Uma Surpresa de 1ª Classe

  • Poya
  • Capitulos 24
  • Gêneros Amizade

Tempo estimado de leitura: 4 horas

    16
    Capítulos:

    Capítulo 9

    Capítulo 09: Let's go to a ballad?

    Álcool, Drogas, Nudez, Sexo

    Aqui está mais um!! Finalmente a fic vai ficar mais divertida o/

    Espero que gostem, boa leitura! emoticon

    Lucy POV on:

    Depois de ficar mais ou menos uma hora no quarto, senti minha barriga roncar pedindo por algo alimentício. Não estava tão assustada e envergonhada pelo fato de algum tempo atrás ter beijado o rosado. Mesmo que só de pensar eu sabia que ruborizava na hora, já que meu rosto queimava.

    Respirei fundo e levantei da cama, iria perguntar ao Natsu se ele queria que pedisse alguma coisa, ou até quem sabe se ele percebesse que estava com fome, poderia cozinhar novamente. Mas o maior problema era esse, eu estou convivendo com ele diariamente e não sei o que vou fazer quando encarar ele. Além de tudo ele é pegador, galinha, pervertido, palhaço e chato. Não sei como eu consegui me deixar ser levada por seus “encantos”, isso me deixa irritada.

    Mas ele me mostrou um lado que eu não sabia que tinha. Carinhoso, cuidadoso e divertido... Quando quer consegue essas três qualidades. O ser humano não é perfeito, todos têm defeitos, então por isso... Acho que de alguma forma posso ser perdoada por ter sentimentos a mais por ele.

    Corei instantaneamente ao ter pensamentos de menininhas apaixonadas até chegar ao ponto de imaginar coisas bem impróprias e parei de andar na hora. Escutei um toque de mensagem do meu iPhone e fui pegá-lo em cima do criado-mudo, vi a foto de um loiro que eu não falava a algum tempo, só espero que dessa vez ele não venha falar coisas indecentes.

    "Vou te ligar daqui a pouco.”

    De: Sting.

    Sim, eu mudei o nome do querido desde aquele dia e não sei por que ele me mandou uma mensagem me avisando ao invés de me ligar direto. Quando me dei conta já estava na sala. Natsu estava sentado e mexendo no celular, enquanto Plue dormia no chão, nenhum dos dois sentiu minha presença. Meu coração batia descontroladamente e eu sabia que isso era péssimo, mas resolvi que iria esquecer e fingir que nada aconteceu.

    Sentei no sofá em uma distancia razoável dele, mas o mesmo fechou o aplicativo que estava usando no celular e me encarou. Desviei o olhar para Plue um pouco corada, até que ele se pronunciou.

    – Yo loira. –Uma veia saltou de minha testa, detesto quando alguém me chama assim.

    – Estou com fome! –Apenas fui direta e levantei do sofá indo até meu cachorrinho fazendo com que o mesmo acordasse.

    – O que eu tenho a ver com isso?

    – Faça a comida, seu idiota.

    – Não sou dona de casa loira. –Finalmente olhei para seu rosto, parecia meio indignado e eu não sabia por que, ele me chamou de loira uma vez e eu deixei passar. Mas duas vezes já é abuso.

    – Você sabe que não é pra me chamar de loira.

    – Desculpe minha princesinha. –Eu sei que ele falou com ironia, e eu corei do mesmo jeito. Em uma tentativa de disfarçar eu peguei Plue no colo e fui em direção a cozinha.

    – Que seja, vou pedir alguma coisa pra comer e não vou te dar nenhum pedaço.

    – Vai ficar gorda.

    – Tem quem goste querido. –Uma veia saltou de sua testa e ele me olhou feio. Plue saiu dos meus braços caindo com tudo no chão, me assustei e me abaixei de imediato achando que ele pudesse ter se machucado, mas ele apenas se levantou e foi até a bolinha cor de rosa no qual nunca havíamos brincado. – Plue seu retardado, você quer se matar?

    – Deixa que eu o mato. – Natsu gritou do sofá enquanto ligava a TV, eu apenas peguei uma caneca de plástico que tinha em cima da mesa e atirei em sua direção. – Ai! Você está ficando maluca?

    – Claro que não sua anta, a caneca voou da minha mão.

    “When I walk in the spot, this is what I see

    Everybody stops and they staring at me

    I got passion in my pants and I ain't afraid to show it

    show it

    show it

    show it

    I’M SEXY AND I’M KNOW IT!”

    –Natsu o que é isso? – Me assustei por começar a ouvir isso do nada e fiquei olhando a cada canto do cômodo.

    – Meu celular, acabei de mudar o toque.

    – Essa música é velha.

    – Mas combina comigo. – Nem um pouco convencido. Ele atendeu o celular e ficou falando coisas com “fala viado”, “vai se fuder”, “você sabe que não sou chegado em uma banana”... Sem comentários.

    Fiquei olhando pro nada até que senti uma coisa na minha perna, era a patinha do Plue se movendo pra cima e pra baixo como se ele estivesse pedindo por atenção. Quando olhei pra ele largou a bolinha babada em meus pés me mostrando que queria brincar. Mesmo com fome resolvi ceder ao meu pequeno e então fomos até a sala onde tinha mais espaço.

    Nastu POV on:

    Não entendi por que a Luce estava agindo de forma seca comigo, da mesma maneira do qual ela me tratava antes nos primeiros dias. Com certeza isso me deixou confuso e irritado, até que eu escutei meu celular tocando e no visor a foto me dizia que Gray estava me ligando.

    – Vai Plue! Pega a bola! – Vi a loira na minha frente com os joelhos no chão enquanto brincava com o cachorro, o sorriso lindo que tinha iluminava seu rosto, obviamente é um caso sério de bipolaridade, mas isso só me deixou um pouco incomodado por saber que não fui eu que recebi aquele sorriso após ela ter me beijado. E era isso que eu não compreendia! A vítima fui eu no fim das contas.

    Disse ao Gray que teria que desligar, ele me convidou pra ir a uma balada e eu resolvi que convidaria a loira. Não quero de forma alguma ficar com esse clima chato entre nós dois e talvez nós nos resolvamos lá.

    – Bom garoto! Vai ganhar uma recompensa, quem aqui gosta de carinho? – Ela deitou o cachorro de barriga pra cima e começou a coçá-lo, me lembrei do Happy e fiquei com saudade do meu bichano endiabrado. Fiquei observando Luce por um tempo até que me dei conta do que estava fazendo e resolvi me pronunciar.

    – Luce, vamos a uma festa?

    – Não. –Simplesmente me respondeu seca.

    – Luce para com isso, por que você está me tratando assim do nada? –Ela virou o rosto e não me respondeu, não demorou muito e saiu da sala indo para o quarto.

    Bufei e fiquei olhando para o nada até que aquele cachorro resolveu me encher o saco mordendo a barra da minha calça. Eu fico me perguntando por que ele não gosta de mim. Dei um chute de leve nele que acabou caindo, pelo menos não voltou.

    Do nada comecei a ouvir o toque irritante de iPhone, a loira o esqueceu no sofá. Vi a foto de um loiro na tela com o nome Sting, o que será que ele quer com ela? Mas como não sou curioso igual ela, resolvi não atender.

    – Lucy seu celular ta tocando! –Gritei e ela logo apareceu com uma escova de dentes na boca, uma calça de moletom que ela havia colocado antes e na parte de cima só com um sutiã. Quase tive um sangramento nasal, mas me controlei.

    – Fala loiro! – Disse animada, por que eles têm tanta afinidade? Comecei a ouvir as respostas da Luce. – Awwn amorzinho, também estou com saudades! – Amorzinho? Quem é esse filho da puta? – Aquela festa que você me convidou? É... não tenho planos. – Não acredito que ela vai a uma festa, eu convidei primeiro! – Fechou então, nos vemos as 22:30!

    Fiquei encarando ela por um tempo e ela fazia o mesmo, com cara de bunda. Até que ela voltou a falar, só que dessa vez comigo.

    – Vamos à festa!

    – Gostosa... – Olhei os peitos dela e nem ouvi o que ela falou, até que eu senti uma coisa macia, porém jogada com força fazendo doer minha cabeça. Ela jogou uma almofada em mim e então eu despertei e percebi o que estava fazendo.

    – Pervertido! - Seu rosto estava totalmente corado e ela dava uma série de cascudos em minha cabeça, prefiro seus socos que não doem nada. Plue começou a latir pela nossa algazarra e então ela parou e foi direto para o quarto, provavelmente tomar banho. Não sei como, mas parece que sua fome foi embora, e eu nem vou perguntar por que não quero cozinhar.

    Aproveitei que ela estava dentro do banheiro para que eu pudesse entrar no quarto e me vestir. Coloquei uma blusa pólo preta com alguns detalhes em vermelho e uma calça jeens escura, nos pés um vans tradicional. Pareço simples, mas as garotas me amam até pelado, com certeza. Voltei pra sala e coloquei mais ração e água nos potinhos do Plue, quem sabe assim ele não aprende a me amar?

    Uns 25 minutos depois a loira aparece pronta na minha frente, confesso que quase babei. Ela estava com um vestido preto bem colado no corpo realçado suas diversas curvas. Um casaco jeens que ia até um pouco abaixo de seus seios, um salto aberto da cor prateada e também com um colar e brincos da mesma cor do salto. Acho que ela nem passou maquiagem por que seu rosto estava totalmente natural.

    – Podemos ir? – Ela me perguntou um pouco corada e olhando para o lado, acho que percebeu que eu a olhava intensamente.

    – Você... vai com esse vestido curto aí?

    – Algum problema? – Me olhou com uma cara furiosa e eu resolvi deixar a pergunta no ar, queria que a festa me ajudasse a ficar com ela e se brigássemos novamente correria o risco de ela não ir.

    Na verdade, eu não queria só ficar com ela, isso me deixava confuso e nervoso por que era uma coisa que nunca me aconteceu, mas isso era somente pelo jeito que ela me deixava. Eu me encantei por sua beleza, viciei-me pelo seu cheiro, e acho que... acabei me apaixonando por seu beijo.

    Realmente espero que essa festa me ajude.


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