O homem e a morte.

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    Capítulos:

    Capítulo 5

    Um mundo em chamas.

    Mutilação, Violência

    Um homem, uma pilha de corpos, um império em desespero. Uma breve lembrança do inferno que havia fora daquela muralha. E então naquele dia o desespero finalmente chegará a aquelas pessoas tão gananciosas, ele não perdoaria nenhuma, sua risada ecoava por toda as ruas, um silêncio esmagador tomava conta de todos enquanto seus olhares fixavam no homem e ao seu fundo estava a lua, uma imagem tão bela era como se ambos fossem apenas um ou estará mais para como se ambos estivessem a mesma altura, distantes de tudo, sozinhos e ninguem nunca os alcançara.

    Um grito, um unico grito foi o suficiente para revelar o desespero que todo ali passavam, a correria tomou conta do lugar, homem então avançou, o massacre começaria enfim. Enquanto muitos corriam e tentavam se esconder outros num ato desesperado avançavam contra ele, talvez  quisessem apenas adiar sua morte em um mero ato de desespero. Não demorou muito até que aquela cidade estivessem em chamas, gritos de socorro vinham de todos os cantos e no alto da torre do castelo principal surgir uma sombra, olhava fixamente para o homem que assassinava quem entrasse em seu caminho. Não demorou muito até que o homem o percebesse e olhasse de volta. Se encararam por algum tempo até que aquela sombra entrasse novamente no castelo, o homem então caminhou rumo aquela torre deixando todas as outras pessoas de lado, ele não precissava mais ir atrás delas todas acabariam morrendo nas chamas. Quão cruel aquele homem se tornará por causa de uma mulher...Seus golpes certeiros no coração haviam perdido para multilações e agora deixar pessoas queimarem até a morte, uma cena realmente cruel.

    Ele caminhava até o castelo, eu caminhava ao meu trabalho. Eu sempre odiei buscar pessoas mortas pelas chamas,  eu sentia como se elas ficassem felizes quando eu finalmente as buscava e acabava com seus gritos desesperados e angustiados. Elas sentiam como se eu estivesse feito um favor a elas, mas eu sentia pena delas, como podiam ficar gratas a alguem que estará lá para buscar suas almas. Mas em um mundo deploravel como aquele eu até podia entender a gratidão delas.

    Enquanto almas não paravam de aparecer aquele, homem já havia adentrado o castelo e eu me perguntava o que se passava por lá, mas eu não podia parar de fazer o que tinha de fazer então em meio aquela cidade de fogo eu entrei em uma casa, no chão havia um casal e ajoelho perto deles havia uma criança, ela não gritava e nem choravá, estava paralisada e havia um olhar ensandecido. Aquela cena... Eu já havia visto antes. Uma familia toda assassinada, um unico garoto sobreviveu, possuia o mesmo olhar, olhos azuis como o mar...Foi então que percebi, aquele homem crescerá sozinho, ele realmente sempre esteve sozinho, eu sempre tirei tudo dele. E lá estava eu novamente, deixando apenas um garoto solitario, uma cena nostalgica porem triste. Fiz a unica coisa que podia e recolhi a alma deles deixando aquele garoto lá, relutei para não olhar para trás enquanto seguia meu caminho.

    Enquanto caminhava um barulho estrondoso chamou-me a atenção, uma parede do castelo havia sido destruida, dois homem cruzavam suas espadas, era aquela sombra misteriosa que aparecerá e então me perguntava, quem seria aquele homem...?


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