi um pouco de aflição no rosto do Natsu, o segurança ainda o encarava e sorria falsamente já presumindo o que sua reação significava.
– Natsu! Não me diz que você não trouxe sua identidade! –Sussurrei pra ele indignada, eu não iria entrar lá sem ele, mesmo que nós tenhamos pegado um taxi para vir aqui, eu não queria me arriscar a voltar pra casa sozinha.
– Não é isso Luce... –Não entendi o motivo de ele falar desse jeito, mas logo ele entregou o cartão plastificado com uma foto sua, no qual eu nem consegui ver muito bem. O homem negro que estava de terno, e era um pouco acima do peso, arregalou os olhos ao ver nossos documentos e logo sorriu sem graça voltando a falar.
– Por que não vieram aqui antes de pegar a fila? Voc...
– Tudo bem senhor, apenas nos deixe entrar, por favor. –O cortei direto, não queria que ninguém soubesse quem era e por incrível que pareça, Natsu parecia aliviado com isso. Fiquei intrigada, será que ele sabe de algo? Já ia pegando um pouco de dinheiro que trouxe para o ingresso e também para comprar bebidas, mas o segurança não me deixou pagar. Não só eu, Nastu também.
– Os ingressos são de graça para vocês, divirtam-se e obrigada pela preferência. –Nos entregou nossos pertences e tirou a faixa vermelha da frente da porta para que pudéssemos entrar. – E não se esqueçam de usar camisinha! –Já dentro da balada, um pouco perto da porta eu escutei o que ele berrou pra nós dois. Corei fortemente e já iria voltar para xingá-lo, mas o rosado me arrastou para o meio da pista rindo feito uma criança.
A música estava extremamente alta, o que já era de se esperar. O ruim era para se mover ali no meio, tinha muitas pessoas e logo percebi que me perdi de Natsu, não fiquei nem um pouco desesperada por isso. Já fui a muitas baladas sozinha e sempre consegui voltar pra casa sem nenhuma preocupação, mas eu não conheço nenhum lugar de N.Y., com tanto que eu o encontre para ir embora está tudo bem. Queria achar o bar para beber mas mesmo me espremendo eu andava com muita dificuldade, até que eu senti um encontrão e quase caí de bunda.
– Vadia! –Soltei a linda palavra enquanto puxava meu vestido um pouco mais pra baixo, percebi que era uma mulher por ver seu salto e as pernas desnudas, olhei pra cima e uma felicidade enorme me contagiou.
– Fala aí vaca Friboi.
– Erza! O que você está fazendo aqui, sua doida?
– Está explicado por que você é loira né meu bem? –Ela falou e eu ri, como de costume me arrastou para o banheiro para que nós pudéssemos conversar de uma forma que conseguíssemos nos escutar sem gritar. Estava linda como sempre, com um vestido roxo colado e curto como o meu um enorme decote e alguns detalhes em prata. Nos pés, uma bota preta com um salto enorme que a deixava bem sexy, uma maquiagem leve e os cabelos soltos com alguns cachos na ponta. Além do mais tinha nas mãos uma taça de alguma bebida.
– E então loira, quais as novidades? –Começou a arrumar sua franja no espelho e eu fitava o chão um pouco aflita, eu tinha várias coisas para contar, mas me sentia envergonhada. – Vish, por essa sua cara aí da pra ver que rolou treta. Pode ir começando. Respirei fundo e encarei.
– Eu beijei o Natsu. –Virei o rosto para o lado sentindo estar um pouco corado, mas percebi que ela estava com os olhinhos brilhando e comecei a contar... 5, 4, 3, 2, 1...
–Kyaaaaaaaaaah não acredito! Quero detalhes do começo ao fim. –Como sempre teve sua crise de ataques fangirl e eu contei tudo pra ela, desde o momento que nós saímos da lanchonete e encontramos Plue até o momento em que ficamos em um clima desconfortável.
– Lucy querida, se eu fosse você parava com essa bobagem e orgulho e me atirava nos braços desse homem que está na sua frente. Não perca as chances, você pode se arrepender depois.
– Eu não vou me arrepender por não ficar com um galinha, Erza.
– Lucy, em algum momento da vida você tem que se divertir. Pelo menos ficar uma vez com um cara só por sexo ou algo do tipo, não vai te matar. Pose para o Insta! –Tirou seu celular do meio dos seios e tiramos uma foto na frente do espelho.
– Eu ainda acho que é melhor eu não fazer algo assim, vou acabar me machucando como das últimas vezes...
– Lucy olhe pra mim. –Pegou suas mãos e segurou meu rosto fazendo com que eu me focasse em seu olhar cheio de ternura, ela sabia de tudo que eu passei na vida e sempre me ajudou. – Eu nunca vou te deixar sozinha, sempre vou te apoiar independente do que for. Mas saiba que às vezes é bom escutar conselhos de amigas. –Abracei ela e agradeci. – E você sabe que se o Natsu te fizer chorar eu dou um jeito nele. –Começamos a rir igual malucas quando na verdade deveríamos ficar apavoradas, às vezes a Erza vira um demônio, e eu já comentei isso.
Natsu POV on:
Andava distraído no meio das pessoas até que eu percebi que me perdi da loira, mas que merda! Espero que não aconteça nada de mais, não vou atrás dela por que sei que não vou achá-la. Resolvi então ir direto para o balcão de bebidas, sentei-me em uma das cadeiras que tinha disponível e fiquei esperando o barman atender meu pedido. Olho para os lados e vejo uma cabeleira azul, não acredito desse jeito parece até estar me seguindo.
– Jellal viadão. –Fui até ele que estava encostado no balcão enquanto virava um copo de cerveja sem preocupação, o que eu achei estranho é que ele estava sozinho.
– E aí cara! –Ele era fraco com bebidas, devia ter tomado algumas já por que o sentia um pouco alterado.
– Veio sozinho?
– Claro que não seu idiota, se não a Erza me mata, ela veio junto. E você? Quis pegar algumas como sempre? –Fomos em direção a um lugar mais reservado e tranquilo que tinha dentro da festa, havia um espaço com poltronas, geralmente é mais usado por casais que ficam praticamente se comendo. Tinham alguns ali, mas nós não nos importamos.
– Não na verdade eu vim com a Lucy.
– Hmmmm saquei então quais as novidades? –Me olhou com um olhar pervertido e eu suspirei, eu queria falar o que estava acontecendo com alguém, já que estou com dúvidas por nada igual ter me acontecido antes. Teria que ser com o Jellal mesmo, e ele estava bêbado. Já imagino os belos conselhos...
Contei tudo pra ele e fiquei esperando sua reação, mas apenas ficou me olhando com cara de bunda sem falar nada, até que ele começou a gesticular coisas, igual o “poderoso castiga” e eu não entendi onde ele iria chegar.
– Fala alguma coisa cara! –Murmurei sem paciência.
– Ah é que... Hm, você deve... Ah sabe... Eu não sei.
– Belo amigo você ein... –Bufei e fiquei olhando a quantidade de gente se pegando, bebendo, dançando... Era para mim estar fazendo o mesmo, mas eu não me sentia a vontade. Jellal mexia no celular e eu logo me lembrei da loira, não via fazia uma meia hora e comecei a ficar preocupado. Não sei como o azulado ao meu lado estava tranquilo em deixar sua namorada sozinha por aí.
– Jellal, acho que vou dar uma volta e ver se eu acho a Lucy. –Já tinha me levantado, mas o mesmo me mostrou o celular e eu fiquei aliviado.
– Não precisa, parece que a Erza acabou de encontrar com ela. –No Istagram da ruiva, as duas estavam na frente do espelho sorrindo, uma mais bonita que a outra. No caso a mais bonita era a Luce. Percebi que a postagem foi feita há 18 minutos atrás, fiquei conversando com Jellal por um tempo até que ouvimos uma voz conhecida chamando nossa atenção.
– Até que enfim te encontrei! Jellal, não acredito que você já está bêbado. –Olhei pra trás e a ruiva estava lá com uma cara nada boa e o retardado do meu amigo soava frio. Com certeza era pra mim estar me divertindo com isso, mas alguma coisa estava faltando.–Ah, oi Natsu, não tinha te visto!
– Oi Erza... Hm será que você sabe onde está a Lucy? –Notei o pequeno sorrisinho nada discreto que ela tinha dado e fiquei esperando sua resposta.
– Desculpe Natsu, mas eu disse que iria procurar o Jellal... –Deu um soco nele por quase pegar a bebida que estava em sua mão. –E ela disse que nos veríamos por aí.
– Tudo bem, acho que vou beber algo também. –Forcei um sorriso e saí dali deixando o casal, eu sou extremamente burro por não ter o número de celular da loira nessas horas, mas agora eu não sabia o que fazer.
Fui andando calmamente me desviando de algumas pessoas, tinha gente até caída no chão rindo muito, e outras entrando em coma alcoólico. Já era de se esperar, pois quase todas as baladas que eu já tinha ido isso era comum. Quando eu cheguei perto de onde vendiam diversos tipos de bebidas, que podiam imaginar vi algo que não gostei nenhum pouco. Lucy estava falando com um cara loiro e ria de quase tudo que ele falava, os dois estavam bebendo e eu não deixaria aquilo ir muito longe.
– Lucy, poderia vir um instante aqui comigo? –Pedi com a maior educação, mas ao contrário da fala, a ação foi extremamente indelicada. Peguei seu braço e arrastei-a por aí sem ao menos deixar responder, mas então senti que alguém forte me segurou e eu me virei encarando o loiro com um olhar furioso.
– Quem é você?
– Não te interessa. –Já estava saindo quando o sujeito filho da puta me virou novamente, já estava de saco cheio.
– Você não tem direito de... –Interrompi o loiro o segurando pela gola de sua camisa e o mesmo me olhou assustada, assim como Lucy.
– Não se meta comigo, se não quer sair machucado. –Medroso. Lucy revirou os olhos e disse a ele que estava tudo bem e já voltaria. Só que não.
– Natsu você tem algum problema?
– Só se for você né Lucy? Você é louca em sair por aí sozinha? Por que não voltou com a Erza?
– Por que eu encontrei Sting e queria falar com ele. Na verdade, eu não te devo satisfação, você não é minha babá. Você não é nada meu, se toca garoto! Deixa-me em paz. –Ela falou praticamente gritando comigo e voltou ao bar para pedir mais bebida, fiquei furioso e fui fazer o mesmo. Nesse momento era melhor ficar bêbado.
– Eu quero uma Vodka, por favor. –Pediu sem importância para o barman e eu resolvi acompanhá-la.
– Trás mais duas pra mim. –Eu falei e ela me olhou feio para depois revirar os olhos bufando.
Vamos ver qual vai ser o resultado das bebidas.