A Caçada

Tempo estimado de leitura: 13 minutos

    18
    Capítulos:

    Capítulo 2

    Solidão

    Álcool, Drogas, Estupro, Linguagem Imprópria, Mutilação, Nudez, Sexo, Suicídio, Violência

    Mais um novo capitulo! Espero que gostem!

    "Sempre e para todo o sempre"....."Sempre e para todo o sempre".....

    Essas palavras ecoavam em meus ouvidos enquanto eu despertava em uma cama macia e quente, meus olhos ardiam e minha cabeça doia.

    Assim que gemi pela dor uma mulher com roupas que indicavam ser uma Freira, veio até mim.

    "Shh...não se mecha, pequena, você têm que descançar" Ela disse com uma voz gentil e acolhedora.

    "Não! Eu quero meus pais, onde eles estão?" Eu disse em protesto a tentativa dela de me fazer volta a me deitar.

    Ela me olhou com aqueles olhos azuis que continham uma pena e tristeza, que soube erá uma notícia ruim que escutaria em seguida.

    "Tsc...tsc...Pobre criança, não sei como lhe dizer, más...Quando encontramos você...Estava caida no chão em uma viela. Não temo nenhuma notícia de seus pais, você estava sozinha e om apenas um medalhão, nós o guardamos nesta gavetinha ao lado de sua cama" Disse com carinho "Desculpe-nos, mais nada sabemos de seus pais, acreditdo que possam terem morrido na confusão, meus pesa...."

    "NÃO! VOCÊ ESTÁ ERRADA! ELES NÃO ESTÃO....Estão....MORTOS! EU QUERO ELES AQUI E AGORA!"  Eu gritava aos prantos "MÃE! PAI! CADÊ VOCÊS? POR FAVOR!"

    Eu chorei, chorei e chorei, por duas semanas inteiras, não queria comer, não conseguia fazer nada, ném durmi, pois era só fechar os olhos que tudo se repetia em minha mente. 

    ...

    Com o tempo eu fui me conformando com a possivel morte de meus pais. Desde que eu acordei na enfermaria do orfanato Santa Gertrudes, eu convivo com outras crianças orfãs, eu acabei por não fazer amizade com elas durante um mês inteiro, um mês na solidão. No meu segundo mês no orfanato, após horas falando com a freira Gesmine Nicolau (a freira que têm cuidado de mim, com amor e carinho desde minha chegada)está me convenceu de que devo fazer amizades durante minha -inevitavel- estadia.

    "Eu não quero fazer amizades." Eu disse com certa raiva.

    "Pequena, temos que fazer amizades, não podemos viver sem amigos" Ela disse com carinho e uma forte voz que me fez lembrar de minha mãe, naquele momento eu soube que deveria obedece-la.


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