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Um homem de pé e outro ajoelhado, o aura de ódio tomava conta do local, dois homens movidos pela dor da perca, a cena do passado se invertia e dessa vez era aquele homem de cabelos negros quem estava de pé e o jovem de joelhos a sua frente, sua espada apontava para aquela lua solitária. Quando estavá preparado para descer sua espada e acabar com tudo algo surgio das sombras, era uma mulher. Ela se pós em meio aos dois homens cobertos por sangue e em um jesto de desespero se pos a frente do jovem de joelhos, era como se ela quisesse morrer junto daquele jovem. Ela era linda e tão pura, abraçou aquele rapaz enquanto lagrimas escorriam por seu rosto fazendo com que o mesmo acontecesse com ele enquanto o homem de cabelos negros os observava ainda com aquele olhar odioso e quando for descer sua espada, ele parou... Eu não entendia o porque de ter feito isso.
Se manteve paralizado por algum tempo observando aqueles dois se abraçarem, era como se a vida de um depende-se do outro. Seu olhar ensandecido permanecia lá, mas sua espada lentamente escorregou por sua mão e lagrimas sairam de seus olhos. Porque? Porque aquele homem chorava? Ele estavá prester a terminar tudo que sempre quis então porque ele chorava?. Ele deu as costas a aqueles dois jovem e andou, ele caminhou em meio aquele reino em chamas em direção ao portão enquanto cambaleava e com olhos cheios de lagrimas, ele estava deixando seu desejo para trás e seguindo seu próprio caminho.
Após sair pelos portões ajoelhou-se sobre a area e gritou, gritos desesperados e cheio de dor, colocou suas mãos sobre seu rosto enquanto lagrimas escorriam por ela junto de sangue, ele se levantou novamente e continuo a caminhar sob a vastidão daquele deserto sumindo aos poucos pelo horizonte, eu observei aquele homem por mais algum tempo até ele desaparecer mas eu não podia acompanha-lo, eu já havia atrasado demais meu trabalho. Mas quando eu virei as costas senti algo escorrer por meu rosto, pensei comigo mesmo que não era possivel, eu sou a morte era impossivel eu chorar e então olhei para o céu, eu estava com razão afinal de contas, eu não podia chorar mas parecia que aquele céu ainda era capaz disso e pela primeira vez houve chuva mas era uma chuva tão melancolica que eu não merecia uma gota sequer dela...