Uma Surpresa de 1ª Classe

  • Poya
  • Capitulos 24
  • Gêneros Amizade

Tempo estimado de leitura: 4 horas

    16
    Capítulos:

    Capítulo 2

    Capítulo 2: Não se iluda com a sorte, lembre-se do azar.

    Álcool, Drogas, Nudez, Sexo

    Como o prometido, voltei! Eu vi que uma pessoa favoritou a fic -muito obrigada Miyuki Mitsue, o capítulo novo é dedicado a você :3- e ela teve mais de uma visualização, então decidi que postarei ela até o final -que ainda não está pronto :p-

    Queria perguntar uma coisinha hihih. Alguém sabe me dizer se é possível colocar parágrafos no texto da fic? -eu sou burrinha mesmo kkkk- Acho que se eu fizer isso, ficará melhor para ler.

    Bom, espero que gostem!

    Lucy POV on:

    Aqui estou eu passando vergonha já por pelo menos umas cinco horas, graças a uma ameba rosa, mas acho melhor dizer tudo do começo.

    Flash back:

    Meu dia começou como todos os outros normalmente, acordei, fiz minha higiene pessoal, coloquei meu uniforme do trabalho, tomei meu café, me despedi dos empregados e fui direto pra lá com meu motorista Capricon. Até aí ainda estava tudo tranqüilo, ainda eram 7:20 e eu precisava chegar às 8:00. Da minha casa (ou mansão) até o aeroporto onde é meu emprego, demoraria cerca de 15 minutos no máximo, mas infelizmente o trânsito de L.A. não coopera nem com quem tem que levantar cedo.

    Consegui sair do engarrafamento quase em cima da hora, agradeci meu motorista e fui correndo para dentro do estabelecimento, entrei e passei o cartão que informava que meu turno já tinha começado e eu não estava atrasada. (Graças a Deus, se não o dono dessa merda ia comer meu cú).

    Depois disso fui direto à lanchonete já que o vôo que eu iria estar a bordo era só as 11:00 e se alguém precisasse de meu auxilio antes disso era só eu ouvir do interfone, fui falar com minha amiga, que considero uma irmã, depois desse vôo eu vou entrar de férias então acho que não vamos nos ver por alguns dias e com certeza vou sentir muita falta da minha vaca Friboi.

    – Ohayo Erza-chan!

    – Ohayo Lu-chan –ela me respondeu enquanto pegava uma pilha de pratos sujos com alguns restos de comida, o detalhe é que ela segurava tudo aquilo com uma mão enquanto na outra segurava seu celular respondendo uma mensagem. Provavelmente era do seu namorado, o qual eu ainda não o conheço pessoalmente, mas sei que é uma boa pessoa já que a Erza fala muito dele. (E claro que não teria nenhum problema, já que ela é o demônio em pessoa. Coitado).

    Foi então que eu notei que ela colocou um copo de refrigerante em cima da pilha de louça suja, e a anta escorregou em sei lá o que atrás do balcão caindo um tombo de bunda que eu nunca vou esquecer na vida.

    – Vou sentir falta de você sua desastrada. -Falei rindo da forma que ela se encontrava, agora estava toda melada de refrigerante e restos de alimentos, o que não passou despercebido por ela. Devolveu-me um olhar furioso para depois se transformar em um sorriso travesso. Ah não...

    O que eu esperava aconteceu, ela pegou a comida que estava nela e jogou em cima de mim, e o um copo que estava em cima do balcão cheio de suco que já estava pronto para ser levado a mesa de um cliente, foi jogado na minha cara. Fiquei muito brava, mas como sempre acabamos rindo iguais aqueles guinchos de porco. Já estava acostumada com isso, e claro que a bronca do chefe dela também.

    Fomos direto ao banheiro nos limparmos e ela me entregou um uniforme igualzinho ao que eu estava usando, sempre deixo um reserva.

    – É verdade que você vai tirar férias agora Lucy? –A ruiva falou com a voz um pouco triste, olhei pra ela e sorri. É bom saber que tenho uma amiga que eu sei que vai sentir minha falta. Mas eu também vou me sentir da mesma forma.

    – Owwn Erzita, eu sei que você me ama e vai sentir muitas saudades da sua rainha aqui –Eu disse apertando suas bochechas, quando soltei ela cruzou os braços e fez bico.

    – Só se for rainha das vadias né senhorita Lucy?

    – Cala a boca puta de esquina. –Quando dei fim na nossa discussão eu recebi uma mensagem de um loiro aguado que é uma peste, mas mesmo assim eu o adoro. Aquele infeliz é apaixonado por mim, chega a enjoar.

    “ Eaí gostosa, partiu balada hoje à noite?

    De: Sting Pika grossa”

    Cruzes que horror, não tinha visto que aquele viado tinha colocado essas duas últimas palavras depois do seu nome na minha agenda, ou foi a vaca da Erza mesmo. Falando dela, esse urubu tava com a cabeça em cima do meu ombro pra ler a mensagem junto comigo.

    Respondi na mesma hora.

    “Nem era seu maluco, vou chegar hoje em N.Y. e vou estar cansada, não me chame mais, estou no trabalho.” –Ele sabe que vou viajar pra lá, o problema é que ele está lá também, por isso que me convidou.

    – Lucy ta na cara que o Sting quer te comer, você não vai dar nenhuma chance pra ele? Você também ta encalhada ein, não se esquece. –Debochou pra depois rir da minha cara, dei um tapão na cabeça dela e saímos do banheiro.

    – Tá Erza chega, vou ir trabalhar, até algum dia!

    – Espera aí loira falsa, eu tenho que te falar um negócio que eu me lembrei agora.

    – O que foi? –Sou muito curiosa, vai que ela me de um presente antes de eu viajar pra bem longe?

    – Calma fia, não vou te dar nada, não adianta nem me olhar com essa cara. –Não sei como ela adivinhou, deve ser a convivência –Você vai pra N.Y. certo? Então meu namorado lindo e gostosão vai pra lá também por causa do trabalho, ele me convidou para ir junto já que eu tenho alguns dias sobrando pra folgar. Vamos marcar de nos encontrar pra você conhecer ele? –Ela falou tudo com um brilho nos olhos, seria perfeito passar as férias com ela, mas não vou segurar vela. Porém estou louca pra saber quem é ele.

    – Óbvio preciso saber quem é o sujeito que te come escondido.

    – Cala a boca idiota, olha os clientes! –Ela falou cochichando um pouco corada, gargalhei e acenei pra ela.

    Sempre quando saio da lanchonete eu vejo a tela onde mostra os vôos, queria ver se estava tudo certo para o 214, esse era o último que eu faria antes de eu tirar alguns dias de férias! (Eu iria viajar como aeromoça, não como passageira). Mas infelizmente ele estava atrasado, bufei. Paciência, isso acontece.

    Percebi que tinha muitas pessoas no balcão de telecomunicação reclamando, fui ajudar os funcionários para que as pessoas se acalmassem. Já era 11:15 quando cheguei lá, mas em poucos minutos eu recebi uma informação dizendo que já estava tudo certo. Nossa, as pessoas não conseguem esperar nem por 20 minutos? Que absurdo. Fiz a chamada e fui até o avião.

    Flash back off.

    Depois disso o meu dia começou a despencar e só piorava, agora falta pouco pra acabar. Escutei a voz irritante do sujeito, (que parece ter fugido de uma parada gay por causa da cabeleira rosa), me chamando. Bufei e fui ver o que era. Nada de diferente, apenas mais uma das suas ‘cantadas’ sem graça, pelo menos pra mim já que o infeliz falava alto e todo o avião ria da minha cara.

    De repente uma senhora me chamou, (graças ao senhor amado alguém que vai me tratar com respeito). Fui até ela e perguntei com um sorriso sincero o que desejava.

    – Minha filha, por acaso a senhorita já tem namorado? Uma jovem tão bonita que está sendo flertada por um garanhão, vou te dizer ein, se fosse eu já estava me esfregando com aquele semi-Deus. –Foi à gota da água mais uma vez todas as pessoas riram inclusive aquela peste que veio assombrar o vôo. Eu me vejo em um filme de terror, enquanto todas as outras pessoas se divertem desde o começo da viajem.

    Mas pra minha felicidade já estávamos chegando ajudei os passageiros a saírem do avião calmamente, até que aquele desgraçado apareceu e pediu com a maior cara de pau (não levem ao lado malicioso) o meu número de celular, com certeza neguei.

    – Ah qual é loira, aposto que você vai se divertir até mais do que eu.

    – O meu nome não é loira, seu idiota. Vê se vai encher o saco daquela velha por que eu não estou nem um pouco interessada. –Percebi que o mesmo se deu o trabalho de olhar no meu uniforme onde estava escrito o meu nome, ( pelo menos eu acho que era meu nome, se não ele estava olhando para meus seios mesmo).

    – Ah desculpe então senhorita Luce H.

    – É Lucy com y, não sabe ler não? –Falei já saindo dali, eu queria minhas férias só, chegar ao hotel de luxo que meu pai reservou e me deitar naquela cama macia.

    – A gente se esbarra Luce! –“nem em seus sonhos babaca”. Resolvi não responder, não adiantaria eu continuar a falar com aquele palhaço pervertido.

    Quando entrei no salão principal do aeroporto, fui falar com o chefe de N.Y. o certificando que iria sair de férias a partir do momento que chegasse aqui, registrei novamente o cartão indicando que meu turno havia acabado, e chamei um taxi. Iria dar uma volta antes de ir ao Hotel, queria passar em uma livraria já que havia um livro que eu tinha muito que comprar.

    Natsu POV on:

    Saí do aeroporto com total fracasso, não consegui sequer o número daquela gostosa. Isso nunca tinha acontecido comigo desde que peguei uma menina quando tinha uns 12 anos, ô loirinha difícil ein.

    Chamei um taxi (claro que depois de ter falado com algumas mulheres pela volta) e fui direto para o shopping, tinha um amigo meu, que se chamava Gray trabalhando lá em uma loja de cd’s, faz uns três meses que ele se mudou, já que veio para ajudar a cuidar do seu pai que adoeceu. Sinto falta das loucuras que fazia com aquele bundão e também queria ver o que tinha de cd’s novos lá.

    Por pouco tempo achei a loja entrei e o encontrei arrumando algumas caixas, ridículo como sempre.

    – Fala viadão! –Dei um tapão bem forte em sua nuca o fazendo soltar um palavrão, comecei a rir.

    – Quem foi o filho da pu... –Quando ele se virou e me viu ficou por um tempo sem entender, até que me deu um soco no ombro –Desgraçado! O que ta fazendo aqui? –Falou brincando e eu quis brincar também.

    – Ain amor, eu senti tanta sua falta e você me trata assim? –Ficamos nos zuando por um tempo e conversando, até que resolvi ir para o hotel. Me despedi dele e chamei novamente um táxi, dessa vez fui direto sem parar em lugar nenhum.

    Cheguei lá e vi que tinha muitas pessoas, que merda. Mas ao ir ao final da fila pra pegar a chave do meu quarto, não acreditei no que vi. A mesma aeromoça que eu fiquei trovando a viajem inteira estava lá, quando ela me viu gelou e percebi que estava falando ao telefone.

    – Pai tem uma coisa que eu quero lhe perguntar, pelo amor de Deus, me diz que o Hotel que eu vou ficar não é o “The New York Place” ? –Depois de ela dizer isso fechou a cara ao ouvir a resposta, dei um sorriso enorme. –Tá bom, beijos também te amo.

    – “A gente se esbarra”, né Luce?

    – Não quero falar com você, não te conheço e nem quero conhecer.

    – Como não me conhece sua estranha, eu estava no vôo 214 no qual você estava trabalhando.

    – Mas agora eu estou de férias, não misturo trabalho com minha vida pessoal.

    – Ótimo, também estou de férias, ah me chamo Natsu e espero que nossos quartos sejam um ao lado do outro.

    – Hm, eu espero que você fique aqui em baixo enquanto eu fique no último andar –Falou isso e ficou emburrada, ri baixinho. Acho que essa é uma das melhores férias que eu já tive, e olha que nem começou praticamente. Não demorou muito e ela estava sendo atendida, e eu estava logo atrás olhando para seu bumbum.

    – Ah sim Lucy Heart... –No momento que ela iria dizer o sobrenome a loira arregalou os olhos e disse que não queria que o falasse. –Ah perdão senhorita, mas então aqui está a chave para vocês dois. –Lhe entregou a chave e eu não entendi.

    – Desculpe, mas o que disse?

    – Aqui estão a chave de vocês dois –A mulher repetiu com toda a calma, como assim? Quer dizer que eu vou dividir o quarto com a loira? Com certeza fizeram algum erro, mas eu não irei deixar passar essa oportunidade.

    – Eu acho que ouve algum enga... –Não deixei terminar de falar, se não nos separaríamos.

    – Vamos logo Luce eu estou cansado! –Segurei a mão dela forçando a ir comigo, o quarto era o nº 14, estava extremamente feliz e entrei com ela no elevador. –Parece que Deus está do meu lado!

    – E do meu tem o Diabo.

    – Credo menina, não fala esse nome.

    – Ah me desculpe Sr. Santinho –Ironizou bufando.

    Que as férias comessem!


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