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Era um quadrúpede, seu pelo vinho e um capacete cinza lhe protegia a cabeça. Suas patas eram imensas, porém não posso dizer que seriam patas, pois estavam mais para garras de aves como a águia. Seu nome era Halsmon.
– Quem me despertara? – perguntou o digimon, sem nem ligar pela destruição do belo monumento do qual ele surgiu.
– Fu-fui... eu... – gaguejou J.P. erguendo seu braço.
– Então você é quem penso quem és? – perguntou o digimon mostrando sua alegria ao vê-lo.
– Se pensar que ele é J.P., sim ele é J.P.! – respondeu Tommy como se estivesse respondendo um calculo de álgebra bem articuladamente dificílima.
Halsmon não parava de olhar fixamente para os olhos de J.P., que este não percebera quem ele era, na verdade nunca havia visto aquele ser tão fantástico e forte.
– Sou eu, J.P.! – exclamou Halsmon andando ao encontro do menino. – Sou seu parceiro digimon.
– O quê?! Como?! Hã?! – se perguntava J.P. sem palavras para aquele momento.
O ser digital aproximou-se mais do menino, que pode sentir a presença de Hawkmon, pois realmente aquele era ele, porém com uma armadura.
– Mas como? – perguntou Tommy.
– Você não contou para eles, Kunemon? – perguntou Halsmon.
– Sabia que estava perto de voltar à vida, e por isso, deixei para que você mesmo contasse para eles. Eles devem saber de sua boca, e não da minha. – explicou-se o digimon lagarta.
J.P. estava dando um forte abraço em Halsmon, podia sentir seu pelo fofo e quente, seu capacete frio, porém muito resistente.
– Estou de volta ávida, assim como os outros, isso graças aos digiescolhidos. Há muitos segredos e mistérios e outras coisas que não posso lhes dizer, não é que eu não saiba, mas sim que vocês devam saber no momento certo. Pode ter sido sofredor ver-nos morrer, mas estamos de volta. – sorriu. – Se não fossem os digiescolhidos, e principalmente os que contem os Xros Loders, não estaria aqui neste momento.
– Mas os digiescolhidos que tem esse tipo de digivice...
– São do mal. – completou Halsmon a frase do parceiro. – Sei disso, J.P. Mas entre eles, dois estão sendo dominados pela escuridão, e os outros dois, estão perdidos em si, não sabem que isso é muito mais que um jogo, que isso vai além de tudo que se pode descrever do que é vida. Apesar de tudo, o que eles farão já está descrito, porém eles precisam de vossa ajuda para perceberem que o que estão fazendo é ruim, tanto pra eles quanto para nós, os digimons.
– Então se não fossem eles...
– Estaríamos mortos, não voltaríamos para o Digimundo tão cedo e nem numa forma mais forte que o normal. – concluiu a frase de Tommy. – Mas com a vinda deles para o Digimundo, seus digivices despertaram a pureza do prisma de Culumon. E assim, pudemos voltar a vida nessa nova forma, porém o mesmo não aconteceu com os quatro guerreiros lendários, mas isso não é o fim. É?
– Não. – respondeu J.P. sensatamente.
– A missão de vocês seria reunir os digiescolhidos, mas não precisam fazer isso.
– Não?! – perguntaram os dois digiescolhidos lendários.
– Isso mesmo. Não. O melhor lugar para irem é ao Palácio Lendário. Se comuniquem com seus amigos e peçam para ir a este lugar. Tenho certeza de que lá encontrarão o que procuram, e ainda muito mais que isso.
– Tudo bem! Iremos agora!
– Calma, J.P.! – pediu Tommy. – Nós nem sabemos como chegar lá.
– Simples. Usem o digivice. Ele lhes mostrará o caminho, e assim que estiverem de partida, avisem aos seus amigos. – se afastou, e pôs Kunemon em cima de si. – Agora estou de partida. E não esqueçam. Sigam em direção a luz. Estarei com vocês sempre.
Sigam em direção a luz? O que seria isso? Seria para não entrar em rumo às trevas, talvez? Mas, fosse o que fosse, agora eles sabiam para onde tinham de partir.