Escuridão

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    Capítulos:

    Capítulo 42

    Capítulo 42

    Estupro, Hentai, Heterossexualidade, Homossexualidade, Incesto, Linguagem Imprópria, Mutilação, Nudez, Sexo

    uehuehueh olha eu aqui mais uma vez...até que foi rápido hehe ou não vai saber..

    bom..acho que exagerei nos amassos mas e daí? vamo que vamo kkkk

    eu ia postar ontem...mas como eu estava com alguns trampos da facul atrasados para hoje resolvi deixar (por motivo maior) para postar agora uehuehueh espero que curtem, que gostem etc...

    fuiiiiiiiiiiiiiiii ;)

    “- Eu o quero tanto, meu pequeno! Mas não se preocupe. Não irei lhe machucar. “. Foi o que ele disse! Mu não sabia o que fazer. Apenas se deixou levar por essas palavras. Ele pulou no colo do loiro quando sentiu que o mesmo ainda se aventurava – agora – com as duas mãos em seu corpo.

    Shaka pode sentir aquela cicatriz nas costas do mais jovem. Por isso ficou um tempo ali. Apenas acariciando aquela região. O garoto queria sair, mas também queria ficar. Só piorou sua situação quando o mais velho trocou de posição. Ele deitou o menor no divã mas não parou com o que fazia.

    Aquilo foi o fim para o ariano. Ele começou a se agitar muito. Tinha medo que poderia vir a seguir. O médico percebeu e se afastou um pouco, mas não saiu de cima do menor.

    - Ei calma. Não vou fazer nada do que você não queira. Mas eu não sei se consigo me segurar por mais tempo! - O médico loiro saiu de cima do menos o trazendo para perto. O deitando em seu corpo. Mu queria poder dizer que o mais velho poderia fazer o que quiser com ele. Só que sua voz travou. Não conseguia mais falar. O choque fora grande demais. Ele ainda não se sentia a vontade nesse tipo de situação.

    Mu sabia que o médico não o estupraria, mas seu medo era muito grande. Ele apenas abraçou o loiro e começou a chorar. Shaka o fez olhar para si e secou suas lágrimas com a boca. O loiro continuou com sua sessão “passada de mãos” por dentro das roupas do jovem ariano. O menor começou a gemer baixinho e fechou os olhos. O médico sorriu malicioso e juntou um pouco mais seus corpo e abaixou uma mão até o cós da calça que o lilás usava. Ele abriu o botão e o zíper. Nisso, Mu pulou e desceu suas mãos para onde estava a do loiro, detendo aquele atrevimento. 

    - S-Sha-ka...e-eu não...que-ro..i-isso... - Pobre Mu. Em sua mente, passava o filme do seu estupro. Aquilo estava gravado como ferro em brasa em suas memórias. Mesmo assim, o loiro parecia não ligar. Na verdade, estava tentando a convencer o menor de se esquecer do que sofreu na infância e seguir em frente. Shaka o colocou de costas para si e abraçou o menino. Achando que agora o policial havia parado ele relaxou. O indiano puxou o rosto do lemuriano para si e o beijou tentando fazer com que ele se esquecesse do que viria a seguir.

    Grande erro do menor! A mão boba do virginiano “escorregou” para dentro da calça. Mais precisamente para dentro da roupa íntima do adolescente. Ele lógico gemeu de susto e de medo. Não sabia o que poderia acontecer agora. Mu levou uma mão até a mão do loiro indiano tentando retirar aquela intrusa dali. O policial conseguiu retirar um pouco o membro para fora e começou a fazer uma massagem de sobe e desce. O menino separou seus lábios e virou rosto para o lado oposto tentando se soltar. Não podia acreditar que aquilo poderia estar acontecendo mais uma vez. Estava envergonhado e amedrontado. 

    Shaka aumentou a velocidade gradativamente para não assustar o menor em seu colo. Mais uma vez, o menor levou sua mão a do loiro tentando afasta-lo de lá. O mais velho fez com o outro juntasse sua mão a exploração. Fazendo com que ele pudesse sentir o que estava fazendo. Mu abriu os olhos mais assustado ainda e olhou para baixo, onde suas mãos se juntavam. Ele tentava a todo custo se afastar, mas parecia que sua força não existia mais. Voltou seu olhar para o ser que estava nas suas costas e viu que o maior lhe sorria. Com segurança. Com carinho. Com amor.

    Ele acelerou ainda mais a velocidade dos movimentos e viu que Mu fechava os olhos e lhe apertava a perna. Mais um pouco e o líquido quente do menor era acolhido por ambas as mãos. O lemuriano estava ofegante. Mas feliz e não sabia o porque. Shaka se levantou deitando seu menino no divã e foi procurar um pedaço de papel para se limpar e também limpar o guri.

    Foi em direção a um banheiro e voltou com um papel em mãos. Limpou o rosto do menor e depois limpou sua  mão melada. Por último, limpou o membro que estava sujo. Ajeitou tudo no lugar e levou o papel para ser jogado fora. Quando voltou, pegou o menor quase dormindo e o levou para seu quarto.

    Colocou o jovem em sua cama e o cobriu ficando ao seu lado. Mu não sabia se olhava para o loiro, se olhava para o lado oposto ou se fechava os olhos. Shaka apenas observava cada reação dele. O via fechar os olhos e suspirar. Depois disso ele se quer se mexia na cama. O legista chegou perto para conferir e percebeu que agora o menor dormia tranquilamente. Se retirou e foi aliviar seu desejo com um belo banho frio. Ao voltar para o quarto, o garoto ainda dormia. Shaka não pode deixar de sorrir com sua pequena “traquinagem”

    &&&

    Milo estava saindo para almoçar sozinho quando sentiu uma mão em seu ombro. Ao olhar para trás viu que se tratava de seu colega Camus.

    - Você não se esqueceu de nossa conversa não é?

    - Na verdade, meu expediente já acabou e eu estava voltando para casa. - Na verdade qle queria sumir. Não queria conversar nada com o outro policial. Milo já estava com a ideia fixa de se mudar e trocar de emprego assim que acabasse com o casa dos arianos.

    - Ótimo! Então vamos almoçar em sua casa. “Hoje você não me escapa, escorpião malvado!” - Ele queria por um ponto final naquele rolo. Camus já teria colocado um par de algemas e dado voz de prisão ao colega. Mas ainda não podia.

    Milo apenas suspirou e foi para sua viatura com o colega/amigo de profissão. Dando a partida apenas quando ele já estava dentro do carro. A vontade de Camus era de agarrar o colega e se entregar a ele. Mas se fizesse isso poderia ser preso e perder Milo para sempre.

    Depois de enfrentar o trânsito caótico, eles chegam à casa do grego. Ele queria que seu irmão estivesse em casa para “atrapalhar” aquela conversa que teriam. Mas kardia não estava. Provavelmente, estaria correndo na praia. 

    O grego começou a preparar o almoço com o francês o observando. Não tirava os olhos dele. Assim que o almoço ficou pronto, Milo fez o prato para o “convidado” e em seguida fez o seu. Ambos comeram no mais profundo silêncio.

    Assim que acabaram, Milo lavou a louça suja e depois sentiu alguma coisa em suas costas. Camus segurava um cassetete o intimidando.

    - Ei pra que isso? Não sabia que era agressivo assim.

    - Agora que você já acabou com isso que tal irmos a nossa conversa?

    - Sua conversa. Eu não tenho mais o conversar com você!

    - Ahh tem sim. - O levou até sala e se sentou no sofá. - Você tem muito o que conversar comigo, Milo! Você está estranho comigo. Não conversa direito. O que foi?

    - Não aconteceu nada. Eu estou muito bem. Obrigado. - Disse se levantando, mas foi impedido pelo colega. - Dá pra me soltar, por favor?

    - Não vou lhe soltar antes de saber o que aconteceu! Depois daquele... daquele beijo que te dei você está assim: estranho!

    - Impressão sua, francês.

    - Me prove!

    - Como é que é?

    - Me prove que é apenas impressão minha.

    - Você está ficando louco! Não preciso provar nada!

    - Quero uma prova. Me mostre que estou errado e você certo.

    - O que eu ganho com isso?

    - Te deixo livre e nunca mais volto a te perturbar com meus assuntos. Mas caso eu esteja certo quero uma coisa sua.

    - Uma coisa minha? E o que seria?

    - Seu coração e seu amor.

    - COMO?? você só pode estar ficando lou... - Não pode terminar de falar pois o francês lhe beijou como naquele dia.

    Milo não sabia o que fazer. Não esperava que o amigo viesse com isso mais uma vez. O francês foi ousado em suas carícias. Começou a retirar o colete que o outro usava. Logo depois, retirou o seu próprio. Tirou o cinto onde a arma do grego ficava. E tirou o seu cinto também. Milo achava que ele estava indo longe demais com aquilo tudo. Ele empurrava e Camus se agarrava mais ainda mais ainda nele. Ele empurrava e era grudado de novo. Até que ele percebeu que o seu colega sentou em seu colo sem parar com o beijo que lhe dava.

    Como um bom grego que era, empurrou o outro para fora de seu colo e se levantou. Estava irritado. Como Camus que dizia ser seu amigo vinha o beijando desse jeito? Seus pensamentos foram desviados quando sentiu seu corpo se preso e arremessando para onde estava. Mais uma vez, Camus se sentou em seu colo e ficou se mexendo provocando o escorpiano. 

    Milo fechava os olhos se contendo para não soltar gemidos. Ele percebeu que o peso em seu cola não estava mais lá, soltou um suspiro de alivio. Porém, ele notou que o outro desceu para o meio de suas pernas e começou a abrir a calça de seu uniforme. O grego olhou assustado para aquilo e tentou retirar o amigo dali. Só que Camus, lambeu seu baixo ventre pro cima da sua cueca. 

    - C-Camus...o que você quer...fazendo i-isso? - Gemeu!

    - Quero você! Pra mim. Só pra mim! - Abaixou a roupa e colocou todo o comprimento do amado na boca. Chupando sedutoramente.

    &&&

    Saga estava distraído e nem viu seu irmão se aproximar. Kanon afastou os cabelos da nuca do delegado e deixou um singelo beijinho ali e se afastou. O grego mais velho sorriu com o gesto e se virou e puxou o irmão para um abraço apertado. Aiolia adentrou a sala com um garoto que havia aprontado hoje. O policial riu da cena e chamou a atenção dos outros dois.

    - Que bonito! Isso não é lugar para essas coisas. Se querem se agarrar, vão para um motel ou para a casa de vocês. Aqui não é um local apropriado ainda mais na frente do garoto. - Aiolia era terrível. Assim que os dois perceberam, ambos ficaram vermelhos e se afastaram. Kanon disse que iria embora. Ainda tinha alumas coisas para resolver. Quando ele saiu, Saga deu a devida atenção ao policial.

    - O que houve Aiolia? Não posso mais conversar com meu irmão?

    - Pode! É claro que pode. Mas desse jeito, não. Achei que teria que chamar o exército grego para separa-los. Haha...

    - Olha como fala comigo policial! Talvez uns dias preso numa sela, consiga lhe por algum juízo! - Mas em que posso ser útil?

    - Este garoto furtou uma loja. A sorte que eu e meu irmão vimos. Não foi tão difícil assim dele-lo.

    - Fim da linha garoto. Você mora onde?

    - Não te interessa. Agora mande esse bruta-monte me soltar.

    - Vou perguntar mais uma vez... Onde você mora?

    - Orfanato. De onde a “putinha” foi adotada.

    - Onde o Mu morava? Então você é da gangue?

    - NÃO! Quer dizer. Eu conheci os garotos da gangue, mas não era de lá não, moço. Infelizmente, esse Mu ganhou esse “apelido” dos demais. Eu apenas peguei esse termo e falo assim. Ele era estranho. O menino era mudo. Ficava trancado num quarto só dele bem afasto de nós. Apenas a Sasha ou a Pandora que conseguiam entrar naquele quarto.

    - E você já tentou se aproximar dele, quando ele ainda estava lá?

    - Muitas vezes! Mas o garoto tinha medo de todos. Não era tão fácil chegar perto dele.

    - Aiolia? - Saga queria que Milo estivesse ali para escrever o depoimento do garoto. O outro grego apenas mostrou um gravador. Quando o menino começou a falar, ele pegou seu gravador e passou a registrar. O delegado fez mais algumas perguntas e logo mais o liberou. Ficaria num sela separada até algum responsável do orfanato aparecer.

    &&&

    Depois do passeio, Kiki ficou na casa de Genbu. Seu trabalho estava encerrado por hoje. Ele apenas checava os e-mil's e alguns de seus casos. Nada com o que se preocupar. O menor estava no seu quarto. Dormindo. Este dia não estava sendo bom para ninguém. 

    Quando o advogado retornou para o quarto, viu que o pequeno dormia. Parecia estar bem calmo. O ruivo trocou suas roupas e se deitou um pouco e passou a observar o Kiki dormindo. 

    Pegou um livro que estava lendo antes. E passou a ler a tarde toda ao lado do garoto adormecido.

    &&&

    Milo estava jogado em sua cama com um francês ao seu lado. Não acreditava que ele, realmente havia feito aquilo com o colega de trabalho. Se ficassem sabendo disso na corporação, ele estava ferrado.

    No momento, ele apenas ficava lembrando no que fizeram. Nos gemidos que saíam da boca de Camus. Dos seus próprios. E das juras de amor do outro.

    Camus por lado, estava contente. Finalmente tinha realizado seu maior sonho. Passará aqueles minutos dividindo a cama do amigo. Ele sabia que seria xingado, expulso da casa do outro, que ele não olharia em sua cara nunca mais, mas e daí? Nada poderia abalar a sua felicidade.

    - Porquê fez isso? Você não tinha essa direito sobre mim.

    - Mas, Milo eu te amo! E o quero comigo.

    - Não pode só ter a minha amizade? Isso não é o bastante?

    - Sua amizade já é o bastante. Mas de uns tempos pra cá, percebi que não quero só a sua amizade. Mas quero você como um todo.

    - Você sabe perfeitamente que eu estava noivo. De uma mulher. E que essa mulher, me daria um filho. Eu a amava muito.

    - Tétis está morta, Milo! Não há nada para reverter isso. - Camus já estava ficando triste. Mas não deixaria que isso abalace sua felicidade interna. - Lamento muito por isso. É até ignorância da minha parte dizer isso, mas você agora é um homem livre! E como tal, deveria ir em busca da SUA felicidade.

    - E a minha busca pela felicidade seria ao seu lado? É isso Camus? É ISSO?

    - Eu quero que seja. E muito.

    - Muito bem! Vamos abrir o jogo. Você quer saber se o que aconteceu aqui, foi melhor ou pior do que com ela? Pois aí vai a minha resposta.... - Agora o medo batia a porta do francês. Não sabia porque, mas queria saber o que ele diria a seguir. E isso machucava seu coração. - Minha resposta é: Tétis era ótima no que fazia. Em tudo. Mas você vem superando isso. O que aconteceu aqui foi a melhor coisa que eu já tinha visto e sentido. 

    Camus achava que ele o expulsaria de sua casa de também de sua vida. Mas estava enganado. Ele tinha gostado do que aconteceu ali naquele quarto. O francês podia se lembrar do que aconteceu entre ele. Primeiro ele seduziu na sala e fez o que jamais pensou em fazer com outra pessoa. Chupou o membro do grego até que ele lhe presenteasse. Depois o próprio Milo o arrastou para o quarto. Seu corpo todo doía e em especial em certo lugar de seu corpo a dor fora maior. Ele se sentou com dificuldades e gemeu de dor. O escorpiano percebeu, mas nada falou. Afinal, o seu colega o atentou. E deu no que deu.

    - Sabe Mi, eu estou feliz por você achar isso.

    - Não venha me procurar por mais! Não é porque eu tenha gostado dessa experiência, que irá acontecer novamente.

    - É o que veremos grego. É o que veremos. - Só para provocar o outro, o aquariano deitou-se em seu peito e ficou brincando de passar sua unha no peito e abdome do outro com uma nada inocente.

    - Para de me provocar, francês. Já me teve uma vez. Não me terá uma segunda vez.

    - Uma terceira vez? Quem sabe?

    Milo não aguentou e foi um pouco mais violento que na primeira o virando na cama ficando por cima. Ele não fez nada, mas já dei para perceber que não estava brincando.

    - Ora, ora... cadê aquele cara não aceita uma provocação após a outra? Virou um frouxo Milo? Não sabia que havia se tornado um frou... - Um gemido dolorido seguido de várias estocadas em seu interior, o impediu de continuar a frase. Camus só teve tampo de fincar as unhas fortes nas costas do outro gemendo de dor. Aquilo estava pior do que na primeira vez em que fora tomado pelo seu grande amor.

    - Aaahhhhmmm... I-isso d-dói s-se-seu idiota! Aahhh... - Camus sentia que era penetrado por brasa em ferro. Mas mesmo sendo humilhado sexualmente pelo grego, seu prazer era maior. - Aaaiihhh... M-Milo... De-devagar...aaanhhhmmm... - pequenas lágrimas escapavam dos olhos de Camus. E mesmo assim, ele se sentia bem.

    - Isso é para você aprender a não me chamar de frouxo! - Milo começou a acelerar as investidas. Conforme ia se movendo, sangue saía do interior de Camus, e este não se importava. Só queria sentir o membro do outro em si.

    Mesmo nesse ritmo, o francês liberou seu orgasmo no seu corpo e no do outro. Depois de mais algumas estocadas, Milo liberou seu sêmen mais uma vez e se retirou de forma brusca.

    - Já teve o que queria. Agora se puder ir embora eu agradeço.

    Camus se moveu com dificuldade. E mais uma vez, jogou seu corpo contra o amigo. Disse que não iria embora. Não ainda. Ele viu o amigo suspirar cansado. E mesmo assim, não tirou o corpo do outro de cima do seu. O escorpiano apenas abraçou o corpo sobre ele e assim ficaram até os dois caírem no sono.

    &&&

    Eram quase 14 horas da tarde. O médico loiro já estava preocupado com o lilás. Depois dele ter feito... Er... Bem... Ter feito aquilo, Mu ainda não acordara. Será que o indiano matou o garoto? Ele sequer mexia-se na cama.

    Após um longo tempo, a preocupação do loiro passou. Mu havia acordado. Mas algo nele estava.. Diferente. Em seus olhos, continham um brilho mais acentuado. Parecia contente. Ou algo assim.

    Mu sentiu-se ser observado. Seu rosto logo se avermelhou quando o loiro o encarava num misto de preocupação e felicidade.

    - Oi?

    - O-oi...

    - Er... Você está bem?

    - S-sim... Shaka o que foi... É... Er aquilo? -Perguntou desviando o olhar.

    - A-aquilo o que?

    - O que você fez...

    - Mu me desculpe por ter feito aquilo com você! Eu deveria ter me contido. Não queria, mas foi maior e não pude evitar.... Eu... Me desculpe.

    - Shaka, você pode fazer de novo? Eu quero sentir mais uma vez...

    Shaka havia ficado surpreso com o pedido do menor. Ele sorriu e disse que num outro dia poderia voltar a fazer aquilo. Mas o que estava lhe preocupando era outra coisa.

    - Eu achei que você não fosse mais acordar. Já havia pensado num discurso para me desculpar com Shion caso eu tivesse te matado. Eu deveria ter ido com mais calma. E não agindo como eu agi naquela hora. Esqueci de seu trauma por alguns minutos. Eu... Me desculpe! Mas vamos deixar isso de lado. Está com fome certo? É claro que está. Mas que pergunta... eu vou preparar algo para que você posso comer.

    Shaka saiu do quarto rumo a cozinha. Queria fazer algo mais caprichado para que o menor possa se alimentar. Depois de um tempo, volta com um prato típico indiano. Algo que ele gostava muito quando sua mãe preparava apenas para ele. Era algo especial em mãe e filho.

    - Espero que goste. É uma comida que eu amava muito quando pequeno. Minha mãe fazia pra mim. Era um momento especial entre ela e eu. Minha mãe mudava alguns ingredientes, mas mesmo assim ela cozinhava com muito amor.

    Mu sorriu contido e aceitou o prato de comida. Depois da primeira colherada, o garoto não parou mais de comer. Realmente estava muito bom. O loiro já havia comido enquanto ele estava dormindo. Assim que acabou, estendeu o prato vazio para o outro que o levou embora. Assim que volta, viu que o menino se ajeitou melhor em sua cama. O legista riu. Ele se juntou a ele o abraçando pelas costas.

    - Logo mais teremos que voltar. Aproveita para dormir mais um pouco porque pela cara do Shion e do Dohko, vocês terão uma conversa daquelas.

    - É. Eu sei. Shaka? Obrigado!

    - Obrigado? Pelo o que?

    - Obrigado por surgir em minha vida e não me deixar sozinho. - E dormiu um pouco mais. Ou pelo menos era o que o médico loiro pensou.

    - Obrigado você, Mu. Por ter surgido em minha vida.

    E acabaram dormindo um nos braços do outro.


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