Digimon Frontier - As Novas Aventuras II

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    Capítulo 31

    Conte-nos Sobre Os Digiescolhidos - Parte I

    Cidade Luna, era a cidade que mais tinha a fama de se tentar arranjar energia de uma das três luas do Digimundo. Seus digimons tratavam a lua como uma deusa, sempre a servindo entregando flores aos céus em dias que ela se encontrava na forma de lua cheia.

    Conta às histórias lendárias que as luas não são satélites naturais do Digimundo, e sim, fonte de poderes de digimons no estágio mega, ou quando são parte de um todo, assim como o modo lendário de Susanoomon, elas são as principais fontes de seu poder.

    Tommy e J.P. estavam numa praça admirando uma representação das três luas do planeta digital. Era um monumento histórico e extremamente magnífico, mostrava os suaves tons de cores específicas de cada lua. A lua rosa estava bem próxima da lua amarelada, enquanto a outra lua se encontrava distante, aquilo significava que era o encontro das duas deusas Lunas.

    Por que os dois continuavam a olhar naquele monumento? Qual o segredo que lhe continha para que nem sequer tirassem os olhos dali?

    – Você acredita que possa conter algo escondido por aqui?

    – E por que não haveria? – respondeu Tommy com uma pergunta.

    O digivice de J.P. não parava de mostrar seu brilho. O localizador do D-Tector não parava de mostrar que aquele monumento cotinha algo especial, mas pena que nenhum dos meninos perceberam aquele brilho descomunal.

    – O que você acha de um lancinho? – perguntou J.P. retirando do bolso de seu macacão azul quatro barrinhas de chocolate.

    – Aceito! – respondeu Tommy recebendo a barrinha de chocolate.

    Os dois continuaram comendo, apreciaram o céu da cidade, dava para notar que uma das três luas aparecia no céu num tom amarelado claro. Mas onde se encontravam as outras duas? Bem, estavam atrás dela, era um tipo de eclipse de lineação lunar.

    Um Kunemon, tipo de digimon parecido com uma pequena lagarta, porém seu corpo era amarelo e no lugar dos olhos tinha desenhos de raios de tons negros. Haviam duas antenas que saiam da testa do ser digital.

    – Olá, crianças humanas.

    – Oi! – responderam os dois em coro.

    – O que vocês fariam por aqui? Estão atrás de outras crianças?

    – Digamos que sim. – respondeu J.P. dando uma enorme dentada na barra de chocolate. – Você quer um pedaço? – ofereceu.

    – Aceito! – exclamou com um sorriso.

    Os três comiam as barras de chocolates. Eram crocantes, macias e principalmente saborosas, seu sabor era tão doce e tão apurado ao cacau que assim que se iniciava a comer era difícil de largar tal gosto da boca.

    Assim que acabaram as barrinhas – como havia anunciado J.P., apesar de Tommy ter suspeitado que fosse uma mentirinha – continuaram a admirar o céu, aproveitaram pra descobrir mais um pouco sobre a cidade.

    – Você mora aqui? – perguntou Tommy para o digimon.

    – Moro. Já faz muito tempo. Mas não sei se continuarei, ainda mais com o papo dos novos digiescolhidos, e com o novo tipo de apocalipse que está prestes a chegar.

    – Como assim? – perguntou J.P.

    – É bem simples – soltou Kunemon. – O caso dos quatro digiescolhidos que contem os Xros Loaders. Eles serão os futuros dominadores do Digimundo em questão de tempo, e isso para poder esperar o renascimento de Lucemon e seu exército de tiranos. Mas por outro lado tem os dez escolhidos, que hoje são apenas seis crianças, pois os outros quatro guerreiros se sacrificaram, e não se sabe quando renasceram, e se isso ocorrerá. Mas também têm os antigos digiescolhidos, que provém de digivices diferentes, digivices como o Original, D-3, D-Power e o Data Link Digivice. Muitos acreditam que serão eles os escudos e armas dos dez guerreiros lendários, mas eles são muito mais que isso, porém isso não convém a mim lhes contar o que sei sobre tudo.

    – Mas então por que nos conta isso? – perguntou J.P.

    – Porque eu sei quem vocês são. Sei também do que estão atrás e onde podem encontrá-los.

    – Você sabe onde todos estão? – perguntou Tommy.

    – Não sei de todos, sei somente de alguns, ao qual tive a oportunidade de conversar. – respondeu o digimon, que até determinado momento havia se demonstrando um sábio.

    Um brilho ofuscante saiu da escuridão do bolso de J.P., e finalmente eles perceberam o que estava acontecendo com o digivice.

    – Meu digivice está brilhando! – exclamou tirando o objeto do bolso.

    Ele apontava para o monumento, que assim que pressentiu o calor concedido da luz do digivice, começou a rachar-se estava partindo-se, rompendo-se, quebrando.

    – Está acontecendo! – gritou Kunemon surpreso.

    – O quê?! – perguntaram os digiescolhidos não entendendo a felicidade do garoto.

    – A renascença de um digimon que fora morto com dignidade, havia se sacrificado para salvar o Digimundo das mãos de Anubismon, e agora está vindo para o novo triunfo que cada vez mais se aproxima.

    “Digimon que lutou contra Anubismon?”, se perguntou Tommy.

    – Mas isso é uma coisa boa ou má? – perguntou J.P. protegendo os olhos da tanta presença de luz.

    – Você logo saberá! E perceberá que seremos salvos novamente!

    – Será mesmo? – perguntou J.P.


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