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“Que diabos aquela imbecil está fazendo?” pensava Vegeta ao ouvir os gritos histéricos de Bulma. Ele foi até a sacada do seu quarto e viu Bulma andando tropegamente. Ficou olhando o quão ridícula ela estava gritando aquelas palavras de baixo calão. “Essa garota é mais vulgar do que os soldados de Frezza” pensou. Ela parou em frente à piscina e ficou lá por vários minutos, até que ele a viu cair. Embora achasse tudo aquilo muito grotesco, não podia deixar de ficar olhando e quem sabe usar contra ela quando tivesse oportunidade. Quando passou cerca de um minuto sem que ela retornasse a superfície ele estranhou e por um impulso, voou até à piscina. Ao ver o corpo de Bulma emergir, ele percebeu que ela não estava ali por vontade própria e pulou na piscina. Tirando-a de lá, percebeu que ela estava desacordada e com a face arroxeada. Ela não respirava, então ele a deitou na borda da piscina e começou a fazer massagens cardíacas nela. Como um guerreiro exímio que era, conhecia muito bem todo tipo de técnica de salvamento possível. Ele massageava e dava umas tapas leves no rosto dela na tentativa de acordá-la.
- Garota terráquea, acorde! – dizia ele – Maldição, o que essa imbecil fez?
Como ela não retornava, a última opção seria a respiração boca-a-boca, que ele definitivamente não estava disposto a fazer. Embora aquela fosse uma situação tensa, não queria encostar nos lábios da terráquea e assim despertar o que ele tentava a todo custo evitar. Porém, sem outro remédio, decidiu que aquela seria a única forma de salvar aquela garota estúpida. Ele dizia para si mesmo que não se importava com o que acontecesse com ela, mas sem ela para construir equipamentos novos seria difícil continuar o treinamento no ritmo ao qual estava acostumado. Assim, quando se aproximava dos lábios dela para soprar-lhe ar para os pulmões, ela tossiu. “As massagens cardíacas fizeram efeito. Melhor assim.” pensou ele. Ela despertava lentamente, ainda embriagada.
- Hum... – murmurava ela – Aonde estou? Ai... Minha cabeça... Vegeta?
- Cale a boca! – rosnava Vegeta – Que ideia é essa de ir nadar se não sabe?
- Eu sei nadar, Vegeta! – gritou ela sentando segurando a cabeça que doía – É que eu... – ela começou a chorar lembrando do acontecido com Yamcha.
Ele olhou espantando para ela. Onde estava aquele ar de superioridade que lhe era peculiar? Nunca a vira chorando, não sabia o porquê estava chorando e não sabia como agir.
- Pare com isso sua garota estúpida! – gritou ele – Se recomponha e levante-se!
Ela se levantou com dificuldade, como os olhos marejados. O álcool ainda fazia efeito no corpo dela que continuava com os sentidos alterados. Ela deus alguns passos em direção a casa e caiu novamente. Vegeta num impulso, tomou-a nos braços e voou até a sacada do quarto dela. “Está trancada! Maldição!”. Então entrou pela sacada do próprio quarto no intuito de levá-la ao quarto dela pela porta, mas este também estava trancado.
- Ei garota! – chamou ele – Garota terráquea! Onde estão as suas chaves?
Ela não reagia e estava de olhos fechados embora estivesse acordada.
- Grrr! Que diabos! – rosnava ele – Essa maldita está embriagada com aquela bebida terráquea.
Ele podia muito bem destruir a porta do quarto dela, mas com certeza ela faria um escândalo quando visse. Sem conseguir pensar em outra alternativa, a levou para seu quarto e deitou-a na cama. Pela primeira vez desde que a resgatou na piscina, reparou nas roupas que ela vestia. O vestido branco estava completamente encharcado e colante, revelando todos os detalhes do corpo escultural dela. Os seios redondos com aréolas rosadas, a cintura fina e tão delicada que ele não conseguia entender como não se quebrava com qualquer movimento que ela fizesse. Uma minúscula calcinha branca rendada tão ou mais transparente que o próprio vestido e deixava o sexo dela deliciosamente desenhado. Ele se aproximou dela e ficou observando-a como os pensamentos mais picantes possíveis. Estava perdido nesses pensamentos quando ela despertou novamente. Sem se mover ela olhava para ele.
- Vegeta... – Sussurrou.
Despertando do transe em que estava ele perguntou:
- Onde estão as suas chaves?
Pensando que estava em um sonho – como tantos que tivera com ele desde o incidente do quarto - ela o puxou para cama e em um movimento rápido rolou para cima dele ficando sentada de pernas abertas sobre os quadris dele. Ele se deixou ser puxado por ela, não por que ela tivesse mais força – o que era impossível – mas pela surpresa da ação dela. O membro dele reagiu imediatamente em contato com o sexo dela. Ela estava com as bochechas rosadas, tanto pela embriaguez, quanto pela excitação do momento.
- Hum... Vegeta... - Dizia ela maliciosamente enquanto inclinava seu corpo para frente de modo que ficava completamente em cima dele, e falou bem ao pé do ouvido dele sensualmente:
- Sabe... Você pode ter o que quiser de mim...
Ele estava parado sem reação alguma. Na verdade estava travando uma batalha interna consigo mesmo. Os seus instintos mais primitivos queriam agarrar aquela mulher e fazer sexo com ela urgentemente, mas a razão lhe dizia que deveria sair dali e fazê-la pagar caro por este comportamento tão vulgar. Porém, quando ele ouviu as últimas palavras proferidas por ela, a razão cedeu ao desejo. Ele a agarrou e a jogou na cama ficando por cima dela. Rasgou o vestido dela em um único movimento fazendo-a gemer. O corpo dela estava ali completamente exposto, exceto pela calcinha que fora imediatamente arrancada por ele. Encaixando-se entre as pernas dela, porém sem penetrá-la ele pôs a boca nos seios dela e começou a chupá-los. Ela gemia baixinho, meio inconsciente do que estava acontecendo. Depois de fartar-se dos seios dela, ele desceu a boca institivamente até o sexo dela que emanava o odor que ele sentia todas as vezes que ficara em uma situação embaraçosa com ela. Ele chupava intimidade dela com sofreguidão, arrancando gemidos e suspiros dela. Quando ficou saciado, se livrou das próprias roupas. Não via a hora de penetrá-la e finalmente matar o desejo que o corroía, porém Bulma ficara inconsciente novamente.
- Mas o quê? – espantou-se ele – Ei garota, acorde! – ordenou ele dando novos tapinhas no rosto dela.
Ela apenas gemia baixinho, inconsciente.
- Mil vezes maldita! – gritou ele saindo de cima dela – Como ela ousa me provocar desse jeito e desmaiar?!
Ele andava de um lado para outro no quarto e por vezes apertava os punhos tentando controlar a raiva que estava sentindo. Embora ele fosse um saiyajin sanguinário, não seria capaz de tomá-la naquele estado, mesmo sendo muito fácil naquele momento. Ele tinha uma força infinitamente superior a dela, mas seu orgulho de príncipe não permitiria que ele se aproveitasse de alguém inconsciente. Sem poder conter a raiva, disparou um raio de energia contra o abajur que explodiu. A visão dela nua em sua cama, só fazia sua excitação aumentar. Ele pegou os lençóis e jogou em cima dela para ocultar-lhe o corpo. Foi até o closet, vestiu um uniforme de batalha, e saiu voando pela janela do quarto, deixando Bulma adormecida em sua cama.
***
Depois que Bulma o deixou de cuecas sozinho na rua, Yamcha retornou ao seu apartamento não sem antes ser alvo dos olhares curiosos dos transeuntes diante da situação. Ele estava arrasado e muito arrependido. “Eu não posso perder a Bulma. Tenho que fazer alguma coisa”. Ele tomou o elevador e voltou para o seu apartamento. A festa havia reiniciado, mas Yamcha estava tão irritado que foi logo puxando a tomada do som.
- A festa acabou! Podem ir todos embora!
- Qual é Yamcha?! – dizia o homem que tentara abusar de Bulma – Só por que aquela vadia não quis dar pra ninguém, você vai parar a festa? Olhe só as outras gostosas que estão aqui.
- Seu idiota, aquela era a minha namorada! – gritou.
- A herdeira da Coporação Cápsula?! – perguntou ele assustado.
- É ela mesma! E você tentou abusar dela! Você vai ter o castigo que merece!
Dito isso Yamcha deu um soco no amigo que caiu desacordado no chão. Os outros participantes de festa ficaram assustados e começaram a deixar o apartamento. Apontando para dois dos outros amigos que estava ali, ordenou:
- Vocês! Levem esse idiota daqui!
Eles obedeceram. Yamcha sentou no sofá com a mão na cabeça sem saber o que fazer. Ele não tinha percebido, mas a garota com quem tinha transado ainda estava no apartamento. Todos já tinham saído e ficara apenas ela que tentava sair de fininho. Ao perceber a presença da garota, perguntou:
- Aonde você pensa que vai?
- Vou embora, senhor... – respondeu ela assustada.
- Fique. – disse ele puxando-a para si.
Ela não reagiu com medo de que ele se irritasse. E também por que ela fora muito bem paga para ser uma das atrações daquela noite. Ele precisava daquela garota ali para descontar a raiva do que acontecera com Bulma. Por isso desejou possuí-la. Deitou-a no chão, levantou o vestido que ela usava e tirou a calcinha dela. Com os dedos penetrou o sexo dela, fazendo movimentos e vai-e-vem. Quando ela reagiu aos estímulos, ele a penetrou de uma única vez, fazendo-a gemer de dor. Ele a penetrava forte, com movimentos rápidos. O corpo seminu da mulher movimentava-se violentamente acompanhando o ritmo das estocadas. Embora ela fosse uma prostituta, começava a sentir prazer na transa. Poucas vezes teve como cliente um homem jovem, bonito e forte daquele jeito. Ele por outro lado, fechava os olhos e pensava em Bulma. Não pode deixar de chamar o nome dela quando gozou nas pernas da prostituta.
***
Amanhecia na Cidade do Oeste. Bulma sentia os primeiros raios de sol cobrir-lhe a face, fazendo-a despertar de seu sono profundo. A cabeça doía, e ela teve que segurá-la para não aumentar a dor enquanto sentava. Abriu os olhos sem reconhecer o local em que estava.
- Onde estou? – perguntou a si mesma enquanto tentava sem sucesso levantar da cama.
Quando a visão ficou mais focada, disse:
- Mas esse é o quarto de Vegeta... Ai, minha cabeça... O que estou fazendo aqui?
Quando percebeu que estava nua na cama de Vegeta, ficou chocada. “Será que eu... Que nós? Oh, meu Kami o que eu fiz?” pensava ela. Com o espanto, despertou seus sentidos mais depressa e tentava entender o que acontecera no dia anterior. “Depois que eu peguei aquele desgraçado do Yamcha com aquela vadia, eu fui até a um bar e comecei a beber. Depois... hum... Depois... Ai, não me lembro de mais de nada!” desesperava-se ela “Como eu cheguei aqui?”.
***
Yamcha acordou cedo aquela manhã. Dormiu no chão depois de transar novamente com a prostituta. Ele a expulsou do apartamento, assim que gozou, deixando-a frustrada, pois ela sentira que gozaria também. Isso era raro, pois dificilmente sentia prazer quando estava com um cliente. Mas o dinheiro que tinha recebido valia apena.
Ele lembrou dos acontecimentos do dia anterior. Ficou com raiva de si mesmo por ter traído Bulma depois de tantos anos. Ele nunca tinha feito isso. É verdade que de vez em quando flertava com algumas garotas, mas nunca chegou a se envolver com ninguém. A vida leviana apresentada pelos amigos do baseball o seduziu, fazendo-o ter uma vida desregrada que nunca teve. Ele sempre treinou artes marciais, teve disciplina, principalmente quando tinha algum adversário forte em vista. Agora ele tinha fraquejado e perdido qualquer chance com Bulma. Mesmo diante das palavras dela, decidiu que não desistiria assim, tão fácil. Por isso tomou um banho, se arrumou, se perfumou, pegou a caixinha de veludo azul que estava em seu criado mudo e partiu decido em direção à Corporação Cápsula.
Ao chegar ao imponente prédio, ele voou até a porta da casa e entrou, pois já namorava Bulma há tanto tempo que tinha acesso livre aos espaços da Corporação. Subiu as escadas e andava em direção ao quarto dela. Girou a maçaneta, mas esta estava trancada. Ficou parado na porta do quarto dela, sem saber o que fazer, quando sentiu o frágil KI da namorada vindo de um lugar o qual ele não queria acreditar. Sentindo o sangue subir-lhe a face, rumou imediatamente em direção ao quarto de Vegeta.
***
Bulma ainda estava sentada na cama de Vegeta, quando avistou o seu vestido rasgado e úmido no chão do quarto. Ela não conseguia acreditar ter feito alguma coisa com ele, mas existiam evidências muito fortes de que algo ocorrera ali. Ela tentava lembrar do que aconteceu depois que saiu do bar, mas a memória não lhe mostrava nada. Estava parada ali quando a porta foi aberta violentamente. Era Yamcha.
- Bulma?!