Uma Surpresa de 1ª Classe

  • Poya
  • Capitulos 24
  • Gêneros Amizade

Tempo estimado de leitura: 4 horas

    16
    Capítulos:

    Capítulo 3

    Capítulo 03: A mulher é quem sempre manda.

    Álcool, Drogas, Nudez, Sexo

    Não tenho nada específico para falar hoje -pelo que me lembre kkk-

    Boa leitura emoticon

    Autora POV on:

    Dentro do elevador os dois se encontravam cada um com uma expressão diferente, o rosado tinha um sorriso do tamanho do mundo e parecia estar pensativo. Às vezes seu rosto mostrava um ar bem pervertido, enquanto isso, qualquer um que olhasse para a loira diria claramente que ela estava muito furiosa, não demorou muito tempo para que a mesma apertasse o botão de emergência do elevador fazendo com que o mesmo parasse.

    – O que houve? –Natsu não estava entendendo o motivo de a moça ter feito tal coisa.

    – Eu que deveria lhe perguntar isso não acha? O que houve para você não me deixar terminar de falar com a moça da recepção e me arrastar até o elevador?

    – Ah Luce, não seja burra, qualquer homem que recebesse a notícia de que iria dividir o apartamento com você faria a mesma coisa que eu fiz, a não ser que ele seja viado. –Após dizer isso a loira o fitou com o semblante sério, pra depois mudar e deixar o olhar de reprovação e finalmente deixar um olhar travesso foi o que o rosado não entendeu. –Por que você ta com essa cara?

    – “A não ser que ele seja viado” certo? Então, estou desconfiada de você um dos motivos é esse seu cabelo tingido de rosa. –Começou a rir feito uma criança, dessa vez quem ficou emburrado foi Natsu, mas não foi por muito tempo já que o mesmo o prensou contra a parede com espelhos do elevador. Aproximou muito o seu rosto do da loira para então sussurrar no ouvido da mesma

    – Quer que eu te mostre que não tem nenhum viado aqui nesse elevador além de nós dois, loira? –Quando iria começar a típica trilha de beijos no pescoço da menina, ela deu um tapa bem forte no rosto do rapaz e um chute em sua virilha. –Pra que isso Luce? –Lamentou entre gemidos cheios de dor enquanto se contorcia no chão.

    – Me desculpe querido, mas você está se metendo com a mulher errada, não sou tão fácil assim como você pensa. –Apertou novamente o botão e fez o elevador funcionar novamente. – Vou te deixar no quarto que seria o de nos dois juntos, por que tenho uma alma boa, e depois vou falar com a recepcionista novamente.

    – Ah não Luce, por favor, se você dividir o quarto comigo eu pago a estadia sozinho. -O sujeito se deu o trabalho de se ajoelhar na frente dela, mesmo estando com dor ainda. Não faria diferença alguma já que era rica também, mesmo que poucas pessoas sabiam. Acabou por pensar, o dinheiro que ela gastaria no Hotel poderia muito bem gastar em outras coisas na região que estava no momento. –Você acha que vai ter algum quarto sobrando pra você? Lembra quantas pessoas tinham lá na entrada? –Foi então que ela foi desperta dos seus pensamentos e deu-se por rendida, não podia fazer nada já que ele tinha razão.

    – Tudo bem Natsu, com tanto que você pare de gracinhas e pague tudo mesmo está tudo certo. Só uma coisa, não quero saber de você me incomodando, nós seremos apenas colegas de quarto e nada mais. –Era óbvio que isso ele não cumpriria, mas não custava tentar.

    Depois de estarem resolvidos, os dois chegaram no 7º andar e procuraram pelo quarto nº 14, quando o encontraram a loira abriu a porta e se deparou com tudo muito luxuoso, para um quarto de Hotel era bem grandinho, devia ser por poder ocupar duas pessoas. Tinha uma pequena cozinha junto à sala, um quarto e uma suíte. O problema era o quarto. Só tinha um quarto, com uma cama. De casal.

    Nenhum dos dois se preocupou quanto a isso, só que claro cada um tinha pensamentos diferentes. Natsu obviamente estava se dividindo enquanto agradecia a todos os Santos e ao mesmo tempo tinha seus pensamentos pervertidos. Lucy já desfazia sua mala que tinha posto acima da cama, ela tinha sido trazida por um empregado do Hotel e já estava no quarto antes do ‘casal’ chegar, já que os dois tiveram que parar no meio do caminho.

    – Natsu você dorme no sofá, ele é bem grandinho e cabe você muito bem nele. Se tiver algo contra eu te castro.

    – O quê? Nem pensar, já estou pagando a estadia meu bem. Mas não se preocupe não vou te colocar no sofá. E encare a realidade, se você fosse abaixar minhas calças não seria pra me castrar. –Falou com um tom muito confiante e sedutor esperando a reação da loira, só que não foi nada do que esperava.

    – Achou que eu tava brincando? –Mostrou a ele uma tesoura enorme, o mesmo engoliu seco e se dirigiu a sala sem dizer mais nenhuma palavra. A curiosidade de perguntar por que carregava aquilo no meio de suas roupas não era maior do que seu medo de perder seus companheiros do amigão que tinha lá em baixo.

    Lucy POV on:

    “Mas que merda, já imagino que as férias que eu teria não vai existir, e todos esse dias vão ser piores do que ir ao trabalho com certeza.” Termino de arrumar minhas roupas no pequeno armário que tinha no quarto, tomo um banho, coloco meu pijama e me enfio debaixo das cobertas, já que estava muito frio!

    Logo pego meu notbook, preciso falar com a Erza e eu quero ver o que tem de novo pra mim nas redes sociais. Assim que ligo, meu celular começa a tocar e vejo no visor uma foto da Levy, da mesma forma da ruiva, ela é uma das minhas melhores amigas. Esse cotoco de amarrar bode (que eu amo) tem cabelos curtos e azuis claros, mas não tem o corpo tão desenvolvido pra idade dela, mesmo assim, não deixa de ser linda. Toco na tela do meu iPhone e começo a ouvir os berros empolgantes da baixinha.

    – Yoooo Lu-chan!!!!!!!!!

    – Yo Levy-Chan! Pra que essa felicidade toda?

    – Ah Lu-chan, nem te conto–“então não conta”- O Gajeel achou um gatinho na rua que é a coisa mais fofinha, nem precisei obrigá-lo muito pra levá-lo pra casa! O nome dele é Lily!

    – Awnn que amor Levy-chan, agora vocês já vão treinando com o gato, como se cria um filho. –Falei travessa e comecei a rir pena não estar lá pra ver a face corada dela.

    – Com quem você ta falando aí Levy-chan? –Escutei alguém falar com ela, não era o seu namorado por que ele não usava o ‘chan’ depois do seu nome, e também por que era uma voz feminina.

    – Levy, quem mais está aí com você?

    – Ah Lu-chan, eu já ia te falar, tem uma menina que começou a trabalhar há pouco tempo aqui comigo na livraria do Shopping, ela é um amor de pessoa e se chama Júvia!

    – Ei! Vê se não me troca ein traidora! Manda um beijo pra ela, quando voltar passo aí pra nos conhecermos!

    – Okay loira, vou ter que desligar por que o intervalo acabou beijos!!

    – Beijos, se cuida. –Desliguei o celular e acessei a internet do prédio, fui direto entrar no Facebook, nada de mais apenas umas 15 solicitações de amizade, oito mensagens e 23 notificações. Só cliquei nas notificações já que iria sair rapidamente e não queria conversar com ninguém mesmo, percebi que tinha um evento em que fui convidada, era uma balada e quem me convidou foi Sting. Era perto do Hotel e iria ocorrer daqui uns seis dias, vou pensar no caso. Depois disso, saí do Face e fui pro Skype, tinha muitas coisas pra falar com a Erza. Agora são 20:43, então ela já deve estar em casa, só espero que não atrapalhe nada dos seus amaços com seu namorado. Quando fiz meu loguin percebi que ela estava online, liguei pra ela direto.

    – Fala aí loira peituda! –Percebi que ela estava bem arrumada, uma blusa de frio cinza bem colada, que tinha um coração gigante preto, uma calça jeens escura e uma bota de cano curto, além disso, ela estava bem maquiada. Linda como sempre.

    – Hmm Erza safadona! Onde você vai tão arrumada desse jeito?

    – Notícias ótimas amiga! Eu vou hoje à noite pra New York baby! –Terminou a frase gritando, sua felicidade era explícita.

    – Kyaah não acredito! Quero conhecer seu peguete amanhã mesmo viu?

    – Claro! Amanhã eu te mando uma mensagem falando onde nos encontrar. Mas e aí, como vão as coisas? Ainda vai demorar pra mim sair, então ainda dá tempo de nós conversarmos.

    – Ah Erza - suspirei – Acho que pior não fica.

    – Credo ‘molhier’ por quê??

    – Bom tudo começou quando eu entrei no avião, daí uma ameba rosa mutante começou a me flertar e eu passei vergonha a viajem inteira, depois que eu cheguei aqui peguei um taxi e fui à livraria, aí eu vim para o Hotel que tinha uma fila dos infernos e quando eu liguei pro meu pai pra avisar que estava tudo bem, o mesmo cara apareceu bem na minha frente e parece que fizeram algum engano por que nos colocaram em um quarto juntos.

    – Vish e o que você fez?

    – Eu ia falar com a recepcionista, mas ele não me deixou e me forçou a entrar no elevador. Ele disse que se a gente ficasse no mesmo quarto ele pagava a estadia, e também, provavelmente não tinha um quarto sobrando pra mim.

    – Hmmm Luchy, se deu bem ein? Hahahaha. Como ele é? Bonito pelo menos?

    – Ah... não vou dizer que é feio, mas pra bonito ele não serve.

    – Ah qual é Lucy fala a verdade, feio ou bonito.

    – B-bonito. –Disse emburrada e um pouco corada

    – Hmmmmm só quero ver no que vai dar uahsuahsaush, eu quero ser madrinha okay? Já falei nem vem dizer depois que tem a Levy-chan no meio.

    – Madrinha do que meu Deus?

    – Ora Lucy, óbvio que é dos bebês que vocês vão fabricar nessa viajem hahaha. Vou indo Beijos!!!

    Não deu nem tempo de eu responder, foi então que eu percebi que estava tudo muito quieto. Abri a porta e uma áurea assassina me consumiu, então quer dizer que esse desgraçado caído nos meus pés estava escutando tudo o que eu falei com as minhas amigas?

    – Na-tsu, o-que-você-estava-fazendo-atráz-da-porta? –Falei a frase inteira pausadamente, demonstrando certa raiva em meu tom de voz.

    – L-lucy é que e-eu v-vi uma barata fui ver onde ela t-tava se m-metend-do.

    Vou matá-lo.


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