Digimon Frontier - As Novas Aventuras II

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    Capítulos:

    Capítulo 27

    Liberte O Arcanjo - Parte I

    Um arcanjo? Quem será?

    Takuya e Zoe já iniciaram o dia com os bons-dias que todos os Palmons e Tentomons lhes davam.

    – Bom dia! – respondeu Takuya com um sorriso estampado na cara. Em seguida o menino virou-se para amiga e cochichou. – Não sei quanto tempo mais vou aguentar ficar com esse sorriso na minha cara.

    – Ah, para com isso! – respondeu ela sorridente.

    – Não estou brincando, Zoe.

    – Oi! – disse um digimon que passava no momento em que Takuya estava dando ataques.

    – Olá! – responderam os dois seguidamente um do outro.

    – Vejo que são novos por aqui.

    – É... chegamos ontem. – respondeu Zoe.

    – Bem, eu sou Digitamamon. – cumprimentou as crianças dando um aperto de mão com sua pata de dragão. Ele era coberto por uma casca de ovo que continha um buraco, ao qual podia ver seus olhos. Ele não tinha braços, que na verdade não estavam a mostra.

    Takuya olhou estranhamente, recordou da conversa que havia tido com a amiga mais sedo, antes de saírem do restaurante Sorrisos Digitais.

    – Desculpe, mas precisamos ir. – disse Takuya puxando a amiga pelo braço.

    – Espere aí, Takuya! – disse ela escapando dos braços do amigo. – Foi um prazer conhecê-lo, senhor Digitamamon.

    – Não precisa me chamar de senhor, sou somente Digitamamon. – parou de falar e seguiria em frente, porém percebeu que precisava falar algo antes de partir. – Se quiserem me encontrar para que eu possa lhes contar a história daqui basta ir ao posto de turismo, eu trabalho lá.

    – Iremos sim. – respondeu a menina toda animada.

    Os três seguiram adiante, as crianças para um caminho em busca de crianças e o digimon para seu trabalho.

    Takuya parecia meio bravo com Zoe, porém não demonstrava tanto. Mesmo assim continuaram a missão de irem em busca de encontrar algum digiescolhido ou saber alguma coisa sobre eles. Apesar de já terem andando por quase que a cidade inteira, não haviam sequer encontrado uma pequena pista ou detalhe que dissesse ou informasse sobre algum digiescolhido passou por ali.

    – Já estamos há horas e horas buscando alguma informação e nada.

    – Por quais locais já passamos?

    – Já passamos pela região leste, norte e oeste. – respondeu Takuya com um pequeno mapa nas mãos.

    – Então só temos uma chance para sabermos algo, e só pode estar no sul da cidade.

    – Isso mesmo. – disse guardando o papel. – Mas antes de irmos lá, você não achou nada estranho naquele digimon com casca de ovo?

    – Como assim? Você percebeu alo diferente ao qual eu nem prestei atenção?

    – Não é isso... algo me diz que ele pode saber de algo ou estar escondendo algo de nós.

    – E o que seria, Takuya?

    – Pensa comigo. Sabe quando conversamos mais cedo sobre algum digimon está controlando risos dessa cidade.

    – Lembro. Mas a gente só estava brincando, não era?

    – Bem – iniciou –, de inicio pensei o meso, mas aquele digimon... – pôs a mão no queixo. – Ele tem algo misterioso que me deixa em decline.

    – Eu acho que você está jugando o livro pela capa, mas se quiser podemos ir lá na loja de turismo.

    – Pra mim tudo bem.

    – Mas primeiramente, vamos para o sul. Ainda não procuramos nada por lá.

    As duas crianças continuaram a caminhada, porém não percebiam que estavam sendo vigiados todo o tempo. Mas quem estaria os vigiando e por quê?

    Pelo meio do caminho os digiescolhidos lendários puderam sentir uma negatividade se aproximando deles, mas porque e o quê? Não importava para onde olhavam ou para o que olhavam, pois não viam nada além das próprias construções da cidade.

    Zoe começou a sentir alguns calafrios, um vento triste passou pelos dois, e deixou-os tão fracos que era como estar num lugar quente e frio ao mesmo tempo, era como febre, era uma alucinação que os dois estavam passando, porém era a menina quem estava passando pelo pior no momento.

    – Takuya... eu... – soprou Zoe o que conseguia falar, pois seu corpo estava tão fraco.

    “Zoe!”, ela ouviu antes de apagar.

    Takuya pegou o corpo das meninas com seus braços e sem saber para onde correr, continuou seguindo para o sul. A primeira casa que encontrou, foi pedindo ajuda.

    Com a ajuda de um Pegasusmon – um digimon de corpo de um cavalo de tons alaranjados e amarelados, e também um ser alado. –,  Takuya se preocupou menos com a saúde da amiga.

    – Ela vai ficar bem?

    – Melhor do que nunca. – respondeu o Pegasusmon. – Mas o que houve para que ela ficasse em tal grave estado?

    Takuya explicou que enquanto andavam na direção daquela área, onde se encontrava agora, a menina começou a passar mal, era como se algo ruim tivesse passado pelos dois, porém só havia a atingido.

    – Então o caso é mais grave do que eu pensei...

    – Como assim?

    – Sua amiga está em perigo de vida ou morte, ela deve ter sido atingida por um tirano.

    – Quem é ele?! – perguntou Takuya se agitando. – Vou mostrar pra ele do que sou capaz! – fechou os punhos.

    – O importante agora é sua amiga.

    – E como você vai ajudá-la. Você não pode curá-la ou algo do tipo?

    – Só há um curandeiro nesta cidade.

    – Quem é e onde ele está?

    – Ele se encontra na parte leste da cidade, com certeza agora deve estar trabalhando. – respondeu Pegasusmon. – O nome dele é Digitamamon. Você poderia ir chamá-lo e eu fico aqui cuidando da menina.

    – Tudo bem! – reagiu o menino saindo do local o mais rápido que podia.

    Ele corria o mais rápido que podia usando suas duas pernas para tal energia, apesar de se encontrar cansado de tanto buscar notícia sobre algum digiescolhido, não parava de correr para um pequeno descanso.

    Sua respiração estava afobada, suas pernas vibravam, mas isso não importava para ele no momento. O importante, o mais importante era salvar a vida de sua amiga, de sua paixão.

    Assim que chegou à loja de turismo, já deu de cara com Digitamamon que perguntou se ele estava bem, pois estava agachado com as mãos no joelho e com a respiração acelerada.

    – Preciso... da sua... ajuda. – disse dando pausas a quase que cada palavra, pois precisava pôr o oxigênio para dentro do corpo e liberar o gás carbônico.

    – Ajuda? O que houve? – perguntou. – Onde está sua amiga?

    – É ela mesma. Ela precisa da sua ajuda, você é um curandeiro e preciso que a cure.

    – Curandeiro? Acho que você está falando com a pessoa errada. – deu uma pausa. – eu posso até ajudar nos melhoramentos dela, mas não sou curandeiro.

    – Como não? Pegasusmon disse que você era. – soltou a voz o mais alto que pode. – Se não quer ajudá-la basta falar que não quer.

    – Não é que eu não queira, mas porque você foi falar com Pegasusmon, ele é tirano.

    – Do que você está falando? – perguntou Takuya. – Se não fosse ele a Zoe estava pior do que antes.

    – Eu quem deveria perguntar sobre o que você está falando. Mas vou te contar uma coisa...

    – Não tenho tempo para que me conte algo. – disse desesperado. – Preciso ajudar minha amiga.

    – Tudo bem eu ajudo ela com o que eu puder. – disse pondo o pé na estrada ao lado do garoto.

    Pelo caminho Takuya pode explicar o que houve até o momento e assim Digitamamon pode lhe explicar o porquê de ter chamado Pegasusmon de tirano. O digimon explicou que o ser alado não estava nos dia de um ser celestial, e sim, num ser demoníaco, pois era ele quem estava absorvendo as energias dos sorrisos dos digimons. Era desse modo que ele ganhava poderes para entregar ao poderoso Lucemon, que até o momento todos comentavam de seu renascimento.

    – Então Zoe pode estar correndo perigo! – percebeu Takuya aumentando a velocidade.

    – Desculpe não ter contado antes para vocês. Eu contaria hoje de manhã, mas vocês pareciam estar apressados e por isso não quis perturbá-los.

    – Quem deve desculpa sou eu. – estava ofegante. – Eu julguei sem conhecer, e por isso a Zoe está em perigo.

    – Não se tormente tanto. Ela vai ficar bem, tenho certeza.

    – Isso mesmo! – exclamou Takuya. – Eu posso evoluir e tenho que evoluir. – arrancou o digivice do bolso enquanto corria.

    Em minutos seguintes já se encontravam na parte sul da cidade. Exatamente no local onde Takuya havia deixado Zoe com Pegasusmon.

    – Onde ela está?! – perguntou Takuya vendo que nem sua amiga, nem seu novo rival se encontravam no lugar onde ele os deixou.

    – Tem certeza que aqui?

    – Total.

    “Estão a minha procura?”, perguntou uma voz que ecoou como um sussuro no ouvido dos dois.

    Takuya e Digitamamon olharam para trás, e o encontraram repentinamente. O digimon alado se encontrava com a menina deitada em suas costas. Ele fez um agachamento com as patas frontais e abaixando a cabeça, assim a menina escorregou até ficar deitada pelo chão, desacordada.

    – Ela está fraca demais. – disse Pegasusmon rindo. – Arranquei dela praticamente toda sua alegria, e creio que ela não despertará tão cedo.

    – Como você pode?! – estava fervendo os nervos.

    – E como sempre você está do lado do bem, não é Digitamamon?

    – Eu quem não acredito que um ex-arcanjo esteja do lado do mal.

    – E quem disse que ajudar meu irmão é está na maldade?

    – CHEGAA!!! – gritou Takuya deixando algumas pequenas gotas de lágrimas caírem. Pegou seu digivice e preparou-se para evoluir. – Digiespírito Evolução... Agnimon!

    – Vamos brincar! – disse Pegasusmon rindo.


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