Uma Surpresa de 1ª Classe

  • Poya
  • Capitulos 24
  • Gêneros Amizade

Tempo estimado de leitura: 4 horas

    16
    Capítulos:

    Capítulo 8

    Capítulo 08: Por uma causa, um turbilhão de sentimentos.

    Álcool, Drogas, Nudez, Sexo

    Desculpe-me gente! Eu estou cheia de coisas para fazer esse mês e ontem eu acabei esquecendo de postar um capítulo -ocupada mesmo o.O kkkk-

    Boa Leitura!

    Natsu POV on:

    Foi como uma câmera lenta, finalmente ela se virou pra frente assustada pelo som da buzina, seus cabelos loiros balançavam ao vento parecendo fazer uma dança, e então parou bruscamente esperando o impacto forte em seu corpo.

    – LUCY!

    Não pensei duas vezes e corri na direção dela o mais rápido que eu podia por sorte não estava muito longe. Eu soava frio e meus batimentos cardíacos eram incontroláveis, o medo me consumia no momento. Enfim eu estiquei o braço conseguindo agarrar a loira envolvendo-a em um abraço. A poucos centímetros de nós senti um vento se chocando com minha pele, o caminhão havia passado extremamente rápido, não foi possível frear, mas isso já não era importante. Luce estava segura.

    Com o rosto em meu peito, me segurava como se eu fosse um ursinho de pelúcia, prestes a ser esmagado, ela sentia tanto medo quanto eu e foi nesse momento que senti minha blusa molhar.

    – Você está ficando maluca? Olha no que uma brincadeira resultou! Lucy você é muito desastrada, pelo amor de Deus, olhe em sua volta o que está acontecendo. –A senti se encolhendo mais contra mim, olhei pra baixo e levantei seu rosto delicadamente pelo pequeno queixo. Havia lágrimas acumuladas no canto dos olhos dela e isso me deixou mal. – Não faça isso de novo Luce...

    – Desculpa... –Ela me respondeu baixinho e logo em seguida muitas pessoas vieram a nossa volta pra saber se ela estava bem. Decidimos voltar logo para o Hotel. Me sentia muito mal, pois se não fosse eu que convidasse ela pra sair não resultaria em uma quase tragédia.

    Antes de nós entrarmos tive de fazer ela se acalmar, não sei o que as pessoas da recepção fariam caso visse ela em prantos. Se nos acompanhassem até nosso quarto iriam encontrar Plue e nesse momento era o que eu menos queria saber. Entramos no elevador em um silêncio completamente desagradável, sem dúvidas esse foi à pior tentativa de ficar com uma garota que eu já tive.

    Chegando em frente a porta da cor bege combinando com as cores do Hotel em si, o número 14 fez-me conseguir destrancá-la.

    – Pronto Luce, vá pro quarto e descanse um pouco. –Afaguei seus cabelos e tirei seu casaco, colocando em um cabideiro que tinha perto da porta. Então ela levantou os braços em minha direção fazendo uma cara fofa.

    – Me leva?

    – Folgada. –Peguei-a no colo estilo noiva e fui levando até o quarto, percebi que fechava os olhos e aparentava estar cansada deve ser por que chorou bastante. –Credo Luce você é pesada! –Resolvi brincar pra deixar o clima mais gostoso.

    – Cala a boca, você que é fraco. –Rebateu fazendo bico e eu a joguei na cama ficando por cima dela, não tinha segundas intenções. Não neste momento.

    – Tem certeza loira? –Meu sorriso travesso apareceu em meu rosto e ela me olhou com um pequeno sorrisinho.

    – Tenho! –E ainda mostra a língua.

    – Vamos ver se eu consigo fazer você mudar de ideia então! –Sem receio minhas mãos deslizavam em sua barriga fazendo cócegas e ela se contorcia em meio às risadas, comecei a escutar latidos provavelmente do cachorro nada dócil. Ele ainda não havia latido antes e eu estava curioso quando isso acontecesse, mas agora isso não me importava mais.

    – N-natsu! P-para com i-iss-o! –Agora além de se mover ela usava as mãos tentando me parar dando socos, mas o máximo que ela conseguia era me tocar com as mãos fechadas. Eu estava rindo junto e ela já chorava novamente, mas eu estava ciente que não era de medo, muito menos tristeza.

    – Não vou parar! Só se você falar que eu não sou fraco.

    – V-você n-não é fraco pare, por favor! Já estou com a barriga doendo. –Finalmente ela se rendeu e eu resolvi me aproveitar ainda em cima dela, levantei o braço esquerdo de uma maneira que ele ficasse dobrado fazendo com que meus músculos ficassem rijos.

    – Não é todas que tem isso Luce.

    – Idiota. –Esticou um dos braços até meus cabelos e começou a acariciá-los. Eu apreciava cada momento de seu toque calmamente enquanto olhava cada detalhe de seu rosto, seus olhos eram grandes e de uma cor achocolatada que mesmo estando um pouco avermelhados, me prendiam por aparentar ser tão profundos. O nariz pequeno e empinado demonstrava praticamente sua personalidade determinada. A pele branquinha sem nenhuma mancha estava com um leve rubor nas bochechas e o que mais me fascinava era a pequena e delicada boca rosada que estava entreaberta nesse momento. Fiquei perdido por longos e ótimos minutos apenas a observando, nem percebia o que acontecia a minha volta, nem mesmo sabia que ela estava fazendo o mesmo.

    Senti seus braços enlaçarem meu pescoço me trazendo cada vez mais perto, fiquei um pouco desconfiado com sua ação, mas era o que eu queria também. Seus olhos estavam se fechando devagar e eu já sentia cada vez mais o cheiro viciante que só ela tinha, finalmente senti o roçar dos lábios dela contra o meu, ficamos sem mover a boca por um tempo apenas apreciando um leve selinho. Então eu comecei a fazer os movimentos para que ela me acompanhasse. Quem abriu a boca pedindo passagem de língua foi Luce, senti-a estremecer quando elas se encontraram fazendo então uma dança calma e tranquila, que somente nós dois conseguíamos guiar os passos.

    Senti que ela estava começando a ficar sem ar, e eu também. Fui nos separando e ela dava uma série de leves selinhos em minha boca. Sentei na cama e logo ela se virou se tapando com as cobertas, fechou os olhos e deixo-se levar pelo sono. Sentindo um friozinho na barriga me levantei da cama e rumei para a sala totalmente atordoado sentindo ainda seu perfume me acalmando aos poucos.

    –-- X ♥ X ---

    Autora POV on:

    Na pequena sala que continha móveis luxuosos, o sofá estava sendo ocupado por um rosado atirado, o mesmo olhava para o teto e piscava raramente, demonstrando estar concentrado pensando bastante. A poucos metros dali, na cozinha, o som irritante do relógio era o único barulho que podia se ouvir. Havia se passado cerca de 40 minutos desde o incidente com os dois.

    No quarto, a menina que antes estava descansando já se encontrava acordada olhando para o nada. Em silêncio ás vezes corava fortemente e tinha um “chilique” por ter feito algo que jamais pensara que faria, apesar de tudo foi ela que tomou a iniciativa de beijar o rapaz. Uma pequena bolinha de pelos brancos já gordinha, estava sentada no chão, já que ainda não tinha altura o suficiente para que subisse na cama por conta própria. Parecia estar cansado por ficar lá sem ter nada pra fazer, por isso levantou e foi caminhando em direção a sala.

    Avistou alguém com a cabeleira rosa que estava atirado no sofá. Muitas pessoas dizem que o cachorro é o melhor amigo do homem, mas esse não era o caso.

    Natsu tinha um dos braços pra fora do sofá, encostando sua mão no chão, Plue continuou andando até chegar nele que parecia não ter ouvido o som das patinhas encostando-se ao chão. Mas o pequeno animal queria brincar, mesmo que supostamente odiasse o rosado.

    Lambeu a mão de Natsu e ele estremeceu tirando rapidamente a mão dali, fazendo despertar de seus pensamentos. O mesmo se sentou e só então conseguiu ver quem tinha feito aquilo.

    – Que nojo Plue. –Limpou a mão na blusa e o pequeno tombou a cabeça para o lado. – O que você quer? –Foi até onde tinha um potinho de ração e outro de água, no lado havia a bolinha que Natsu comprou e um pouco de jornal para que fizesse suas necessidades. Pelo menos tentasse, já que ele preferia fazer isso nas pernas do rosado. Pegou a bolinha e voltou para frente do sofá sentando-se.

    – Eu não vou brincar com você. –Mesmo sendo apenas um cachorrinho ele compreendia o que era falado, levantou mais uma vez e sentou em cima dos pés do rosado e começou a encará-lo. –Você é irritante sabia?

    Um celular começou a tocar com um ringtone qualquer, Natsu percebeu que era o seu e o pegou em suas mãos após achá-lo em meio às almofadas. Depois de olhar a tela fez uma expressão de desgosto, mas resolveu atender, presumiu que teria que fazer por que a pessoa que estava o ligando não iria desistir tão fácil de falar com ele.

    – O que você quer Lisanna?

    – Ei, fale comigo direito! Pelo menos dessa vez foi você que me atendeu, não aquela lambisgóia.

    – Como assim, Que lambisgóia? Endoidou de vez garota?

    – Não se faça de desentendido, você dormiu com mais uma vadia não é? Então, ela começou a responder as mensagens que eu te mandava e ainda disse que era sua namorada, aí eu liguei pra você e quem atendeu foi ela.

    – Lisanna olha só, eu já entendi que você me ama e tal, mas isso já está ficando doentio! Você está tendo alucinações...

    – Natsu para de mentir e falar que eu sou louca, eu não te ligaria pra dizer isso seu idiota.

    – Ta bom, então quando foi que isso aconteceu? –Falei com ironia nem um pouco interessado em falar com ela.

    – Essa noite passada. –Liguei os fatos e percebi que noite passada Luce disse que Plue havia pegado meu celular, bem que eu desconfiava que ela tivesse mexido. Ouvi de novo a voz enjoativa do outro lado da linha e deixei meus pensamentos de lado. –Então você tem uma namorada agora?

    – Ela te falou isso?

    – Falou seu bocó, não escutou o que eu falei antes?

    – Lisanna eu tenho que desligar. -Não deixei ela ao menos responder, encerrei a ligação e desliguei o celular, não queria que ela ficasse me irritando. Mas o que ela me falou fez com que soltasse um sorriso bobo e a sensação de um friozinho na barriga voltasse. Então a loira disse que era minha namorada...

    – Luce... o que você está fazendo comigo?


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