Eu sou o Sasuke-kun e você tem que me amar.

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    16
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    Capítulo 16

    Os membros peculiares do clube Akatsuki.

    Álcool, Linguagem Imprópria, Nudez, Violência

    Tobi-chi: Yo minna-san, Tobi-chi diz olá! O senpai diz olá! Todo mundo diz olá... *interrompido*

    Deidei-chi: Oi pessoal! *olhar maligno* Adivinhem só... SIM, TÁ TUDO DOMINADO >8D Sequestramo aquela trouxa da autora e agora nós comandamos essa fic, MWAHAHAHA! *engole um mosquito* Cof, cof, cof...

    Tobi-chi: Cuidado senpai, cuidado senpai! *bate nas costas do outro*

    Deidei-chi: Hum... *pigarreia* Bom, deixemos a mera mortal se comunicar com vocês... Anda, diga alguma coisa *dá um tapa que nem faz cócegas no braço da autora*

    Autora: Bom, pessoal... Como podem ver, hoje invadiram as notas da Autora... Não fui sequestrada, esse loirinho tá inventando. Na realidade ele só queria aparecer um pouco mais e me pediu para deixá-lo falar aqui nas notas!!! No mais, boa leitura!

    O loiro impaciente discutia com os outros dois chibis morenos:

    — Báh... Cansei de falar com vocês, hum! — ele deu de costas e começou a caminhar pelo corredor.

    — Né, Ita-chibi... Esse Deidei-chi é tão estressado... — cochichou o mais novo.

    — É... Incrível como que, mesmo ele sendo alter ego do Deidara, possui a personalidade idêntica a do mesmo! — expôs o chibi com sua poker face.

    — SENPAI! SENPAI! — de uma das portas daquele corredor, surgiu um pequenino mascarado, segurando um monte de pirulitos. — Espera o Tobi-chi! — pediu fechando a porta e correndo atrás do loirinho.

    — Droga... Esse Tobi-chi não me deixa em paz... — ele olhou para o lado, irritado. — Se bem que, o lado positivo é que esse mané faz tudo o que eu digo e ainda me dá doces! — sorriu diabolicamente.

    — Olha só... É o chibi gorducho e o irmão mais novo! — o mini apontou para os moreninhos. — Tobi-chi diz olá! — ele acenou rindo.

    — Gorducho... Gorducho... GORDUCHO?! — pensou o pequeno furioso.

    — Né, Ita-chibi... Não dê bola para o que ele diz! Você sabe que o Tobi-chi tem problemas... — o mais novo tentou acalmar o outro, passando a mão em seus ombros.

    — C-Claro que isso não me atinge! — exclamou o mais velho tomando a frente. — Né, Sasuke-chi... Esse é o Tobi-chi... Você já o conhece da escola, enfim... — comentou entediado.

    — Sim, sim... Uau, quantos doces, você tem aí! — admirou-se Sasuke-chi.

    — Uhum... Tobi-chi adora doces! — confessou dando de costas e voltando a correr até Deidei-chi. — Mas Tobi-chi só os dividi com o senpai! Bye, bye! — ele esclareceu passando a caminhar ao lado do loiro.

    — Como se nós quiséssemos... Humpf! — bufou o maior enraivecido.

    — Nha, Ita-chibi... Não esquenta não, vamos... Quero conhecer todos os seus amigos! — o menor mudou de assunto com os olhos brilhantes.

    — H-Hai... Mas né, Sasuke-chi... A partir daqueles dois idiotas a tendência é só piorar! Depois não diga que eu não avisei! — ressaltou temeroso.

    — Tudo bem, apenas vamos! — pediu segurando-se no braço do outro.

    — Certo! — aceitou começando a andar.

    Os mini Uchiha, bravamente seguiram pelo corredor até a sua parte mais escura, onde as luzes encontravam-se quebradas e alguns dos cacos continham manchas de sangue:

    — Medonho... — murmurou o chibi se escondendo atrás do mais velho.

    — Eu te avisei, Sasuke-chi! Agora vamos... — prosseguiu calmamente.

    Nisso, de uma porta próxima dali, saíram dois pequenos de mãos dadas:

    — Né, Konan-chi... Que tal irmos comer pizza? Ainda tenho algum dinheiro que sobrou da minha mesada! — sugeriu o menino de cabelos alaranjados.

    — Yahiko-chi, eu quero comer crepes! — ela anunciou autoritária.

    — M-Mas pizzas são muito mais... — foi interrompido.

    — EU QUERO CREPES! — ela berrou olhando-o com ódio.

    — C-Certo... Você venceu! — se rendeu e olhou para o lado. — Ora, Ita-chibi? — ele notou o colega de clube se aproximando.

    — Olá! Né, Sasuke-chi... Esse é o Yahiko-chi, líder do nosso clube da escola! — ele apresentou. — E essa é a sua... Sua... — o mini parou para pensar. — Né Konan-chi, o que vocês são um do outro? — ele indagou inocente.

    — N-N-Nós?! S-Somos amigos... Né, Yahiko-chi? — ela perguntou completamente corada.

    — Hãaan? Mas eu achei que fossemos namora... — foi interrompido pelo soco no estômago. — Amigos, nós somos amigos... Cof, cof! — confirmou tossindo.

    — Mas né, o que aconteceu aqui? As luzes estão quebradas... — observou o Uchiha mais novo.

    — Bom, Hidan-chi e Kakuzu-chi tiveram uma discussão esses dias aê... — contou o líder.

    — Porém não foi nada grave, né? Então vamos, Yahiko-chi! — a menina puxou o alter ego pelo braço e logo sumiu dali.

    — Kyah... Que amizade bonita! Queria ter um amigo que me levasse para comer também... De preferência uma sopa de tomate! — argumentou Sasuke-chi.

    — É... Eu queria um que me levasse numa loja de doces e me deixasse o levar à falência lá! — murmurou entediado.

    — Tenso... — o mais novo olhou para o lado.

    Os dois pequenos finalmente chegaram à última porta do corredor.

    — Bom! Vamos bater... — Ita-chibi deu dois toques na madeira escura e úmida da porta.

    Após isso, sentiu algo gelado nas costas da mão e olhou para a mesma.

    — Vish! Esse molhado na porta é sangue... Nem vou contar pro alter ego tolo do tiozinho tolo, vai que ele desmaia! — pensou engolindo a seco.

    De repente a porta se abriu sozinha:

    — Quem ousa me interromper em meu ritual de adoração à Jashin? — indagou o mini deitado no meio de um símbolo desenhado sobre o chão com sua foice enfiada na barriga.

    — Ahhhhhhhhhhhhhh! — gritou o mais novo em pânico.

    — Acalme-se, Sasuke-chi... Ele é assim! — pegou na mão do outro e se aproximou do suicida. — Bom, este aqui é o Hidan-chi... Hidan-chi, este aqui é o Sasuke-chi! — apresentou os dois.

    — Oh, olá Sasuke-chi! Quer se juntar a mim nessa oração sangrenta? — perguntou naturalmente.

    — Ele não pode Hidan-chi, ele não é imortal como você! — expôs o mais velho com sua poker face.

    — Entendo, mas se virem aquele desgraçado do Kakuzu-chi, digam para que ele que eu o estou chamando! — pediu voltando a olhar para o teto. — Ah... Como isso é bom! — passou a ignorar o mundo novamente, apreciando aquele momento de dor.

    — Vamos, Sasuke-chi! — pegou na mão do mais novo que estava estático por causa daquela cena e o puxou consigo.

    Os pequenos voltaram para o corredor outra vez e seguiram pelo mesmo. Um chibi suspeito com uma mala preta em mãos abriu uma das portas e quando ia adentrar:

    — Kakuzu-chi?! — inquiriu o mais velho enfadado.

    — Ita-chibi... Não tenho tempo para você, tenho que contar essa mala de dinheiro que consegui vendendo revistas adultas no mercado negro chibi! — informou sério.

    — Bem, Sasuke-chi... Esse é o Kakuzu-chi! Aliás, o Hidan está te chamando lá no apartamento dele! — apresentou e logo após avisou para o outro.

    — Deve ser aquela palhaçada de ritual para Jashin isso, Jashin aquilo... Tenho mais o que fazer! — deu de costas, entretanto foi interrompido pelo o outro que, ainda da porta de sua casa, o olhou.

    — O que foi que você chamou de palhaçada, hein Kakuzu-chi? — perguntou enfurecido.

    — Não tenho tempo pra você, seu religioso maníaco! — começou a caminhar.

    — O QUÊEEEE? — fulo de raiva o chibi pegou sua mini foice e saiu correndo atrás do outro. — Eu vou te matar e oferecer a sua cabeça à Jashin, seu filho da puta! — pulou nas costas do chibi ganancioso e começou a lhe dar foiçadas na cabeça.

    — Mas que desgraça... Porque raios eu tinha que morar justo no apartamento de frente para esse idiota? — se martirizou entrando em casa com o chibi suicida agarrado em suas costas e fechou a porta.

    — Vish... Vamos embora daqui logo, que a coisa vai ficar feia! — alertou Ita-chibi pegando na mão de Sasuke-chi e o levando consigo dali.

    Andaram mais um pouco e se depararam com um vaso enorme perto do elevador:

    — Cruzes! Tem uma planta carnívora ali! — apontou o chibi assustado.

    — Nem... É o Zetsu e o Zetsu-chi! — informou o outro com sua poker face.

    — Nossa... Coitadinho do Zetsu-chi! Eu não sabia que ele era tão pobrezinho a ponto de morar em um vaso pequeno desses... — expôs o pequenino com os olhos marejados.

    — Idiota! — o mini planta saiu da terra do vaso e desceu até o chão. — Sou uma planta, por isso não preciso de casa... Apenas de terra! — alertou calmamente e logo se tornou agressivo. — Vamos devorar eles, vamos! — olhou sadicamente para os dois.

    — Kyahhh! Tô com medo! — o mais novo se escondeu atrás do parceiro.

    — Nha... Liga não! Zetsu é um cara de duas personalidades! — avisou o mais velho passando a mão na cabeça do moreno.

    — Uma planta bipolar? Que estranho! — contou confuso.

    — Quem você chamou de planta? — indagou irritado.

    — Ora, você mesmo disse que é uma planta por isso não precisa de casa... — lembrou Sasuke-chi imitando a poker face do outro.

    — Né, eu não sou necessariamente uma planta... — contou o lado preto pensativo. — Mas também não somos necessariamente humanos... — contradisse o lado branco. — Mas se necessariamente não somos nem humanos e nem plantas, que desgraça que somos? — inquiriu furioso o lado preto. — Bem, se não somos humanos e nem plantas, creio que não sejamos uma desgraça, se bem que de fato, não ser humano nem planta em si já é uma desgraça... — continuou o branco discutindo com o lado preto.

    — Báh... Minha cabeça tá girando com essa conversa do Zetsu-chi branco com o Zetsu-chi preto! — confessou Sasuke-chi confuso. — Afinal, são humanos, plantas ou desgraça?

    — Esquece! Deixemo-los em paz enquanto executam o seu monólogo esquisito! — pegou o outro pela mão e saiu de lá.

    Os pequenos Uchiha prosseguiram em sua arriscada missão para conhecer todos os “amiguinhos” de Ita-chibi.

    Quando passavam em frente a porta ao lado do apartamento de Deidei-chi viram-na abrir e de lá um pequeno chibi de cabelos vermelhos e olhos entediados, com alguns bonecos em mãos, saiu:

    — Olha só... Sasori-chi! — admirou-se o moreno.

    — Yo Ita-chibi, Sasuke-chi... Como vão as coisas? — inquiriu desinteressado. — Tô indo pai, tchau! — ele despediu do mais velho virando-se para dentro do apartamento.

    — Tome cuidado... — foi interrompido pelo pequeno que bateu a porta em sua cara. — Quanto desamor... — suspirou voltando para seu quarto.

    — Estamos muito bem e você? — indagou Ita-chibi.

    — Ah... Eu tô bem! Só tenho que levar essas marionetes consertadas para a loja do pai! — informou apático.

    — Hum... Entendo... — foi interrompido pelo loiro que surgiu no final do corredor.

    — DANNA! — gritou correndo até o ruivinho.

    — Ah... Era só o que me faltava! O que foi Deidara-chi? — perguntou com desprezo.

    — Vamos... — pegou na mão do outro. — Venha ajudar a mim e o Tobi-chi no nosso plano para explodir esse prédio, hum! — pediu com chamas nos olhos.

    — Até parece... A loja de marionetes é aqui ao lado, não posso destruir nada por aqui... Aliás, se não se deu conta nós moramos nesse “prédio” seu retardado! — ralhou irritado.

    — Mas danna, eu... — foi interrompido.

    — Nha... Deixe-me fora dessa! Se quiser explodir alguma coisa, o faça sozinho! — ordenou soltando-se do amigo e começando a caminhar.

    — DANNA, você é um medroso, hum! — argumentou nervoso.

    — Se você diz... Não vou perder meu tempo discutindo! — ignorou e virou-se para os outros dois. — Até mais, Ita-chibi e Sasuke-chi! — esboçou um leve sorriso para os morenos que apenas acenaram e rapidamente sumiu do corredor.

    — Droga... O danna me abandonou! Hey vocês dois... — ele apontou para os chibis Uchiha. — Tornem-se meus subalternos e me ajudem em meu plano para explodir esse prédio, hum! — ordenou imperativo.

    — Ai, ai... Acho que só falta uma pessoa para lhe apresentar, pois o Kisame-chi foi nadar na lagoa com o pai! — o mais velho notificou ao mais novo. — Vamos! — pegou na mão dele e começou a caminhar.

    — Certo! — aceitou andando ao lado do outro.

    — Hey... Não me ignorem, hum! — ele exigiu vermelho de raiva, entretanto os morenos não lhe deram a mínima. — PORRA! Eu também não preciso da ajuda de vocês... Hahaha! Irei explodir tudo isso aqui sozinho e mostrarei para o pai que sou melhor que ele, hum! — afirmou com o olhar maligno.

    Depois de alguns passos, os dois alter egos chegaram à primeira porta do corredor. Deram dois toques e a porta abriu. O homem de cabelos vermelhos se abaixou para ver os chibis:

    — Olá Ita-chibi... Esse é o Sasuke-chi, certo? — perguntou sorrindo simpaticamente.

    — Yo Nagato-san! — cumprimentou alegre. — Nagato-chi já está melhor? — inquiriu preocupado.

    — Oh, Ita-chibi... Vieram vê-lo? — indagou se levantando.

    — Sim, quero apresentá-lo ao Sasuke-chi! — informou estampando a sua poker face.

    — Certo! Entrem... Ele está no quarto! — deu passagem para os pequenos.

    Já no quarto do mais velho, sobre a enorme cama dele, o pequenino deitado, descansava.

    Os dois chibis subiram sobre o leito e se aproximaram.

    — Nagato-chi, você já está melhor? — perguntou se sentando ao lado dele.

    — Um pouco... A gripe já está sarando mas ainda sinto um pouco de dor no corpo! — comentou fanho.

    — Né, vim aqui para apresentá-lo ao alter ego tolo do tiozinho tolo... — foi interrompido.

    — Aff, Ita-chibi... Para de ficar me chamando de tolo... — olhou para o lado irritado.

    — Certo alter ego tolo, não vou mais te chamar de tolo... Mesmo que você seja um tolo! Certo, tolo, digo, Sasuke-chi? — caçoou com olhos zombeteiros.

    — Kyahhh... Pare com isso, humpf! — virou a cara, nervoso.

    — Calma pessoal! — pediu o ruivinho deitado, esboçando um leve sorriso.

    — Tá certo! Sasuke-chi, Nagato-chi... Nagato-chi, Sasuke-chi! — apresentou apontando para os dois.

    — Né, Nagato-chi... Você parece um chibi normal! — expôs o moreno mais novo.

    — Entendo! Os membros do clube Akatsuki em geral são meio que... Peculiares! Eu estou no clube justamente por eles não fazerem nada... Eu tenho a saúde frágil, portanto não posso frequentar outro clube, pois todos exceto o da Akatsuki realizam diversas tarefas! — confessou entristecido.

    — É... O Ita-chibi também já me disse algo semelhante na escola sobre esse clube Akatsuki não fazer nada! — lembrou pensativo.

    — Sim, é por esse motivo que eu o frequento! Não possuo muita energia, por isso não gosto de ficar gastando a que acumulo! — contou desinteressado. — Enfim, vamos embora, pois o Nagato-chi precisa descansar! — pegou na mão do menor.

    — Certo! Melhoras para você, Nagato-chi! — desejou sorridente.

    — Arigatou, Sasuke-chi! — agradeceu retribuindo o sorriso.

    — Ja ne! — despediu o mais velho descendo da cama com o mais novo.

    Ao chegarem à porta o ruivo mais alto abriu a mesma para os dois:

    — Venham nos visitar mais vezes, meninos! Nagato-chi quando estiver melhor, irá adorar brincar com vocês! — anunciou alegremente.

    — Sim... Obrigado por nos receber! — Sasuke-chi agradeceu.

    — Até mais! — despediu-se Ita-chibi.

    Alguns minutos depois, os dois pequenos estavam se aproximando do apê de Itachi novamente, quando escutaram um cochicho:

    — Ita-chibi, você está escutando... — foi interrompido.

    — Shhh! — pediu por silêncio tomando o rumo do corredor outra vez e seguindo a voz.

    Chegaram perto do elevador e viram um certo loirinho e um mascarado agachados por detrás do vaso com a planta carnívora.

    — Solte esses pirulitos, Tobi-chi... Anda, junte as mãos... Vou te dar essas bombas de argila e você deve ir espalhá-las pelo andar de cima... Enquanto isso eu espalharei elas aqui nesse andar! — ordenou colocando a argila sobre as mãos do outro. — Vamos! — saiu correndo dali.

    — Esconda-se Sasuke-chi! — o mais velho puxou-o pela gola da camisa e se escondeu do outro lado do vaso.

    — Nós temos que detê-los senão a sua casa e a do tio Itachi vão para os ares! — sugeriu o mais novo.

    — Eu sei! Mas como faremos isso? — inquiriu confuso.

    — Eu posso neutralizar a argila com o chidori! — anunciou ansioso.

    — Ora, desde quando você sabe usar o chidori? — perguntou curioso.

    — É complicado e eu só consigo utilizá-lo uma vez por dia! Por isso, temos que coletar todas as bombas e uni-las num lugar só, daí eu libero o chidori e neutralizo todas de uma só vez! — explicou decidido.

    — Ok, então! Irei atrás do Deidei-chi e você do Tobi-chi, ok? — notificou saindo detrás do vaso. — Vamos!

    O menor foi até o andar de cima atrás do chibi mascarado, enquanto o maior foi atrás do loirinho. Quando o mais velho ia pegar a primeira bomba deixada em um cantinho ali:

    — Ora, Ita-chibi! Vejo que caiu direitinho na minha armadilha! — avisou com um sorriso sádico.

    — O que? Deidei-chi? — arregalou os olhos assustado.

    — Eu e o Tobi-chi já havíamos espalhado essas bombas há algum tempo! Cochichamos de propósito atrás daquele vaso, para que vocês escutassem e se separassem! Portanto, mesmo que o Sasuke-chi consiga neutralizar as bombas do andar de cima neste momento, ele será incapaz de fazer o mesmo com as que estão aqui em baixo, hum! Diga adeus a esse mundo... Seu chibi balofo! — juntou as mãos em um selo.

    — NÃO FAÇA ISSO DEIDEI-CHI... — gritou correndo na direção do loiro.

    — KATSU!

    De repente uma sequência de estouros pôde ser ouvida pelo corredor, entretanto, apenas o mau cheiro se alastrou pelo lugar.

    — Eca... Que fedor de queimado! — o moreno tapou o nariz.

    O loiro mais alto que surgiu na porta começou a rir descontroladamente:

    — Eu escutei barulhos de explosões e vim ver o que era, mas... Hahahahaha, suas bombas de argila parecem mais àquelas bombinhas que as crianças ficam atirando no chão para estourar! — ele zombou com sarcasmo.

    — N-Não pode ser... Eu, eu... Fracassei? — inquiriu-se frustrado.

    — Relaxa, seu chibi estressadinho, hum! É normal que as suas bombas não explodam como as minhas... Afinal, você é umas vinte vezes, menor que eu! Consequentemente suas bombas são vinte vezes menores que as minhas! — esclareceu entediado.

    — Mas elas explodem muito bem na escola... — foi interrompido.

    — Idiota! Olhe só o tamanho desse lugar! Sua escola é uma miniatura, adaptada para o tamanho de vocês! Por isso que lá funciona... — olhou para o lado irritado.

    — Hum... Entendo! Acho que vou ter que me conformar em apenas explodir a escola! — comentou abatido.

    — Tudo bem, contanto que não me traga problemas... — exigiu preocupado. — Agora venha, eu terminei de limpar a cozinha e fiz panquecas, hum! — seguiu para dentro do apartamento.

    — Panquecas? — os olhinhos brilharam e a baba escorreu pelo canto da boca. — Nha... Espera aí que eu vou chamar aquele idiota do Tobi-chi pra comer também! — avisou saindo correndo.

    — Tudo bem, mas não demore! — pediu o maior berrando da cozinha.

    Antes que alcançasse o elevador, a porta do mesmo se abriu e um certo chibi mascarado apareceu todo torrado, saindo fumaça da cabeça ao lado do moreno.

    — Nossa, a explosão lá em cima foi tão forte assim? — inquiriu chocado.

    — Não senpai, não... — foi interrompido pelo pequeno ao lado.

    — Quando eu peguei a primeira bomba, senti que iria explodir naquele momento e usei o chidori! Daí esse maluco no mesmo instante, surgiu por detrás de mim e agarrou o meu braço que estava executando a técnica! — esclareceu com uma bela poker face.

    — Tobi-chi viu a luz azul, senpai! — começou a chorar.

    — Ele foi eletrocutado pelo chidori! — confessou olhando para o lado.

    — Báh... A culpa foi minha por ter te envolvido nisso Tobi-chi! Venha, vamos comer panquecas lá em casa! — estendeu a mão para o amigo.

    — S-Senpai! — os olhinhos brilharam. — Vamos, senpai! — saiu correndo e arrastando o loiro consigo.

    — Calma Tobi-chi, não precisa correr desse jeito! — avisou enraivecido, porém os dois logo adentraram o apê do Deidara e fecharam a porta.

    — É... Acho que no fim, tudo terminou bem! — suspirou o chibi mais velho aliviado.

    — Sim, sim... Adorei conhecer todos os seus amigos! — sorriu alegremente.

    — Bem, então vamos voltar pra casa! — pegou na mão do mais novo e o levou para dentro do apartamento.

    Alguns minutos depois, a porta do elevador se abriu e de dentro dele saiu um chibi de óculos de sol e com roupas praianas e seu assistente com roupas normais, com uma pilha de panfletos em mãos:

    — Né, Kabuto-chi... Vamos levantar a maior grana, vendendo esses convites para o novo parque aquático da cidade, né, né? — inquiriu radiante.

    — Sim, sim... Orochimaru-chi! E acho bom que cinquenta por cento dos lucros entrem no meu bolso! — exigiu o outro de óculos redondos, ajustando-os ao rosto, entediado.

    — Tudo bem... Preciso apenas levantar fundos o suficiente para ajudar o meu pai a pagar uma dívida da revista Play Baby e construir um novo lar subterrâneo para mim e minha nova querida morarmos! — explicou empolgado.

    — Nossa... Muito interessantes essas suas metas! — desdenhou apático.

    — Sim, eu sou um gênio! — sorriu soberbo. — E você Kabuto, pra que quer o dinheiro? — inquiriu curioso.

    — Só quero tirar férias na praia! Só isso... — contou desinteressado.

    — Nossa, que vida mais triste a sua... Trabalha como professor na Chibi High School e tira férias, sozinho na praia! — criticou com deboche.

    — Orochimaru-chi... Você também dá aulas lá na escola, já ficou deprimido por causa do falecimento de sua antiga esposa e hoje está querendo levantar fundos para ajudar o seu pai pedófilo a manter a sua revistinha pedófila, cavar um buraco na terra e sustentar uma cobra a qual você chama de querida! — olhou com uma bela poker face para o outro. — A sua vida sim é triste... No passado eu costumava te admirar, mas hoje eu tenho pena de você! — olhou para o lado enfadado.

    — Você não manja nada, Kabuto-chi! Agora cale-se, pois temos muito trabalho pela frente! — exigiu virando a cara.

    — Claro, claro... Você tem toda razão! — desistiu seguindo o outro.

    O final daquele dia se passou tranquilamente. Dentro do apê do tio Itachi, o pequeno alter ego sentiu-se muito bem acolhido pelo mais velho e pôde desfrutar de muita diversão, brincando com o seu “irmão” alter ego, Ita-chibi.


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