Carry On

Tempo estimado de leitura: 6 minutos

    12
    Capítulos:

    Capítulo 2

    Where it all begins

    Heterossexualidade

    Primeiro capítulo para vocês. Espero que gostem! Notas finais importantes, ok?!

    Boa leitura.

    Capítulo 01 — Where it all begins

    Era primavera, quando mais tarde ficava, com mais intensidade as flores secas dassakuras caíam nas janelas daquele lugar. Uma garota loira aparentemente sozinha estava parada observando as belas árvores daquele pequeno jardim. Ela tinha míseros dez anos; sim, uma criança. Havia uma janela sob a mais imensa árvore do jardim, dava para visualizar umas madeixas rosadas ali. Os ventos gélidos contavam fortemente seu rosto, porém a garota sabia que eu não podia ir entrando em lugares desconhecidos como aquele, foi isso que sua falecida mãe lhe ensinou desde menor.

    — Ei – chamou-a uma voz que até então era desconhecida, a garota desprendeu-se a atenção às lindas sakuras em direção à voz. —, garota, quem é você? – Perguntou uma mulher de cabelos aparentemente esbranquiçados e compridos presos em um delicado rabo de cavalo, a franja presa ao topo da cabeça, dando um charme no visual da jovem.

    — Me chamo Lucy. – respondeu a pequena garota com um tom carinhoso na voz; — E você, quem é? – indagou por fim.

    — Olá Lucy! – exclamou no mesmo tom carinhoso para a menina que a olhava curiosa – Me chamo Mirajane. Pode me chamar de Mira. O que faz aqui fora nesse frio? – a mulher agachara para, assim, ficar na mesma altura que a pequena loira.

    — Eu não sei, quando eu acordei já estava aqui – diz Lucy aparentemente com várias dúvidas em sua cabeça.

    — Hm, sério? – dizia a moça pensativa. – Quer entrar? Está quente lá dentro.

    Lucy nada dizia com toda a certeza ela estava em dúvida, antes que sua mãe viesse a falecer, sempre deixara Lucy bons conselhos do tipo: “Nunca fale com estranhos”, “Nunca saia sozinha a lugar algum”, “Nunca entre em lugares que não conheça” e etc. Mas será que nesse dia ela poderia quebrar uma das regras de sua mãe? A loira estava com frio, fome e suja. Pode ser uma exceção né?!

    — T-Tem certeza moça? — perguntava docemente a menor.

    — Claro que sim — Ela sorri. —, se estiver com fome pode comer os biscoitos que eu acabei de fazer.

    Lucy olhava para o chão confusa e balançou a cabeça em um sinal positivo, assim, aceitando a oferta da Mirajane.

    Mirajane apenas agarrou delicadamente os finos braços da loira e a levou para dentro do grande casarão que ali se localizava. Levou-a sala de doces, onde estavam os prometidos biscoitos feitos por ela. Lucy observou a grande mesa da sala — aparentemente espaçosa e confortável —, se sentou e olhou para a esbranquiçada.

    A mulher deu-lhe liberdade para comer o que quisesse, óbvio. Um tempo depois ela deixou a sala e foi em direção à sala principal onde um senhor de baixa estrutura se encontrava pensativo. Mira comentou rapidamente sobre a garota que encontrou fora do casarão, assim, pedindo permissão para que Lucy se abrigasse ali. E claro, o senhor permitiu. .

    Para sorte de Lucy, aquele casarão era um orfanato.

    E era ali que tudo estava para começar.


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