O homem e a morte.

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    Capítulos:

    Capítulo 4

    Reinado da morte.

    Mutilação, Violência

    Vagavamos por aquele deserto, em diversos pontos do horizonte haviam rastros de fumaça indo em direção ao céu, eu reconheci cada um deles pois eu havia passado por todos. Eu observava um por um lembrando do numero de almas que recolhi de cada uma, ele seguia em frente sem se importar com aquilo, ja estava acostumado pois normalmente era ele o responsavel por aquilo. O homem tinha apenas um objetivo naquele momento, ele só se concentrava naquilo, destruir o ultimo reino que havia restado. Não parava, não dormia, não pensava em mais nada senão em ver aquele reino queimar, havia tornado-se uma pessoa vingativa e sedenta por sangue, eu mesmo ja não o reconhecia mais.

     De longe avistamos seu alvo, um grande e bonito reino, uma grande muralha o cercava era impossivel que alguem adentrasse aquelas muralhas que não fosse alguem permitido a ter acesso, mas o olhar daquele homem continuava determinado, ele atravessaria aquela muralha  nem que tivesse de fazer uma pilha de corpos para isso, ele a atravessaria.

    Caminhou lentamente até a frente do portão onde manteve uma distancia, soldados que se encontravam sob a muralha,  sopravam alto suas trombetas  alertando os demais soldados de que havia uma ameaça. Rapidamente correram  para fora formando um paredão de soldados em frente ao portão, seus numeros haviam reduzido aos montes devido as recentes batalhas travadas e os que restavam ainda não tiravam da memoria das atrocidades feita por eles. Lá estava novamente aquele homem sozinho contra um reino, mas dessa vez aquele não era apenas um reino, era o que restará daquele mundo desprezivel . Logo aquele sorriso  insano brotou em seu rosto, seus olhos eram de um psicopata que estava sedentos para matar, uma visão pavorosa para aqueles soldados já atormentados. Saco sua espada e correu em direção a eles, por sua vez alguns soldados correram  em direção a ele tambem, mas outros mantinham-se imovéis. Nem o mais forte dos exercitos tem chance de vitoria quando não se tem uma formação, e aquilo era tudo que ele precisava, corria sem parar desviando e contra-atacando um por um, sangue jorravá em meio aos gritos dos homens que ali caiam um por um mortos no chão. O medo pairava sobre aqueles soldados, a insanidade dominava aquele homem enquanto eu cercava aquele local.

    Sua espada carregava toda sua dor, em golpes ferozes arrancava a vida de um por um que estava a sua frente. Continuava avançando velozmente em direção a aqueles soldados apavorados deixando pilhas de corpos para trás para trás. Pobres soldado, tão apavorados não tiveram chance. Matou cruelmente todos com golpes furiosos e lá estava eu novamente fazendo meu serviço. Eu pegava a alma de cada um deles enquanto ele empilhava os corpos multilados formando uma montanha de corpos tão alta quanto aquela muralha que, uma cena desesperadora para as pessoas que o via de dentro da muralha. O maior medo deles estava ali, diante de seus olhos, todos ja haviam falar daquele homem, o homem que por onde passava restava apenas corpos e destruição, o homem conhecido como a morte estavá lá, sob uma pilha de corpos maior do que a muralha  a qual se orgulhavam tanto por seu tamanho. Naquela hora aquelas pessoas conheceram o verdadeiro desespero de uma forma que nunca o conhecera antes.


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