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Minha primeira AoMomo postada! Tenho muitas outras ones e shortfics distribuídas nas pastas inacabáveis no meu pc e no pen drive, porém, não acho que elas sejam dignas de serem postadas ♥
Tive essa ideia enquanto revirava minhas redações antigas da escola e tive a ideia de reescrevê-la e colocar esse casal como o principal.
Enfim. Eu espero realmente que gostem ♥
Boa leitura ♥
Capítulo único – Sonhos são reais.
Aomine Daiki sempre fora o típico garoto popular do time de basquete de Touou, simplesmente por ter uma habilidade inigualável e, claro que não havia ninguém que o superasse quando o assunto era basquete. Mas também, tinha algo que não conseguia se concentrar: o colégio.
Por conta de suas notas baixas, os professores reuniram-se e decidiram que ele deveria passar por uma recuperação, e caso não tivesse uma nota acima da média, não poderia jogar os próximos jogos representando o time de basquete. Com certeza aquilo era um problema dos grandes. Não conhecia ninguém que poderia ajudá-lo com os estudos árduos que precisava, todavia, não teve outra opção se não fosse apelar para a biblioteca.
Após o término de todas as aulas – mesmo dormindo em todas elas, já que o terraço estava sendo vigiado pelo inspetor, assim Aomine não pôde ir até lá para tirar seu cochilo durante todas as aulas como sempre fazia – dirigiu-se até à biblioteca do colégio, talvez lá pudesse ter tranquilidade o suficiente para começar a pegar pesado em seus estudos. Daiki não poderia de forma alguma ficar de fora do jogo mais importante para Touou, tento assim, que estudar o máximo que pudesse, mesmo que fosse contra sua vontade.
Rumou até uma das enormes estantes repletas de livros de vários tipos e tamanhos, ignorando a bibliotecária. A maioria era de literatura, havia de todos os gêneros imagináveis; aventura, romance, poesias, ação e outros infinitos gêneros, entretanto, não era aquilo que ele procurava, mas sim os livros didáticos para que começasse os estudos. Acabou por não achar, então foi até a bibliotecária e perguntou onde os livros estavam. Ela respondeu e ele agradeceu indo até a estante indicada pela mulher e, por fim, até a última mesa da biblioteca.
Bufou. Respirou fundo irritado, nem em seus sonhos gostaria de ficar ali estudando, tampouco uma matéria que repugnava desde que era mais novo: a matemática.
Aomine ficou ali estudando por longos minutos, ou até horas – não havia notado o tempo se passando. –, quando seu corpo se sentia cansado de tanto ficar sentado naquela cadeira dura de madeira revisando algo banal pelo qual odiava com toda sua força. Se que percebesse, encostou seu rosto contra mesa – também de madeira –, sem esforços caiu em um sono leve, mas dando a proeza de sonhar com algo extremamente... estranho.
Ele estava na mesma biblioteca, analisando os livros de outras diversas estantes. O sol batia diretamente na mesa onde ele deveria estar sentado. Resolveu então pegar um livro qualquer ao invés de ir embora. Pegou um livro pequeno e fino apenas para passar o tempo. Ele não queria estar ali. Na verdade, nem se quer sabia o motivo de estar ali.
Era um dia comum, como tantos outros. Uma menina muito bonita entrou na biblioteca, ela era bem chamativa por conta de seus cabelos cor-de-rosa, seus olhos também rosados e o mais incrível: suas roupas também tinham a cor rosa.
A garota se aproximou de Aomine Daiki, e ele nem se importou, mas era quase impossível não notá-la com toda aquela coloração rosácea. Aomine levantou o olhar a fim de encará-la. Ela sorria, sem motivos aparentes até o breve momento.
— Oi. – disse ela, sua voz era tranquilizante e parecia música ao ouvido dele. Preferiu não ser rude.
— Oi. – vociferou fechando o fino livro que tinha em mãos. Ela não parava de encará-lo, mas ele não deixou de retribuir da mesma forma.
— Você gosta de ler? – perguntou, vendo o livro na mão de Aomine, ela tinha uma aura bem infantil, porém, aparentava ter a mesma idade que o garoto.
— Na verdade... não. – confessou conduzindo seu olhar ao livro.
Ela novamente sorriu.
— Então por que está lendo? – indagou curiosa.
— Não sei ao certo... – Daiki fitava o livro em mãos. Realmente não tinha motivos, nunca gostara de ler.
Um silêncio permaneceu no local por alguns breves momentos. A garota brincava com os fios lisos do cabelos enquanto ele fazia de conta que estava lendo – mas, na verdade, só estava observando aquelas palavras sem sentido do livro. Ele não estava prestando a mínima atenção. –, ela caminhou alguns passos para frente ao encontro do moreno. Por fim, voltou o olhar para ela.
— Ei, me abraça? – o olhar dela brilhava esperando uma resposta positiva do garoto.
A pergunta opegou de surpresa, tinha que admitir. Mas rendeu-se. No primeiro momento não soube o que fazer, depois de um tempo ela abriu os braços, convidando a se aproximar.Não pôde recusar o abraço, então se levantou sem nem pensar, ela se alinhou em seus braços malhados – recompensa pelo trabalho duro no basquete –, descansou a cabeça em seu ombro e sorriu novamente. Deu um abraço forte, ele correspondeu seu aperto tentando não apertá-la demais a ponto de sufocá-la. Não era acostumado a abraços.
Depois de um tempo ela simplesmente se afastou, fechou os olhos e sorriu. Sem dizer nada foi embora. Aomine jamais esqueceria aquele sorriso. Por mais simples que fosse.
Quando menos percebera, tinha de fato adormecido.
Ah, então éum sonho...
— Já está bem tarde. – ele não olhou para cima para ver a dona da voz. Esfregou os olhou tentando acordar do sono que tivera, por conta disso, ficou pensativo por alguns segundos. A garota ficou sem reação então tocou mais uma vez no ombro dele chamando atenção para si. – Você está bem?
Dizendo isso e sentindo seu toque sobre seus ombros, ele finalmente olha para cima, mas quase caiu da cadeira ao olhar o rosto angelical da doce garota que o acordou. Eraela. A garota tinha cabelos rosáceos super compridos, olhos da mesma cor e brilhantes. Usava o uniforme do colégio Touou e a deixava extremamente sexy com suas pernas compridas a mostra. Seus seios avantajados jaziam na mesma altura que os olhos do moreno. Por ser homem, não pôde evitar dar uma olhada.
A garota percebeu e não deixou barato, deu-lhe um tapa certeiro no rosto, deixando uma marca dos dedos finos dela no rosto dele, sem dizer que Aomine caiu da cadeira apenas pela força do tapa dela.
— Ninguém olha nos seios de Satsuki Momoi e sai impune, ouviu? – proferiu em voz alta vendo o moreno caído no chão com a mão segurando o rosto onde a mão dela foi marcada. Ela encontrava-se com seu rosto ruborizado e a mão na cintura fazendo uma pose autoritária.
Acho que sonhei alto demais. Mas nem em meus sonhos essa dinossaura é aquela garota. Não mesmo!
E então, a rosada nomeada Momoi sorriu. Isso fez com que ele arrepiasse sua espinha por inteiro, portanto, não podia imaginar que aquele sorriso era o mesmo da garota de seus sonhos.
Até que ela é bonita...