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Tobi-chi: Yo minna-san, Tobi-chi diz olá! O senpai diz olá! Todo mundo diz olá... *interrompido*
Deidei-chi: Oi pessoal! *olhar maligno* Adivinhem só... SIM, TÁ TUDO DOMINADO >8D Sequestramo aquela trouxa da autora e agora nós comandamos essa fic, MWAHAHAHA! *engole um mosquito* Cof, cof, cof...
Tobi-chi: Cuidado senpai, cuidado senpai! *bate nas costas do outro*
Deidei-chi: Hum... *pigarreia* Bom, deixemos a mera mortal se comunicar com vocês... Anda, diga alguma coisa *dá um tapa que nem faz cócegas no braço da autora*
Autora: Bom, pessoal... Como podem ver, hoje invadiram as notas da Autora... Não fui sequestrada, esse loirinho tá inventando. Na realidade ele só queria aparecer um pouco mais e me pediu para deixá-lo falar aqui nas notas!!! No mais, boa leitura!
O loiro impaciente discutia com os outros dois chibis morenos:
— Báh... Cansei de falar com vocês, hum! — ele deu de costas e começou a caminhar pelo corredor.
— Né, Ita-chibi... Esse Deidei-chi é tão estressado... — cochichou o mais novo.
— É... Incrível como que, mesmo ele sendo alter ego do Deidara, possui a personalidade idêntica a do mesmo! — expôs o chibi com sua poker face.
— SENPAI! SENPAI! — de uma das portas daquele corredor, surgiu um pequenino mascarado, segurando um monte de pirulitos. — Espera o Tobi-chi! — pediu fechando a porta e correndo atrás do loirinho.
— Droga... Esse Tobi-chi não me deixa em paz... — ele olhou para o lado, irritado. — Se bem que, o lado positivo é que esse mané faz tudo o que eu digo e ainda me dá doces! — sorriu diabolicamente.
— Olha só... É o chibi gorducho e o irmão mais novo! — o mini apontou para os moreninhos. — Tobi-chi diz olá! — ele acenou rindo.
— Gorducho... Gorducho... GORDUCHO?! — pensou o pequeno furioso.
— Né, Ita-chibi... Não dê bola para o que ele diz! Você sabe que o Tobi-chi tem problemas... — o mais novo tentou acalmar o outro, passando a mão em seus ombros.
— C-Claro que isso não me atinge! — exclamou o mais velho tomando a frente. — Né, Sasuke-chi... Esse é o Tobi-chi... Você já o conhece da escola, enfim... — comentou entediado.
— Sim, sim... Uau, quantos doces, você tem aí! — admirou-se Sasuke-chi.
— Uhum... Tobi-chi adora doces! — confessou dando de costas e voltando a correr até Deidei-chi. — Mas Tobi-chi só os dividi com o senpai! Bye, bye! — ele esclareceu passando a caminhar ao lado do loiro.
— Como se nós quiséssemos... Humpf! — bufou o maior enraivecido.
— Nha, Ita-chibi... Não esquenta não, vamos... Quero conhecer todos os seus amigos! — o menor mudou de assunto com os olhos brilhantes.
— H-Hai... Mas né, Sasuke-chi... A partir daqueles dois idiotas a tendência é só piorar! Depois não diga que eu não avisei! — ressaltou temeroso.
— Tudo bem, apenas vamos! — pediu segurando-se no braço do outro.
— Certo! — aceitou começando a andar.
Os mini Uchiha, bravamente seguiram pelo corredor até a sua parte mais escura, onde as luzes encontravam-se quebradas e alguns dos cacos continham manchas de sangue:
— Medonho... — murmurou o chibi se escondendo atrás do mais velho.
— Eu te avisei, Sasuke-chi! Agora vamos... — prosseguiu calmamente.
Nisso, de uma porta próxima dali, saíram dois pequenos de mãos dadas:
— Né, Konan-chi... Que tal irmos comer pizza? Ainda tenho algum dinheiro que sobrou da minha mesada! — sugeriu o menino de cabelos alaranjados.
— Yahiko-chi, eu quero comer crepes! — ela anunciou autoritária.
— M-Mas pizzas são muito mais... — foi interrompido.
— EU QUERO CREPES! — ela berrou olhando-o com ódio.
— C-Certo... Você venceu! — se rendeu e olhou para o lado. — Ora, Ita-chibi? — ele notou o colega de clube se aproximando.
— Olá! Né, Sasuke-chi... Esse é o Yahiko-chi, líder do nosso clube da escola! — ele apresentou. — E essa é a sua... Sua... — o mini parou para pensar. — Né Konan-chi, o que vocês são um do outro? — ele indagou inocente.
— N-N-Nós?! S-Somos amigos... Né, Yahiko-chi? — ela perguntou completamente corada.
— Hãaan? Mas eu achei que fossemos namora... — foi interrompido pelo soco no estômago. — Amigos, nós somos amigos... Cof, cof! — confirmou tossindo.
— Mas né, o que aconteceu aqui? As luzes estão quebradas... — observou o Uchiha mais novo.
— Bom, Hidan-chi e Kakuzu-chi tiveram uma discussão esses dias aê... — contou o líder.
— Porém não foi nada grave, né? Então vamos, Yahiko-chi! — a menina puxou o alter ego pelo braço e logo sumiu dali.
— Kyah... Que amizade bonita! Queria ter um amigo que me levasse para comer também... De preferência uma sopa de tomate! — argumentou Sasuke-chi.
— É... Eu queria um que me levasse numa loja de doces e me deixasse o levar à falência lá! — murmurou entediado.
— Tenso... — o mais novo olhou para o lado.
Os dois pequenos finalmente chegaram à última porta do corredor.
— Bom! Vamos bater... — Ita-chibi deu dois toques na madeira escura e úmida da porta.
Após isso, sentiu algo gelado nas costas da mão e olhou para a mesma.
— Vish! Esse molhado na porta é sangue... Nem vou contar pro alter ego tolo do tiozinho tolo, vai que ele desmaia! — pensou engolindo a seco.
De repente a porta se abriu sozinha:
— Quem ousa me interromper em meu ritual de adoração à Jashin? — indagou o mini deitado no meio de um símbolo desenhado sobre o chão com sua foice enfiada na barriga.
— Ahhhhhhhhhhhhhh! — gritou o mais novo em pânico.
— Acalme-se, Sasuke-chi... Ele é assim! — pegou na mão do outro e se aproximou do suicida. — Bom, este aqui é o Hidan-chi... Hidan-chi, este aqui é o Sasuke-chi! — apresentou os dois.
— Oh, olá Sasuke-chi! Quer se juntar a mim nessa oração sangrenta? — perguntou naturalmente.
— Ele não pode Hidan-chi, ele não é imortal como você! — expôs o mais velho com sua poker face.
— Entendo, mas se virem aquele desgraçado do Kakuzu-chi, digam para que ele que eu o estou chamando! — pediu voltando a olhar para o teto. — Ah... Como isso é bom! — passou a ignorar o mundo novamente, apreciando aquele momento de dor.
— Vamos, Sasuke-chi! — pegou na mão do mais novo que estava estático por causa daquela cena e o puxou consigo.
Os pequenos voltaram para o corredor outra vez e seguiram pelo mesmo. Um chibi suspeito com uma mala preta em mãos abriu uma das portas e quando ia adentrar:
— Kakuzu-chi?! — inquiriu o mais velho enfadado.
— Ita-chibi... Não tenho tempo para você, tenho que contar essa mala de dinheiro que consegui vendendo revistas adultas no mercado negro chibi! — informou sério.
— Bem, Sasuke-chi... Esse é o Kakuzu-chi! Aliás, o Hidan está te chamando lá no apartamento dele! — apresentou e logo após avisou para o outro.
— Deve ser aquela palhaçada de ritual para Jashin isso, Jashin aquilo... Tenho mais o que fazer! — deu de costas, entretanto foi interrompido pelo o outro que, ainda da porta de sua casa, o olhou.
— O que foi que você chamou de palhaçada, hein Kakuzu-chi? — perguntou enfurecido.
— Não tenho tempo pra você, seu religioso maníaco! — começou a caminhar.
— O QUÊEEEE? — fulo de raiva o chibi pegou sua mini foice e saiu correndo atrás do outro. — Eu vou te matar e oferecer a sua cabeça à Jashin, seu filho da puta! — pulou nas costas do chibi ganancioso e começou a lhe dar foiçadas na cabeça.
— Mas que desgraça... Porque raios eu tinha que morar justo no apartamento de frente para esse idiota? — se martirizou entrando em casa com o chibi suicida agarrado em suas costas e fechou a porta.
— Vish... Vamos embora daqui logo, que a coisa vai ficar feia! — alertou Ita-chibi pegando na mão de Sasuke-chi e o levando consigo dali.
Andaram mais um pouco e se depararam com um vaso enorme perto do elevador:
— Cruzes! Tem uma planta carnívora ali! — apontou o chibi assustado.
— Nem... É o Zetsu e o Zetsu-chi! — informou o outro com sua poker face.
— Nossa... Coitadinho do Zetsu-chi! Eu não sabia que ele era tão pobrezinho a ponto de morar em um vaso pequeno desses... — expôs o pequenino com os olhos marejados.
— Idiota! — o mini planta saiu da terra do vaso e desceu até o chão. — Sou uma planta, por isso não preciso de casa... Apenas de terra! — alertou calmamente e logo se tornou agressivo. — Vamos devorar eles, vamos! — olhou sadicamente para os dois.
— Kyahhh! Tô com medo! — o mais novo se escondeu atrás do parceiro.
— Nha... Liga não! Zetsu é um cara de duas personalidades! — avisou o mais velho passando a mão na cabeça do moreno.
— Uma planta bipolar? Que estranho! — contou confuso.
— Quem você chamou de planta? — indagou irritado.
— Ora, você mesmo disse que é uma planta por isso não precisa de casa... — lembrou Sasuke-chi imitando a poker face do outro.
— Né, eu não sou necessariamente uma planta... — contou o lado preto pensativo. — Mas também não somos necessariamente humanos... — contradisse o lado branco. — Mas se necessariamente não somos nem humanos e nem plantas, que desgraça que somos? — inquiriu furioso o lado preto. — Bem, se não somos humanos e nem plantas, creio que não sejamos uma desgraça, se bem que de fato, não ser humano nem planta em si já é uma desgraça... — continuou o branco discutindo com o lado preto.
— Báh... Minha cabeça tá girando com essa conversa do Zetsu-chi branco com o Zetsu-chi preto! — confessou Sasuke-chi confuso. — Afinal, são humanos, plantas ou desgraça?
— Esquece! Deixemo-los em paz enquanto executam o seu monólogo esquisito! — pegou o outro pela mão e saiu de lá.
Os pequenos Uchiha prosseguiram em sua arriscada missão para conhecer todos os “amiguinhos” de Ita-chibi.
Quando passavam em frente a porta ao lado do apartamento de Deidei-chi viram-na abrir e de lá um pequeno chibi de cabelos vermelhos e olhos entediados, com alguns bonecos em mãos, saiu:
— Olha só... Sasori-chi! — admirou-se o moreno.
— Yo Ita-chibi, Sasuke-chi... Como vão as coisas? — inquiriu desinteressado. — Tô indo pai, tchau! — ele despediu do mais velho virando-se para dentro do apartamento.
— Tome cuidado... — foi interrompido pelo pequeno que bateu a porta em sua cara. — Quanto desamor... — suspirou voltando para seu quarto.
— Estamos muito bem e você? — indagou Ita-chibi.
— Ah... Eu tô bem! Só tenho que levar essas marionetes consertadas para a loja do pai! — informou apático.
— Hum... Entendo... — foi interrompido pelo loiro que surgiu no final do corredor.
— DANNA! — gritou correndo até o ruivinho.
— Ah... Era só o que me faltava! O que foi Deidara-chi? — perguntou com desprezo.
— Vamos... — pegou na mão do outro. — Venha ajudar a mim e o Tobi-chi no nosso plano para explodir esse prédio, hum! — pediu com chamas nos olhos.
— Até parece... A loja de marionetes é aqui ao lado, não posso destruir nada por aqui... Aliás, se não se deu conta nós moramos nesse “prédio” seu retardado! — ralhou irritado.
— Mas danna, eu... — foi interrompido.
— Nha... Deixe-me fora dessa! Se quiser explodir alguma coisa, o faça sozinho! — ordenou soltando-se do amigo e começando a caminhar.
— DANNA, você é um medroso, hum! — argumentou nervoso.
— Se você diz... Não vou perder meu tempo discutindo! — ignorou e virou-se para os outros dois. — Até mais, Ita-chibi e Sasuke-chi! — esboçou um leve sorriso para os morenos que apenas acenaram e rapidamente sumiu do corredor.
— Droga... O danna me abandonou! Hey vocês dois... — ele apontou para os chibis Uchiha. — Tornem-se meus subalternos e me ajudem em meu plano para explodir esse prédio, hum! — ordenou imperativo.
— Ai, ai... Acho que só falta uma pessoa para lhe apresentar, pois o Kisame-chi foi nadar na lagoa com o pai! — o mais velho notificou ao mais novo. — Vamos! — pegou na mão dele e começou a caminhar.
— Certo! — aceitou andando ao lado do outro.
— Hey... Não me ignorem, hum! — ele exigiu vermelho de raiva, entretanto os morenos não lhe deram a mínima. — PORRA! Eu também não preciso da ajuda de vocês... Hahaha! Irei explodir tudo isso aqui sozinho e mostrarei para o pai que sou melhor que ele, hum! — afirmou com o olhar maligno.
Depois de alguns passos, os dois alter egos chegaram à primeira porta do corredor. Deram dois toques e a porta abriu. O homem de cabelos vermelhos se abaixou para ver os chibis:
— Olá Ita-chibi... Esse é o Sasuke-chi, certo? — perguntou sorrindo simpaticamente.
— Yo Nagato-san! — cumprimentou alegre. — Nagato-chi já está melhor? — inquiriu preocupado.
— Oh, Ita-chibi... Vieram vê-lo? — indagou se levantando.
— Sim, quero apresentá-lo ao Sasuke-chi! — informou estampando a sua poker face.
— Certo! Entrem... Ele está no quarto! — deu passagem para os pequenos.
Já no quarto do mais velho, sobre a enorme cama dele, o pequenino deitado, descansava.
Os dois chibis subiram sobre o leito e se aproximaram.
— Nagato-chi, você já está melhor? — perguntou se sentando ao lado dele.
— Um pouco... A gripe já está sarando mas ainda sinto um pouco de dor no corpo! — comentou fanho.
— Né, vim aqui para apresentá-lo ao alter ego tolo do tiozinho tolo... — foi interrompido.
— Aff, Ita-chibi... Para de ficar me chamando de tolo... — olhou para o lado irritado.
— Certo alter ego tolo, não vou mais te chamar de tolo... Mesmo que você seja um tolo! Certo, tolo, digo, Sasuke-chi? — caçoou com olhos zombeteiros.
— Kyahhh... Pare com isso, humpf! — virou a cara, nervoso.
— Calma pessoal! — pediu o ruivinho deitado, esboçando um leve sorriso.
— Tá certo! Sasuke-chi, Nagato-chi... Nagato-chi, Sasuke-chi! — apresentou apontando para os dois.
— Né, Nagato-chi... Você parece um chibi normal! — expôs o moreno mais novo.
— Entendo! Os membros do clube Akatsuki em geral são meio que... Peculiares! Eu estou no clube justamente por eles não fazerem nada... Eu tenho a saúde frágil, portanto não posso frequentar outro clube, pois todos exceto o da Akatsuki realizam diversas tarefas! — confessou entristecido.
— É... O Ita-chibi também já me disse algo semelhante na escola sobre esse clube Akatsuki não fazer nada! — lembrou pensativo.
— Sim, é por esse motivo que eu o frequento! Não possuo muita energia, por isso não gosto de ficar gastando a que acumulo! — contou desinteressado. — Enfim, vamos embora, pois o Nagato-chi precisa descansar! — pegou na mão do menor.
— Certo! Melhoras para você, Nagato-chi! — desejou sorridente.
— Arigatou, Sasuke-chi! — agradeceu retribuindo o sorriso.
— Ja ne! — despediu o mais velho descendo da cama com o mais novo.
Ao chegarem à porta o ruivo mais alto abriu a mesma para os dois:
— Venham nos visitar mais vezes, meninos! Nagato-chi quando estiver melhor, irá adorar brincar com vocês! — anunciou alegremente.
— Sim... Obrigado por nos receber! — Sasuke-chi agradeceu.
— Até mais! — despediu-se Ita-chibi.
Alguns minutos depois, os dois pequenos estavam se aproximando do apê de Itachi novamente, quando escutaram um cochicho:
— Ita-chibi, você está escutando... — foi interrompido.
— Shhh! — pediu por silêncio tomando o rumo do corredor outra vez e seguindo a voz.
Chegaram perto do elevador e viram um certo loirinho e um mascarado agachados por detrás do vaso com a planta carnívora.
— Solte esses pirulitos, Tobi-chi... Anda, junte as mãos... Vou te dar essas bombas de argila e você deve ir espalhá-las pelo andar de cima... Enquanto isso eu espalharei elas aqui nesse andar! — ordenou colocando a argila sobre as mãos do outro. — Vamos! — saiu correndo dali.
— Esconda-se Sasuke-chi! — o mais velho puxou-o pela gola da camisa e se escondeu do outro lado do vaso.
— Nós temos que detê-los senão a sua casa e a do tio Itachi vão para os ares! — sugeriu o mais novo.
— Eu sei! Mas como faremos isso? — inquiriu confuso.
— Eu posso neutralizar a argila com o chidori! — anunciou ansioso.
— Ora, desde quando você sabe usar o chidori? — perguntou curioso.
— É complicado e eu só consigo utilizá-lo uma vez por dia! Por isso, temos que coletar todas as bombas e uni-las num lugar só, daí eu libero o chidori e neutralizo todas de uma só vez! — explicou decidido.
— Ok, então! Irei atrás do Deidei-chi e você do Tobi-chi, ok? — notificou saindo detrás do vaso. — Vamos!
O menor foi até o andar de cima atrás do chibi mascarado, enquanto o maior foi atrás do loirinho. Quando o mais velho ia pegar a primeira bomba deixada em um cantinho ali:
— Ora, Ita-chibi! Vejo que caiu direitinho na minha armadilha! — avisou com um sorriso sádico.
— O que? Deidei-chi? — arregalou os olhos assustado.
— Eu e o Tobi-chi já havíamos espalhado essas bombas há algum tempo! Cochichamos de propósito atrás daquele vaso, para que vocês escutassem e se separassem! Portanto, mesmo que o Sasuke-chi consiga neutralizar as bombas do andar de cima neste momento, ele será incapaz de fazer o mesmo com as que estão aqui em baixo, hum! Diga adeus a esse mundo... Seu chibi balofo! — juntou as mãos em um selo.
— NÃO FAÇA ISSO DEIDEI-CHI... — gritou correndo na direção do loiro.
— KATSU!
De repente uma sequência de estouros pôde ser ouvida pelo corredor, entretanto, apenas o mau cheiro se alastrou pelo lugar.
— Eca... Que fedor de queimado! — o moreno tapou o nariz.
O loiro mais alto que surgiu na porta começou a rir descontroladamente:
— Eu escutei barulhos de explosões e vim ver o que era, mas... Hahahahaha, suas bombas de argila parecem mais àquelas bombinhas que as crianças ficam atirando no chão para estourar! — ele zombou com sarcasmo.
— N-Não pode ser... Eu, eu... Fracassei? — inquiriu-se frustrado.
— Relaxa, seu chibi estressadinho, hum! É normal que as suas bombas não explodam como as minhas... Afinal, você é umas vinte vezes, menor que eu! Consequentemente suas bombas são vinte vezes menores que as minhas! — esclareceu entediado.
— Mas elas explodem muito bem na escola... — foi interrompido.
— Idiota! Olhe só o tamanho desse lugar! Sua escola é uma miniatura, adaptada para o tamanho de vocês! Por isso que lá funciona... — olhou para o lado irritado.
— Hum... Entendo! Acho que vou ter que me conformar em apenas explodir a escola! — comentou abatido.
— Tudo bem, contanto que não me traga problemas... — exigiu preocupado. — Agora venha, eu terminei de limpar a cozinha e fiz panquecas, hum! — seguiu para dentro do apartamento.
— Panquecas? — os olhinhos brilharam e a baba escorreu pelo canto da boca. — Nha... Espera aí que eu vou chamar aquele idiota do Tobi-chi pra comer também! — avisou saindo correndo.
— Tudo bem, mas não demore! — pediu o maior berrando da cozinha.
Antes que alcançasse o elevador, a porta do mesmo se abriu e um certo chibi mascarado apareceu todo torrado, saindo fumaça da cabeça ao lado do moreno.
— Nossa, a explosão lá em cima foi tão forte assim? — inquiriu chocado.
— Não senpai, não... — foi interrompido pelo pequeno ao lado.
— Quando eu peguei a primeira bomba, senti que iria explodir naquele momento e usei o chidori! Daí esse maluco no mesmo instante, surgiu por detrás de mim e agarrou o meu braço que estava executando a técnica! — esclareceu com uma bela poker face.
— Tobi-chi viu a luz azul, senpai! — começou a chorar.
— Ele foi eletrocutado pelo chidori! — confessou olhando para o lado.
— Báh... A culpa foi minha por ter te envolvido nisso Tobi-chi! Venha, vamos comer panquecas lá em casa! — estendeu a mão para o amigo.
— S-Senpai! — os olhinhos brilharam. — Vamos, senpai! — saiu correndo e arrastando o loiro consigo.
— Calma Tobi-chi, não precisa correr desse jeito! — avisou enraivecido, porém os dois logo adentraram o apê do Deidara e fecharam a porta.
— É... Acho que no fim, tudo terminou bem! — suspirou o chibi mais velho aliviado.
— Sim, sim... Adorei conhecer todos os seus amigos! — sorriu alegremente.
— Bem, então vamos voltar pra casa! — pegou na mão do mais novo e o levou para dentro do apartamento.
Alguns minutos depois, a porta do elevador se abriu e de dentro dele saiu um chibi de óculos de sol e com roupas praianas e seu assistente com roupas normais, com uma pilha de panfletos em mãos:
— Né, Kabuto-chi... Vamos levantar a maior grana, vendendo esses convites para o novo parque aquático da cidade, né, né? — inquiriu radiante.
— Sim, sim... Orochimaru-chi! E acho bom que cinquenta por cento dos lucros entrem no meu bolso! — exigiu o outro de óculos redondos, ajustando-os ao rosto, entediado.
— Tudo bem... Preciso apenas levantar fundos o suficiente para ajudar o meu pai a pagar uma dívida da revista Play Baby e construir um novo lar subterrâneo para mim e minha nova querida morarmos! — explicou empolgado.
— Nossa... Muito interessantes essas suas metas! — desdenhou apático.
— Sim, eu sou um gênio! — sorriu soberbo. — E você Kabuto, pra que quer o dinheiro? — inquiriu curioso.
— Só quero tirar férias na praia! Só isso... — contou desinteressado.
— Nossa, que vida mais triste a sua... Trabalha como professor na Chibi High School e tira férias, sozinho na praia! — criticou com deboche.
— Orochimaru-chi... Você também dá aulas lá na escola, já ficou deprimido por causa do falecimento de sua antiga esposa e hoje está querendo levantar fundos para ajudar o seu pai pedófilo a manter a sua revistinha pedófila, cavar um buraco na terra e sustentar uma cobra a qual você chama de querida! — olhou com uma bela poker face para o outro. — A sua vida sim é triste... No passado eu costumava te admirar, mas hoje eu tenho pena de você! — olhou para o lado enfadado.
— Você não manja nada, Kabuto-chi! Agora cale-se, pois temos muito trabalho pela frente! — exigiu virando a cara.
— Claro, claro... Você tem toda razão! — desistiu seguindo o outro.
O final daquele dia se passou tranquilamente. Dentro do apê do tio Itachi, o pequeno alter ego sentiu-se muito bem acolhido pelo mais velho e pôde desfrutar de muita diversão, brincando com o seu “irmão” alter ego, Ita-chibi.