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Uma luta final, e aí? O que será que ocorrerá nessa luta?
Pegasusmon e Agnimon estavam protos para travar uma luta que não seria algo fácil de ser esquecido, pois eles – num passado não tão distante – eram amigos, e agora, iriam travar uma luta emocionante.
– Se realmente for você Patamon, porque quer me enfrentar e que ideia é essa de pegar a alegria dos cidadãos daqui? – perguntou Agnimon.
– Será que você não percebeu? – perguntou Pegasusmon saindo do chão e planando sob o ar. – Eu sou um ex-arcanjo. Me tornei o que sou graças a vocês, digiescolhidos lendários. Me sacrifiquei e me tornei o que sou agora, e tenho que ajudar meu irmão a renascer, pois será ele o único a por ordem e melhorar o Digimundo, segundo suas ordens.
– Será que você não consegue enxergar que o que está fazendo é maldade?
– Ele não está nem aí para o que diz, guerreiro do fogo. – disse Digitamamon.
O cavalo-alado voou rapidamente na direção dos dois digimons adversários, tentou atingi-los usando sua cabeça.
Agnimon percebendo a ocorrência, conseguiu jogar Digitamamon para fora do alvo de ataque de Pegasusmon, porém, ao fazer isso, ele quem se tornou o alvo. Assim que a cabeça do digimon cavalo-alado aproximou-se dele, ele protegeu-se recebendo o impacto com os braços cruzados sobre o peitoral, e as pernas em base para não cair.
O impacto entre os dois digimons, lançou-os para lados opostos, porém nenhum dos dois ficaram feridos. A defesa de Agnimon foi usada no momento certo.
– Não entendo por que essa maldade, Patamon! – gritou Agnimon partindo para o ataque. – Salmandra Ardente! – atacou usando seus poderes de fogos que saiam pelos furos existentes nos punhos, joelhos e pés. Ele estava girando em torno do adversários, e assim, envolvendo-o com chamas do seu corpo.
– O que você tá fazendo, maldito?
– Te ajudando! – atacou surgindo das chamas e dando um soco super potente em Pegasusmon.
Pegasusmon foi lançado ao chão, foi arrastado pelo impacto super potente do soco de Agnimon.
– Pare agora, eu não quero te matar... – disse Agnimon.
Pegasusmon ergueu-se lentamente.
– Não entendo, se não quer me matar, então pra quê me ferir? – pôs-se a planar. – Chuva de Agulhas! – lançou várias agulhas afiadas que caiu sobre Agnimon e Digitamamon.
– Ahhh! – gritou Digitamamon sentindo as agulhadas.
“Droga! Não posso deixá-lo vencer, mas também não posso matálo. O que eu faço?”, se perguntava Agnimon.
Assim que a chuva de agulhas – literalmente falando – terminou, Agnimon partiu pra cima de Pegasusmon para atacá-lo novamente, mas o digimon fora muito mais agiu e atacou antes de qualquer coisa.
– Estrela Cadente! – atacou lançando estrelas luminosas com suas asas.
O ataque não foi diretamente para o guerreiro lendário, e sim, para Digitamamon. O digimon-ovo tentou se proteger com sua casca, mas ela começou a romper por causa dos ataques de seu inimigo.
– Errou! – girtou Agnimon não percebendo que o ataque não fora para atingi-lo.
– Não errei não. – respondeu Pegasusmon.
Quando Agnimon se deu conta de quem fora atingido pelo ataque, já era tarde demais, Digitamamons estava rompendo-se em dados.
– Você vai ver! – gritou Agnimon.
Zoe, que ainda se encontrava jogada no chão, estava começando a despertar. Sua visão estava meio embaçada, mas conseguia ouvir os gritos e os barulhos provocados por uma luta a qual não estava conseguindo ver direito quem estava lutando.
Quando Agnimon fora atacar o adversário, este voou e atacou novamente Digitamamon com sua “Chuva de Espinhos”.
– Adeus! – disse Digitamamon que agora estava se tornando digicódigos, e não mais dados.
Usando os braceletes, que continha nas patas, Pegasusmon absorveu os digicódigos que estavam escondidos em Digitamamon, e ficou alegre.
Zoe estava se erguendo do chão, sua visão tinha melhorado. Ela podia ver Pegsusmon e Agnimon.
– O que está havendo? – perguntou ainda meio zonza.
– Zoe! – gritou Agnimon percebendo que Pegasusmon havia percebido que a menina despertara.
– Corra! – gritou Agnimon.
– Ela vai ser minha! – exclamou Pegasusmon partindo em direção a ela.
Agnimon alopradamente saltou em cima de Pegasusmon antes que ele pudesse pegar Zoe.
No susto, zoe saltou para o lado desviando-se da queda dos dois digimons.
– Isso não vai ficar assim! – disse ela pegando o digivice. – Digiespírito... Evolução!
“Ela está digiesvoluindo, assim poderemos acabar com ele.”, pensou Agnimon esquecendo até o tão bom que aquele digimon foi para ele numa vida passada.
– Kazemon!
Pegasusmon havia percebido o que estava preste a acontecer. Agnimon estava agarrando-o para que não pudesse escapar, pois seria a Kazemon quem ponharia o fim naquilo tudo.
– Ataque agora, Kazemon! – gritou Agnimon que havia imobilizado o corpo de Pegasusmon.
– Brezza Petallo! – atacou usando as pontas dos dedos para criar tornados.
O ataque atingiu tanto seu companheiro quanto seu inimigo, mas Agnimon estava disposto a receber os ataques para enfraquecer Pegasusmon.
Kazemon continuou atacado, apesar de muitas vezes tentar parar porque estava atingindo Takuya, alguém ao qual aos poucos estava conseguindo conquistá-la.
– Pode continuar! – ordenou Agnimon.
– Não posso! – ela respondeu.
– Pode sim! eu estou contigo nessa!
Ela continuou atacando e atacando cada vez mais. Tanto Pegasusmon quanto Agnimon estavam feridos e fracos, agora teriam que usar um ataque para finalizar aquilo.
Repentinamente Pegasusmon escapou dos braços de Agnimon, ele começou a planar no ar e subir cada vez mais. Kazemon estava seguindo-o.
Cada vez mais Pegasusmon subia ao céu, ele não estava voando, parecia que estava sendo levado por uma força superior.
Um feixe de luz caiu do céu, atingiu Kazemon que caiu diretamente rumo ao chão, mas Agnimon conseguiu agarrá-la com seus braços.
– O que aconteceu lá em cima? – perguntou Agnimon.
Após a pergunta, Kazemon nem teve tempo de responder, pois uma imensa bola caiu sobre os dois. O que era aquilo?
Segundos após uma imensa cratera estava naquele lado da cidade. As duas crianças haviam voltado ao normal, não eram mais digimons.
– Você tá bem? – perguntou Takuya tossindo.
– Estou. – respondeu pondo a mão sobre a boca e deixando sair algumas tosses.
– O que será que fez isso? – perguntou Takuya observando a imensa cratera onde eles estavam localizados.
– Veja, Takuya! – disse Zoe apontando para o meio da cratera, lá se encontrava um pequeno digimon.
O pequeno digimon era Tokomon, um digimon pequenino, quadrúpede e branco-rosado. Mas ele começou a brilhar, ele estava evoluindo, passando a ser agora Patamon, seguindo por Angemon, HolyAngemon e agora se tornara Seraphimon.
O digimon virou-se para os dois digiescolhidos lendários.
– Obrigado, crianças! Vocês libertaram meu espírito, mas o problema é que não poderei lutar ao lado de vocês, pois não renascerem tão cedo. Por favor, encontrem os meus dois irmãos Arcanjos e purifiquem Lucemon.
Seraphimon brilhou, brilhou e brilhou até desaparecer.